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Dicas De Como Acostumar Cachorros e Gatos

O mito de que cães e gatos são inimigos naturais é infundado. Pelo contrário, existem milhares de casos em que eles criam verdadeiras amizades, tornando-se, inclusive, parceiros nos crimes em casa, como roubar comida, destruir mobília e outras bagunças próprias de pets!

É claro que a introdução de um novo pet requerer alguns cuidados, afinal, um membro de quatro patas a mais na família pode significar uma divisão de atenção, o que certamente deixará o pet mais antigo com ciúmes. Mas isso é bastante simples de contornar, basta paciência, disciplina, boa vontade e muito amor, o que com certeza, numa casa com vários pets, nunca vai faltar.

Sejam dois filhotes do mesmo tipo, um gatinho e um cãozinho, um novo gatinho em um ambiente com cães adultos, um filhote de cachorro com gatinhos já crescidos, a introdução e a convivência são sempre possíveis. Veja aqui como proceder!

Cachorro e gato em casa

Comprar ou adotar um cão e um gato ao mesmo tempo

Apresentar os dois filhotinhos é a maneira mais fácil de iniciar uma relação entre eles.

Se você ainda não tem nenhum pet e não consegue optar entre um cão ou um gato e decidiu que o melhor mesmo seria ter ambos, vá em frente. É muito mais simples apresentar dois filhotes e esperar que eles interajam sem medos e encrencas do que quando um ou ambos são adultos. Eles vão crescer e aprender juntos, podendo inclusive se enxergar como irmãos e certamente vão agir assim.

Como ambos são filhotes, vão engatar brincadeiras próprias e você não precisará se preocupar com um deles se machucando, pois irão aprender a se respeitar, a se defender e, com isso, buscam seus limites juntos. É sempre bom estar presente nas primeiras interações, mas a ideia é que eles construam uma relação deles, sem requerer muita interferência da sua parte.

Apenas lembre-se que dois filhotes juntos são um tsunami de energia e talvez o problema que você tenha em suas mãos não seja a relação entre os pets, mas entre eles e a sua casa e você. Por isso, essa introdução à casa irá requerer cuidados, disciplina, atenção e adestramento. A responsabilidade com dois filhotes é ainda maior e isso deve ser levado em consideração. Mas pode ter certeza que, apesar do trabalho, seus filhotes serão diversão garantida!

Gato filhote com cachorro adulto

Dê atenção ao gato e ao cachorro para não causar ciúmes

Se você já tem um cão e decidiu adotar ou comprar um filhotinho de gato, a apresentação dos dois irá requerer um pouco mais de cuidado.

Antes de escolher ter um gatinho, certifique-se da índole do seu cachorro. Ele costuma ser muito territorialista? É agressivo com outros bichinhos? Se a resposta para essas perguntas for “sim”, talvez seja melhor reconsiderar, ou então planejar bastante antes de trazer o novo pet pra casa. Nesses casos, o mais recomendado é contratar um bom adestrador, para garantir que seu cão tenha limites, educação e respeito, e que você seja capaz de controlá-lo se for necessário.

Se seu cãozinho for bem dócil, a introdução do novo pet fica mais fácil, mas é sempre bom garantir que ele seja obediente e saiba respeitar os limites. Para isso, algumas sessões com um adestrador podem lhe trazer muito mais tranquilidade.

A chave para apresentar o novo gatinho é garantir que seu cachorro irá continuar recebendo a mesma atenção que já está acostumado. É essencial que o tratamento seja o mesmo pois, para ele, esse novo integrante é um “intruso”, o que pode ser visto como uma ameaça. Garanta que ele receba todo amor e carinho e, a partir daí, é só fazer uso da mais básica técnica de adestramento: a associação positiva.

Associe o gatinho a coisas boas para o seu cachorro, quando apresentá-los pela primeira vez, leve petiscos, brinquedinhos e muito carinho. Dessa forma, ele não verá o novo pet como uma ameaça e irá associá-lo a coisas boas.

Quando apresentá-los, evite ao máximo repreender seu cão, incentive os comportamentos positivos, isso fará com que a aceitação inicial seja mais fácil. Depois, eles vão construindo uma relação por si só, e é bem capaz do cachorro se tornar um mentor do gato, enxergando-o como seu filhote e garantindo seu bem-estar.

É recomendado que no comecinho dessa relação sempre haja alguém supervisionando a interação, afinal, o gatinho pode extrapolar algum limite e isso pode gerar uma reação no cachorro, mas são fatos corriqueiros que ao longo do tempo vão sendo ajustados.

É bom apontar que as fêmeas são mais receptivas a um gatinho novo, mas isso não quer dizer que um cão macho não será um grande companheiro do seu novo pet.

 

Filhote de cachorro com um gato adulto

Gatos podem não gostar de novos animais de estimação

Os gatos são um pouco mais relutantes em aceitar um novo amiguinho do que os cães. Novamente, com fêmeas, a chance de sucesso é maior e bem mais rápida, mas isso não significa que esse relacionamento não vá se desenvolver e se transformar em uma linda relação de amor se o gato for macho.

Gatos são naturalmente mais independentes e menos interativos que os cães. Algumas raças são mais reservadas, enquanto outros costumam ser expansivos e brincalhões. Por isso, as chances dessa apresentação ser bem-sucedida aumentam muito dependendo da personalidade do gato.

Filhotes de cães são espevitados, brincalhões e cheios de energia. Quem conviver com eles deve ter paciência, e isso inclui o seu novo amigo pet.

Para introduzir um filhote de cachorro em uma casa onde já exista um gato adulto, garanta que este não se sinta negligenciado e procure associar a vinda do novo cãozinho a coisas boas, como petiscos, carinhos e brincadeiras.

Uma boa dica é garantir que as garras do gatinho foram cortadas recentemente, já que elas são a primeira arma a que ele vai recorrer se perder a paciência com o filhote. É sua responsabilidade proteger o seu gato e seu novo cachorrinho, por isso o primeiro contato deve seguir algumas regras.

Gatos gostam de sentir que estão no controle e detestam mudanças. Então, já que você está introduzindo uma supermudança em seu ambiente, garanta que o gatinho tenha uma sensação de controle. Não obrigue seu gato a vir dar oi imediatamente para o novo integrante, respeite seu tempo e pode ter certeza que sua curiosidade irá atraí-lo para perto do cãozinho. Se isso demorar a acontecer, atraia-o você com seus petiscos favoritos, isso irá ajudá-lo a se sentir no controle.

As primeiras impressões são importantes para um gato e você, com certeza, quer garantir que os primeiros encontros entre ele e o novo cãozinho sejam minimamente estressantes. Por isso, contenha o filhote, não deixe que ele seja afoito para chegar no gato, não permita que ele vá cheirar seu bumbum, pois, muito provavelmente o gato se sentirá invadido e poderá atacar.

O ideal é segurar o filhote e deixar que o gato se aproxime, sinta seu cheiro, se familiarize e finalmente se sinta seguro na presença do novo peludo.

Procure associar o filhote a todas as coisas boas do gatinho, marque o cheiro dele nos petiscos que der ao seu gato e sempre encha-o de carinho e garanta a ele que ele é o dono da casa e que deve cuidar do filhotinho, que não é uma ameaça.

Aos poucos o gato vai deixar o cãozinho se aproximar. Miados, rosnadas, mostrar os dentes são atitudes normais e esperadas nos primeiros contatos, mas isso não significa que eles não vão se dar bem eventualmente.

Essa introdução requer paciência e deve ser feita aos poucos, sempre com supervisão, para que o gatinho não machuque o filhote ou vice-versa. Aos poucos, o gato vai se acostumar com o cãozinho e ele se tornará parte de seu território. Só precisa de tempo e paciência!

 

Apresentando dois bichinhos adultos

Acostumar cães e gatos primeiro um com o cheiro do outro

Se você quer adotar um gato ou um cão já adulto, e já tem um outro animal na sua casa, a apresentação dos dois pode ser bem mais complicada, especialmente se um deles não for muito sociável.
  • Introduzir um gato adulto a um lar que já tenha um cão adulto

Deve-se ter paciência e a introdução deve ser feita aos poucos, segure seu cão para que ele não assuste o recém-chegado, gatos não gostam que cheirem seu bumbum e podem se tornar agressivos. O novo integrante terá passado por muitas mudanças, principalmente se tiver sido transportado, e certamente estará estressado. Nesse caso, o melhor é levá-lo para casa e esperar alguns dias até apresentá-los. O bom é que um já terá sentido o cheiro do outro e isso funcionará como um primeiro contato.

