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Pais e Filhos Pet

Vemos o tempo todo as pessoas tratando seus cachorrinhos como gente. São seus “filhos”, são mimados e, muitas vezes, têm uma vida que a grande maioria dos seres humanos não tem.

Isso não é problema, óbvio. Quem tem um, ou mais, bichinho de estimação, e gosta de verdade dele, não vai poupar esforços para lhe proporcionar uma existência feliz e satisfeita.
No entanto, às vezes exageramos muito na dose. E o resultado é a criação de animais expostos às loucuras dos seres humanos, convivendo em ambientes que, embora cheios de carinho, não são os mais apropriados.
A grande diferença entre os bichos e os seres humanos é a honestidade irrestrita daqueles, em contrapartida com a “politicagem” destes. Mas se justamente essa característica dos animais é a sua grande qualidade, por que iríamos querer igualá-los aos homens?
Pode parecer difícil de acreditar, mas a longa convivência com as pessoas e, principalmente, o fato de serem tratados como gente, pode fazer alguns cachorros desenvolverem características humanas.
Dessa forma, ao tratar seu cachorrinho como “filho” e mimá-lo o tempo todo, deixando que ele tenha a última palavra (ou latido) na sua casa, você pode estar exagerando na dose.
Cães são animais de matilha. Sempre que os tratamos como bebês nós os impedimos de agirem de acordo com sua natureza.
Conforme já estudado por vários pesquisadores, e já de conhecimento popular, como membro de um grupo, o animalzinho precisa de uma liderança. Esse posto normalmente é ocupado pelo seu dono.

Porém, se este não se comporta como líder, o cão se sente deslocado, e acredita que é seu dever proporcionar a liderança à matilha.

Dessa forma, é o cachorro que adestra o dono, e não o inverso.
Como a família sinaliza seu comportamento de forma confusa, às vezes parecendo que ele é o líder, às vezes aparentando estar descontente com suas atitudes, o cachorro acaba ficando desgostoso e estressado.
Estresse é tipicamente uma doença humana. No entanto, aumenta cada vez mais o número de cachorros que têm sido tratados com medicamentos, florais, etc, por estarem desenvolvendo doenças humanas, como depressão, ansiedade e paranoia.
Em alguns casos, ficam confusos e perdidos, pois não sabem mais qual seu lugar na família.
Cachorros agitados, com insônia, irritados, são comuns hoje em dia.

Cães que parecem incomodados e que não desenvolvem seu lado divertido, como se nunca tivessem aprendido a brincar, multiplicam-se pelas ruas das cidades.

Assim como alguns pais “estragam” seus filhos, alguns donos de cães os mimam tanto que o resultado é um animalzinho feroz, birrento, incapaz de se controlar e ser controlado, às vezes odiando qualquer pessoa ou outra espécie de animal que se aproxime da família.
E isso não é normal em uma criatura sociável como um cão.
Ao humanizar o cachorrinho, as pessoas perdem duas vezes. Primeiro, porque deixam de aproveitar tudo o que vale a pena em um bichinho de estimação, isto é, o fato dele não ser humano; depois, por fazerem com que seus pets percam a identidade, passando a inexistirem como companheiros.
A situação piora se pensarmos na alimentação que esses cãezinhos supermimados consomem. Alguns donos simplesmente não sabem dizer não para seu pet, e o resultado acaba sendo conhecido: obesidade canina, diabetes e outros males tipicamente humanos.
Expor seu animalzinho a esses riscos é demonstrar pouco apego à criaturinha.
A coisa fica mais séria quando pensamos nos “mimos” que são dispensados a eles. Alguns cachorros passam o ano inteiro vestindo roupas, apenas porque seus donos os acham bonitos daquele jeito.
Nada a ver com acessórios úteis, que resguardam e servem de agasalho e proteção, como roupas para frio e botinhas protetoras.

Estamos falando dos excessos de roupas, que deixam os cachorros desconfortáveis e irritados, forçando-os a comportamentos artificiais.

Alguns itens são pesados e, quando os animais são forçados a vestirem durante muito tempo, são obrigados a modificar a postura, sofrendo dores de coluna (algo tipicamente humano) e desconforto.

Além disso, muitas vezes o bichinho veste roupas pesadas e quentes em estações do ano que não são as indicadas para aqueles vestuários. Isso pode provocar até desidratação, fraqueza e irritação.

Acreditamos que cães deveriam ser sempre tratados como cachorros. Deveriam ter o direito de viver com disciplina e ordem, e ter sua natureza respeitada.
Dessa forma, continuariam sendo as criaturas que escolhemos como companheiros, há centenas de milhares de anos, quando o primeiro cachorro foi domesticado.
E você, o que pensa disso?

Fonte: Adestramento Para Cães

Viaje Com Seu Cão Em Segurança

Considerados verdadeiros membros da família, os cães comumente acompanham os seus donos durante as férias e em outras viagens recreacionais.  Sendo assim, torna-se cada vez mais importante para o proprietário entender como viajar com o seu cachorro buscando que os passeios sejam o mais proveitoso e o menos estressante possível para o animal.

De acordo com uma pesquisa feita pela empresa Trip Advisor, nos Estados Unidos, 44% dos donos de animais de estimação planejam viajar com o seu animal nos próximos 12 meses, enquanto 77% afirmaram já ter viajado acompanhado de seus pets no mínimo uma vez no ano passado.  A previsão para as próximas viagens entre donos e animais de estimação é de que 97% viajarão de carro, 12% de avião e 5% de barco.

Considerando que muitos querem viajar com seus cães, é importante entender os riscos que o animal corre em uma viagem, desde se perder dos donos até ser agressivo com uma pessoa na rua em outro país. Assim, preparar-se corretamente para viajar com o seus animais é crucial para não ter dor de cabeça na hora de relaxar e se divertir.

Como planejar a viagem com o cachorro

Incluir o cachorro na viagem agrega desafios e, ao mesmo tempo, divertimento à viagem. Dentre os preparativos para evitar dores de cabeça e reduzir os riscos de que algo saia errado, destacam-se:

Ligue para o hotel e verifique se o local aceita cães.  Todos os interessados em levar o cão na viagem devem fazer isso, mas esse ponto é especialmente importante para donos de cães de grande porte, pois alguns hotéis que dizem que aceitam cães, na verdade, só permitem a entrada de raças de pequeno porte.

Leve o cachorro ao veterinário.  O cão deve ser levado ao veterinário antes da viagem para verificar se todas as suas vacinas estão em dia e se ele está bem para encarar a jornada que está por vir. Os trajetos e a viagem em si podem ser estressantes para os animais e não se pode correr o risco de debilitar a saúde de quem já não está muito bem. Se o veterinário considerar adequado e dependendo do lugar de destino, pode valer a pena que sejam ministrados vermífugo e anti-pulgas.

Coloque plaquinha de identificação no cão com endereço e telefone do hotel.  Considerando que você não estará em casa, a pessoa que achar o seu cachorro em caso de perda deve conseguir entrar em contato com o dono facilmente. Algumas delas são feitas de forma a permitir que o dono escreva os novos dados de contato na plaquinha. Para os donos que já colocaram plaquinha de identificação no cão, garanta que elas estejam legíveis e que terá alguém para receber a ligação em caso de perda no contato da plaquinha.

Verifique o ar condicionado do carro.  Principalmente em dias quentes, é necessário verificar se o carro está com o ar condicionado funcionando adequadamente. Dependendo da temperatura do dia e da raça do cachorro, é necessário que o ar condicionado fique funcionando durante a viagem toda. Caso não esteja, garanta que o seu cachorro esteja em um local com boa ventilação, particularmente as raças braquicefálicas, tais como buldogue francês e pug.

Peça referências de petshops e clínicas veterinárias no destino. Converse com o seu veterinário e com amigos e familiares para, em casos de emergência, você precise entrar em contato rapidamente com alguém de confiança no seu local de viagem. Busque recomendações de pessoas e profissionais da área de confiança pode ser uma boa solução.

Estude quais passeios na região são apropriados para o cachorro.  Passeios recreacionais devem levar em consideração a personalidade e o nível de energia do cachorro.  Sendo assim, é necessário equilibrar passeios que são interessantes somente para pessoas –  por exemplo, comer em um restaurante – com passeios que também agradem os cães, como uma trilha ou um nado em uma boa lagoa.

