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7 Dicas para Lidar com um Cachorro Agressivo

7 dicas para lidar com um cachorro agressivo

 

Por Kim Downing

Ninguém se prepara para ter um cachorro agressivo, e a maioria dos donos de cães ficam chocados a primeira vez que vêem o seu lindo cãozinho rosnando ou tentando morder. Em praticamente todos os casos o cão dá sinais de alerta ao longo do tempo, mas estes são geralmente ignorados ou simplesmente não reconhecidos pelo que são.

Um cachorro agressivo não é um cachorro mau, mas é um cachorro que precisa de ajuda para modificar o seu comportamento para ir por um caminho diferente.

Para ajudar o seu cão, você precisa garantir que tenha expectativas realistas quando lidando com um cachorro agressivo. Nem todos os cães podem ser 100% curados. Em muitos casos você precisa procurar modificar o comportamento do seu cão e ajudá-lo a encontrar uma outra forma de lidar com a situação.

Aqui estão algumas dicas sobre como lidar com um cachorro agressivo.

1. Identifique a causa raiz da atitude agressiva.

É melhor não assumir que o cão tenha sido mal tratado de alguma forma ou que está tentando dominar a situação sendo por isso agressivo. Na maioria dos casos, a agressão ocorre porque o cão não foi socializado apropriadamente, têm questões genéticas ou não têm recebido treinamento. O comportamento agressivo precisa ser identificado.

Existem muitas razões para um cão se comportar com agressividade, e muitas vezes a agressão é uma expressão natural do cão. Um cão pode ser agressivo por reação defensiva. Pode ser agressivo por questões territoriais, medo ou uma combinação de fatores.

Sem saber o que está causando o seu comportamento pode levar a um caminho de ação incorreto quando tentando corrigí-lo e você pode acidentalmente criar mais problemas que você tinha no inicio.

2. Não use confronto ou punição física

Não use confronto ou métodos de punição física para trabalhar com um cachorro agressivo. Você não irá corrigir o problema mas sim piorá-lo.

Por exemplo, podemos ter um cão medroso que rosna quando uma criança se aproxima.

O cão é corrigido por rosnar para a criança, e então em futuros episódios quando o cão estiver desconfortável com a aproximação da criança ele pode não mais rosnar pois teme punição. Então a criança se aproxima mais um pouco e o cachorro morde.

Agora temos um cão que deixou de avisar quando se sente desconfortável e irá diretamente para a mordida.

3. Entenda seu cão

Aprenda os sinais de stress de um cão de forma que você possa entender o que o seu cão possa estar sentindo num determinado momento. Os cães apresentam muitas dicas por meio da linguagem corporal que pode expressar excitação, medo, ansiedade etc. Se você se familiarizar com como esses sinais podem parecer, você pode aprender a identificá-los no seu próprio cachorro agressivo.

É melhor manter um cão, especialmente um cão agressivo, em níveis de stress que ele possa tolerar de forma a poder modificar seu comportamento.

4. Não ponha outros em risco

Cuide para não colocar outras pessoas ou animais em risco quando trabalhando com o seu cachorro agressivo. Ao mesmo tempo que você quer ajudar o seu cão, não pode querer ariscar machucar outros.

Por exemplo, nunca leve um cachorro não sociável a um parque para aprender como ser amigo de outros cães. Isso é assustador para adestradores quando ouvem alguém dizer que fizeram isso!

5. Treine obediência básica

Treinar obediência basica é a fundação para trabalhar com um cachorro agressivo. Isso dá uma forma de se comunicar com o seu cão e conseguir um cão que ouve o dono de forma geral. Isto ajuda muito quando ele está em modo agressivo.

Adestramento não cura a agressão, mas um cão que vêm quando chamado, oferece bom contato no olhar, senta sob comando, solta quando mandado, fica num local quando pedido e sabe passear na guia têm muito mais chance de modificar seu comportamento agressivo.

6. Faça uso das ferramentas corretas

Se necessário use equipamentos que não ofereçam punição para o cão como por exemplo, cabresto para cães em vez de coleira tipo enforcardor. Elas também oferecem um controle muito melhor do seu cão especialmente quando inicialmente trabalhando com ele.

Fique aberto a sugestões do seu adestrador e, se necessário, um veterinário especializado em comportamento canino. Eles possuem experiência com uma variedade de cães, situações e ferramentas.

Você pode descobrir que o seu cão se beneficia de casacos para ansiedade canina, suplementos holísticos ou até mesmo medicamentos. Mesmo que você pense que é uma ideia que nunca possa funcionar, mantenha-se aberto e busque mais informações antes de tomar uma decisão. Você nunca sabe quais serão as melhores ferramentas para lidar com o seu cachorro agressivo.

7. Fale com um profissional

Por fim, procure ajuda de especialista tão logo perceba o problema.

É sempre melhor pegar o problema logo no inicio em vez de esperar que se desenvolva em uma situação séria. Todos cães apresentam sinais no inicio.

Assim que o seu cão apresentar sinais suspeitos contra estranhos, rosnar quando enxergar um cão desconhecido numa caminhada ou tentar modê-lo quando você tentar pegar alguma coisa, procure um profissional.

Não espere até que você não possa mais passear com o seu cão pelo bairro ou que ele tenha de fato mordido alguém porque é muito mais difícil corrigir um problema estabelecido do que um que esteja recém começando.

É uma boa ideia consultar um profissional, especialista em adestramento positivo que tenha experiência em lidar com agressão como parte do seu primeiro passo para tratamento. Nunca fique constrangido em pedir ajuda pois agressão é uma questão séria e pode também resultar em responsabilidades judiciais.

Você pode achar desafiador trabalhar com o seu cachorro agressivo inicialmente, mas todos os cães podem melhorar o seu comportamento com o tempo, paciência e as metodologias corretas. É uma experiência incrivelmente recompensadora ver o seu cão crescer, melhorar e se tornar o cão que você nunca imaginou que pudesse ter quando tudo começou.