Tenha certeza que as unhas de ambos estão aparadas e, principalmente, dê muito amor e atenção para ambos de forma igual, além de petiscos, procurando sempre associar os bichos a boas experiências. A relação vai demorar para ser construída, eles precisam ganhar confiança um no outro, e isso geralmente leva tempo. É totalmente possível que nasça daí uma amizade, apenas garanta que haja supervisão em seus primeiros encontros, garantindo que um bicho não pegue o outro de surpresa.

É sempre recomendado que se consulte um bom adestrador para garantir o sucesso da introdução dos dois pets, principalmente se algum deles tiver um histórico de agressividade.

  • Introduzir um cão adulto em um lar que já tenha um gato adulto

Gatos costumam ser mais territorialistas que os cães. Por isso, essa introdução tende a ser um pouco mais complicada. Lembre-se de manter seu gato no controle, segure o cão para que ele não chegue muito afoito para dar oi. Associe o novo cão a boas experiências, um menu diferente, um petisco saboroso, um novo brinquedo, e garanta que ele saiba respeitar o espaço do gato. Se isso acontecer, é apenas uma questão de tempo para que a convivência seja harmoniosa.

Apesar de parecer complicada, essa introdução é totalmente possível, e o relacionamento de cães e gatos adultos pode ser realmente lindo!

Dicas importantes:

  • Sempre mantenha o seu cão na coleira durante as primeiras apresentações, ou mantenha-o seguro em suas mãos se for um filhote.
  • Se for necessário algum tipo de intervenção em algum momento, seja com o cão ou com o gato, foque no positivo: não repreenda, se alguém fizer algo errado ou for agressivo, simplesmente tire-o de perto, não brigue.
  • Lembre-se que seus bichinhos são um reflexo de suas emoções: se você estiver tenso e estressado, eles também ficarão, mantenha-se calmo!
  • Quando você não está por perto ou não pode supervisionar diretamente, mantenha o seu gato e o seu cão confinados em áreas distintas de sua casa. A maioria dos cães e gatos pode compartilhar uma casa em harmonia uma vez que eles gradualmente se acostumam um com o outro ao longo do tempo, mas no começo da relação, melhor prevenir e deixá-los separados.
  • Seu cão não deve ter acesso à caixinha de areia do gato. Se ele o fizer, além de ser altamente estressante para o seu gato, e seu cão pode comer as fezes do gatinho e isso é péssimo, tanto para sua saúde quanto para sua relação, pois pode ser interpretado como um aviso de dominância.
  • Alimente-os separadamente. O momento da refeição costuma ser o estopim para brigas entre os bichinhos, por isso não deixe que um pet tenha acesso à comida do outro.

Lembre-se de ter paciência e, se encontrar dificuldades ou quiser garantir sua tranquilidade.

Fonte: bolsademulher.com

A Ética Do Cachorro

Todos que convivem com cães sabem: eles aprendem as regras da casa que os acolhe e quando quebram alguma norma expressam fisicamente o arrependimento alguns se escondem e cobrem os olhos, outros se abaixam ou arrastam-se pelo chão, num gesto geralmente gracioso o bastante para garantir o rápido perdão dos donos. Porém, poucas pessoas param para se perguntar por que esses animais têm um senso tão aguçado de certo e errado. Estudos recentes mostram que canídeos (animais da família dos cachorros, como raposas e lobos) seguem um código estrito de conduta ao brincar, ensinando aos filhotes as regras de engajamento social que permitem a manutenção de sociedades bem-sucedidas.

Os chimpanzés e os outros primatas que não o ser humano são notícia nos jornais quando os pesquisadores, usando a lógica, procuram nesses parentes mais próximos do homem traços semelhantes aos nossos – e descobrem evidências de seu senso de justiça. Nosso trabalho, entretanto, sugere que as sociedades canídeas selvagens podem ser as melhores análogas aos grupos de hominídeos primitivos: ao estudarmos cachorros, lobos e coiotes descobrimos comportamentos que nos remetem às raízes dos valores éticos humanos.
Podemos definir a moralidade como um conjunto de comportamentos inter-relacionados em deferência aos outros, que tem por finalidade desenvolver e regular as interações entre os indivíduos. Atitudes como altruísmo, tolerância, disponibilidade para o perdão e a empatia, bem como a noção de justiça, ficam evidenciadas rapidamente na forma igualitária com que os animais da família dos cachorros brincam entre si. Nessas situações, os lobos e os coiotes adultos, por exemplo, seguem um código estrito de conduta.

© SHARON MONTROSE/THE IMAGE BANK/GETTY IMAGES

A brincadeira também tem a função de ajudar a construir a relação de confiança entre os membros da matilha, permitindo divisões de trabalho, hierarquias de domínio e cooperação na caça, na criação dos mais novos e na defesa de comida e de território. Essa estrutura lembra muito a dos homens primitivos, e a observação de suas brincadeiras pode oferecer um vislumbre do código moral que permitiu o desenvolvimento das sociedades ancestrais.

Quando os canídeos e os outros animais se divertem juntos adotam comportamentos como morder com força, montar em cima do outro, chocar os corpos – ações que podem ser facilmente interpretadas de forma equivocada pelos participantes. Porém, anos de análises feitas por um de nós (Bekoff) mostraram que esses indivíduos negociam cuidadosamente a brincadeira, seguindo quatro regras gerais para impedir que a atividade lúdica se transforme em briga.

© MARTIN VALIGURSKY/SHUTTERSTOCK
Comunicação direta e sem subterfúgios: princípio central da sociedade canídea

1. A comunicação deve ser clara.
Os animais anunciam que querem brincar e não lutar ou acasalar. Os canídeos abaixam a cabeça para indicar essa intenção, engatinham sobre as patas dianteiras, apoiando-se nelas, enquanto as pernas traseiras continuam eretas. Os acenos são usados quase que exclusivamente durante a brincadeira e são altamente estereotipados, ou seja, sempre parecem os mesmos (para que o recado “Venha brincar comigo” ou “Ainda
quero brincar” fique bem claro). Mesmo quando um animal sinaliza a predisposição para brincar com uma inclinação da cabeça e prossegue com ações aparentemente agressivas, como mostrar os dentes, rosnar ou morder, seus companheiros demonstram submissão ou fuga apenas em 15% dos casos, sugerindo que eles confiam no recado de
que qualquer coisa que se siga não será arriscada. A confiança na comunicação
honesta do outro é essencial para o bom funcionamento do grupo.

2. Cuidado com os modos.
Os animais tendem a considerar as aptidões lúdicas de seus companheiros e se engajam na tarefa de dar vantagens ao mais fraco e na troca de papéis para criar e manter igualdade de condições durante a interação. Por exemplo, um coiote talvez não morda seu companheiro de brincadeira tão forte quanto seria capaz, na tentativa de equilibrar a situação para manter o jogo justo. Um membro dominante da matilha pode desempenhar uma troca de lugar, deitando-se de costas (sinal de submissão que nunca
seria oferecida durante uma agressão efetiva) para deixar seu companheiro de status inferior ter a sua vez de “vencer”.

As crianças também se comportam dessa forma ao brincar, por exemplo, intercalando os papéis de vencedores numa simulação de luta. Ao manterem as coisas justas dessa forma, todos os membros do grupo se aproximam uns dos outros, participam de atividades descontraídas e, ao mesmo tempo, constroem laços – o que faz com que o grupo permaneça coeso e forte.

© WOLF MOUNTAIN IMAGES/SHUTTERSTOCK
LOBOS ADULTOS RE FREIAM A FOR ÇA ao brincar com os filhotes, mantendo o jogo divertido e equilibrado para todos

3. Admita quando estiver errado.
Mesmo quando todos querem manter as coisas certas, a brincadeira às vezes desanda. Quando um animal se comporta mal, exagera na animação e acidentalmente machuca seu companheiro, ele se desculpa, exatamente da mesma forma como a maioria dos seres humanos faria em situação similar. Após uma mordida mais forte, um aceno de cabeça envia o “recado”, como se afirmasse: “Desculpe pela minha atitude, mas ainda é uma brincadeira, apesar do que fiz. Não vá embora; vou brincar de forma mais respeitosa”. Para a brincadeira continuar o indivíduo que sofre a ofensa deve aceitar
as desculpas – e isso de fato ocorre na maioria das vezes. A compreensão e a tolerância surgem durante o “jogo”, assim como em outras situações da vida rotineira da matilha, como no momento da caça ou da divisão de alimentos.

4. Seja honesto. 
Tanto um pedido de desculpa como um convite para brincar devem ser sinceros; os indivíduos que continuam a brincar de forma desleal ou a enviar sinais desonestos rapidamente serão excluídos pelo grupo. E isso traz consequências bem mais graves que a simples redução do tempo de diversão. A extensa pesquisa de campo de um dos autores (Bekoff) mostra, por exemplo, que os coiotes jovens que não brincam de forma adequada com frequência acabam deixando sua matilha e têm probabilidade quatro vezes maior de morrer que os indivíduos que permanecem com os outros.