Verifique se a empresa de transporte aceita cães. Algumas empresas de transporte, seja ele aéreo ou terrestre, não aceitam cães. Outras somente aceitam cães de algumas raças ou a partir de alguma idade, ou ainda aceitam algumas raças somente no compartimento de carga, cobram uma tarifa e exigem que eles tomem um sedativo para dormir durante o trajeto. Se você estiver indo de ônibus ligue diretamente para a empresa responsável e verifique se você pode levá-lo, não deixe para a última hora. Se você a

Verifique se aceitam cães no local de destino e qual a documentação exigida. A documentação exigida por cada país varia bastante, sendo que alguns lugares exigem inclusive quarentena. No caso da Espanha, por exemplo, algumas raças como American Staffordshire Terrier e Dogo Argentino não podem entrar. Alguns dos mais rígidos são a Finlândia, Inglaterra, Irlanda, Malta e a Suécia. Veja a documentação para levar o cachorro para cada país aqui.

Dicas do que levar para viajar com o cachorro

Objetos que já são familiares ao cão devem ser levados na viagem, de forma a trazer conforto para ele.  Ao mesmo tempo, brinquedos e novos objetos devem ser levados com a intenção de distrair e entreter o cachorro.  Dentre as diversas coisas que você pode levar em uma viagem, as mais importantes são:

  1. Potes de comida e de água. Se você quiser levar um novo, bonitinho, para não fazer feio.
  2. Ração e container para transporte da ração
  3. Caixa de transporte
  4. Protetor solar, principalmente para cães com pêlo claro, pouco pêlo ou que terão bastante exposição ao sol
  5. Cobertor ou cama que podem ser facilmente lavados
  6. Shampoo e toalha, para dar banho no cachorro se for necessário
  7. Brinquedos e petiscos para distrair o cachorro durante a viagem, principalmente em momentos em que ele ficará sozinho
  8. Remédios.  Converse com o seu veterinário para ver se é necessário dar antes da viagem ou levar algum medicamento para o cachorro.  Isso é comum em casos em que o animal enjoa durante a viagem ou é alérgico à pulgas ou carrapatos
  9. Papel toalha, pano de chão e produto de limpeza.  Acidentes, como fazer xixi no lugar errado ou passar mal, acontecem e é sempre bom ter alguns produtos para limpar a sujeira.
  10. Documento do cachorro e carteira de vacinação
  11. Saquinhos para recolher cocô

Como treinar o cachorro para ficar tranquilo na viagem

Na hora da viagem, o cachorro já deve se sentir confortável com os cheiros, com os sons do motor, com a sensação do movimento, e também com a sensação de estar dentro de sua caixa de transporte.  Para essa experiência ser a mais tranquila possível, o cão já deve associar todos esses fatores presentes em uma viagem com coisas legais e positivas para ele.

Cachorros que têm pouca experiência com carros e aqueles que somente entram no carro para ir ao veterinário ou ao petshop, provavelmente, não se sentirão confortáveis com viagens desse tipo. Isso ocorre pois eles geralmente associam o carro a experiências negativas e estressantes, como, por exemplo, o banho em um petshop ou um exame clínico forçado que fizeram uma vez. Para esses casos, o trabalho inicial será de quebrar essa percepção negativa que o cão tem do carro e fazê-lo começar a associar o veículo com experiências positivas, tais como um passeio ao parque.

Para acostumar o cachorro com a caixa de transportes é importante colocá-la em um lugar onde o cachorro gosta de ficar, em um lugar fresco e ao abrigo do sol e da chuva.  Se a caixa de transportes for substituir a cama durante a viagem, coloque a caixa perto da cama do cachorro e, quando ele se sentir confortável, insira a cama dentro da caixa.  Todos os dias, o cachorro deve ser incentivado a entrar na caixa.  Quando ele entrar, recompense-o com petiscos e elogios, criando, assim, uma associação positiva com a caixa de transporte.

Em alguns casos, você pode considerar substituir a cama pela caixa, para incentivar o cão a associá-la com um lugar aonde ele pode relaxar e ficar tranquilo.

Para acostumar o cachorro com o carro, os donos precisam inicialmente abrir a porta do carro e deixar o cachorro sentir o cheiro, permitindo que ele entre no carro, explore texturas, novos cheiros e objetos que ficam no veículo.  Quando o cão se sentir confortável, coloque a caixa de transporte dentro do carro e peça que o cão entre nela.

Durante essa experiência, é importante não fechar a porta da caixa de transportes sem que o cachorro relaxe antes. Caso o animal seja preso quando estiver tenso, é possível que ele se recuse a entrar novamente.

Em um segundo momento, ligue o carro para que o cachorro se sinta confortável com os sons do veículo.  Nessa hora, peça ao cachorro para entrar dentro da caixa.  Quando o cão relaxar, será possível fechar as portas do carro e, se ele estiver calmo, dirigir por um período curto de tempo.  Fazendo isso pelo menos uma vez ao dia em diversas ocasiões antes da viagem, você ajudará o seu cão a entrar no carro e viajar tranquilamente.  Quando possível, o cachorro deve ser levado para algum lugar divertido no carro.  Desta forma, ele associará entrar no carro com chegar em um destino que ele gosta.

Cada cachorro tem o seu próprio ritmo para se acostumar com novas pessoas, sons e objetos.  Leve isso em consideração quando você for planejar uma viagem com o seu cachorro.

Para manter o cachorro calmo durante a viagem é importante ter por perto objetos familiares a eles.  Ou seja, se comprar algo de novo, como uma caixa de transportes ou um cobertor, é importante apresentar isso ao cachorro antes da viagem, quando ele está em um ambiente onde ele se sente bem, por que durante a viagem, tudo será novo.  Sendo assim, as coisas conhecidas, como a caixa, os brinquedos e um cobertor, devem ser utilizadas para trazer familiaridade e conforto ao cachorro.

Os cães que não usam a caixa de transporte devem viajar com cinto de segurança e peitoral, pois além de proteger você ao evitar que o cão te distraia, também protege o animal de paradas repentinas e curvas bruscas. Privilegia peitorais à coleiras tradicionais em situações desse tipo. Jamais use enforcadores com o cinto de segurança.

Dicas para lembrar durante a viagem com o cachorro

Durante a viagem, páre frequentemente para permitir que o cachorro saia do carro, estique as suas pernas, dê uma caminhada e faça as suas necessidades.  Esses momentos servem também para o animal explorar o ambiente e se distrair um pouco antes de entrar no carro novamente.  Nesses períodos, ofereça água ao cachorro.

Vale notar que o cachorro não deve ser alimentado algumas horas antes e nem durante a viagem, de forma reduzir as chances de ele ficar enjoado durante o trajeto.  Ao longo da viagem, converse com o seu cachorro pois em vários casos, a voz humana traz conforto em momentos de estresse e pode acalmar cães que se sentem desconfortáveis na hora de viajar.

ATENÇÃO: O carro não deve ser estacionado com um cachorro sozinho dentro jamais, principalmente em lugares muito quentes. Cães, especialmente, os braquicefálicos, morrem facilmente de insolação e dificuldades de respiração dentro de lugares que não tem muito ventilação. Sendo assim, ao parar o veículo, saia com o cachorro e deixe-o na sombra.

Fonte: Link Animal

Adaptando do Cão à Um Novo Lar

O filhote será introduzido em um mundo totalmente diferente ao que estava habituado, sendo que a melhor maneira de darmos boas vindas é controlarmos nossa expectativa e euforia para não assustá-lo ainda mais.

Chegando em casa, leve-o diretamente ao local previamente preparado. Ele vasculhará todo o local com cautela e em pouco tempo perceberá que o cantinho preparado por você (o da cama e dos brinquedos) é o mais seguro e aconchegante.

Instintivamente ele respeitará essa área, evitando fazer suas necessidades muito próximo dela.

Durante a fase de adaptação é compreensível que ele sinta a falta da família e do antigo lar, chorando um pouco nas primeiras noites. Caso isso aconteça tenha bastante paciência, seja “frio” e não vá consolá-lo. Não repreenda o filhote e muito menos leve-o para o seu quarto, pois isso certamente lhe trará maiores problemas no futuro.

Deixe um rádio ligado tocando músicas tranqüilas em volume baixo, ou mesmo um relógio mecânico para tentar aliviar o stress da solidão. Uma luz fraca de ambiente também ajuda um pouco nessas situações.

Associando momentos agradáveis ao filhote nesse novo ambiente desde sua chegada, em poucos dias ele se sentirá seguro e protegido no local escolhido. Sempre que ficar incomodado, assustado ou com sono, ele irá sozinho ao seu “Porto Seguro”.