 

Kim Downing - ComoTreinarUmCao.com.br

Kim Downing é uma adestradora de cães profissional, possui certificação CPDT-KA – Certified Professional Dog Trainer – Knowledge Assessed (Adestradora Profissional Certificada). É proprietária da Your Best Dog Training (Seu melhor adestramento). É membro profissional da Association of Pet Dog Trainers (Associação de Adestradores de Cães) e membro da The German Shepherd Dog Club of America (Clube norte-americano do Pastor Alemão). Previamente Kim trabalhou como adestradora de cães de serviço para organizações como Paws for Freedom (Patas para Liberdade) e é também avaliadora da AKC Canine Good Citizen (AKC Canino Bom Cidadão). Ela gosta de escrever sobre cães e adestramento e é autora do Animal Planet Dogs 101: German Shepherd Dog (Animal Planet Cães 101: Pastor Alemão). Ela também ajudou a criar diversos programas de treinamento. Em seu tempo livre gosta de treinar e competir com seus cães pessoais.

Fonte: Como Treinar Um Cão

A Relação Com Seu Filhote Em Casa

Depois de realizada a escolha você deve preparar a vinda do filhote para casa. Há vários preparativos que devem ser realizados antes da chegada do filhote em casa. Neste artigo damos dicas de tudo que você deve fazer quando o filhote vem para casa.

Coisas que você deve fazer antes do filhote chegar em casa

Primeiramente você deve comprar os equipamentos para o filhote. Aqui está a lista de compras para um filhote de cachorro, temos artigos que dão dicas sobre esses produtos:

  • Potes de ração e de água,
  • Uma cama ou/e casa de cachorro,
  • Brinquedos para cães
  • Uma coleira e uma guia
  • Pacote de ração de cachorro
  • Tapetes higiênicos para necessidades (opcional) ou jornal velho caso não queira gastar com tapetes higiênicos.

Não se esqueça também de escolher um bom veterinário! Leia nosso artigo de dicas de como escolher um bom veterinário.

Cuidado com produtos venenosos e objetos perigosos para o filhote

Antes de trazer o filhote de cachorro para casa você deve verificar se não deixou acessível nenhum produto venenoso ou objeto perigoso para o cão. Guarde produtos químicos e de limpeza em armários fechados e não deixe nenhum objeto cortante acessível ao filhote. Evite também deixar fios elétricos expostos pois o filhote pode querer roê-los.

Arrumando a cama e o local onde o filhote vai ficar

Você deve escolher uma ambiente da casa que acomode o filhote quando ele crescer e se tornar um cachorro adulto. É muito importante o filhote ter uma cama e se possível também, uma casa de cachorro mesmo que seja improvisada. A casa de cachorro da um sentimento de proteção e refúgio para o filhote que é muito importante, sua casa será sempre um abrigo para que ele se refugie durante situações estressantes. É importante avisar toda a família sobre a necessidade da casinha do cão ser um local de repouso e reclusão, ele não deve ser incomodado quando está ali. Recomendamos que não coloque a cama do filhote no seu quarto. Não acostume o filhote a dormir com você desde pequeno. Além disso, na hora de dormir o filhote também precisa de um tempo sozinho para assimilar o que ele vivenciou no dia. Outra vantagem é que você já acostuma o filhote a ficar sozinho para ele ficar menos ansioso em momentos que você tiver de sair e deixá-lo sozinho. Não esqueça também de colocar um cobertor bem confortável dentro da caminha do filhote. Outra dica interessante é colocar uma peça de roupa com o cheiro do dono na caminha do filhote, assim ele se acostuma desde cedo com o cheiro do dono e fica mais tranqüilo na hora de dormir a noite.

A viagem de ida para casa

Às vezes o criador que lhe vendeu o filhote entrega o cãozinho em casa. Mas se for você que tiver de trazer o filhote para casa, nós temos algumas dicas que podem ajudar. A viagem pode ser estressante para o cachorro. Os cachorros que tiveram experiências ruins com viagem de carro quando filhotes às vezes podem desenvolver uma espécie de trauma de viagens de carro. Por isso é muito importante que está primeira experiência não seja traumática. Recomendamos que na vinda você não traga o filhote preso dentro de uma gaiola para cachorros. O filhote é um ser delicado e pequeno e pode facilmente ser segurado por uma pessoa que não seja o motorista do carro. Antes de entrar com o filhote no carro é uma boa idéia tentar fazer com que ele faça suas necessidades para que não acabe sujando o carro durante a viagem.

O filhote chora durante a noite

É muito comum o filhote chorar durante a noite. Ele não está acostumado a dormir sozinho sem os pais, irmãos e irmãs. Deixe a cama do filhote o mais confortável possível. Use o truque de colocar uma peça de roupa com o cheiro do dono para que ele se acalme. Não fique aflito por que o cachorrinho está chorando, isso deve passar assim que ele se acostumar e for crescendo.

O filhote e o resto da família

Recomendamos que você fique o máximo de tempo possível junto com seu cãozinho, principalmente nos primeiros dias. Isso pode ser muito importante para o filhote não se sentir sozinho e ansioso devido à separação da sua família original. Mas tome cuidado para não exagerar na atenção. Você deve permitir que o cachorrinho explore a casa, fareje e se acostume com o novo ambiente. Se houver crianças na casa é muito importante você ensinar às crianças a maneira de brincar com o cachorro. Crianças podem ficar muito excitadas com os filhotes e não saber lidar com eles de forma adequada, às vezes tratando o cãozinho como um brinquedinho. A experiência com crianças pode ser traumatizante para o filhote caso você não tenha ensinando-as a lidar com o filhote.