Do ponto de vista evolutivo, a violação de regras sociais estabelecidas durante as brincadeiras não faz bem para a perpetuação dos genes. O jogo honesto e divertido para todos pode ser entendido como uma adaptação evoluída que permite aos indivíduos formar e manter os vínculos sociais. Assim como acontece com os humanos, os canídeos formam intrincadas redes de relacionamentos, desenvolvem normas básicas da justiça que guiam o jogo social entre semelhantes e se apoiam em regras de conduta capazes de manter a sociedade estável. Em última instância, o objetivo é garantir a sobrevivência de cada indivíduo. Essa inteligência moral é evidente tanto em animais selvagens quanto em cães domesticados. É bem possível que tal noção de certo e errado tenha permitido às sociedades humanas florescer e se espalhar pelo mundo. Pena que o homem moderno às vezes se esqueça de procedimentos simples e eficazes, como ser claro, cuidadoso, humilde e sincero. Talvez seja hora de voltarmos a aprender algumas lições com nossos amigos de estimação.

No lugar do terapeuta

Ao longo dos séculos, os animais sempre estiveram próximos do homem participando de atividades de caça, tração, locomoção, pastoreio, guarda e companhia. Esses vínculos com bichos de estimação transformaram tanto o estilo de vida das pessoas quanto os hábitos dos bichos (embora na maior parte das vezes eles sejam vítimas do ser humano). Nas últimas décadas, porém, surgiu um dado novo: o crescente interesse científico pelo estudo do potencial terapêutico dessa interação. Várias possibilidades de intervenção com a participação de animais têm aberto perspectivas de uso de recursos terapêuticos auxiliares para os profissionais da saúde e da educação. Atualmente, muitos reconhecem que em geral os cães reúnem características que facilitam a aproximação com pacientes, como disponibilidade para oferecer carinho, o que desperta o afeto nos seres humanos e instiga o desejo de cuidar do outro – ainda que esse outro seja um cão.
O primeiro relato da participação de animais em tratamento de saúde na sociedade ocidental contemporânea é do final do século XVIII , na Inglaterra. O Retiro de York, instituição psiquiátrica que empregava métodos terapêuticos considerados mais humanos para a época, mantinha coelhos, gaivotas, falcões e aves domésticas nos pátios e jardins frequentados pelos pacientes. Essas criaturas eram, geralmente, muito familiares, e acredita-se que, muito mais que um prazer inocente, despertavam sentimentos de sociabilidade e benevolência nos internos.
No século XIX houve um grande crescimento da participação de animais nas instituições mentais de vários países. Mais tarde, quando os primeiros textos científicos começaram a ser publicados, tal prática já não era tão rara. Em 1944, James Bossard escreveu um artigo sobre o papel dos animais domésticos na família, em especial para crianças pequenas. Mas foi na década de 60 que o psicólogo americano Boris M. Levinson iniciou uma série de estudos de situações clínicas nas quais a presença do animal era fundamental no processo terapêutico. Um cachorro, por exemplo, poderia satisfazer a necessidade humana de lealdade, confiança e obediência. A relação da criança com o animal permite nuances num nível intermediário, que diferem das interações estabelecidas com pessoas e objetos inanimados.
Afinal, ainda nos primeiros anos é possível perceber que brinquedos não podem dividir sentimentos, pois não são vivos, não crescem nem respondem. Segundo Levinson, “diferentemente da relação que estabelece com a boneca, a criança pode conceber o animal como parte de si mesma, de sua família, capaz de passar pelas mesmas experiências que vive”. Esse relacionamento oferece aos pequenos a possibilidade de se expressar com mais liberdade.
Posteriormente aos estudos de Levinson, merecem destaque as pesquisas dos psiquiatras Samuel e Elizabeth Corson. Na década de 80, eles usaram cães na psicoterapia em instituições psiquiátricas. A experiência foi realizada com 50 pacientes com alto grau de introversão que não respondiam ao tratamento convencional e relutavam em estabelecer contatos. Apenas três deles não apresentaram melhoras em seu estado clínico. Os demais desenvolveram, gradualmente, desejo de independência, sentimentos de autoestima e senso de responsabilidade. (Por Sabine Althussen, mestre em psicologia clínica pela USP)

Fonte: uol.com.br

10 Raças Mais Dóceis do Mundo

O universo canino é encantador, e cada raça de cachorro apresenta características específicas e interessantes, em comportamentos, personalidades e gostos diferentes.
Para os interessados em pet mais carinhosos, segue a seleção de 10 raças de cães mais dóceis do mundo, pois a raça do cachorro reflete as principais particularidades. Os cães mais dóceis estão entre os preferidos dos brasileiros. O tipo de criação dada ao pet também influencia o comportamento do mesmo, não apenas a raça.

10°

Labrador Retriever

Labrador Retriever uma das racas de cachorros mais mansas
O cachorro da raça Labrador é conhecido como brincalhão e dócil, e aprecia muito a diversão e carinho. Mesmo com porte grande, a agressividade é nula. O cão é utilizado comumente em trabalhos terapêuticos e para auxiliar portadores de deficiências físicas e intelectuais. Estes pets demonstram muita paciência, esperteza, e a tarefa de adestramento é fácil.

Lhasa Apso

Lhasa Apso uma das racas de caes mais calmas
O cão de raça Lhasa Apso é muito apegado e companheiro do dono, apresentando proteção e carinho. Esses cachorros alertam os donos sobre tipo de perigo que surja. Para desconhecidos, podem ser tímidos, porém após um tempo, com confiança, o pet se torna companheiro de qualidade.
O cão é considerado leal e obediente, com fácil adaptação aos diferentes ambientes, sem muitos problemas para permanecer só por algumas horas. O nível da raça é considerado médio em relação à energia, e não são exigidas muitas atividades físicas para a saúde.

Pug

Pug uma das racas de cachorros ideais para criancas
Este pet possui temperamento muito calmo, e é excelente companhia, com carinho e amor aos donos. O pug gosta de brincar e é sensível, raça meiga também como companhia indicada para idosos.
Não é recomendado para ambientes com crianças muito pequenas, pois não lidam bem com barulhos altos. É considerado silencioso e necessita de muita atenção dos donos, para que não fiquem depressivos.

Bulldog Inglês

Bulldog Ingles um das racas de caes mais doceis
Apesar de muitos não considerarem aspecto amigável do Bulldog Inglês, o cão é muito leal, afetuoso e companheiro. É de certa forma independente, porém gosta de estar com donos, com adaptação fácil em diversos ambientes e com vários indivíduos.
A raça é dócil, e apenas ataca em ocasiões para defesa contra violência, sendo muito inteligente. O Bulldog Inglês é considerado muito teimoso, porém obedece aos comandos com adestramento adequado, e é brincalhão.

Dachshund

Dachshund uma das racas de cachorros mais mansa

Este cão especial adora brincadeiras e outros animais, denominado como salsichinha. Apresenta características de coragem e independência, gostando da participação em atividades familiares. É companheiro e pode viver com crianças, idosos, sendo amigo fiel. A raça, de espírito caçador, é curiosa e muito ciumenta em relação aos integrantes da casa.

Old English Sheepdog

Old English Sheepdog uma das racas de caes mais doceis
A raça é da personagem Priscila, da TV Colosso, tão conhecida pelos brasileiros. O cão é muito dócil, fiel e protetor da família, demonstrando personalidade muito equilibrada, com função de guardião a todo tempo.
O tamanho deste cão inteligente pode assustar, com possibilidade de alcançar mais que 60 centímetros em altura. A aparência é calma e parece bicho de pelúcia; cachorro companheiro, com paciência entre crianças.

Beagle

Beagle uma das racas de caes mais mansas
Este cachorro é dedicado aos donos e ainda muito fiel, com certa dificuldade em obediência, pela teimosia no temperamento. A raça é considerada dócil com crianças, fazendo amizade com pessoas e animais de maneira fácil; é muito sociável.
O Beagle é brincalhão e apegado à família, se adaptando ao ambiente facilmente. Porém, a indicação é pela casa com grande espaço, pois apresenta nível alto da energia, necessitando exercitar-se para ter saúde.

Shih Tzu

Shih Tzu uma das racas de caes mais calmas do mundo
O cão é confundido com cães Lhasa Apso, mas é resultado da mistura do Lhasa com Pequinês. O Shih Tzu é carinhoso e apegado aos donos, de pequeno porte; é independente e não se importa em período sozinho.