Enxoval do cachorro
Para garantir o máximo de conforto desde sua chegada, não se esqueça de adquirir objetos e utensílios básicos que constituirão o enxoval do cãozinho:

01 – Um comedouro e bebedouro específico para o seu tamanho, fabricado com material resistente, de fácil higienização e que não possa ser virado, destruído e ingerido;
02 – Uma caixa de transporte ou cesta-cama compatível com o seu tamanho, fabricado com material resistente, de fácil higienização e que não possa ser destruído e ingerido;
03 – Uma toalha ou cobertor macio para forrar toda a cama e deixá-la bem confortável, se possível do local
onde ele estava com o cheiro da mãe e dos irmãos de ninhada;
04 – Vários brinquedos caninos adequados para o seu tamanho, fabricado com material resistente e atóxico;
05 – Um removedor de odor para higienizar o ambiente e eliminar o odor no local onde ele fizer seus dejetos;
06 – A mesma alimentação (ração) que estava sendo oferecida pelo criador;
07 – Uma coleira e uma guia adequadas para o seu tamanho, fabricado com material resistente e de fácil higienização;
08 – Acessórios e produtos para sua higiene;
09 – Bastante jornal velho para forrar o chão.

Coloque os brinquedos, o comedouro, o bebedouro e a cama com o cobertor próximos um do outro no canto mais tranqüilo do cômodo. Forre toda a área com bastante jornal, exceto na área que foi colocado a cama, comedouro e bebedouro. Está pronto o ambiente para adaptação do filhote ao novo lar.

Preparação do ambiente
Todo cãozinho é muito curioso por natureza: explora e experimenta tudo que está ao seu alcance. Como não sabe avaliar os perigos que o rodeia, é nosso dever preparar um ambiente a prova de filhotes.

Impeça seu acesso a varandas, escadas, janelas baixas, piscinas, garagens … locais de alto risco, onde um único acidente pode ser fatal.
Escolha um ambiente limpo e tranqüilo onde você possa deixá-lo a maior parte do tempo. Durante a fase de adaptação ele fará tudo nesse lugar: dormir, brincar, se alimentar e fazer suas necessidades.

A área de serviço, o quarto de empregada e a cozinha são os locais mais indicados. Esse espaço deve ser determinado de acordo com o porte, a idade do filhote e a área livre disponível dos cômodos para ele.

Retire os tapetes, lixos, objetos de decoração pequenos, fios elétricos aparentes, vasos com plantas e pedras, inseticidas, raticidas, produtos e utensílios de limpeza … tudo aquilo que seja potencialmente perigoso e esteja ao alcance do filhote.

Convivendo com a nova família
Crie e mantenha uma rotina para o filhote desde sua chegada. Estabeleça horários para comer, brincar, passear, fazer suas necessidades, cuidar de sua higiene, dormir e ficar sozinho. O cãozinho viverá muito mais feliz, calmo e equilibrado se souber o que lhe espera durante o dia.

Distribua as responsabilidades e tarefas que surgirão com o cãozinho para toda a família (principalmente as crianças), fazendo com que se crie um vínculo de amizade e respeito similar com todos os membros.

Nunca grite, provoque e nem faça brincadeiras brutas com o filhote. Ele é um “bebê”, e coisas aparentemente banais para nós pode traumatizá-lo para sempre. Respeite suas necessidades, não o perturbando enquanto estiver dormindo, descansando ou se alimentando.

Sempre que for carregá-lo, faça com que o peso de seu corpo fique bem distribuído, apoiando uma mão em seu peito entre suas patas dianteiras, e a outra segurando as patas traseiras bem próximo ao quadril.

Não tolere nem incentive atitudes e comportamentos “engraçadinhos” do cãozinho, que não serão convenientes e desejáveis em um animal adulto. Exemplos não faltam: pular exageradamente nas pessoas; implorar por comida; rosnar e atacar pessoas; destruir calçados, roupas, móveis, etc; morder nosso corpo (principalmente os dedos das mãos e dos pés); urinar e defecar em qualquer local; latir excessivamente até conseguir o que deseja; etc.

Fonte: Mania Canina

Coisas Que Aprendemos Com os Cães

Os cachorros tem um modo de viver realmente invejável. Todo mundo sabe que eles aproveitam a vida ao máximo e não se preocupam com o futuro, está aí o segredo da felicidade.

Resolvemos listar tudo que um cachorro tem pra nos ensinar sobre a arte de viver.

Prepare-se pra uma lição de vida. E aí, você está disposto a viver melhor?

1. Esqueça fazer tudo ao mesmo tempo

Quando um cachorro está fazendo alguma coisa, eles não dividem a atenção. As pessoas deviam fazer o mesmo. Pesquisadores da Universidade de Stanford descobriram que a atenção e a memória ficam muito prejudicadas naquelas pessoas que fazem tudo ao mesmo tempo.

2. Tire sonecas

Um cachorro não passa o dia todo acordado. Existem evidências que mostram que os humanos também deveriam tirar uma sonequinha de vez em quando. Um estudo envolvendo 24.000 pessoas indicou que quem tira sonecas no meio do dia tem 37% menos chances de morrer de um problema no coração. Sonecas curtas também aumentam a performance no trabalho.

3. Caminhe todos os dias

Fazer caminhadas regulares além de queimar calorias, melhora a performance do seu coração. Veja os benefícios da caminhada diária:
– Combate a depressão
– Perda de peso
– Diminui os riscos de diabetes tipo 2
– Mantém os ossos fortes
– É bom pra mente

4. Cultive amizades

Pessoas são animais sociais e a amizade tem diversos benefícios pra saúde. Pesquisadores na Austrália acompanharam 1.500 pessoas idosas por 10 anos. Aqueles com mais amigos eram 22% menos propensos a morrer do que aqueles com menos amigos.

5. Viva o momento

Viver o momento pode ser a maior lição que aprendemos com nossos cães. Seu cachorro não pensa no passado e não pensa no futuro (já viu um cachorro com insônia?). Ele acorda, alimenta-se, brinca, passeia, dorme. Cada momento pra um cachorro é um momento especial em sua vida. Por que você não faz o mesmo?

6. Não guarde rancor

“Um cão é aquele animal que lambe a sua cara mesmo você tendo deixado ele sozinho o dia todo”. Cães não guardam rancor. Não ficam chateados por nossas ações passadas. Os cães PERDOAM. Podemos brigar com eles, deixá-los sozinhos, ignorá-los. Mas formos brincar com eles, eles estarão prontos para nos receber e nos amar. Cientistas descobriram que o perdão ajuda a diminuir a pressão e reduzir a ansiedade. Além disso, pessoas que perdoam costumam ter uma auto-estima mais alta.

7.Alegre-se!

Ok, você pode não ter um rabo pra abanar, mas você pode sorrir e ter uma atitude alegre e positiva todos os dias. Seja grato pela vida que você tem. Acorde todos os dias feliz por estar vivo, isso é o suficiente. Os problemas vão passar, todos eles passam.

8. Seja sempre curioso

Existe uma frase chamada “a curiosidade matou o gato”. Mas isso não se aplica às pessoas. Pesquisadores descobriram que as pessoas mais curiosas costumam ter mais consciência do sentido de suas vidas. Outros estudos mostram que a curiosidade está ligada ao bem-estar psicológico e o aprimoramento do conhecimento e das habilidades pessoais.

9. Seja bobo!

Ter um bom senso de humor pode te trazer vários benefícios pra sua saúde. Cardiologistas da Universidade de Maryland descobriram que quem tem um bom senso de humor costumam ter corações mais saudáveis. Existem cães mais sérios e cães mais brincalhões, mas todos eles tem momentos de pura bobeira. Aprenda com eles.

10. Uma massagem sempre cai bem

O poder do toque é impressionante. A Universidade de Medicina Miami Miller descobriu que a massagem pode aliviar dor, aumentar o poder do sistema imunológico e melhorar doenças crônicas como asma e diabetes. O toque de uma pessoa amada pode ser ainda mais poderoso! Em um estudo, mulheres casadas ficaram menos ansiosas quando submetidas a um choque elétrico quando seguravam as mãos dos seus maridos.

11. Beba água sempre

Os benefícios da água são inúmeros. A maioria das pessoas sabe que temos que beber 2 litros de água por dia. Quando estamos com sede, já é tarde, significa que o corpo já está precisando da água. Um cão bebe água toda hora. Ele bebe água quando acorda, depois de comer, depois de dormir à tarde…

12. Se você ama alguém, demonstre

Os cachorros não fazem joguinhos emocionais. Quando um cachorro gosta de alguém, ele mostra isso de vários jeitos. Ninguém pode adivinhar o que você sente se você não demonstrar.

13. Brinque

Brincar não é apenas pra crianças e filhotes. Stuart Brown em seu livro “Brinque” (Play), afirma que brincar é uma necessidade básica junto com dormir e comer. Brincar melhora a inteligência, criatividade, resolução de problemas e capacidades sociais. Aprenda com seu cachorro: dedique-se a alguma atividade que não tenha nenhum propósito além da diversão.

