Toda criança, salvo raras exceções, já pediu para os pais um animalzinho de estimação. Os mais cotados são os cães e gatos que, além de muito brincalhões, permitem o contato físico, diferente das aves de gaiola, peixes e outros. Muitos psicólogos recomendam um animal de estimação para crianças sozinhas ou com problemas de timidez. O animal também pode despertar o senso de responsabilidade na criança. Mas, será que qualquer criança pode ter um animal de estimação em casa? |
Crianças muito novas (abaixo de 4 anos de idade) e filhotes de cães ou gatos não são uma boa união. Os pequenos pegam os animais de maneira desajeitada, machucando os filhotes. Elas também não têm noção que o animal sente dor e, ingenuamente, tratam o animalzinho como um brinquedo. Por esse motivo, são comuns as fraturas ou luxações de membros nos filhotes cujos donos são crianças pequenas.
O filhote, por sua vez, pode reagir mordendo ou arranhando diante de uma brincadeira mais violenta por parte da criança. Em alguns países, há pesquisas que mostram altos índices de mordedura em crianças pequenas pelo cachorro da casa. Na maioria das vezes, o cão foi machucado pela criança.
Peixinhos, hamsters ou um pássaro são mais indicados para crianças nessa faixa de idade. Ela poderá ajudar a alimentar e limpar o ambiente do animalzinho, sem um contato físico tão próximo, quando um dos dois pode sair machucado.
Crianças a partir de 5 anos de idade já estão aptas a cuidar de um animalzinho, porém, elas devem ser orientadas que o animal não é um mero brinquedo e que deverá ser cuidado e tratado diariamente. Se o animal for um presente para a criança, deve-se optar por raças de cães de pequeno ou médio porte. Lembre-se que um filhote alcança praticamente o tamanho adulto em 6 meses. Isso significa que raças maiores poderão machucar crianças pequenas nas brincadeiras e será impossível para elas conduzirem seus cães nos passeios.
Um rigoroso controle de verminoses deve ser instituído para que o cão ou gato não transmita vermes às crianças. Elas devem ser orientadas a não dormirem com seus animais na cama e a lavarem as mãos após brincarem com seus cães ou gatos.
Quando as condições não são favoráveis para se ter um cão ou gato em casa, deve-se convencer a criança a optar por uma outra espécie. No caso de apartamentos pequenos, condomínios que não permitam cachorros, crianças extremamente agressivas ou hiperativas, o animal pode se tornar um problema. E será muito mais traumatizante para a criança ser separada do seu animal do que a frustração de não tê-lo ganho.
Fonte: Web Animal