Dando comida para o filhote

Uma das maiores preocupações de novos donos de cachorros é a alimentação do filhote. O filhote pode ter dificuldade para se adaptar à ração seca. Você não sabe a quantidade certa que você deve dar de comida. Veja nosso artigo sobre nutrição de filhotes de cachorro.Depois de realizada a escolha você deve preparar a vinda do filhote para casa. Há vários preparativos que devem ser realizados antes da chegada do filhote em casa. Neste artigo damos dicas de tudo que você deve fazer quando o filhote vem para casa.

Fonte: Link Animal

Beijos E Carinhos Nos Cães

Beijinhos – Cachorros entendem o que são beijinhos?

Beijinhos – Cães entendem o que são beijos?

Se seu cachorro sabe o que você quer quando você pede para ele um beijinho. É por que seu cão já compreendeu que beijinhos são uma forma que nós humanos utilizamos para expressar amor, tanto aos animais quanto para outras pessoas. Ele entende o que você quer, mas ele realmente entende o que beijar significa? Cachorros realmente não sabem o que beijos significam, mas como são incrivelmente inteligentes e especialistas em leitura do comportamento humano, apesar de não saberem no início, eles acabam aprendendo que beijos são um sinal de carinho.

Beijinhos – Cães não tem nenhuma compreensão inata de Beijos

Os seres humanos e os cães tem diferentes meios de comunicação. A linguagem corporalutilizada por nós humanos é geralmente limitada a gestos amplos e de fácil leitura, no entanto, os cães possuem uma percepção muito mais detalhada de gestos corporais e conseguem ler pequenos movimentos que nós humanos interpretaríamos como sutis, bem como movimentos largos, e desta maneira os cães acabam “lendo pensamentos” e introduzem nossos sinais à sua linguagem, adaptando-se como sempre fizeram em nosso ambiente social. A linguagem que eles ” falam” não inclui beijos, no sentido que nós humanos conhecemos. Cães compartilham gestos de carinho, como tocar ou esfregar-se uns contra os outros ou lamber uns aos outros de uma forma social.

A grande maioria dos cães são ótimos em observar e decodificar as nossas comunicações com eles, um traço que desenvolveram ao longo de milênios de domesticação.

Beijinhos – Cães beijam uns aos outros? Lambidas de nossos peludos são beijinhos?

Lamber o focinho um do outro e esfregar o rosto em outro cachorro são alguns dos gestos que fazem parte do repertório dos gestos afetuosos dos cães. Uma das primeiras experiências na vida de um filhote é ser lambido por sua mãe logo após o nascimento. Cães lambem para expressar afeição, para mostrar submissão, e para coletar informações. Quando um cão se lambe ou outro cão, ele libera endorfinas – os hormônios para aliviar o stress, o que torna esta uma experiência agradável. Esses gestos não são beijos exatamente como nós os entendemos, mas para a maioria de nós é a forma mais próxima de comparar este tipo de carinho de nossos caninos.

Beijinhos – Posso ensinar um cachorro a dar beijinhos?

Bem, os cães aprendem a nossa linguagem corporal e as nossas inflexões vocais com grande maestria, especialmente quando a pessoa é clara e consistente em se comunicar com eles. A maioria dos cachorros estão suficientemente interessados em ter sua atenção ao ponto que qualquer incentivo faça com que eles levem o focinho até qualquer parte que você mostre para ele, seja ela seu rosto ou as mãos ou os lábios. Por tanto é possível treinar um cão para “beijar” você, o resultado será algo como um focinho gelado encostando em sua pele ou mesmo uma deliciosa lambida. Se você segurar um petisco na mão, certamente o resultado será ainda mais satisfatório, aí é só encorajar seu peludo para lhe presentear com uma lambida onde quer que você escolha. Outra boa forma de treinar um cão para dar beijinhos é passar na pele alguma coisa apetitosa para ele, como um pouco de manteiga ou pasta de amendoim em sua bochecha por exemplo, certamente este incentivo irá levá-lo a lamber você. Assim que o cão compreender o que você espera dele, adicione o comando, como ” Beijinhos ” ou “beijos” e utilize a repetição até que ele esteja fazendo automaticamente.

Beijinhos – É perigoso beijar meu cachorro?

Não é incomum que um cachorro sinta-se desconfortável tendo seu rosto próximo ao rosto de uma pessoa. Portanto se você perceber que seu cão se sente ameaçado com o rosto de uma pessoa perto ao seu, uma boa pedida é não forçá-lo a aprender a te beijar. Um cão que não aprecia a proximidade ao rosto de pessoas irá te dar sinais de alerta, como virar a cabeça, levantar o lábio, choramingar suavemente ou até rosnar. Nunca coloque um cachorro em uma posição de sentir-se obrigado a proteger-se de você, pois neste caso, existirá uma grande chance de que ele pense em te morder. As crianças, em particular, devem ser conscientizadas pelos adultos dos riscos que podem ter o ato de colocar seus rostos perto dos rostos dos cães e devem ser ensinadas a respeito dos sinais de alerta que os cães emitem.

Beijinhos – Bactérias e Doenças

As bactérias vivem na boca do seu cão. Embora as bactérias que vivem na boca de um cão sejam semelhantes as encontrados em bocas humanas e geralmente não sejam prejudiciais aos seres humanos, os cães são capazes de transmitir alguns tipos de doenças a seus proprietários.

Portanto cabe a você ter bom senso, se houver qualquer possibilidade de que o seu cão não esteja em um estado se saúde perfeita, reconsidere permitir que seu cão te beije até sua saúde esteja perfeita, as gengivas rosadas e plenamente saudável por dentro e fora.

Visite o seu veterinário regularmente para que seu cachorro possa sempre dar beijinhos em você e em toda sua família.

Fonte: Blog Do Cachorro

Cães e Os Temíveis Doces

É bastante comum vermos em festas de aniversário e datas festivas proprietários e visitas oferecerem aos cães doces da mesa da festa. Existem cachorros que, por desde de pequenos receberem doces, são acostumados a isso e acham saborosas as guloseimas. Já os cachorros que são acostumados somente a comer rações, não aprovam o paladar da iguaria. É importante enfatizar que os cães em sua natureza são carnívoros e sua fisiologia é adaptada a ingerir, na sua maioria, apenas carne.