14. Aproveite o ar livre

Uma caminhada pelo campo pode até ser o passeio ideal pra um cachorro, mas também tem muitos benefícios para nossa mente e corpo. Fazer atividades ao ar livre aumenta a disposição, os níveis de vitamina D e reduz o estresse. Que tal unir tudo isso e fazer uma atividade ao ar livre junto com o seu cachorro? Ele vai amar e você também.

15. Cuide-se

Cuidar-se ajuda a elevar a auto-estima e uma auto-estima alta muda completamente a sua forma de ver o mundo e a forma do mundo ver você. Mantenha seu cabelo cortado, cuide dos pêlos do seu corpo, corte as unhas. Você vai ver como isso vai levantar o seu astral.

16. Preste atenção na linguagem corporal

Os cães são excelentes em saber a intenção dos outros através da linguagem corporal. Humanos, nem tanto. Vários livros já foram escritos sobre a importância da leitura da linguagem corporal: “Decifrar Pessoas”,“O Corpo Fala”. Que tal ler um deles e aprender o que os outros dizem a você sem palavras?

17. Espreguice-se sempre!

Espreguiçar-se vai deixar você mais alongado e ágil, mas não para por aí. Em um estudo de 10 semanas, voluntários que não fizeram nenhum exercício além de se alongar experimentaram mudanças físicas surpreendentes. Além de melhorar a flexibilidade, eles aumentaram a força muscular, poder e resistência. Observe seu cachorro. Ele está sempre se alongando e se espreguiçando.

18. Procure sempre a sombra

Quando os cães escolhem um lugar pra descansar e relaxar, normalmente é na sombra (tirando aquele solzinho gostoso da manhã). Os dermatologistas recomendam que você não se exponha ao sol entre 10:00 e 16:00, além de usar filtro solar todos os dias, inclusive na sombra.

19. Mantenha uma rotina

Os cães gostam da segurança e da constância da rotina. Já falamos aqui no site sobre a importância de estabelecer uma rotina pro cachorro. As pessoas costumam dormir melhor quando elas dormem e acordam sempre no mesmo horário, inclusive aos fins de semana. Manter uma rotina para tomar banho, se vestir e comer também melhoram a qualidade do sono, segundo cientistas.

 

Via: Tudo sobre cachorros
Fonte: Labo Vet

Saiba Como Combater a Obesidade Canina

O aumento na incidência de obesidade deve-se principalmente ao estado de sedentarismo em que têm vivido, na atualidade, a maioria dos animais de companhia.
A obesidade canina nada mais é do que o acúmulo excessivo de gordura nas zonas de depósito de tecido adiposo. Um excesso de peso igual ou superior a 20% do normal indica, geralmente, obesidade. Para nós, humanos, os problemas de saúde começam a aparecer quando o peso se iguala ou ultrapassa os 15% da normalidade, e esse valor também pode ser aplicado aos cães.

A obesidade aumenta sensivelmente o risco de algumas doenças graves acometerem seu animalzinho de estimação. Por esse motivo, é importante conhecer a causa da obesidade no cão para iniciar o tratamento adequado.
Saiba quais são os sinais clínicos que seu animal apresenta e o que fazer em caso de obesidade, a seguir.

Como saber se um cão está obeso

Observando a forma física do cão para verificar os sinais da obesidade

É necessário que o proprietário esteja sempre atento ao seu animal, para mudanças comportamentais e alterações na conformação corporal.
O diagnóstico da obesidade em cães deve incluir um exame completo, para avaliar a presença de ascite, edema, doenças da tireoide, doenças das adrenais ou diabetes mellitus.

Descartadas quaisquer dessas doenças, uma cuidadosa comparação do peso atual do cachorro com aferições prévias ou com o peso registrado assim que o animal entrou na idade adulta poderá evidenciar um aumento anômalo de peso. Em casos de cães de raças puras, poderá ser útil a comparação com o peso padrão de animais da mesma raça.

São sinais de obesidade em cães:

  • a impossibilidade de visualização das costelas ou não senti-las, à palpação;
  • a ausência de gordura ao redor de seu pescoço, ou ausência de dobras na pele, naquelas raças que possuem tais dobras como característica;
  • a ausência de definição da linha da cintura, quando visto de cima.

O problema é mais comum em cães idosos ou em animais castrados que acabam se tornando mais sedentários, entretanto, pode acontecer com qualquer animal e em qualquer idade, se o pet quase não se exercitar ou dispuser de pouco espaço.

Observar o animal é de grande valia para a determinação da obesidade canina. Cães com peso normal apresentam, vistos de cima, o dorso em forma de uma ampulheta.

Causas da obesidade canina

As principais causas são alimentação inadequada, falta de exercícios regulares e estresse.

Os cães apresentam tendência ao acúmulo de gordura na linha da base da cauda, mas a perda de cintura devido ao excesso de gordura depositada entre o músculo e a parede abdominal ou a presença de abdômen flácido por acúmulo de gordura intra-abdominal, ou ainda, se não for possível visualizar as costelas do animal, nem as sentir na palpação, esses são os mais claros indicativos do excesso de gordura corporal.

Fonte: Nutrição Felina e Canina Manual para Profissionais – L. P. Case et all., 1998, Ed. Harcourt Brace – pág. 251)

Outros dados úteis para o diagnóstico da obesidade são a avaliação subjetiva da forma de andar, a tolerância ao exercício e o aspecto geral do animal.

A causa fundamental da obesidade é o desequilíbrio entre o consumo e o gasto energético que leva ao persistente excesso calórico, no entanto, ainda que isso pareça

óbvio, existem fatores internos (endógenos) e externos (exógenos) que podem ocorrer simultaneamente e levam a esse desequilíbrio, como você pode conferir na lista a seguir.

1. Má alimentação dos cães

Uma alimentação baseada em alimentos para humanos ou em sobras pode ser extremamente prejudicial, uma vez que causam a falta de nutrientes essenciais para a sobrevivência do animal.

Além disso, o organismo canino não processa a maioria dos alimentos que nós consumimos, como doces, alimentos industrializados e com muita gordura e condimentos.

2. Falta de exercícios dos cães

Algumas raças e idades exigem mais volume e intensidade de exercícios. Garanta que seu cão tenha o nível saudável de exercício.

3. Estresse:

Antes de comprar ou adotar um cão leia sobre a raça e faça uma autoavaliação para saber se poderá dedicar tempo e proporcionar qualidade de vida para o seu cão. Para evitar o sedentarismo, caso disponha de pouco tempo, uma alternativa é adquirir um amigo para fazer companhia para seu cachorro, adotando um novo animal.

Sobre a obesidade, é importante que seja realizado um diagnóstico completo por seu médico veterinário de confiança, antes de iniciar qualquer tratamento, pois apenas assim será possível cuidar adequadamente do seu pet.

Consequências da obesidade canina

A obesidade pode desencadear uma série de doenças e problemas respiratórios, cardíacos etc.

A obesidade canina sozinha não leva o cão a óbito, mas ela traz uma série de doenças secundárias, que tornam a vida do animal difícil e, dependendo da complexidade, podem, sim, levá-lo ao óbito.

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Você sabia que a obesidade diminui em até dois anos (-15%) a expectativa de vida de um animal?

Os cães com sobrepeso têm risco maior de apresentar problemas crônicos de saúde, tais como:

  • problemas em articulações: os lugares mais afetados são os joelhos e cotovelos, que podem desenvolver artrites, causando dor ao animal e o impedindo de realizar diversos movimentos;
  • problemas de coluna: assim como nós, humanos, os problemas vertebrais de efeito físico por carregar um excesso de peso estão presentes em cães obesos, dificultando a prática de diversos movimentos;
  • maior risco em cirurgias: a dose de uma anestesia em um animal obeso deverá ser maior do que em um saudável, deixando o procedimento mais arriscado;
  • problemas respiratórios: por ter menos espaço para encher os pulmões, o cão apresenta intolerância ao calor e ao exercício e fica cansado mais rapidamente;
  • desenvolvimento de alterações metabólicas: a obesidade pode levar à intolerância à glicose, hiperinsulinemia (altas taxas de insulina no sangue) e diabetes. Considerou-se que nos cães, assim como nos seres humanos, a obesidade altera o equilíbrio da insulina e é fator do desenvolvimento da diabetes melito. Cães obesos e diabéticos podem desenvolver, com maior risco, pancreatite aguda (doença inflamatória do pâncreas);
  • problemas cardíacos: o excesso de peso, ao produzir um aumento do trabalho cardíaco para a perfusão em uma maior massa corporal, força o sistema circulatório. Esse aumento do trabalho cardíaco pode produzir um esforço adicional ao coração já debilitado pela infiltração de gorduras.