Maltês

maltes um dos caes mais doceis do mundo
O Maltês com estranhos apresenta comportamento reservado. A raça é dócil, cheia de energia, muito protetor aos donos e companheiro. É possível até que este cão desafie cães de raças maiores para defesa de quem ama.
A raça é inteligente e ágil, de fácil adestramento, e obediente. É muito agitado e ativo, precisando das atividades físicas para ter saúde. A adaptação, em ambiente pequeno, é simples. Este pet é conhecido por gostar de brincar e interagir, não apreciando períodos longos, em que fica só.

Lulu da Pomerânia

lulu da pmerania um dos mais doceis
O cão é denominado também como Spitz Alemão Anão, e é dócil e lindo. A raça aprecia brincadeiras, sendo divertida e companheira, exigindo adestramento, porque pode ser atrevida, sem agressão.
Este pet é muito reservado e desconfiado com cães e pessoas desconhecidas. Apresenta maior facilidade para amizades com animais de espécies diversas, porém é fiel de forma completa com os donos. Este cão é alerta e corajoso, pequeno grande cão de guarda. O lado negativo é o seu valor que pode ultrapassar os R$ 10 mil.

Fonte: topmais

Como Lidar Com Cães Bagunceiros

Cães bagunceiros são amigos indiscutivelmente divertidos na hora de brincar mas, para quem convive diariamente com um pet muito agitado, a animação constante pode trazer questões complicadas, e mesmo a realização das tarefas mais simples do dia-a-dia pode se tornar uma missão quase impossível.

Não é incomum que os donos de cães bagunceiros cheguem em casa e se deparem com um cenário de guerra; objetos espalhados pelo chão, roupas reviradas e sapatos comidos estão entre as traquinagens mais comuns dos pets caninos – que pulam, correm, latem e ficam elétricos por certo tempo a cada vez que a campainha da casa toca ou uma visita aparece.

Todos estes comportamentos podem parecer fofos e engraçadinhos em desenhos e vídeos da internet, no entanto, essa animação pode ter motivações relacionadas a diferentes fatores – que podem tanto exigir um adestramento mais focado como tratamentos específicos para diferentes síndromes caninas.

 

Em boa parte das vezes, as bagunças de um pet podem ser feitas pelo simples fato de ele querer brincar ou chamar a atenção, e há uma série de técnicas simples para amenizar a agitação do cão e determinar limites para ele. Mas há também casos de hiperatividade, ansiedade da separação e obsessões, que podem causar um comportamento destrutivo por parte do animal e necessitar de tratamentos que podem incluir medicamentos variados.

Neste artigo, você conhece um pouco mais sobre as técnicas para lidar com cachorros muito bagunceiros e acalmá-los, além de ficar por dentro dos principais sinais que podem indicar uma condição especial por trás da agitação do seu pet.

 

Como lidar com cães bagunceiros

Embora seja muito gostoso chegar em casa e ser recebido por um cão feliz e animado em lhe ver, nem só de festa é feita a vida de quem tem um pet canino que gosta de bagunçar a casa, e os problemas começam, justamente, quando a agitação do animal ultrapassa (e muito) a alegria pontual de encontrar com seu dono.

Andando por todos os cantos da casa, pulando, correndo e, consequentemente, tendo efeito em tudo que se passa a sua volta, os cães muito agitados podem impedir que ações simples e cotidianas – como assistir televisão tranquilamente, estender as roupas no varal e limpar a casa, por exemplo – sejam muito dificultadas, já que não há espaço onde o cão não apareça e imponha sua presença querendo atenção.

Enquanto os pets mais calmos precisam de apenas alguns minutinhos de brincadeiras para que o comportamento agitado seja amenizado, os mais ativos parecem ter uma pilha infinita, e que precisa ser gasta. Muitos dos donos de cães com esse tipo de personalidade acabam recorrendo ao confinamento do animal em algum ambiente da casa para poderem ter algum tempo de sossego; no entanto, o que é usado como solução, na maioria das vezes, intensifica o problema – já que, quanto mais os cachorros ficam presos, mais vontade eles têm de sair de onde estão, correr e brincar.

Para evitar a continuidade desse tipo de comportamento, as técnicas mais básicas de adestramento devem ser postas em prática logo de cara, pois, embora a animação seja grande, os cães são muito inteligentes, e costumam responder rápido a treinamentos quando estes são administrados da maneira correta.

A velha técnica de recompensar o animal quando ele obedece a um comando e dar uma bronca quando ele não é obediente ainda é a mais simples e eficiente, e pode ser realizada com a ajuda de produtos disponíveis no mercado pet. Loções e sprays próprios para o adestramento de cães (que soltam um gosto amargo na boca do animal, dando uma sensação ruim) podem ser encontrados facilmente em pet shops, e funcionam bem como maneira reprimir as desobediências caninas, contudo, sempre consulte um veterinário antes de fazer uso de qualquer tipo de produto no seu pet.

O importante para que o cão processe a informação é que seu dono deixe bem claro quais são os tipos de comportamento corretos e os equivocados. Para recompensar as ações positivas do pet, muito carinho, afagos, palavras de incentivo e petiscos dão conta do recado; enquanto as bagunças são tratadas com broncas (verbais, em tom grave; NUNCA físicas), acessórios próprios (como os sprays descritos anteriormente) ou algum tipo de som.

Como têm o ouvido muito mais sensível que o dos humanos, os cães costumam responder bem a estímulos sonoros como forma de repreensão e, em alguns casos, até as antigas e populares “biribinhas” podem ajudar nesse processo, quando estouradas ao lado do pet em resposta ao mal comportamento. Vale lembrar que esse tipo de “punição” só deve ser feito com o uso artifícios leves e em cães pouco medrosos, já que sons mais altos podem prejudicar a audição dos animais e os pets mais assustados. Lembre-se, também neste item, de consultar o seu veterinário acerca deste tipo de forma de repreensão.

Além disso, investir na compra de brinquedos interativos pode ser uma boa opção; já que este tipo de atividade pode entreter um cão por horas e ser um ótimo meio de gastar bastante energia.

Manter uma rotina de atividades físicas para o cachorro é outro fator extremamente relevante para diminuir os níveis de agitação dos cães e, além das brincadeiras usuais em casa, caminhadas e corridas por parques e outros locais abertos também são indicados como forma de acalmar os ânimos caninos. A contratação de um adestrador especializado não fica de fora das possíveis soluções, e pode ajudar a acelerar o processo de aprendizado e melhoria do comportamento do pet.

Para os que ainda vão adotar ou comprar um pet canino e desejam evitar a exigência de qualquer uma dessas medidas, a prevenção da bagunça deve começar antes de levar o animal para casa: na hora da escolha da raça do seu cãozinho de estimação.

A maioria das raças de cães tem características e personalidades bem definidas, assim como seus níveis de energia; portanto, quem deseja ter um animalzinho em casa deve optar por um filhote que tenha uma “média de animação” mais próxima da sua (ou menor), já que os cachorros muito agitados que vivem com pessoas desanimadas podem – além de precisar de adestramento – ficar doentes em função do sentimento de pouca atenção que recebem de seus donos.

 

Diagnóstico da bagunça canina

Quando todo tipo de treinamento, bronca e passeio não adiantam, é hora de investigar o que se passa com o cão bagunceiro e, para isso, a consulta do pet com um médico veterinário é a única solução. Podendo passar por apenas mais um cachorro muito animado, o pet com hiperatividade não pode ser controlado e ensinado com a mesma facilidade dos demais, já que a agitação e falta de concentração são tão grandes que até adestradores podem ter dificuldade em dar os comandos mais básicos.

É comum que os proprietários de cães com hiperatividade creiam que a agitação fora do normal de seus pets existe por ainda serem filhotes ou não adestrados. No entanto, esse quadro não melhora ao longo dos anos, e é só quando se aproximam da fase adulta que a maioria dos animais hiperativos é notada como tal.

Comportamentos agressivos, automutilação, destrução de obejtos e móveis da casa e correr constantemente em círculos são sinais bastante característicos do comportamento de cães que se encaixam no perfil e – assim como nos casos dos cães mais agitados mas não hiperativos – os exercícios também estão entre as principais indicações para baixar o nível de agitação do animal.

Podendo ter diversas possibilidades de causa (como fatores genéticos e até hormonais – incluindo o hipertiroidismo, por exemplo), a hiperatividade em cães só pode ser diagnosticada por um profissional, que precisará realizar exames clínicos – e, em boa parte dos casos, laboratoriais – para definir o problema com certeza.

Relativamente comum, o quadro já conta, inclusive, com exames específicos para o seu diagnóstico, que incluem a administração de medicamentos ao pet e a observação de seu comportamento em um ambiente preparado. Constatada a hiperatividade canina, caberá ao médico veterinário definir as melhores formas de tratamento, que são elaboradas de acordo com o grau e a quantidade de sintomas apresentadas pelo animal.

