Quais as características de um cão bagunceiro?
1 – Carisma – Ser carismático, no caso do cachorro bagunceiro, consiste em convencer as pessoas de que se está fazendo o que elas querem, mesmo que não esteja. Eu diria até mesmo que alguns cães usam melhor o carisma do que outros, ao menos para se safar quando aprontam alguma traquinagem.
2 – Desejo de agradar – Cães bagunceiros adoram fazer ‘aquele charme’ para nos distrair e muitas vezes ‘aprontam’ para interagir conosco e nos agradar, ainda que o resultado seja o oposto disso. Se ele quebra um vaso e você acha lindo, dá colo e beijos mil, como ele vai saber que fez errado?
3 – Vontade de desobedecer – Mais ou menos como nós mesmos fazemos às vezes… entende?
4 – Senso de humor canino – Sim, cães sorriem! Com suas caudas, olhos e bocas. E sim, de alguma maneira, eles entendem quando sorrimos junto. E como adoram nos ver assim, fazem de tudo para provocar nosso sorriso.
5 – Senso de humor humano – O que faz com que um cão seja engraçado e fofo ou irritante e “peste” vai depender da nossa percepção do seu comportamento. Se você dá risada e interage quando ele está aprotando algo pela milésima vez, ele continuará a fazer bagunça. Ou seja, ele praticamente te dá material para fazer graça com seus amigos no Facebook, Instagram… Quem não fotografa cada aprontada do peludo e sai correndo pra postar que atire a primeira pedra, né dona Mariana?
Por que alguns cães são bagunceiros?
1 – Porque estão entediados – Este é o principal motivo para um cachorro faz bagunça. Ou seja, cabe à parte “inteligente” da equação – nós, humanos – evitar que isso aconteça e ter o bom senso de perceber que só há um culpado depois da passagem do “furacão peludo”: quem não providenciou ao cão as condições para extravasar energia sem destruir a casa.
2 – Para chamar atenção – Ainda que recebam uma bronca, para cães que estão carentes, qualquer interação com os humanos é bem-vinda.
3 – Para nos ensinar algo – Se seu cão insiste em fazer algo terrível por vezes seguidas, bem… ele provavelmente está tentando te passar uma mensagem, algo como “estou destruindo a casa porque preciso passear mais!”.
4 – Para te animar! – Nem todos os cães reagem a nossa tristeza da mesma maneira. Alguns ficam quietinhos ao nosso lado, outros fazem… bagunça! Não sabemos explicar os motivos para cada um reagir de maneiras tão distintas, mas não é um barato eles tentarem nos animar, seja como for?
Qual a diferença?
Então, qual seria a diferença entre um cão bagunceiro e fofo e um cão “terrível”? Todos nós sabemos que simplesmente não existem cães terríveis, ruins ou maus. Mas podemos brincar de classificar os bagunceiros que tanto amamos pelo…
1 – Grau de destruição – O nível de bagunça de um cão que destrói um chinelo ou faz um xixi/cocô fora do lugar uma vez ou outra é diferente do de um peludo que destrói o sofá inteiro numa tarde mesmo sendo de porte pequeno, né?
2 – Grau de inconveniência – Se seu cachorro destruir sua escova de dentes, você pode mastigar um chiclete até comprar outra. Mas se seu cão fizer algo do tipo, hum… te trancar pra fora de casa, bem, já são outros quinhentos.
3 – Grau de perigo – Tanto para você, quanto para seu cão. Um peludo que consegue escapar da coleira/guia e sai correndo no meio do trânsito, por exemplo, não é algo agradável e tampouco ele merece a fama de “bagunceiro”. Qualquer comportamento que comprometa a segurança, seja de quem for, não deve ser recompensado, tolerado, incentivado e deve ser tratado o quanto antes, preferencialmente por um bom educador canino.
O que fazer com um cão bagunceiro?
Bem… você terminou adotando/ganhando/comprando um cachorro sapeca de marca maior, parente direto do Taz, e agora não sabe como lidar com ele? Ou você acha tudo lindo e quer deixar as coisas como estão?
A escolha é toda sua! Pois, na verdade, é você quem decide se quer encorajar ou descontinuar o comportamento agitado/bagunceiro/destrutivo do seu cão. Quanto mais você achar graça e quanto mais der atenção (ainda que em forma de broncas dadas de maneira errada), mais reforçará o comportamento. Se você o ignorar e corrigir de maneira eficiente e correta, dando oportunidades de gastar energia de maneira “não destrutiva”, ele aprenderá a parar.
Fonte: Mãe de Cachorro