Tratamento e prevenção da obesidade canina

Uma boa dieta e exercícios frequentes, sempre orientados por um médico veterinário.

O objetivo do tratamento a curto prazo é o de reduzir a reserva de gordura corporal. Um programa bem sucedido de emagrecimento é um processo composto por várias etapas e exige, além do comprometimento do proprietário do animal, um plano nutricional, um programa de exercícios físicos acompanhados, o monitoramento metabólico e hormonal do paciente realizado e acompanhado pelo médico veterinário.

A seguir, entenda cada parte desse processo.

1. Dieta alimentar para cachorros

O veterinário é a pessoa mais adequada para ajustar o cardápio ao seu cachorro gordinho.

Não devemos ficar com dó e dar tudo que estamos comendo para nossos cães. Se você acha que ele vai sempre ficar com vontade, saiba que o animal vai se acostumar com o “não” e parar de pedir. Para evitar essas situações, deixe-o longe quando for fazer as refeições em família, pois assim ele não passará vontade.

O ideal é que ele faça três refeições ao dia, em porções de acordo com a raça do animal, para adquirir todos os nutrientes necessários para seu crescimento e não ganhar peso em excesso, havendo um intervalo entre as refeições.

O veterinário poderá receitar uma dieta à base de ração especial, em que haja os nutrientes necessários e quantidade certa para cada animal para que se alimente e não passe fome.

2. Sessões de exercícios

Veja, com o veterinário, exercícios para seu cão obeso.

O exercício físico ajuda a regular a ingestão alimentar. Em estudos realizados com pessoas e animais, observou-se que ,durante um exercício físico moderado mas significativo, a ingestão calórica varia proporcionalmente com o gasto energético, enquanto que a diminuição da atividade até um nível de sedentarismo produz aumento da ingestão alimentar e ganho de peso.

Entre as formas de exercício recomendadas, encontra-se caminhar, correr, atirar objetos para que os recolham ou vários tipos de brincadeiras. O importante e efetivo é que o exercício seja realizado de forma contínua durante toda a vida do animal.

Os exercícios serão recomendados pelo médico veterinário, conforme o estágio de obesidade do seu pet, já que ele pode ter dificuldade, no início, para se exercitar e não deve haver excessos.

Para quem não tem tempo ou simplesmente não gosta muito de praticar exercícios físicos, existem lugares especializados a dar esse momento de lazer aos cães, como os famosos “spas” para animais, mas é importante você reconhecer essa falha e repensar a posse responsável do animal.

Raças mais propensas à obesidade canina

Todas as raças podem desenvolver a obesidade

Não há uma raça que esteja livre da obesidade canina, e o Labrador, uma das raças mais populares no país, é um dos líderes no quesito propensão à obesidade.

Além dele, são fortes candidatos a ficarem “gordinhos”:

  • Basset Hound;
  • Beagle;
  • Bichon Frisé;
  • Cairn Terrier e outros terriers de porte pequeno;
  • Caniche Toy;
  • Cocker Spaniel Inglês e Americano;
  • Dachshund;
  • Dálmata;
  • Dogue Alemão;
  • Springer Spaniel Inglês e Galês;
  • Golden etriever;
  • Labrador;
  • Mastiff;
  • Pug;
  • São Bernardo;
  • Schnauzer Miniatura;
  • Shih Tzu;
  • Weimaraner.

 

Fonte: Bolsa De Mulher

Seu Cachorro Está Com Ciúmes?

Para saber se o cachorro está com ciúmes, um primeiro passo importante é analisar a situação da casa e descobrir se há alguma novo fator que pode estar causando essa sensação no seu pet.  Em vários casos, a entrada de uma nova pessoa ou animal na casa provoca esse sentimento no cachorro.

De acordo com o especialista Dr. Stanley Coren, os cachorros são animais sociais e o ciúmes é um sentimento que aparece em nossas interações sociais.  Além disso, os cachorros possuem o mesmo hormônio associado ao ciúmes e à inveja do que os humanos, chamado de ocitocina.

Estudos revelam que cachorros sentem ciúmes e inveja quando se sentem injustiçados

Um estudo conduzido pela Universidade de Vienna mostra que os cachorros podem ficar com ciúmes quando sentem que não estão recebendo a recompensa justa ou quando eles sentem que outra pessoa ou animal está recebendo mais do que eles.  Por exemplo, pedir para dois cachorros darem a pata mas só recompensar um pelo ato, faz com que o cachorro se sinta injustiçado por não receber a mesma recompensa pelo mesmo ato.  Como resposta, o cachorro que não recebeu a recompensa pára de dar a pata.

O psicólogo da Universidade de Portsmouth, Dr. Paul Morris, ressalta que umcachorro sente ciúmes quando o dono traz um parceiro novo para a casa.  Tão profundo é esse sentimento, aliás, que o cachorro pode sentar entre as duas pessoas e pode até se recusar dividir a atenção do dono com a nova pessoa. Diversos donos também atestam perceber que seus cães sentem ciúmes do novo bebê ou de uma criança que entrou na casa.


Bio Florais: O bebê chegouAlguns animais se sentem ameaçados pela chegada de um bebê.  Para essa fase na sua vida, considere o floral O BEBÊ CHEGOU, que induz os sentimentos de segurança e de proteção, e estimulam coragem no cachorro.


Dr. Stanley Coren confirma que várias cadelas sentem ciúmes dos seus filhotes, que recebem a atenção dos donos que antes era somente delas.  Em alguns casos, o comportamento da mãe pode até ser agressivo em relação aos filhotes por conta desse sentimento.

Sinais que o seu cachorro está com ciúmes

Os cachorros podem exibir alguns sinais físicos que mostram que eles estão com ciúmes.  Dentre eles estão:

  • Latidos excessivos quando o dono mexe com o outro animal ou pessoa.  Quando você se aproxima da pessoa ou animal que o seu cachorro tem ciúmes ele começa a latir?  Várias vezes, quando um cachorro está com ciúmes, ele late para alertar e também para receber alguma atenção do dono.  Dependendo da sua reação, você pode incentivar o seu cachorro a latir sempre que estiver com ciúmes.
  • Xixi pela casa toda.  Alguns cachorros fazem xixi para marcar o seu território ou até para chamar a atenção do dono quando estão com ciúmes.
  • Cachorro vira-lata está com ciúmes de outro cachorro da casa

    Cachorro está com ciúmes do novo cachorro da casa

    Destruir a casa, se esconder ou não sair do seu lado.  Quando o cachorro está com ciúmes, ele pode mudar o seu comportamento para chamar sua atenção. Dentre eles estão destruir os objetos da casa, comer mais, parar de comer, não sair do seu lado, ou passar o dia escondido para chamar a sua atenção.

  • Agressividade.  O estágio mais intenso de ciúmes é quando o cão apresenta sinais de agressividade, como morder ou dar patadas em uma pessoa ou animal.
  • Outras mudanças em comportamento.  Cada cachorro é diferente e, portanto, pode apresentar diferentes mudanças no seu comportamento quando está com ciúmes.  Chorar e lamber as patas, por exemplo, também podem ser sinais de ciúmes e de ansiedade. O importante é notar as mudanças no comportamento do seu animal e relatá-las para um especialista em comportamento canino.

Bio Florais: Carência e síndrome do abandonoSe o seu cachorro estiver exibindo alguns dos comportamentos acima, considere o floral CARÊNCIA E SÍNDROME DE ABANDONO.   Esse composto busca tratar o apego, a possessividade e é indicado para animais que parecem mostrar rancor, urinando em lugares impróprios, destruindo coisas, e mais.


Como tratar um cachorro que está com ciúmes

Nos casos mais extremos, é possível que um cachorro que está com ciúmes sofra também de problemas de saúde.  Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o cão pára de comer ou lambe excessivamente suas patas. Quando esse for o caso, busque não só o acompanhamento de um adestrador mas também o de um veterinário.

Ainda que seja importante que você mostre ao seu animal que não seu cão não é o único que merece a sua atenção, em vários casos, a mudança no seu comportamento quando essa nova pessoa ou animal entrou na sua casa foi muito grande. Por isso, para o seu cachorro, continuar sabendo que ele tem o seu carinho e atenção pode fazer uma grande diferença. A associação positiva com o novo membro da casa também pode ser um passo fundamental para que o cachorro deixe de ter ciúmes e comece a associar o novo membro com coisas boas, como petiscos, carinho e atenção. Por fim, busque respeitar os limites do animal e não forçar as situações e sempre consulte um profissional de adestramento para ajudá-lo. Isso pode ajudá-lo a proporcionar uma transição mais tranquila.