Para início de conversa, existem frutas e outros alimentos que são totalmente contra-indicados para o consumo dos cães, já que portam toxinas que podem levar o pet a óbito. Um grande precursor de morte em cães, é o famoso chocolate, que é ofertado diariamente para os animais, em forma de biscoitos, bolos, barras de chocolate e etc. O chocolate, por conter uma toxina prejudicial ao cão – chamada Teobromina – é bastante ofensivo ao pet. Diferentemente do ser humano, já que o nosso organismo metaboliza essa substância. É bom deixar claro que qualquer dose excessiva de doce aos cães pode causar sérios danos, dependendo, é claro, principalmente, do tipo de doce.

Existem tipos de doces, que se forem ofertados em pouca quantidade e em forma de petisco, não farão mal ao animal. A banana é um exemplo que é sempre bem-vinda em pequenas quantidades para oferecer ao animal, pois é uma fonte de potássio. Já uma fruta que causa danos severos ao animal é o abacate, que contém uma substância chamada Persin, causando sérios problemas digestivos no companheiro de quatro patas.

Outro ponto primordial na questão da alimentação faz referência ao leite. Os cães, assim como nós, também podem ter intolerância à lactose. É importante que os proprietários observem isso no cão quando filhote. Os cães que têm intolerância a produtos lácteos, devem ter uma dieta mais selecionada, sendo evitado ao máximo o consumo de produtos derivados do leite. Um produto que os tutores adoram oferecer aos cães é o iogurte, não havendo nenhum empecilho, desde que este não apresente aditivos, frutas inadequadas ao consumo dos cães ou que o pet não tenha intolerância à lactose.

Muitos tutores têm dúvida de se é possível ofertar aos cães sorvete, principalmente em locais com o clima mais tropical. Sorvetes, de sabores que os cães podem comer, não apresentam tanto problema, porém, hoje em dia, existe no mercado pet sorvetes especiais para cães, com diversos sabores para saciar o desejo dos animais e aliviar o calor.

Em suma, os cães podem comer alguns tipos de doces, principalmente os que sejam naturais, como frutas permitidas à cães, em pequenas quantidades, o que não fará mal ao seu organismo. Antes de selecionar um cardápio extra de doçuras e petiscos, o tutor deve se informar com o profissional médico veterinário quais petiscos o cão pode consumir. Assim como nós, os cães podem ser diabéticos, fazendo com que seja totalmente contra indicado o consumo de produtos adocicados.  Doces industrializados devem ser evitados. Jamais oferte qualquer alimento ao seu pet, sem saber se fará bem a ele. É melhor prevenir do que remediar.

Fonte: Portal Do Dog

O Melhor Amigo Do Mundo

Conhecido como o melhor amigo do homem, o cachorro é um animal de bastante personalidade e muitas qualidades, conquistando facilmente a maioria das pessoas com demonstrações de carinho e muita vontade de brincar. Dóceis, protetores, agitados e companheiros, os cães já fazem parte da vida de 37,1 milhões de lares brasileiros e, com o aquecimento que o mercado pet do País vem demonstrando, esse número só tende a crescer nos próximos anos.

Tendo em vista que o melhor amigo do homem é, sem dúvidas, o pet mais querido entre o povo brasileiro – superando o número de pets felinos em mais de 15 milhões – o mercado desenvolve cada vez mais produtos e serviços específicos para os cachorros, tendo o amor dos donos de pet por seus bichinhos como a garantia de bons negócios e muito lucro.

No entanto, as razões para que os cães sejam considerados os grandes amigões dos humanos são muitas, e quem é dono de um cachorro garante que ninguém sabe entendê-los como seus bichões de estimação de quatro patas. Para os não muito interados com o mundo animal, tal afirmação pode soar como um exagero – mas, para se ter uma ideia da ligação que pode haver entre um humano e um cão, basta lembrarmos que os cachorros têm sentimentos, e isso já foi, inclusive, provado.

De acordo com análises de ressonância magnética realizadas em dezenas de cachorros na Universidade de Emory, nos Estados Unidos, estes animais demonstram emoções como as dos humanos. Para que o estudo fosse feito, os cachorros participantes foram devidamente treinados por adestradores durante cerca de dois anos – permitindo que os animais ficassem parados dentro da máquina de ressonância magnética de maneira correta (e, inclusive, com protetores auditivos) para que os resultados pudessem ser colhidos.

Com tais esforços, foi possível, pela primeira vez, mapear as reações cerebrais dos cães em relação a diferentes estímulos, revelando que uma série de estruturas no cérebro dos animais são bastante parecidas com a dos humanos – principalmente, no que é relacionado a mecanismos de recompensas.

Em determinado momento durante o mapeamento, o dono do cão sendo estudado reaparecia no local e, com este “teste”, foi possível detectar atividades na parte do cérebro dos cães que é ligada às recompensas – resultado interpretado como uma clara demonstração de amor dos cães por parte dos especialistas, que afirmam que os sentimentos e a capacidade de amor, apego e positivismo destes animais podem ser comparados com as reações que acontecem no cérebro das crianças.

Embora os testes ainda estejam em fase inicial, seus resultados já ajudam bastante a provar o que todo dono de um pet canino já sabe: os cães são animais cheios de amor. Independentemente de testes e estudos, tal fato não é difícil de ser notado em muitas raças e pets que encontramos, que agem de maneira extremamente carinhosa e super protetora em relação aos seus proprietários – latindo, se agitando e fazendo de tudo para protegê-los de qualquer sinal de perigo.

Além da capacidade de criar apego e uma conexão emocional com humanos e outros animais, a inteligência dos cachorros é algo que também é extremamente difundido e explorado, tranformando cães em verdadeiros super-heróis aos olhos de deficientes físicos e intelectuais – que podem tirar muito proveito da ajuda de um amigão de quatro patas para ganhar mais independência e até motivação.