A administração de remédios homeopáticos (como os famosos florais de Bach) está entre as principais indicações nestes casos, e seus resultados tem sido bastante satisfatórios em tratamentos do tipo. A acupuntura para cachorros também pode ser uma boa maneira de ajudar o pet a se acalmar, além de também poder ser indicada como um complemento no processo do controle da hiperatividade canina.

Medicamentos alopáticos também podem ser prescritos para casos mais graves – como quando o animal pratica a automutilação – e, assim como todos os tipos de medicação, só podem ser dados aos pets com a recomendação de um profissional, pois, por serem muito agressivos, podem causar malefícios aos cães quando administrados sem necessidade ou de maneira incorreta.

Fonte: CachorroGato 

Cães Que Dão Trabalho Na Hora De Comer

O que deveria ser uma atividade bastante corriqueira – alimentar o cão – para muitos donos é um momento bastante complicado.  Muitos são os cães que dão bastante trabalho para comer.  E poucos são os donos que sabem lidar com tais problemas, acabando – na maioria das vezes – exagerando o problema e reforçando o mau comportamento.São várias as situações relatadas pelos donos de cães, que vão desde o cão que só come quando o dono lhe dá comida na boca; até o cão que enjoa da ração a cada mês. Mas antes de lidar com cada comportamento, algumas explicações são necessárias aqui.

Não é à toa que a maioria dos cães que apresentam dificuldade na hora de comer é de pequeno ou médio porte.  Por quê? Porque temos a tendência a tratar estes cães como se fossem bebês.  E ver o nosso bebê sem comer provoca muito medo e angústia de que ele fique doente, ou até morra, por estar mal alimentado. 

Bem, cães não são bebês humanos. Os bebês humanos são muito mais frágeis e indefesos que um bebê canino, ou mesmo um cão adulto. E eu nunca ouvi falar de um cão que tenha tido inanição – ou outros problemas gerados pela subnutrição – tendo comida à disposição. Se o cão tem fome e há comida, ele simplesmente come. O problema começa no momento em que este cão percebe a apreensão que causa em seu dono o fato dele recusar comida.  Tal dono fará qualquer coisa para vê-lo se alimentar. É nesse momento que ele percebe o trunfo que tem, e que começa a usar tal poder.

Outra questão importante é a quantidade de ração a ser oferecida para o filhote. A maioria das rações coloca em sua embalagem uma tabela onde podemos achar qual a quantidade diária de ração que nosso filhote deve comer.  Aqui também vemos alguns problemas.  O mais comum deles é o dono achar que o indicado na embalagem é o que deve ser consumido a cada refeição, e com isso ele acredita que seu filhote come pouco, quando na verdade ele já está comendo além do que devia.

Outro ponto em que costumamos “humanizar” os cães é quando acreditamos que nosso cão não come a ração oferecida por ter “enjoado” do seu sabor, já que come a mesma coisa sempre.  Esta é uma visão humana da questão. Os cães não têm necessidade de variar o sabor de sua alimentação como nós.  Eles podem SIM comer o mesmo alimento todos os dias.

Como resolver os problemas mais comuns:

O cão que não come, ou que só come se o dono der comida na boca dele:

Aqui há uma “quebra de braço” na qual o cão sempre sai ganhando. Então, a rotina se estabelece, e este dono passa a dar comida na boca do seu cãozinho, como se este fosse um bebezinho. Tal dono sofre por estar “escravizado” por seu cão, mas ao mesmo tempo não tem coragem de enfrentar a teimosia deste, acreditando que isso causará grande sofrimento ao cão.  Então, esta situação se estende indefinidamente, pois a menos que este dono dê um breque nesta história, nada irá mudar com o tempo.

A primeira coisa que devemos reparar quando um cão não come é se ele apresenta qualquer sinal de problemas de saúde: jogue uma bolinha, ou outro brinquedo para ver se o cão está alerta e brincando bem. Se ele brincar bem na há maiores motivos de preocupação. 

Depois disso, dê um pedacinho de algum petisco que você sabe que ele gosta.  Se ele não comer, você deve então conversar com o veterinário a respeito.  SE ele comer o petisco é porque está bem, e não há motivos para se preocupar.  

Organizar as refeições em horários fixos é uma medida bastante eficiente. Se você tem um filhote, você deve dividir a quantidade diária indicada na embalagem da ração em 3 refeições – preferencialmente de manhã; à tarde e à noite. Se seu cão já é adulto deve comer 2 vezes por dia – no caso de cães de porte médio a grande, se for de raça pequena ou mini pode comer 1 ou 2 refeições diárias.

Coloque a ração a disposição do cão, e retire o comedouro 10 minutos depois tendo ele comido a ração, ou não. Se você quiser, pode até voltar a oferecer a ração depois de uns 30 ou 40 minutos, mas da mesma forma: coloque o comedouro – sem alarde ou pedidos para que ele coma, etc. – e depois simplesmente recolha o comedouro – também sem nenhum alarde.  Só volte a oferecer a ração novamente no próximo horário de refeição.  Não se preocupe, porque nenhum dano será causado ao cão. Ele só ficará com fome, e da próxima vez que você colocar o comedouro na frente dele ele irá comer.

O cão que só come se misturar ração úmida (comida de latinha) ou outro alimento junto à ração:

Aqui é mais complicado o cão que quer ração junto com comida feita para humanos, do que o cão que só come quando há ração úmida. A ração úmida – ou comida de latinha – é um alimento feito para cães, portanto, não acarreta em grandes problemas para a saúde de seu cão.  É preciso ver se a ingestão da comida de latinha não está causando diarréia no cão, ou fazendo com que ele coma as próprias fezes (coprofagia).

A longo prazo, a ingestão de ração úmida pode aumentar a possibilidade do cão ter tártaro, porém nada que um bom dentista canino não resolva. Portanto o uso da ração úmida pode ser feito, desde que não esteja causando nenhum mal ao cão, e que se saiba dosar a quantidade das duas rações (a úmida e a seca) para não se dar uma super alimentação no cão, tornando-o obeso.  SE você irá misturar ração úmida, diminua a quantidade de ração seca.

O problema do cão que come a nossa comida junto à ração, é que a comida humana é preparada com uma grande quantidade de sal, gorduras e outros condimentos para os quais o organismo canino não está apto a lidar.  Por conta disso, é bastante comum vermos cães com este tipo de alimentação tendo problemas de fígado, rim, estômago, etc. Neste caso, é até aconselhável que você comece a misturar a ração úmida junto á ração seca, no lugar da comida humana, e com o tempo ir diminuindo a quantidade de ração úmida em relação à seca.

Para parar de dar a comida úmida, o aconselhável é ir reduzindo a quantidade de ração seca gradativamente.  É provável que na primeira ou segunda vez que você oferecer só a ração seca ele não queira comer.  Neste caso, espere 10 minutos e retire o comedouro, mesmo que o cão não tenha comido.  Você pode voltar a oferecer a ração ao cão uns 30 ou 40 minutos mais tarde, e retirar o comedouro dez minutos depois. SE ele não comer, só volte a oferecer a ração no próximo horário de refeição dele.  Acredite-me: quando o cão tiver fome ele irá comer a ração.

Tenho que trocar a ração a cada dois meses:

É comum que um cão passe a não querer mais comer determinada ração. Quando isto acontece o cão muitas vezes começa a emagrecer e a comer muito menos.

Se o cão começa a emagrecer, é a hora de introduzir uma ração nova.  Porém alguns cães enjoam de suas rações com muita freqüência. Neste caso não é recomendável que você dê uma ração nova a cada compra de ração. Escolha duas de sua preferência e que o cão coma bem, e alterne as duas rações.  É sempre importante lembrar é que ideal é que se use duas rações do mesmo padrão (Premium ou super-premium).

Meu cão só come se eu ficar junto dele:

Aqui o caso tanto pode ser de um cão fazendo manha, quanto um cão mais medroso e que precisa se sentir seguro perto do dono para comer. De todo jeito, se você se incomoda de ter que ficar “de castigo” ao lado do cão enquanto ele come, comece a colocar o comedouro num local próximo, onde o cão possa te ver enquanto come.  Desta forma você fica a vontade e seu cão se sente tranqüilo.

Meu cão não come se eu estiver junto dele:

Este tipo de atitude é típico de cães muito tímidos ou submissos. Se eles vivessem numa matilha selvagem, ele seria dos últimos a comer. Os primeiros a comer na matilha são os líderes. Só depois que estes acabam de comer é que os cães menos dominantes chegam perto da comida. Isto quer dizer que os cães mais submissos são os últimos a terem direito à comida. E eles sabem disso.  Quando este cão vê seu dono chegar perto de sua comida, ele – aceitando a liderança do dono – não chega perto da comida por acreditar que este direito é do dono/líder, e que ele deve esperar até que chegue a vez dele.  Assim que este dono se afasta da comida, o cão entende a mensagem e come normalmente.