Foto principal: Sad Mumby por Angela N. / CC BY 2.0 
Foto: Princess Doesn’t Like the Young Pup Getting Into Her Space por Steve Baker / CC BY-ND 2.0


Fonte: Link Animal

Como Adaptar o Cão à Chegada do Bebê

Tenho um bebê ou fico com o cachorro? Essa questão lembra muito a famosa “caso ou compro uma bicicleta?” Nas duas questões eu respondo: Por que não os dois?

Bem, claro que a maioria dos cachorros não vai ficar contente de perder o reinado por causa de um “brinquedinho” novo, principalmente porque esse novo habitante solta ruídos estranhos, dorme em um espaço novo feito para ele ou até mesmo no quarto dos “donos da matilha”, além de roubar a cena e muitas vezes fazer com que o cachorro apanhe ou seja esquecido.

Uma cena que me emociona muito é ver nas praças e parques bebês e seus cães. Sempre me dá a impressão de que o cachorro está cuidando do bebê, feliz por estar fazendo parte do grupo. Para esse relacionamento dar certo se faz necessário alguns cuidados, mas tudo vale a pena e nada é tão difícil assim.

Em primeiro lugar o mais importante: Não mudar a rotina do cachorro por causa do bebê. Se você for mudar alguma coisa, mude antes do nascimento. O cachorro adora a rotina, ou seja, se desde que ele chegou na sua casa, até seu último dia, ele fizer em todos os horários a mesma coisa, ele ficará sempre feliz. Então, se você optou por quando o bebê nascer não deixar o cachorro entrar na sala, comece desde já. Se ele vai ser alimentado de maneira diferente, comece já. Resumindo: Nada vai mudar na vida dele por causa do novo ser. É o primeiro passo para uma grande amizade entre eles.

Faça com que a casa pareça que tenha um bebê desde já, assim o cachorro não vai estranhar. Como? Deixe um carrinho na sala, e não brigue com o cão quando ele for cheirar, ao contrário, quando ele se comportar bem ao lado do carrinho, ofereça petiscos para ele. Ande pela casa com uma boneca nos braços, como você carregaria o bebê mesmo, e acostume ele a não pular nessa situação (virando-se de costas para ele, mas desvirando e se abaixando para ele cheirar o “bebê” quando ele estiver no chão).

Quando o bebê nascer, alguém leva o cobertorzinho da primeira noite para o cachorro se sentir familiarizado com cheiro do bebê, deixe ele cheirar e faça muito carinho associado ao cheiro.

Quando o bebê chegar em casa, a mãe não deve estar carregando o bebê. Lembre-se, você passou uns 3 dias longe dele, e reaparece carregando esse “brinquedo”? Ah, não!!!! É muito cruel com o peludão que vai te esperar louco de saudade. Deixe uma terceira pessoa carregar o bebê e vá fazer a festa com o cachorro. Quando ele estiver mais calmo, aí sim, traga o bebê e deixe ele cheirar o pé. Ele vai associar o cheiro dele com o do cobertor.

Nunca brigue com o cachorro na frente do bebê. Deixe ele achar que o bebê é o seu “porto seguro”. Inclusive, lembre-se de deixar petiscos na parte de baixo do carrinho, como se fosse presente dele para o amigão de 4 patas.

Quando começarem os passeios do bebê, as famosas caminhadas em família pela vizinhança, deixe o cachorro fazer parte dessa aventura. Dessa maneira ele terá certeza que o bebê é o novo membro bem-vindo na matilha.

Por último, se você pensa que seu animal de estimação é uma ameaça à saúde da mamãe ou do bebê, converse com seu veterinário. Você descobrirá que, ao contrário que as pessoas imaginam, a convivência com animais de estimação em nada compromete esse período tão especial da vida da família. Desde que o animal esteja vacinado, vermifugado e tenha assistência veterinária.

A tão famosa “alergia a bichos” não tem a ver exatamente com o pelo, mas muito mais com o ácaro, encontrado em vários lugares além da pele do nosso peludo (já tentou olhar seu colchão, sofá, etc., num microscópio? Argh!!!! É melhor não).

Enfim, curta muito a gestação, o bebê e todos seus momentos, porque eles crescem rápido demais. E daqui a pouco tempo, você vai curtir a emoção de ver seus dois amores – filho e cachorro – brincando juntos e alegres na praça.

Fonte: Web Animal

Como Dar Banho Num Cão De Pequeno Porte

Embora alguns cães se deem muito bem tomando banho no pet shop, o seu pode ser um dos que não gosta do barulho e dos estranhos. Dar banho em cães pequenos é fácil, então faça você mesmo em casa. Poupe dinheiro e torne o momento mais relaxante para seu cãozinho aperfeiçoando seus métodos de lavagem.

  1. Parte 1 de 2: Preparando o banho

    1. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 1
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      Pegue tudo de que vai precisar. Dependendo do tempo ou disposição, você pode dar um banho básico ou fazer uma limpeza mais completa. Embora seja recomendado fazer uma limpeza completa de tempos em tempos, talvez você só tenha um filhote meio irritado em mãos que precisa de um banho suave. Antes de começar, pegue estes materiais para que tenha tudo a mão:

      • Toalhas suficientes para secar o cachorro e proteger o chão da água que espirrar.
      • Xampu para cachorro. Um xampu feito para humanos vai ressecar a pele do animal, então compre um xampu no pet shop, no veterinário ou na internet. Se seu cãozinho tiver problemas de pele, consulte um veterinário para que ele recomende produtos específicos.
      • Esponja.
      • Pente ou escova.
      • Pote ou balde pequenos (para despejar água).
      • Biscoitos ou bifinhos para cachorro (opcional, mas pode ajudar com cães estressados).

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    2. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 2
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      Considere materiais opcionais para limpezas profundas. Mesmo que dar banho com muita frequência cause ressecamento na pele e descamação, você deve fazer uma limpeza completa de vez em quando. Quando perceber que o cachorro está ficando fedido, pode ser a hora de um bom banho. Será preciso usar tudo que foi listado no passo anterior e mais alguns dos listados abaixo, conforme sua preferência:

      • Condicionador para cães: este produto vai manter o pelo macio e bonito depois da aplicação do xampu.
      • Escova de dente e pasta para cães.
      • Algodão em bolinhas para a limpeza das orelhas.
      • Não é preciso fazer tudo isso junto na primeira vez. Se perceber que o cachorro está se sentindo sufocado, apenas dê o banho na primeira. Então depois poderá inserir outros cuidados, como cortar as unhas.
    3. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 3
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      Decida onde vai dar banho no cachorrinho. Já que ele é pequeno, você pode optar por usar uma banheira, uma pia ou até mesmo um balde ou bacia no quintal. Escolha um lugar onde você possa ficar de pé, sentar ou ficar de joelhos confortavelmente sem esforço. O local do banho deve estar relativamente quente e sem vento — apenas dê banho em locais abertos se estiver calor, para que o cachorro não pegue um resfriado.

      • Se houver qualquer chance do cachorro ficar nervoso e fugir do banho, dê o banho em uma banheira. Não arrisque uma queda de uma pia!
      • Considere levar o cachorro junto com você para o chuveiro. Você vai se molhar de qualquer jeito, então isto pode ser uma boa ideia para poupar tempo e bagunça.
      • Coloque algodão nas orelhas do cachorro se for levar ele para o chuveiro. Isto evita que a água entre nas orelhas e cause uma infecção.
    4. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 4
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      Coloque um tapete de borracha ou uma toalha na pia ou na banheira. [1] Você bem sabe o quanto uma banheira pode ficar escorregadia quando se misturam o sabão e o xampu. Para evitar que o cachorrinho escorregue na superfície molhada, coloque um tapete ou toalha embaixo das patas dele. Ele vai se sentir mais confortável e seguro, facilitando o banho.
    5. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 5
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      Prepare o cachorro para o banho.[2] Se ele já estiver acostumado a tomar banho, pule este passo. Seja adulto ou filhote, o banho pode assustar o cachorro, então vá devagar. Ajude-o a associar a banheira ou pia com coisas boas fazendo “ensaios” sem água. Dependendo do animal, isto pode levar alguns dias, horas ou só alguns minutos — deixe ele estabelecer o próprio ritmo.

