Localizado na Praça Coronel Breves, no bairro de São José junto ao Paço Municipal, o coreto foi utilizado durante anos para as apresentações artísticas e culturais das inúmeras bandas do município de Além Paraíba, sendo utilizado também como palanque eleitoral por muitos políticos, testemunhando momentos importantes da vida política da cidade. Resistindo bravamente ao tempo é atualmente o único coreto existente no município.
A Locomotiva 51 foi incorporada pela Estrada de Ferro Leopoldina vinda do ramal da Estrada de Ferro Pirapetinga, após a encampação desta. Em Além Paraíba a locomotiva era utilizada no transporte fúnebre entre a Estação de Porto Novo e São José. Há vários anos a Locomotiva 51 encontra-se em processo de reforma dentro das oficinas de Porto Povo através da iniciativa da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária – Regional Porto Novo, que pretende implantar um trem turístico na região, após o término dos trabalhos na locomotiva.
O prédio construído para ser escritório da Estrada de Ferro Leopoldina foi tombado pela Lei Municipal nº 1.829 de 14 de abril de 1998. Localizado no complexo das oficinas de Porto Novo tinha como objetivo abrigar as funções administrativas da estrada de ferro.
A Estação de Simplício, denominada anteriormente Estação da Conceição foi inaugurada em 1871, pela Estrada de Ferro Dom Pedro II no ramal de Porto Novo.Seu nome foi alterado para Simplício em homenagem a um fazendeiro do local, Simplício José Ferreira da Fonseca.A estação, hoje isolada, já teve um enorme armazém de café com cerca de 60 metros de comprimento. No passado existiu a sua volta um povoado que se esvaziou com o crescimento das cidades próximas.
A Estação de Porto Novo do Cunha - mas tarde simplificado para Porto Novo - foi inaugurada em 1871 pela Estrada de ferro Dom Pedro II como Estação Terminal do ramal de Porto Novo.
O prédio, um dos mais bonitos do Brasil em termos de estações ferroviárias, e á um projeto em andamento para que os Torreões sejam reformados.
Angustura tem suas origens nos primórdios do povoamento da Zona da Mata Mineira. No largo da Matriz de Madre de Deus do Angu, além da magnífica construção da igreja encontram-se diversos casarões, alguns muito bem preservados que contam um pedaço de nossa história.
Em 1873, de Além Paraíba parte a Estrada de Ferro Leopoldina com destino a Leopoldina, passando por Volta Grande. Acontecimentos que influíram decisivamente na vida da cidade e municípios vizinhos, favorecendo o desenvolvimento regional e causando favorável impressão ao Imperador Dom Pedro II. A estação do Pântano foi aberta em 1874 no primeiro trecho inaugurado por essa ferrovia. Seu nome original foi alterado para Antonio Carlos, e, nos anos 1940, para Fernando Lobo.
Registros históricos comprovam que as fazendas de café na região surgiram logo após o início do ciclo, na metade do século XIX, oriundas das divisões das sesmarias. Algumas foram construídas depois, até mesmo já no século XX. Na virada do século, o distrito de Angustura chegou a ser uma riquíssima área de produção do grão. Vestígios da época ainda podem ser vistos lá, com os casarões que restaram em sua praça principal, ladeando a igreja construída com esplêndido interior em madeira. Os Imigrantes vieram para esta terra, atraídos pelas fazendas de café do Vale do Paraíba.
O prédio da Rotunda da Estrada de Ferro Leopoldina é um dos poucos prédios que ainda resistem em parte no Brasil. Construído para a manutenção de carros e vagões servia também para virar locomotivas.O prédio hoje tem servido para abrigar parte do acervo rodante da ABPF/PN - Associação Brasileira de Preservação Ferroviária Regional Porto Novo.
Construída para atender ao ramal de Sumidouro que surgiu da compra da Companhia Estrada de Ferro do Sumidouro pela Estrada de Ferro Leopoldina, em 1885, logo depois da abertura ao tráfego entre Melo Barreto e a fazenda Bella Joana.
O que resta da antiga ponte pênsil que existia na ilha do Lazareto, era utilizada para que se pudesse chegar até ao Tênis Club e ao Aero Clube, sob um braço do rio Paraíba do Sul que hoje se encontra aterrado restando apenas as colunas em cimento em cada uma das margens de onde antigamente passava o rio.
A Praça Valeriano Pedreira Ottero, inaugurada em 2005 foi construída em homenagem aos ferroviários que por tantos anos prestaram relevantes serviços e marcaram profundamente a sociedade alemparaibana. Na praça em meio aos canteiros e bancos fica exposto permanentemente um pequeno vagão de madeira que servia para o transporte de cargas da Estrada de Ferro Central do Brasil.
A praça que inicialmente chamava-se Praça dos Imigrantes, como é conhecida ainda hoje pela população foi construída durante o mandato do Prefeito Elias Fadel Sahione com o intuito de homenagear aqueles que vieram de outros lugares do mundo e escolheram Além Paraíba para fixar suas raízes. Após a morte do Sr. Elias Sahione, a Câmara Municipal de Além Paraíba achou por bem prestar-lhe uma homenagem dando a praça o seu nome, e hoje e praça se encontra totalmente restaurada.
Localizado na Praça Coronel Breves, no Bairro São José, o monumento inaugurado em 21 de junho de 1992 é uma homenagem aos pracinhas, veteranos da Força Expedicionária Brasileira que defenderam a pátria nos campos de batalha italianos durante a Segunda Guerra Mundial.
Angustura é a sede de um distrito pertencente à cidade de Além Paraíba. Angustura tem suas origens nos primórdios do povoamento da Zona da Mata Mineira. Durante o Ciclo do Ouro a região, outrora habitada pelos índios puris, cujos vestígios ainda podem ser encontrados em algumas fazendas, era usada como rota por contrabandistas, para se evitar a fiscalização dos "Registros" existentes na estrada oficial - o "Caminho Novo"...
Uma das mais belas construções arquitetônicas do município, tem como padroeiro São José.
A Casa de Cultura Prof. José Ruy da Cunha Moreira, foi inaugurada em 1998 pelo prefeito Miguel Belmiro em homenagem ao ilustre professor e ex-secretário de Cultura da cidade de Além Paraíba. Hoje e sede da Secretaria de Cultura, Esporte Lazer e Turismo da Prefeitura Municipal de Além Paraíba.
Fundado em agosto de 1993 por um grupo de jovens estudantes, atualmente tem em sua sede mais de 3.000 peças de acervo, além de um Arquivo Histórico de algumas cidades da Zona da Mata Mineira.