Esse alto nível de inteligência é, justamente, o que permite a evolução de treinamentos específicos para cães, que podem fazer diferença na sociedade por se tornarem grandes terapeutas (como no caso dos cães-guia e dos que atuam em trabalhos com crianças portadoras da Síndrome de Down, por exemplo) e até seguranças, já que muitos dos melhores amigos do homem também fazem parte de times da polícia; ajudando em resgates, buscas, a encontrar drogas escondidas e pessoas perdidas, entre outras atividades.

Obviamente, cada raça de cachorro conta com determinadas características que nem sempre são comuns a todos os amigões de quatro patas; no entanto, a capacidade de amar e dar carinho é algo presente em todos estes animais. Tendo em mente essas novas informações, basta decidir que tipo de personalidade de cão é a ideal para você e procurar um dos postos de adoção de animais que há no País, ajudando a diminuir a taxa de abandono deste animal tão carinhoso e aproveitando todo o amor que ele pode oferecer para a sua família no conforto de um lar.

Fonte: CachorroGato 

 

O Que Fazer Para Que Seu Cão Aceite Um Novo Filhote Em Casa

Quando o primogênito se sente ameaçado a perder o trono para um novo filhote que chega à casa, o clima pode  esquentar! Saiba o que fazer para que ele aceite o recém-chegado.
Um filhote chega ao lar e o dono, feliz da vida e com a melhor das intenções, acha que apresentar os novos amigos será uma tarefa fácil e que o peludo mais velho ficará muito felizem ter um companheiro. Mas, nem sempre a adaptação é simples, e o que deveria ser festa pode causar brigas, ciúmes, doenças e muito estresse para você e os cães. “Antes de optar por trazer um novo filhote para casa, avalie o temperamento de seu próprio cão. Se ele for sociável e acostumado com outros animais, a adaptação será mais tranquila”, opina Malu Araujo, adestradora da Cão Cidadão, que ainda chama a atenção quanto à escolha da raça: “Se você tem um Shih-Tzu, por exemplo, não é indicado que adote um Jack Russel, que é de pequeno porte, mas muito agitado. As raças têm de ser compatíveis.” Além disso, a  especialista alerta que, para uma adaptação saudável, saber como apresentar os dois é a melhor forma de evitar estresses e outros problemas, entre eles o famoso xixi no lugar errado como forma de protesto e outras má-criações“Quando os problemas sérios aparecem, só um especialista poderá ajudar. Então, antes de tudo, informe-se para realizar uma adaptação correta”, completa.

Pensando nisso, elaboramos dicas que vão te ajudar a recebero novo filhote da forma mais indicada pelos profissionais em comportamento animal. Confira!

PREPARE O TERRENO

Antes da chegada do novo filhote, o primeiro passo é preparar o ambiente e o cão mais velho. O especialista em adestramento comportamental Ricardo Nagamine explica: “O ambiente precisa ser calmo para passar tranquilidade aos cães. Uma casinha, uma caminha, água à vontade, ração de boa qualidade e, claro, muito carinho são essenciais para uma boa adaptação.” Prepare o “primogênito” gradativamente: “Brinquedos e paninhos que tenham o cheiro do filhote ajudam o pet a identificar o odor do novo morador. Fazer a apresentação fora de casa, passeando com os dois algumas vezes antes de levar o mais novo para casa, também é uma ótima pedida para avaliar o comportamento do mais velho”, aconselha a veterinária Tassia Rodrigues Haverkamp, da Clínica Médica Geral de Animais de Companhia, em São Paulo-SP. A adestradora da Cão Cidadão concorda e ainda acrescenta: “Se for possível levar o primeiro cachorro no local onde o filhote está antes de introduzi-lo na nova casa, o resultado será melhor ainda!” Tassia também aconselha a telar as janelas e manter qualquer objeto pontiagudo fora do alcance do menor. “O filhote deve ficar em um local isolado e seguro nos primeiros dias, separado do outro peludo, quando não houver supervisão do dono”, orienta Malu. Garanta que ambos tenham espaço suficiente para que se entro sem e que também tenham aquele momento “cada um no seu canto”“Para ter esse clima tranquilo, compre tudo em dobro para que o cãozinho recém-chegado tenha suas próprias coisinhas”, enfatiza Tassia. Por fim, verifique se as vacinas do filhote estão em dia, se medicações como antiparasitário e vermífugo foram devidamente manipuladas para evitar possíveis transmissões de doenças.

O DIA DO ENCONTRO

À primeira vista, é super normal quando o então reizinho da casa fica desconfiado com a presença do filhote, afinal, alguém novo chegou em seu território de perigo. O conselho é sempre ficar de olhos bem abertos quando os dois se encontrarem, mesmo que o terrenojá tenha sido preparado com antecedência:“Se o mais velho rosnar, manter a cauda baixa e ranger os dentes, redobre a atenção, pois isso é uma demonstração de agressividade e pode resultar em um ataque ao menor. Caso uma dessas reações aconteça, separe os imediatamente para evitar acidentes”, alerta Tassia. Uma dica muito importante, diz Malu, é fazer uma associação positiva com a presença do filhote. “Se o mais velho gosta de brincar de bolinha, brinque com ele no ambiente em que estiver o filhote”, exemplifica a especialista em comportamento. Passado esse primeiro contato sem maiores transtornos, permita que os dois se cheirem para que se conheçam melhor e que o mais velho entenda que aquele filhote não é uma ameaça.