Ou seja: neste caso não faça nada para mudar este comportamento. Simplesmente saia de perto do comedouro. Qualquer tentativa de eliminar tal comportamento provavelmente irá só intimidar ainda mais o seu cão.

Meu cão come menos ração do que manda a embalagem. Isto é um problema?

Aqui vale o bom senso: se o cão está saudável e está ativo não há problema algum.  Muitos cães conseguem eles mesmos avaliar quanto devem comer.  E quando há uma diminuição de atividade ele come menos, pois gasta menos.

Meu cão não come quando está calor:

No calor é normal que cão passe o dia todo dormindo, e só comece a ficar ativo quando a noite vem e a temperatura fica mais amena.  Como ele passou o dia todo dormindo, gastou pouca energia, portanto é normal que ele coma menos.

Meu cão passou a comer muito menos do que comia:

Se estivermos falando de um cão de mais de sete anos é normal que isto aconteça, pois conforme ele vai ficando mais velho ele tem a tendência a ter menos atividade física. É o mesmo do caso acima: o cão gasta menos energia, portanto precisa ingerir uma quantidade menor de ração.

Meu cão come muito rapidamente

Alguns cães são esganados e devoram a comida em segundos. A explicação para tal comportamento remete à vida selvagem canina. Os cães são animais que vivem de restos de caça de outros animais. São carniceiros!  Não sendo grandes predadores, estão sempre sujeito a que outros animais maiores cheguem e reclamem a carcaça. Por conta disso, eles são feitos para engolir a maior quantidade de comida possível, no menor tempo possível. 

Cães que vieram de ninhadas grandes têm a tendência a comer mais rapidamente.  Para que ele não engasgue você pode regar ligeiramente a ração com água.

Boa sorte!

Fonte: dogtimes

O Que O Cachorro Precisa Para Ser Feliz?

Casa, comida e roupa lavada? Definitivamente não. Isso só funciona na televisão e nos filmes. Ah, e para humanos, não animais. Se não fosse exagero, até diria que para eles é o contrário. Bem, nem tanto ao céu, nem à terra. O que eu quis dizer é que já vi muito “cachorro de madame” com uma casa maravilhosa, ração de qualidade, espaço e tudo o mais que, teoricamente, o cão precisaria para se contentar, e este cão parecer muito insatisfeito, é considerado apenas mais um enfeite de luxo na casa. Ao passo que dificilmente vemos um cachorro de um catador de papéis, ou mesmo morador de rua, triste. Eles andam sempre com seus donos, perambulando e com a cauda alta e feliz.

Ao perceber isso meu pensamento se transformou numa sucessão de perguntas, mas considerei a mais importante “o que NÓS precisamos para ser feliz?” Cada um de nós é um ser diferente, com necessidades diferentes. Algo que me deixa muito feliz pode ser totalmente indiferente para outra pessoa. Com os cães é quase a mesma coisa, mas sem dúvida, a única coisa que é igual em termos de felicidade para um cão é ter companhia. Ou seja, alguns gostam mais de petiscos, outros de brinquedos, outros de palmas, mas o que todos gostam com certeza é companhia. Claro que isso só não basta.

Resolvi colocar palavras importantes para o cão, para tentarmos colocar essas palavras na prática e não apenas na teoria. São necessidades, na sua maioria DIÁRIAS, do seu peludo.

CHEIROS – O cachorro se utiliza deste artifício para conhecer tudo que o envolve e ao ambiente. Enquanto o ser humano tem cerca de 5 milhões de células olfativas, o cachorro possui 220 milhões de “receptores de cheiro” (“The Dog’s Mind” de Bruce Fogle – pág. 35). Através do cheiro que o cachorro deixa pelo caminho no xixi, o próximo peludo que por lá passar vai saber todas as características do anterior, como idade, sexo, tamanho. Digamos que o cheiro é algo como o RG do animal. Por isso, donos e donas conscientes, não se envergonhem quando seus cachorros se encontrarem pela rua e um começar a cheirar o bumbum do outro. Nada de puxar a guia dando bronca, eles estão apenas se conhecendo, pois nesse lugar existe uma glândula que os apresenta pelo cheiro. Esta cheirada deles seria considerada o nosso aperto de mãos.

CAMINHADAS – Também conhecidas por passeios, é essencial para a socialização, saúde e tudo mais de positivo que seu cachorro possa precisar. De preferência técnica utilizada com alguns acessórios como coleira, guia e saquinho de catar cocô. Os passeios diários com seu animal podem se transformar numa incrível fonte de prazer, pois através desses passeios você conhece melhor seus vizinhos, acaba conhecendo gente interessante na rua, faz amizades mais facilmente, talvez até arranje um namorado novo – que gosta de cachorro – e assim por diante. Eu costumo dizer que o melhor disso tudo é que a preguiça ficou mais de lado. Agora eu faço o que tiver que fazer num raio de aproximadamente 3 quilômetros com meu cachorro a pé. Antes ia até a esquina de carro. Minha saúde (e barriga) agradece. Outro fator muito importante é que com passeios frequentes, o cachorro não cria aquela neurose de latir pra qualquer coisa, não fica com medo de barulhos diferentes, se acostuma a todos os tipos de estímulos externos sem traumas.

COMIDA – Bem, o seu peludo vai comer a ração que você fornecer e mais tudo que ele conseguir roubar, como as tiras do chinelo, o plástico que envolvia aquela carne, meias recentemente utilizadas, etc. Ok, é brincadeira, mas se transforma num assunto sério quando em exagero. Já vi um Bull Terrier (né, Nicolau?) que teve que fazer uma cirurgia e o veterinário tirou coisas inacreditáveis do estômago dele. Imagino que qualquer outra raça teria morrido nessas circunstâncias. Mas é vital uma ração de boa qualidade, assim como a quantidade certa descrita na embalagem. Às vezes nos assustamos com o preço de rações super premium, mas se compararmos custo / benefício veremos que vale a pena. Em primeiro lugar a quantidade utilizada é bem menor. Em segundo, você vai perceber a diferença na pelagem, na saúde e principalmente e mais perceptível, nas fezes, menores e com intervalos de tempo maiores. Isso ocorre porque o cachorro absorve melhor os nutrientes dessa linha de ração.

Não coloque alimento de gente misturado na ração, a não ser que o veterinário mande. Existem alimentos para o nosso consumo que os animais não conseguem digerir direito, causando aquelas fezes moles e problemas estomacais. Por exemplo, o chocolate tem uma substância altamente tóxica para cães. Tudo bem, conheço cachorro que come chocolate todo dia, por mais que eu peça para pararem de dar, e o cachorro continua por aqui. Um dia ele morre, do nada, simplesmente morre. Efeito final da tal toxina. Cebola também deve ser evitada.

DESCANSO – Um filhote precisa dormir em média 17 horas por dia. Após as brincadeiras o descanso é fundamental para o cão. Após longas caminhadas também. Devemos respeitar a hora do ronco dos cães, para nossa própria segurança. Os cães, diferente do que muita gente pensa, sonham. Normalmente esses sonhos são com caça e caçadores, presas, brincadeiras e coisas do dia a dia do animal. Já vi acontecer do cachorro dormir, provavelmente sonhar que estava sendo perseguido ou estava perseguindo algo, e o dono desavisado resolver incomodar o animal naquela hora. O dono tomou uma mordida que deu pena, mas não foi por maldade do cão, era como se o sonho estivesse acontecendo. Quantas vezes já vimos crianças fazerem xixi na cama por sonharem que estavam fazendo xixi. E comigo já aconteceu de um dia, quando pequena, meu pai me acordar atrasada para escola, batendo forte na porta. Na hora comecei a sonhar com guerra e as batidas se misturaram com metralhadoras. . . Perdi a hora, claro. Bem, o descanso do Totó faz parte de seu bem-estar e da sua saúde. Vamos deixá-los dormir o sono dos justos.

SUSTOS LEGAIS – Geralmente o peludo adora espantar pássaros ou qualquer outro ser miniaturizado que se manifeste de maneira esquisita quando chega correndo perto dele.

RECOMPENSA – Sempre que o seu cão fizer algo legal, recompense-o no momento exato. O cão não sabe o que é certo ou errado, mas sabe que se for recompensado é porque é a coisa certa a ser feita. Tudo que ele quer é agradar ao dono, apenas mostre a ele como fazer isso. Como? Carinho, petisco e demonstrações de afeto em geral. Eles adoram receber presentes desse tipo.

BUSCAR COISAS – Tudo que meu dono jogar, inclusive a roupa suja no cesto e as meias novas. É sério, depois que um cachorro aprende a buscar as coisas vocês terão diversão garantida por horas a fio. Bolinhas e brinquedos menores são geralmente os preferidos.