      • Ajude o cachorro a subir na banheira seca. Fale tranquilamente com uma voz amorosa, fazendo carinho e parabenizando-o enquanto ele fareja e explora o local. Dê biscoitos ou bifinhos como prêmio por ficar calmo dentro da banheira.
      • Toque e esfregue o cãozinho por todo o corpo enquanto ele está na banheira, para que ele saiba como será o processo do banho.
      • Quando ele estiver confortável com isso, tente jogar um pouco de água nele e continue fazendo carinho e dando biscoitos.
      • Deixe ele ouvir o som do chuveiro ligado enquanto não estiver na banheira ou box até que ele não se assuste mais com o barulho.
      • Passe uma toalha nele depois de cada treino para que se acostume com a hora de secar.
      • Coloque-o em uma banheira ou pia com água suficiente para cobrir apenas as patas e então vá progredindo gradualmente para um banho imerso.
    6. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 6
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      Escove o cachorro antes de dar banho.[3] Escove-o para remover a sujeira solta, os bichinhos e desembaraçar o pelo, que será mais difícil de lidar quando estiver molhado. Se o pelo estiver muito emaranhado, leve o cachorro a um profissional e passe a escová-lo com maior regularidade para evitar que isso ocorra de novo. Até mesmo profissionais podem machucar a pele ao tentar desfazer nós mais difíceis — você pode machucar muito se tentar fazer sozinho.

      • Para remover nós pequenos, coloque seus dedos entre a pele do animal e o nó e corte alguns pelos por vez.
      • Olhe embaixo da cauda para verificar se há parasitas fecais e, caso tenha, corte os pelos próximos do ânus do animal. Se as fezes estiverem muito duras, é possível esperar molhá-lo no banho para retirar os pelos.
      • Depois do banho, passe um creme para assaduras ou para hemorroida na pele irritada em torno do ânus por causa da remoção de pelos.
    7. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 7
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      Considere proteger os olhos com uma pomada ocular. Se pretende lavar o focinho do cãozinho, compre uma pomada para evitar o ardor do sabão. Isto é ainda mais importante para as raças que têm olhos salientes. É possível achar o produto em pet shops ou no consultório veterinário. Troque a pomada por óleo mineral se preferir.

      • Use um conta-gotas para colocar a pomada ou óleo mineral nos olhos sem tocar no globo ocular em si.
      • Deixe o cachorro piscar várias vezes (ou feche e abra as pálpebras dele com a mão) para espalhar o produto.
      • Nunca use os dedos para aplicar o produto nos olhos e não deixe a ponta do conta-gotas tocar o olho.
    8. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 8
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      Proteja as orelhas do cachorro com algodão. Se cair água ou xampu nas orelhas do animal durante o banho, isso pode levar a uma infecção. Para evitar isto, introduza um pedaço pequeno de uma bola de algodão nas duas orelhas, mas “tome cuidado para não ir muito fundo”. O ideal é que dê para ver e puxar o algodão com facilidade.

      • Se tiver dúvida, deixe o algodão para lá e use um paninho para lavar o focinho em vez de despejar água nele.

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    Parte 2 de 2: Dando banho no cachorro

    1. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 9
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      Encha a banheira ou pia com água suficiente. O nível da água deve atingir o peitoral do cão. Teste a temperatura da água antes de começar a molhar o pelo. Ela deve estar morna, mas não quente. Deixe a mão na água para poder sentir e manter a temperatura correta.

      • Pegue e coloque o cãozinho na banheira gentilmente caso ele não consigo entrar sozinho.
    2. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 10
      2
      Passe xampu por todo o corpo. Vá da frente para a traseira, mas deixe a cabeça por último para que o xampu não tenha tempo de pingar nos olhos. Passe as mãos gentilmente, indo do pescoço às costas e em direção a cauda, depois na barriga e pernas. Não esqueça de lavar bem as patas e dedos, a cauda e os genitais. Misture o esfregar com movimentos mais leves — o cachorro deve aproveitar os seus carinhos!
    3. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 11
      3
      Examine o cachorro com bastante atenção. Problemas de pele muitas vezes podem indicar doenças mais sérias, então aproveite essa oportunidade de passar as mãos por todo o corpo para inspecionar o cãozinho. Procure por marcas estranhas na pele, erupções, descamação, vermelhidão, partes inchadas, pontos sem pelo ou mudanças na cor da pele.[4] O veterinário pode fazer exames para saber se essas alterações são problemas de pele ou internos. [5]
    4. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 12
      4
      Enxágue o xampu do pelo do cachorro por completo. Se estiver usando uma pia, você pode usar o spray, se o tiver. Caso contrário, despeje água em cima usando um pote ou balde. De qualquer forma, use um pano úmido no focinho para não assustar o cachorro. Se ainda puder ver bolhas de sabão nele, você terá que enxaguar mais. Qualquer resíduo de sabão, xampu ou condicionador deixados no pelo ou pele vão atrair sujeira, o que é o oposto do propósito do banho. Os resíduos também podem irritar e causar coceira.

      • Um condicionador para cães é uma boa ideia para os que tem pelo longo. Aplique depois de remover o xampu por completo e siga as instruções no vidro do produto.
      • Você pode comprar chuveirinhos de spray em pet shops ou pela internet.
    5. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 13
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      Escove os dentes do cachorro (opcional).[6] Use uma pasta feita para cães, e não para humanos. Se um cachorro engolir pasta de dente comum, ele provavelmente vai ficar com o estômago ruim. Acostume o cãozinho a deixar que mexam na boca dele antes de escovar para não ser beliscado na mão.

      • Levante os lábios dele e escove os dentes na frente da boca.
      • Encoraje-o suavemente a abrir a boca puxando o focinho para cima. Escove os dentes de baixo.
      • Parabenize e fale carinhosamente durante a escovação, parando frequentemente para fazer carinho nele.
    6. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 14
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      Limpe as orelhas com bolas de algodão e um produto para orelhas caninas.(opcional).[7] Estes produtos têm pH balanceado para ajudar a prevenir infecções nas orelhas. Aplique-o em uma bola de algodão limpa ou uma feita para limpeza de orelhas comprada em pet shop. Primeiro passe o produto no exterior da orelha e depois no interior do ouvido externo do cachorro. Você pode ir um pouco para o canal da orelha, mas não enfie o dedo lá.

      • Não despeje nada, inclusive água, na orelha do cachorro, já que ela pode ficar presa pelo tímpano e causar infecções.
    7. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 15
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      Seque o cachorro. Coloque-o em uma toalha seca e então enrole-o em outra para absorver a maior parte da água. Mude de toalha conforme o necessário para secar os pelos dele. Deixe secar naturalmente depois de ter seco o máximo possível com as toalhas. Seque dentro das orelhas para evitar infecções.

      • Seque o pelo com secador para acelerar o processo se o cachorro deixar. Deixe na temperatura fria para não queimar a pele do cachorro.
      • Se o cãozinho tem medo do secador, não o obrigue. Passe mais tempo secando-o com a toalha.
    8. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 16
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      Recompense o cachorro por ter tomado o banho. Lave-o com carinho e dê um biscoito ou bifinho saboroso, mesmo se ele teve dificuldades durante a lavagem. Ele vai aprender rápido que tomar banho não é ruim, mas sim algo que rende biscoitos!
    9. Imagem intitulada Give a Small Dog a Bath Step 17
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      Deixe o pelo secar antes de escovar! É muito importante escovar o cãozinho depois de cada banho para que o pelo não fique embaraçado ou com caspa. Assim como os humanos, pentear ou escovar o cabelo é muito mais difícil quando o cabelo está molhado, e você corre o risco de danificar a pele. Além disso, você corre o risco de fazer o cachorro associar o banho com puxões dolorosos na pele. Espere o pelo secar bem ao ar livre para escová-lo.

      Fonte: wikiHow

5 Raças Que Ficam Bem Sozinhas

Schnauzer

O Schnauzer é independente e muito inteligente. Por isso, não costuma ser um problema para esta raça ficar sozinho por determinados períodos. É muito brincalhão e carinhoso, por isso precisa de bastante atenção quando você estiver em casa. É ciumento e possessivo com o dono, por isso nada de esquecê-lo num canto, ele ficará muito triste. Por conta deste ciúme pode ter problemas para se adaptar a outros animais.

Shih-Tzu

Como é calmo e dócil, o Shih-Tzu pode se adaptar à solidão. Graças a sua tranquilidade, provavelmente vai passar o dia dormindo e observando a janela, esperando pela sua volta, sem muito alarde ou ansiedade. Mas isso não é razão para você descuidar da atenção assim que chegar, certo? Dê muito carinho para seu Shih-Tzu quando estiver em casa.

Lhasa Apso

O Lhasa Apso tem um comportamento muito tranquilo, por isso não parece ter problema em ficar parte do dia sozinho.  Ele é muito independente e não passará o dia sofrendo por sua ausência – é provável que brinque coma e durma sozinho numa boa. Mas como todo o cão, sentirá saudade. Por isso, não se engane com seu comportamento calmo: quando estiver com ele, dê muita atenção!