FIQUE DE OLHO PARA QUE NÃO HAJAM BRIGAS

Jamais deixe os animais sem a supervisão de uma pessoa, pois, dependendo da diferença de tamanho entre os cães, a briga pode se tornar mais intensa. “Animais de porte grande não têm noção da força e, mesmo que na brincadeira, podem machucar o outro. Nesses casos, a ajuda de um adestrador pode ser recomendada na hora de colocar os dois bichos frente a frente”, ressalta Tassia. Nessa situação, uma dica, diz Malu, principalmente se o pet mais velho foragressivo (não socializado), é fazer a apresentação com o uso da guia para evitar ataques. “Não prenda o filhote, apenas o outro”, completa. Brigas podem acontecer, e sempre partem do cão mais velho, pois filhotes tentam apenas brincar. Tassia dá um conselho para evitá-las: “Nunca deixe objetos pessoais do outro cão com o novato, principalmente próximo à sua comida, afinal, o novo animal estará extremamente curioso, enquanto o mais velho pode nãogostar da atitude e reagir de forma agressiva”, completa a veterinária. Malu também destaca os cuidados necessários na hora da refeição, momento em que costuma haver brigas: “No começo, deixe-os comer em ambientes separados para que um não roube a comida do outro, principalmente o filhote, que come mais rápido e pode querer roubar o prato do mais velho.” Aliás, a adestradora lembra que essa separação é essencial, pois pode ser um termômetro da aceitação do mais velho: “Se ele estiver se alimentando, significa que está tranquilo coma chegada do novato”, observa.

COMPATIBILIDADE ENTRE OS CÃES

adaptação depende do temperamento de cada cão. Malu explica que peludos mais agressivos podem demorar até três meses para aceitar o filhote. A diferença de idade também pode interferir. “Cães adultos são mais dominantes, teimosos e não têm aquele pique do filhote para brincar o tempo todo. É comum o mais velho não dar muita bola para o novato”, afirma Ricardo, ao complementar dizendo que o cão menor pode até ficar assustado com as brincadeiras brutas do animal maior, dificultando, assim, o relacionamento entre ambos.

E QUANDO OS GATOS ENTRAM NA HISTÓRIA?

Em se tratando dos nossos felinos, seja na convivência com outros gatos ou com cães, todas as dicas relacionadas até o momento são válidas - desde a preparação do território até a observação do comportamento dos dois. No entanto, Tassia alerta: “Gatos são animais que gostam de ficar sozinhos por natureza, e ter um cachorro filhote na casa deles pode não deixá-los lá muito felizes.” Quando a chegada do novo membro se torna inevitável na vidado bichano, a atenção deve ser redobrada, pois os gatos podem arranhar os olhos do bicho, já que não gostam de ser perturbados, ou até morder, como forma de repressão. Tassia lembra que a convivência deve ser supervisionada para que ninguém saia ferido na história. Contudo, os felinos, assim como os cães, tendem a ignorar e evitar contato com o recém-chegado, mas desde que ele também não faça questão de chamar sua atenção. “Pode ser que aconteça, mas provavelmente eles não serão grandes amigos”, diz.

Fonte: Revista Meu Pet

Cães Filhotes Em Viagens

Os cães são ditos como os melhores amigos do homem e um dos animais mais domesticados pelos seres humanos, devido ao seu carinho, atenção e fidelidade. Quando vamos passar um longo período fora de casa e não temos ninguém para cuidar dos filhotes, a saída é leva-los junto conosco e para isso ocorrer de uma forma tranquila, algumas dicas devem ser seguidas.

Para quem não sabe, assim como os seres humanos, os cães tem um estômago muito frágil, podendo ter vários enjoos durante o trajeto, mesmo que ele seja de carro ou de avião. Alguns cachorros tem medo de entrar no carro e seu emocional acaba ficando abalado durante a viagem. Mas todos esses desconfortos podem ser solucionados.

Cuidados antes de viajar

» Leve seu cãozinho a um bom veterinário para saber como está a sua saúde;

» Lembre-se de estar com todas as vacinas do seu cão em dia;

» Leve um kit de primeiros socorros para o animal;

» Procure levar objetos que o cão goste para que ele se distraia;

» SEMPRE coloque identificação na coleira do cachorro quando for viajar;

» Verifique se a hospedagem de destino aceita a entrada e a permanência de cães;

» Repare sempre na ventilação do cachorro e nas atitudes que ele está tendo durante a viagem;

» Carregue sempre consigo uma foto do animal para tentar achá-lo caso ele se perca.

Avião

Primeiramente, evite voos em escalas, pois esses são os mais perigosos para o cão e são os que mais ocasionam  suas perdas. Para viajar com o cachorro no avião, é necessário que o dono do animal siga todas as regras estabelecidas pela empresa aérea. Na maioria dos casos, o indivíduo terá que fazer a reserva do voo pois há um limite de animais para serem transportados nas aeronaves, pagar uma taxa específica e os cães serão levados no compartimento de cargas sem nenhum supervisionamento, salvo em alguns casos, quando os bichinho é muito pequeno ou pela classe do voo.

É importante alimentar bem o seu cão e dar bastante água para ele antes de despachá-lo no avião, principalmente se for um voo longo. Para ter mais informações, entre em contato com a empresa aérea e saiba como funciona o regulamento de voos do seu destino final.

Carro

Caso o cão tenha medo de entrar no carro, mostre á ele, com alguns passeios, o quanto isso é prazeroso. Acostume-o com bastante antecedência em casos de viagens muito longas.

Antes de viajar, procure cadeirinhas e cintos de segurança para prender bem o seu animal no banco do carro para que ele não se machuque, também pode utilizar as caixas de transporte. Todos esses artigos podem ser encontrados nas lojas de petshops.

Assim como você, o cão também tem suas necessidades, portanto, procure parar um pouco a cada duas horas para que ele faça suas necessidades, se alimente,  hidrate-se e se movimente um pouco. Isso evita muito que eles fiquem inquietos.

Quando for viajar de carro, não se esqueça de levar saquinhos e uma pazinha para descartar as necessidades fisiológicas do animal.

Lembre-se: NUNCA deixe o cão sozinho no carro ou que fique colocando a cabeça para o lado de fora do veículo, principalmente em locais com muito trânsito.

Destino internacional

Nas viagens internacionais, sejam elas de avião ou de carro, é necessário que os documentos do animal sejam levados. A lista deles normalmente são encontradas nos consulados e varia de região para região.