SER – Ser cuidado, ser tratado, ser alimentado, ser acompanhado, ser o cachorro dos seus sonhos, ser o centro das atenções. O animal adora ser e estar, participando de tudo que rola ao seu redor, fazendo parte da matilha (sim, humanos, somos a matilha). Essa é com certeza uma maneira de deixar o cão feliz, deixá-lo nos acompanhar nos eventos do dia a dia como levar as crianças pra escola, ir buscar, comprar o pão de manhã, levar nas atividades da família à tarde, etc.

ESTAR – Estando na companhia das pessoas que ele confia… Ele está feliz.

O que o faz muito mais feliz? Ser tratado como cachorro, ou seja, um animal muito sociável, que faz parte de uma matilha – sua família – e precisa de uma hierarquia para entender as regras básicas de sobrevivência na sua casa. Quando ele define quem é o líder – faça o possível e o impossível para ser você, mas com justiça, não violência – a vida em família/matilha, fica super tranquila.

Para entender o cachorro temos que tentar pensar como ele. Ele gosta de coisas diferentes de você, assim, respeite suas necessidades de cachorro, sua forma de pensar, de agir, de se alimentar. Quando você começa a entender o que seu cachorro espera de você, tudo fica mais fácil e gostoso.

O treinamento básico é fundamental para estimular e melhorar o relacionamento entre os donos e seus cães. Claro que sempre com a participação efetiva do dono. O treinamento com carinho, recompensa e participação do dono não tem como dar errado, e o cachorro fica super feliz de poder demonstrar pro dono que o entende e obedece. Acima de tudo ele o respeita por amor, não por medo. Depois de um treinamento básico vocês se entendem muito melhor, e o relacionamento fica cada dia mais gostoso. Vocês abrem uma linha de comunicação mútua, aumentando sempre a confiança de um no outro. Quando existir essa comunicação, tudo fica mais fácil.

Seja um dono justo para o seu cão. Quando você briga com ele por um motivo real, ele entende e não fica chateado com o dono. Ele descobre que errou e, se for repreendido da maneira correta, no momento certo, vai tentar acertar na próxima. Da mesma maneira, não esqueça de elogiar bastante sempre que possível. Isso fará de você o dono que ele espera, aceita, respeita e ama como líder.

Passeios, brincadeiras e exercícios devem fazer parte da rotina do animal. A rotina é outra coisa que para nós pode incomodar, mas para o seu cão significa a segurança que ele precisa. Uma rotina definida faz um cachorro feliz, e mudar a rotina é muitas vezes motivo de estresse.

AMOR – Essa talvez seja a palavra-chave, a mais importante na vida de um cão. Ele nos dá o amor na sua forma mais pura. Se você for um dono responsável, carinhoso, justo e que transmite confiança ao seu animal, terá como retorno a forma mais linda e incondicional de amor, o amor de um cão, onde basta amar para ser amado. Cachorro cansado é cachorro feliz. Curta ao máximo a companhia maravilhosa de um cão saudável e feliz. Assim você será feliz junto com ele.

fonte: webanimal.com.br

10 Raças De Cachorro Que Adoram Brincar

Uma das coisas amamos nos cães é o espírito brincalhão. Mas algumas raças são geralmente mais brincalhonas que outras. Vasculhando os perfis de cada raça encontra-se raças de cães que tendem a ser as mais brincalhonas.

É importante ter em mente que a maioria dessas raças geralmente precisam de muita estímulo mental e físico. E você deve lembrar-se também que todos os cães são indivíduos únicos – não são todos Labradores que gostam de água e são obcecados por brincadeiras mais agitadas. E, claro, com qualquer uma dessas raças, a saúde e a idade irá influenciar no seu nível de energia.

E agora, aqui estão 10 melhores raças de cachorros brincalhões. Será que esquecemos de alguma? Nos conte nos comentários!

Cocker Inglês

 

Raça muito alegre e versátil, geralmente tem muita energia e adora jogos – especialmente se for com a sua família. Incentive sua natureza brincalhona com atividades lúdicas como brincadeiras de buscar, caminhadas,flyball e brincadeiras de farejar.

 

Labrador

 

Os Labradores são cães tipicamente amantes da diversão, são muito brincalhões e têm bastante energia. Se você está procurando um cão para acompanhar você em caminhadas e corridas essa é a raça certa. Ele também adora brincadeiras que estimulem seu raciocínio. É o cachorro ideal para aventureiros!

 

Beagle

 

Adoram usar o fucinho, os Beagles não dispensam uma oportunidade para exercitar seu poderoso olfato. Brincadeiras que estimulem esse sentido garantem sua alegria. Pode ser desde brincadeiras simples, como esconder um objeto no quintal, até levá-lo em um sítio para uma boa caminhada ao ar livre. Mas atenção! Esse olfato apurado do Beagle pode colocá-lo em encrenca, se ele sentir o cheiro de algo que seja muito atrativo para ele, ele pode fugir ou até mesmo comer algo perigoso.

 

Dálmata

 

Graças a sua herança como um cão artista de circo, é um cachorro que geralmente tem muita energia para gastar. Se você é ativo e gosta de fazer corridas longas, o Dálmata pode ser o companheiro ideal para você. Mas se isso não é a sua praia, procure outro cão, pois eles geralmente necessitam de atividades diárias.

 

Border Collie

 

O Border Collie é um cachorro alegre, espirituoso, sociável, alerta, perspicaz e receptivo. Adora o trabalho e está sempre pronto para uma boa brincadeira. Não é nervoso nem agressivo. O Border Collie é um cachorro extremamente ativo e, a menos que exerça algum tipo de atividade física diariamente, não é a raça que melhor se adapta em apartamentos ou ambientes pequenos.

 

Golden Retriever

 

O Golden Retriever é uma raça muito amorosa, geralmente ama a todos que ele conhece, mas se você mantê-lo ocupado com atividades mentais e físicas, ele vai te amar ainda mais. Passeios e caminhadas longas, viagens para a praia ou campo e maratonas de buscar são apenas algumas das atividades que seu Golden Retriever irá adorar fazer ao seu lado.

Fox Paulistinha

 

É uma raça muito popular aqui no Brasil. Os fãs da raça, dizem que ele é a mistura perfeita de um cão para brincadeiras e ao mesmo tempo um cão de companhia. Ele normalmente adora brincadeiras que exercitem sua mente e também brincadeiras como pegar objetos. Ao mesmo tempo é um excelente cão de companhia, ele adora ficar na presença dos donos e se possível acompanhá-lo para todos os lugares. É um cachorro muito amoroso com seus donos, mas bem cauteloso com estranhos.

 

Pastor Australiano

 

Normalmente muito inteligente, versátil e enérgico, ele precisa necessariamente de uma vida ativa para ser feliz. Ele deve ter sua energia física e mental canalizada em tarefas interessantes como jogos de buscar, trazer jornal, brincadeiras ao ar livre, agility e truques de obediência. Realmente, se você pode pensar em algum truque para o seu Pastor Australiano fazer, ele provavelmente pode fazê-lo.

 

Poodle

 

Muito popular no Brasil, o Poodle é também considerado um dos cães mais inteligente do mundo, sendo dono de uma grande capacidade de compreensão e obediência. Leais e carinhosos, os cães da raça precisam de bastante atenção para evitar a tristeza, portanto adoram brincadeiras com seu dono e são também ótimos companheiros para crianças.

 

Vira Lata

 

A grande maioria deles é muito dócil. Também são vigorosos, equilibrados, espertos e atentos – principalmente os que vieram das ruas e que foram obrigados a desenvolver essas características para poderem sobreviver em condições tão adversas. Também adoram receber atenção do dono. Dificilmente você vai encontrar um cão vira-latas bravo.

Fonte: petiko.com.br

Como Se Divertir Com Seu Cachorro Em Dia De Chuva

Geralmente, os dias de chuva costumam ser entediantes, certo? Mas, que tal aprender algumas brincadeiras divertidas e fáceis para brincar com o seu melhor amigo dentro de casa? Tenho certeza que vocês vão se divertir muito! Então, leia o artigo e aprenda brincadeiras criativas para fazer em dias chuvosos.

Buscar objetos!

Essa brincadeira pode ser em qualquer parte da casa: cozinha, sala, quarto, entre outros. É só escolher um cômodo que tenha um espaço.

Mas, escolha um local em que o piso não seja muito escorregadio.

Assim, é só você jogar a bolinha ou outro brinquedo favorito para ele, e esperar que seu melhor amigo o traga de volta.

