Cães e Gatos Podem Viver Juntos?

Se você sempre pensou que cães e gatos fossem inimigos naturais, esqueça esse conceito. É claro que há muitos cães que não aceitam gatos e vice-e-versa, mas eles não são espécies inimigas, pois dentre ambos não há uma relação de predador e caça. Cães não se alimentam de gatos.

Mas então, por que eles não se toleram? Isso é parcialmente verdadeiro, pois existem inúmeros casos de cães e gatos que convivem muito bem.

Quanto se estranham, trata-se de uma disputa territorial, na maioria das vezes. O cachorro vê seu domínio invadido por outro animal e late ou rosna, avisando: “Caia fora, intruso!”. O gato, assustado com a ameaça do cão, arrepia-se e emite um som muito característico, uma espécie de rosnado dos felinos. O cão interpreta isso como uma agressão e a perseguição ao gato começa.

Um cão territorialista agiria da mesma forma com qualquer outro animal que invadisse seu pedaço. Um grande número de cães não tolera a presença de outros cachorros. É quase certo que são intolerantes com gatos também, a menos que sejam treinados para aceitar o bichano.

Cachorros adoram perseguir tudo aquilo que corre e se move rapidamente. Um gato assustado não seria uma ótima brincadeira para um cão? Não faria aflorar a memória genética de seus ancestrais lobos, que caçavam coelhos e pequenos roedores? Esse é outro motivo pelo qual cães correm atrás de gatos, parecendo querer caçá-los. Mas só parecendo, porque mesmo os cães que chegam a matar gatos não os comem. Quando o brinquedo para de se mover, acabou a graça.

O fato é que cães e gatos, quando se encontram, podem ter reações diversas. Os cães, além das reações já citadas, podem ficar curiosos e tentar cheirar os gatos para saber exatamente do que se trata. Se o gato não se assustar, isso pode ser início para uma boa amizade. Mas se o bichano reagir com uma certeira unhada no focinho, o cão pode desenvolver medo de gatos (isso mesmo, há cães que morrem de medo de gatos!) ou se condicionarem a achar que gato = dor, e passar a hostilizá-los.

Quem tem um cão e pretende ter também um gato, ou o contrário, é bom que essa aproximação seja feita aos poucos e cuidadosamente. O melhor seria que ambos fossem criados juntos desde filhotes. Como nem sempre isso é possível, a especialista em comportamento canino, Sheila Niski, aconselha: “É mais fácil quando o gato está antes em casa, porém, se o cachorro não for arisco, tudo é possível. O que eu aconselho é apresentar o gato sem estresse, mantendo o cachorro na guia e dando petiscos para ele associar a figura do gato a algo legal. Depois de algum tempo solte a guia e observe como eles se comportam. Dificilmente ocorrem problemas, mas se houver, mantenha sempre o cachorro com a guia e vá repreendendo se ele quiser avançar – não muito forte para ele não pegar raiva do gato – até ele desistir de brigar.”

Os gatos, na maioria das vezes, se assustam ao ver um cão muito próximo, pelo simples medo do desconhecido. Assim, é preciso paciência para fazer com que ambos se acostumem.E para quem não acredita que cães e gatos podem viver como verdadeiros parceiros, Sheila conta: “Tive uma cliente há alguns anos que tinha um gato e um Beagle. Quando eles ficavam com fome iam para a geladeira. O Beagle se posicionava e o gato subia em cima dele para abrí-la”. No mundo animal, tudo é possível.

Fonte: WebAnimal

Transporte de Cães: Saiba Como Passear em Segurança

É muito comum levar seu cão para viajar e simplesmente colocá-lo no banco de trás, ou no colo, no banco da frente. Sem caixa de transporte, cinto de segurança ou qualquer coisa que garanta que ele esteja seguro. Mais comum ainda é avistar um cachorrinho com a cara para fora da janela, adorando o ventinho.Essa prática, além de representar um risco para o cachorro e para os demais passageiros, pode, também, acarretar uma multa de R$ 127,69 e até a apreensão do veículo.

Existe um motivo para que os seres humanos usem cintos de segurança, e o mesmo vale para os animais de estimação!