Dicas

» Existem alguns petshops e casas destinadas para cuidar dos animais enquanto o dono viaja.

» Leve remédios indicados para enjoos de animais para medicar o animal caso ele passe mal.

» Peça orientações para o veterinário do cão sobre a região que irá, como fazer com que cão se comporte durante todo o trajeto e também na viagem.

Fonte: Brasil Vip

Alimentando Seu Melhor Amigo

A maioria dos cães ama comer, isso a gente sabe. Isso é ótimo e podemos usar a nosso favor, como por exemplo usar petiscos saudáveis para treiná-los (como a cenoura). Às vezes o cachorro não quer comer porque está se sentindo mal ou porque enjoou da ração, mas de maneira geral, os cães adoram comida. Os donos normalmente colocam a ração ou a comida da alimentação natural no pote, colocam o pote no chão e somente isso.

Mas, o dono consciente deve seguir algumas regrinhas básicas na hora de dar comida pro cachorro, para que o momento da refeição seja prazeroso, sem estresse, seguro e apropriado. Além disso, é um ótimo momento pra reforçar sua liderança.

As técnicas a seguir são válidas para qualquer tipo de alimentação, seja ração seca, enlatada ou alimentação natural.

Como alimentar seu cachorro corretamente

1. Verifique a quantidade

É comum os cães comerem tudo que é colocado na frente deles. Isso é bem típico de algumas raças como Bulldog Inglês, Labrador, Beagle, etc. Não é incomum ver cães obesos hoje em dia, justamente porque as pessoas colocam comida à vontade no pote do cachorro, inclusive sempre vão colocando mais e mais quando essa acaba. Sempre leia na embalagem da ração a quantidade diária correta de acordo com a idade e o peso do cachorro, e escolha sempre uma ração adequada à idade do cão (filhote, adulto ou idoso). Verifique a quantidade total diária e divida essa quantidade pelo número de vezes que você irá alimentar o cão. Por exemplo, se for 2 vezes por dia, divida essa quantidade em 2. Não fique com pena, cães não são como os humanos que aliviam frustrações na comida. Dê a quantidade que está escrita na embalagem e seu cachorro será saudável.

2. Não permita possessividade

Já falamos aqui no site sobre cães possessivos. São aqueles cães que rosnam para quem se aproximar da sua comida ou de algum brinquedo que ele esteja na boca. Esses cães estão sempre em estado de alerta quando estão comendo e acabam ficando estressados, pois o momento da refeição passa a não ser em paz. Seu cachorro precisa estar tranquilo pra comer e não é recomendado ficar mexendo nele ou na ração o tempo todo, mas é bom acostumá-lo desde filhote a ter a comida manuseada por você e pelos outros membros da casa. Por exemplo, enquanto ele come, coloque a mão no pote, na comida, faça carinho nele. Isso vai prevenir a possessividade. Agora, se ele já tem esse problema, veja aqui nesse artigo: como fazer pro seu cachorro não ser possessivo.

3. Permita que seu cachorro coma em paz

Não dê comida pro seu cão em um horário ou local muito barulhento, com muito trânsito de pessoas e muita bagunça em volta. Seu cachorro não vai conseguir relaxar dessa forma, pode até comer rápido demais e não digerir bem a refeição. Faça com que as crianças e possíveis visitas da sua casa respeitem o espaço do cachorro enquanto ele estiver comendo.

4. Alimente vários cães separadamente

Se você tem mais de um cachorro, normalmente você vai alimentá-los ao mesmo tempo. Mas, assegure-se que os cães recebam a comida separadamente, para que eles aproveitem a comida sem se preocuparem com o que o outro cão está fazendo. Isso pode fazer com que ele coma rápido demais para que o outro cão não pegue sua comida. Essa técnica também é aconselhável para cães que tem costume de tirar a comida do pote pra comer longe. Veja nesse artigo.

5. Não exercite seu cachorro logo depois de comer

Seu cachorro pode precisar fazer xixi e cocô logo depois de comer, mas espere pelo menos de 30 minutos a 1 hora depois dele acabar de comer pra poder passear com ele ou brincar com ele. Assim como as pessoas, os cães precisam de tempo pra digerir a comida apropriadamente depois de comer e passear, correr ou brincar com o cachorro logo depois da comida pode interferir na digestão, fazendo o cachorro vomitar, ter gazes ou ter uma congestão.

6. Não dê a sua própria comida ao cachorro

Os cães precisam de nutrientes diferentes dos seres humanos. Algo que pode parecer saudável e completo pra você, pode não ser pra ele. Ele precisa de nutrientes específicos que podem ser encontrados em rações de qualidade ou em uma alimentação natural acompanhada por um nutricionista veterinário. Além disso, existem vários alimentos que são tóxicos pros cachorros que podem inclusive matá-los. Não dê seus restos de comida ao seu cão.

Além da questão da saúde, oferecer a sua comida enquanto você está comendo pode acarretar em um problema de comportamento no seu cachorro. Sabe aquele cachorro que fica no pé da mesa incomodando todos que estão comendo, pedindo comida? É porque alguma vez ele já recebeu. Não crie esse hábito no seu cão.

7. Escolha o potinho adequado

Invista em um potinho de qualidade e que tenham o tamanho e a profundidade adequados ao tipo físico do seu cão. Cachorros de focinho achatado devem comer e beber em potes mais rasos, enquanto cães de focinho comprido devem comer e beber em potes estreitos e fundos. O melhor material pro pote do cachorro é o inox e a cerâmica. Potes de plástico e alumínio são mais baratos, mas eles ficam arranhados com o tempo e acumulam bactérias, além de soltarem partículas que podem ser prejudiciais aos cães.