Esconde-esconde de objetos

O esconde-esconde é uma brincadeira bem simples e criativa, que, também, pode ser feita em qualquer local da casa. Primeiramente, esconda pequenos itens e depois chame o seu cachorro para tentar procurar. Toda vez que ele encontrar os itens escondidos faça festas e elogie bastante o seu cachorro. Ele vai adorar! Além de brinquedos, você pode esconder rações ou outros petiscos que o seu melhor amigo adora.

Esconda-se!

Peça para um amigo distrair o seu cachorro enquanto você se esconde por algum lugar pela casa. Depois, chame pelo seu cão e espere ele tentar encontrar você. Assim que conseguir dê a ele uma boa recompensa. Essa é uma brincadeira que vai garantir boa risada e muita diversão entre você e seu melhor amigo!

Já pensou em ensinar comandos básicos?

Que tal ensinar alguns comandos simples e fáceis para o seu cachorro? Ele pode aprender a sentar, deitar, dar pata, entre outros.

Assim, na internet você encontra vários tipos de comandos que podem ser ensinados. Tenha paciência, calma e muito amor, para que seu cão possa ir aprendendo aos poucos.

Na internet também é fácil encontrar além de textos, vídeos que ensinem alguns comandos de forma simples. Desta forma, use a criatividade para se divertir e ensinar novos truques para o seu cachorro, que tenho certeza que ele vai adorar.

Assim, não é porque esta chovendo que o dia precisa ser chato, certo? Aproveite para fazer alguma das brincadeiras listadas aqui e deixar o dia do seu melhor amigo mais feliz e divertido. Sempre é bom sair da rotina e aprender coisas novas! Gostou das dicas de brincadeira para fazer com o seu cão? Conhece outras diferentes e fáceis? Que tal contar sobre elas, para a gente aqui no blog?

Fonte: caesonline.com

5 Raças de Cães Que Ficam Bem Sozinhas

Schnauzer

O Schnauzer é independente e muito inteligente. Por isso, não costuma ser um problema para esta raça ficar sozinho por determinados períodos. É muito brincalhão e carinhoso, por isso precisa de bastante atenção quando você estiver em casa. É ciumento e possessivo com o dono, por isso nada de esquecê-lo num canto, ele ficará muito triste. Por conta deste ciúme pode ter problemas para se adaptar a outros animais.

Shih-Tzu

Como é calmo e dócil, o Shih-Tzu pode se adaptar à solidão. Graças a sua tranquilidade, provavelmente vai passar o dia dormindo e observando a janela, esperando pela sua volta, sem muito alarde ou ansiedade. Mas isso não é razão para você descuidar da atenção assim que chegar, certo? Dê muito carinho para seu Shih-Tzu quando estiver em casa.

Lhasa Apso

O Lhasa Apso tem um comportamento muito tranquilo, por isso não parece ter problema em ficar parte do dia sozinho.  Ele é muito independente e não passará o dia sofrendo por sua ausência – é provável que brinque coma e durma sozinho numa boa. Mas como todo o cão, sentirá saudade. Por isso, não se engane com seu comportamento calmo: quando estiver com ele, dê muita atenção!

West Highlander Terrier

É uma raça calma e independente, que pode ficar sozinha sem grandes problemas. Como é muito brincalhão, exige atenção quando você está por perto – principalmente se você passou o dia fora. Levá-lo para passear diariamente é essencial para que ele gaste sua energia, que é grande. Solta pouco pelo e é muito amistoso.

Basset Hound

O Basset Hound é um cão muito calmo e preguiçoso. Por isso, pode ficar um período longe dos donos tranquilamente – e provavelmente vai aproveitar o tempo para dormir bastante. É uma raça que não gosta de colo, por isso sente menos a falta física do dono durante o dia. Mesmo assim, precisa de atenção assim que você chegar em casa. Como tem tendência à obesidade, uma caminhada diária lhe faz muito bem.

Cães equilibrados são mais independentes

Mais importante do que a raça é você trabalhar o comportamento do seu companheiro. Cães equilibrados são mais felizes e tem menos chances de sofrerem com sua ausência.

Enriqueça o ambiente

Sempre que for ficar longos períodos fora de casa, enriqueça o ambiente. Deixe a caminha em um lugar confortável, espalhe brinquedos, esconda petiscos e crie um ambiente que propicie atividades para seu pet.

Diversos produtos estão disponíveis para amenizar a falta dos donos. Alguns brinquedos escondem petiscos, que são liberados ao longo do dia, fazendo com que seu cão permaneça feliz mesmo na sua ausência. Melhor ainda se este petisco for enriquecido com minerais e vitaminas, além de auxiliar na higiene bucal.

Opte por companhia canina

Se você fica muito tempo fora de casa e não abre mão de ter um cachorro, pode optar por ter dois. Isso mesmo, dois! Assim, um fará companhia ao outro e eles sentirão menos a sua falta.

Antes de escolher um cachorro, analise sua rotina

Quem fica muito tempo fora de casa deve pensar com calma se deve ou não ter um cachorro. Animais exigem atenção, cuidado e presença – caso contrário serão solitários e tristes. Saiba que quando passar o dia fora, você precisa compensar seu amigo peludo passando momentos agradáveis com ele. Você está disposto a investir seu tempo para fazer seu cachorro feliz? Ele fará o mesmo por você!

Fonte: adimaxpet.com.br

10 Raças de Cães Pequenos Que Amam Colo

Diversos estudos, tal como o conduzido pela Universidade Queen, em Belfast, demonstram os benefícios de um relacionamento próximo entre pessoas e cachorros, dentre eles a melhora na pressão sanguínea e nos níveis de colesterol.

Com relação às crianças, os cães auxiliam no desenvolvimento infantil, contribuem para a educação de seus pequenos donos e ajudam melhorar o desempenho das crianças com relação à leitura.

Com isso, fica mais gostoso ainda sempre ter um cachorro por perto.  Enquanto algumas pessoas gostam de raças mais independentes, outras preferem raças que estão sempre por perto, preferencialmente no colo.  As 10 raças abaixo não só são apegadas ao dono mas também adoram um colo.

1. Chihuahua

O porte pequeno desta raça é inversamente proporcional ao tamanho amor por seu dono, que é imenso. O Chihuahua é mundialmente conhecido por sua devoção e adoração por seus donos. Por isso, raramente nega um cafuné ou mesmo um colo. A raça costuma ser reservada com estranhos, mas muito amigável com outros cães e animais.

2. Dachshund

O Dachshund é conhecido por sua ousadia, curiosidade e pelo seu espírito aventureiro. A raça costuma ser bastante independente, mas super apegada à família. Justamente por seu instinto familiar e protetor é que a raça pode ser um pouco intolerante à crianças estranhas ou mesmo pessoas que não estão em seu círculo social.

3. Poodle

A raça Poodle é bem característica por se adequar às mais variadas personalidades de donos e idades. Seu comportamento afetuoso, fiel e super companheiro o torna uma raça inseparável de seus donos.

4. Yorkshire

O pequeno porte dos Yorkshires não impede a raça a nutrir um espírito ávido e aventureiro. Isso porque os cães que pertencem a esta raça são curiosos, ousados e completamente fiéis ao ambiente em que vivem. Os Yorkies mantém um bom relacionamento com os seus donos, mas podem ser um pouco ríspidos com outros cachorros.

5. Shih Tzu

A expressão dócil e que expira confiança do Shih Tzu não nega a sua personalidade amigável. Os cães desta raça costumam ser companheiros e são reconhecidos por realmente apreciarem um colo do dono. Além disso, são de fácil convívio com outros animais e pessoas desconhecidas.

6. Maltês

Apesar de ser muito brincalhão e reservado com pessoas que não foram inseridas no círculo social, o Maltês é um verdadeiro cão de colo. Isso porque a raça alterna sua personalidade inocente, aventureira e ousada com um relacionamento intenso com o seu dono.

7.  Bichon Frisé

Alegre, saltitante e brincalhão, o Bichon Frisé de encarece a todos. A raça é amigável com desconhecidos e outros cães e animais de estimação, e é muito bom com as crianças. É sensível e super carinhoso com seus donos.

8. Pomeraniano

O Pomeraniano é curioso, brincalhão, auto-confiante e não nega uma brincadeira e um afago do dono. Apesar de amigável, a raça é um pouco reservada com desconhecidos e pode ser agressiva com outros cães.

9.  Schnauzer

O Schnauzer é  brincalhão, curioso, atento, corajoso e sociável. É um cão da casa normalmente comportado, que também gosta de estar no meio de atividades. A raça é companheira e adora ficar junto ao dono.

10. Pug

O Pug é um companheiro amável, alegre e confiante na relação com os seus donos. Ele pode ser teimoso e obstinado, mas é agradável e geralmente não tem problema para socializar com estranhos e outros animais.

Fonte: linkanimal.com.br