No Brasil estima-se que anualmente quase três mil pessoas se contaminam com Leishmaniose. Uma doença que tem avançado cada vez mais das zonas rurais para as cidades. A leishmaniose é considerada uma zoonose, pois atinge os cachorros e pode ser transmitida para o homem. O parasita transmissor da Leishmaniose é normalmente encontrado nas áreas externas das casas, porém, eles podem ser encontrados dentro das casas também, pois são atraídos pelo odor dos animais e das pessoas.
Sendo assim, é de extrema importância que se tenha uma boa e constante higienização do seu cão. Deve-se saber qual a melhor forma de higienização, pois pode variar entre cachorros menores e maiores, ou até mesmo pelo tipo de pêlo que o seu animal possui. Para saber mais sobre a freqüência e a melhor forma de dar banho em seu cachorro.
É importante entender que a Leishmaniose é extremamente maléfica ao seu cachorro. E apesar das discussões e diferentes pontos de vista sobre o assunto, o recomendado, no Brasil, é abater os animais contaminados pela doença, pois entende-se que não há tratamento e cura para os cachorros, que não coloquem os seres humanos em risco. Sendo assim, o melhor neste caso é focar na prevenção da doença. Manter sua casa e animal sempre bem tratados e limpos, sem restos de comida, frutas ou fezes de animais é o mínimo que deve-se fazer neste caso. Caso saiba de algum caso em sua comunidade, avise um agente de saúde, para que ele faça a aplicação de inseticidas nos locais que sejam necessários.
O habitat natural escolhido pelo parasita é próximo à vegetação, troncos e raízes de árvores, também tocas de animais. Lugares úmidos e de pouca luz são preferenciais para as proliferação das larvas, que eclodem uma semana após a postura. Podendo transmitir a doença para dois ou três cães ou seres humanos durante sua vida. Apesar de existir vacina contra a doença, alguns veterinários não recomendam a vacinação caso não se esteja na área de proliferação do parasita.
É importante frisar que o período de incubação da doença no cão pode variar bastante, em média entre 3 a 18 meses. Há quem opte por dar a vacina caso esteja prestes a viajar com seu cachorro. No entanto, existem efeitos colaterais fortes, e caso seu cachorro já seja portador da doença, a toma da vacina pode desencadear reações fortes ou até mesmo a própria manifestação doença.
Uma outra forma de se prevenir a infecção por Leishmaniose no seu cachorro é aplicando regularmente, em seu animal, inseticidas com efeito repelente em formato de coleiras, são responsáveis pela pulverização, impedindo assim a picada do parasita. Estas coleiras são conhecidas como Scalibor e tem uma eficácia de 95%.
Pessoas que têm o costume de viajar com seus cachorros, ou que desejam viajar com seu animal pela primeira vez, devem tomar certos cuidados para que a viagem não seja uma dor de cabeça e sim, um momento de lazer e satisfação com seu cão. É importante verificar se o local desejado possui ou libera a acomodação de cachorros. Também é necessário se informar sobre o lugar em que está indo, para que se previna e tome os devidos cuidados com antecedência.
Antes de pegar a estrada com seu cachorro, consulte um veterinário. É importante que seu cachorro tenha todas as vacinas e vermífugos em dia, e entenda, que há diferenças entre viajar para o litoral e viajar para uma fazenda ou localidade rural. Não se sabe ao certo quais os parasitas seu cachorro pode estar exposto. De acordo com os veterinários, o ideal é aplicar uma dose extra dos medicamentos antipulgas e carrapaticidas.
Não há nada melhor do que viajar, e viajar com seu melhor amigo, seu cachorro, não tem preço. Preocupe-se com a saúde do seu cachorro, preocupe-se com os cuidados e prevenções contra a leishmaniose, pois além de ser uma doença fatal para os cães, se não forem diagnosticadas e tratadas com antecedência, podem ser também fatais ao ser humano.
Fonte: Animais Amigos