West Highlander Terrier

É uma raça calma e independente, que pode ficar sozinha sem grandes problemas. Como é muito brincalhão, exige atenção quando você está por perto – principalmente se você passou o dia fora. Levá-lo para passear diariamente é essencial para que ele gaste sua energia, que é grande. Solta pouco pelo e é muito amistoso.

Basset Hound

O Basset Hound é um cão muito calmo e preguiçoso. Por isso, pode ficar um período longe dos donos tranquilamente – e provavelmente vai aproveitar o tempo para dormir bastante. É uma raça que não gosta de colo, por isso sente menos a falta física do dono durante o dia. Mesmo assim, precisa de atenção assim que você chegar em casa. Como tem tendência à obesidade, uma caminhada diária lhe faz muito bem.

Fonte: Adimax Pet

Como Socializar Os Cães

A socialização é tornar o animal sociável e acostumado com os diversos estímulos a que estamos submetidos em uma vida em sociedade.

Vamos imaginar um filhote de três meses saindo de casa pela primeira vez. Tudo é novo e pode ser assustador. Essa idade está inserida no que chamamos de “Primeira fase do medo”. Podemos dizer que seria equivalente ao período em que um filhote de lobo sai da toca pelas primeiras vezes. Quanto mais rápido ele aprender o que é perigoso, maiores são as chances de sobreviver.

É necessário termos muita paciência nesse momento para entendermos os medos e trabalharmos para que eles não se desenvolvam.

Em situações normais, daquilo que ficar ‘imprintado’ (gravado) como sendo perigoso, o cãozinho poderá fugir ou atacar para o resto da vida.

Agora vamos imaginar um cãozinho que mora há dois anos com outro cão. O que ele aprender, apenas com o outro cão, sobre relacionamento e linguagem canina será suficiente para se relacionar adequadamente com outros cães? Certamente não. Qualquer cão diferente que ele venha a conhecer poderá ser assustador. Seria o mesmo se disséssemos que conhecer apenas uma pessoa em nossa vida seja suficiente para conhecer a espécie humana e sabermos lidar com toda a sua complexidade.

O mesmo vale em relação à ambientes. Uma pessoa que nunca saiu de casa, dificilmente se comportará adequadamente fora dela.

Socialização passiva, o que é?

Socialização passiva é quando o cão é exposto a pessoas, cães equilibrados, etc. e o cão permanece na guia sem interferência do dono. Este filhote aprenderá apenas a ‘suportar’ os estímulos. Ele provavelmente vai apenas se acostumar a eles.

Nesta situação é muito comum que o filhote fique ansioso. Assim que vê uma pessoa ou cão, ele começa a puxar e ficar afobado, querendo interagir (sem saber como) e, na maioria das vezes, quase se enforca na guia.

Ou seja, na socialização passiva, o cão é exposto aos estímulos, mas não é feita uma associação positiva. Acaba sendo feita uma associação ao acaso. Muitas vezes gerando, inclusive, agressividade.

Socialização ativa, o que é?

A socialização ativa não é só acostumar o cãozinho aos estímulos, mas fazer com que ele os aprecie. Por exemplo, passar uma tarde no parque brincando com outros cães e pessoas.

Ou, ao passar um ônibus barulhento ele ganha um petisco. Repetindo algumas vezes, o cãozinho pode começar a se sentir a vontade na presença de ônibus em movimento e, muitas vezes, passa até a gostar de estar nesta situação.

O mesmo vale para pessoas (de idades e estilos diferentes), cães, motos, carrinhos de bebê, etc. Tudo aquilo a que nós, humanos, já estamos acostumados e nem nos preocupamos mais.

Somente dar um petisco para o cão na presença dos estímulos é suficiente? Ainda não. Estaremos criando uma associação positiva, mas, isso ainda não é socialização ativa.

A socialização ativa ocorre quando o cão interage de forma saudável e agradável com os estímulos.

Como fazer para socializar ativamente meu filhote?

1. O primeiro passo é comprar seu cãozinho apenas depois de sessenta dias de idade. Ele precisa ficar até pelo menos sessenta dias com a mãe e irmãos. Não recomendamos comprar filhotes que não conviveram até esta idade.

Essa primeira fase de socialização é muito importante. O filhote aprenderá a linguagem canina básica (sim, ela existe!) com a mãe e os irmãos. Um filhote que passou bastante tempo nesse ambiente raramente vai ser do tipo que, brincando, morde os braços dos donos até machucar. Costumam ser muito mais equilibrados e fáceis de treinar, cedem com mais facilidade, são menos insistentes e aceitam melhor nossas propostas de treino.

2. Brincar com cães equilibrados, que gostem de outros cães, que não apresentem agressividade e dos quais seus donos tenham o mínimo controle. Ok, essa tarefa já é um desafio, mas existem cães assim. Opte por filhotes de amigos, ou cães que estão acostumados ao convívio pacífico com outros cães em praças, viagens, etc. Evite aqueles que apenas ‘suportam’ a presença de outros cães, mas na hora de interagir costumam dar aquele aviso ‘Aufff’ para o cãozinho se afastar. Você precisa colocá-los juntos de duas a três vezes por semana.

Escolha um local cercado e sem interferência de outros estímulos (que possam assustar) e de outros cães. Deixe-os brincar bastante, até cansar. Supervisione a brincadeira para que não se machuquem ou um não ‘abuse’ da boa vontade do outro. Nunca grite, brigue ou ameace, ao invés disso, oriente. Se o filhote está se excedendo, vá até ele e o afaste levemente do outro, quantas vezes forem necessárias para que ele se acalme um pouco e descubra que desta forma a brincadeira acaba. Se encontrar outros filhotes, coloque todos juntos e caso isso não seja possível, faça a ‘procissão’ com o seu, de casa em casa, o máximo de vezes que conseguir.

Muitas pessoas aconselham a deixarem os cães “se resolverem”. Esta opção é, sem dúvida, uma das piores encontradas. Assim como supervisionamos crianças e não deixamos que briguem entre si, não podemos deixar que isto ocorra com nossos cães. Certamente ele associará a presença de outros cães com apanhar ou bater.

3. Associe positivamente com petiscos (carinho não é suficiente nessa fase) no passeio, a passagem por portões com cães agressivos ou latindo e cães que passem na guia com seus donos. Pare a uma distância segura (que ele não apresente sinais de medo) e ofereça petiscos. Pode também induzir os comandos que ele já está aprendendo (já está, ne?), como Senta, Deita, Dá a Patinha. O desempenho, neste momento, é irrelevante. O objetivo é conseguir que se concentre em nós enquanto o outro cachorro do portão se esgoela ou passa na guia. Crie uma lista de estímulos, por exemplo:

  • Ônibus
  • Motos
  • Caminhão de lixo / gás
  • Outros animais
  • Pessoas que se aproximam com bolsas, chapéu, guarda-chuva, capa de chuva
  • Mendigos
  • Multidões
  • O que mais puder identificar como estímulos.

Andar 20 min no meio de multidões já é um exercício mental imenso, que vai deixá-lo exausto. Sempre faça associações positivas.

Com pessoas:

1. Além de oferecer petiscos para seu cão na presença das pessoas de diferentes idades, etnias e alturas, peça para essas pessoas oferecerem petiscos para ele. Exemplos:

  • Pessoas de diferentes etnias
  • Pessoas com alturas diferentes, de terno, homens, mulheres
  • Porteiros
  • Carteiros (!)
  • Varredores de rua
  • Idosos
  • Crianças – Chame crianças para brincar de bolinha com seu cãozinho. Ele vai adorar! Conselho: escolha crianças mais calmas e com mais de quatro anos de idade
  • Etc.

Uma vez só é suficiente? Não! Faça isso pelo menos 2 ou 3 vezes por semana. Após um mês, pode diminuir o ritmo.

Nossa, mas socializar meu cãozinho dá muito trabalho! Pois é, não podemos mentir. Porém, ao final desse trabalho, você dificilmente terá problemas de agressividade e medo e ainda terá um cãozinho equilibrado por toda a vida.

Um cão bem socializado consegue ser seguro o suficiente para resolver suas ‘questões’ sem precisar usar agressividade. Na maioria dos casos, a agressividade é fruto do medo daquilo que o cão não conhece ou possui uma associação ruim e quer repelir.

Cada cão é único e pode apresentar reações diversas aos diferentes estímulos. Cabe ao dono trabalhar cada uma delas. Você é a pessoa que mais conhece seu cão e, depois de alguma observação, conseguirá identificar com facilidade o que precisa socializar.

Uma boa socialização é, sem dúvida, o melhor investimento que você pode oferecer ao seu cão. Além de ser divertido você evitará problemas futuros e terá um cão equilibrado e seguro.

Fonte: Tudo de Cão