8. Não exagere em vitaminas e suplementos

Muitos donos de cachorros querem incrementar a ração com vitaminas e suplementos para melhorar a saúde, mas cuidado. Isso pode gerar vários efeitos colaterais e o cão pode até ficar doente. Fale sempre primeiro com o veterinário, que irá fazer exames de sangue e avaliar se um suplemento ou vitamina são indicados e a quantidade correta.

9. Troque a comida gradativamente

Se o seu cachorro não se adaptar a uma determinada ração ou se ele enjoou da ração atual, pode ser que você queira dar uma nova ração pra ele. Os cães são sensíveis à troca de alimento e isso precisa ser feito gradativamente para que não haja uma diarreia e em consequência disso, uma desidratação. Veja aqui como fazer a troca da ração corretamente.

10. Não dê comida apenas uma vez ao dia

Alimentar seu cão apenas uma vez ao dia não é considerado o melhor jeito e pode fazer com que o cão coma rápido demais por estar faminto, afinal, tem 24 horas que ele não come. Comer rápido demais pode gerar gazes, vômitos e congestão. Depois de adulto, alimente-o 2 vezes ao dia, basta ver a quantidade correta na embalagem da ração e dividir em 2. Isso pode variar conforme a idade do cão. Veja aqui quantas vezes por dia você deve dar ração.

11. Passe seu cheiro pra ração

Na matilha, os cães sempre comem depois do líder e essa comida tem o cheiro do líder. Então, antes de dar a ração ao seu cachorro, passe a mão por toda a ração, deixando seu cheiro presente nela. Só depois ofereça a ração ao cachorro.

12. Faça contato visual antes de dar a ração

O cão precisa ter consciência de que quem está oferecendo a comida é o líder. Antes de colocar a ração no chão, olhe pro seu cão e faça-o manter contato visual com você por 5 segundos. Comece com 1 segundo e vá aumentando esse tempo.

13. Exercite um comando

É interessante que o cão faça por merecer a comida que você está dando, para que ele sempre respeite você como líder. Peça pra ele sentar, deitar, dar a pata ou qualquer outro comando que ele saiba. A comida será a recompensa.

14. Não dê a comida se o cão estiver ansioso ou agitado demais

Essa ansiedade e agitação pode fazer com que ele coma rápido demais. Além disso, oferecer a comida enquanto o cão está muito agitado irá reforçar pra ele que se ele se agitar, ele ganha alguma coisa, fazendo com que ele seja cada vez mais um cão ansioso e agitado. Quando você começar a colocar a comida no pote e ele estiver muito ansioso, espere. Olhe pra ele, espere ele sentar e se acalmar. Faça o contato visual, peça um comando e dê a ração.

Seguindo essas regrinhas você vai ter um cão mais saudável, mais equilibrado e claro, mais feliz!

Fonte: Tudo Sobre Cachorro

Crinaças e Cães de Grande Porte

Um bom cachorro para criança  tem um temperamento tranquilo, é dócil e se adapta bem à casas com bastante movimento. Embora seja importante olhar para as raças que foram criadas para ter essas características, é necessário também analisar a personalidade e o temperamento do indivíduo que você está trazendo para casa.

Além das características biológicas do animal, a maneira com que ele foi criado também determina se ele será um bom cachorro para criança. Por esse motivo, é necessário socializar o cachorro para que ele conviva bem com bebês e crianças de diversas idades.

cachorro ideal para crianças é um que não se irrita facilmente, que é paciente e que se diverte passando horas brincando e convivendo com o seu pequeno dono.  Essa interação, que é ótima para ambos, fortalece a saúde da criança, suas habilidades de leitura, seu desenvolvimento cognitivo e seu senso de responsabilidade.

Como exibido em livros e filmes que evidenciem a relação entre crianças e cães, o laço entre uma criança e seu cachorro pode ser um dos mais fortes na vida de uma pessoa.  Para ter um convívio ideal, além da personalidade do cachorro, a disciplina e os exercícios físicos são elementos essenciais.  Similarmente, a criança deve ser educada para respeitar os limites e as necessidades do cachorro.  De modo geral, nenhum cachorro, independentemente da raça, deve interagir com uma criança sem supervisão.

Justamente por estar vinculado a fatores comportamentais, genéticos e também predisposições é que algumas raças de cachorro são mais recomendadas do que outras como pets em casas com crianças e bebês.  Converse com amigos, conhecidos, donos das raças que você mais gosta, veterinários e criadores para escolher a raça mais recomendada para a sua família.

Fonte: Link Animal

Primeiros Cães Podem Ter Tido Origem Em Duas Regiões, Diz Estudo

Até pouco tempo atrás, acreditava-se que os primeiros cães seriam lobos domesticados da Europa. Mas, segundo um estudo publicado pela revista Science nesta sexta-feira (3), a origem do melhor amigo do homem também teria sido iniciada no Leste Asiático.

Segundo o estudo, duas populações geneticamente diferentes de lobos das duas regiões teriam sido domesticadas independentemente antes do advento da agricultura. Os cães do leste, então, teriam se dispersado para o ocidente juntamente com os humanos, em algum momento entre 14 mil e 6.400 anos atrás.

Para chegar à hipótese, os pesquisadores geraram 59 sequências antigas de DNA mitocondrial de cães europeus (de 14 mil a 3 mil anos atrás), bem como um genoma de um cão antigo de 4.800 anos encontrado na Irlanda. As amostras foram combinadas com 80 sequências modernas completas e uma variação na sequência de DNA de 605 cães de raças atuais.

Em raças como o Eurasier, cães de trenó da Groenlândia e huskies siberianos, foram encontradas fortes assinaturas de mistura com as amostras do núcleo do Leste Asiático. O mesmo aconteceu com algumas raças da Ásia, como o dingo, raça de cão encontrada na Papua-Nova Guiné.

Segundo a revista, a comprovação da tese de que os cães teriam sido domesticados em duas regiões diferentes precisa de mais dados das sequências do genoma de cães e lobos antigos da Eurásia e de estudos morfológicos de vestígios arqueológicos.

Fonte: Notícias Uol