No caso de uma freada brusca ou até em um acidente em que haja impacto, se o animal estiver solto, ele será arremessado com uma força imensa, mais de 20 vezes o seu peso, podendo causar a morte de outros passageiros. Um cãozinho de 5 quilos, viajando a 50 km/h é arremessado e atinge quem estiver na frente com um impacto de 100 kg, além de ser jogado para fora do carro, o que causará a sua morte. O transporte de animais é coisa séria!

Levar animais no colo também é proibido. Por isso, veja as alternativas e escolha uma forma de transportar seu animalzinho de forma segura e confortável.

Há também, serviços de transporte especializados em pets, são os chamados PetTáxis. Esse “táxi” especial é totalmente equipado para transportar seu pet com segurança e conforto.

Qual é a maneira correta de transportar o meu cachorro?

Você pode optar por uma caixa de transporte, uma cadeirinha ou até mesmo um cinto de segurança próprio para animais.

Existe no mercado uma vasta gama de produtos que permitem transportar animais de forma segura. A maioria é destinada aos cães de até 10 kg, e pode ser um pouco mais complicado encontrar um produto adequado para cães maiores, mas acredite: eles existem!

O principal produto que visa a segurança no deslocamento dos cães é a caixa de transportes, que também deve ser fixada no carro. Do contrário, torna-se um objeto solto e potencialmente perigoso. Há também, bolsas e cadeirinhas, parecidas com as de bebês, que atendem principalmente a cães pequenos, além do cinto de segurança para cães. Este último acaba sendo o escolhido por donos de pets maiores.

A caixa de transporte

Muitos donos não gostam de usá-la, e os animais podem se sentir confinados, mas são bastante seguras e fáceis de encontrar.

Quando se pensa em transporte de animais, a primeira imagem que vem à cabeça é a dessa caixinha. Segura, com aberturas e bem ventilada, ela é realmente uma ótima opção. Mesmo se optar por uma caixa de transporte, lembre-se que é necessário fixá-la ao assento do carro. Se estiver solta, ela perde o propósito.

Os gatos adoram e costumam entrar sem problemas, preferem ser transportados nesse ambiente. Mas, com os cães é diferente. Alguns sequer entram na caixinha, e os que entram parecem não gostar. A sensação de confinamento é inevitável e os donos se sentem mal em colocar seus bichinhos nessas caixinhas.

Para encontrar a caixa ideal, deve-se escolher uma que seja adequada ao tamanho do bichinho. Nem menor, nem maior. Se você pensou em comprar uma bem grande, para que ele fique confortável, esqueça: ela deixa de ser segura se houver muito espaço sobrando.

Além do tamanho, ela deve ser firme e ter muitas aberturas para que o ar circule. A portinhola de entrada deve ser de grade.

Vantagens: 

  • Muito fácil de encontrar, em várias opções de cor, tamanho e formato
  • Segura
  • Atende a todos os tamanhos de cães
  • Costuma ter um preço bastante acessível

Desvantagens:

  • Desconfortável
  • É difícil convencer o animal a entrar e a ficar
  • Mais difíceis de carregar e ocupam muito espaço no veículo

Bolsas e cadeirinhas

As bolsas e cadeirinhas de transporte para carro costumam ser de lona e forradas com outros tecidos. São seguras e muito confortáveis. Seu interior se assemelha a uma caminha, e como é aberta no topo, proporciona ao cão a possibilidade de observar tudo. Assim como um “bebê conforto”, essas cadeirinhas possuem cintos que mantêm o cão seguro.

As bolsas e assentos para pets devem ser acopladas no banco traseiro, e é difícil encontrar uma que seja adequada para um animal com mais de 10 kg.

Vantagens:

  • Confortável
  • Segura
  • Esteticamente agradável
  • Fácil de transportar
  • Ocupa pouco espaço

Desvantagens:

  • É mais cara
  • Atende principalmente a animais menores
  • Acoplá-la no carro deve ser fácil, assim como acoplar um bebê conforto, mas pode ser um pouco complicado para os mais inexperientes.

Cinto de segurança para cães

Extremamente versátil, atende a todos os tamanhos de cães, mas é mais popular entre donos de pets maiores. Costuma ter um preço bem em conta e é bastante seguro. É adaptável a todos os carros e conta com a ergonomia, deixando o bichinho confortável e seguro. Funciona como um peitoral, que é preso em cima e embaixo, onde se costuma prender o cinto de segurança normalmente.

Assim como as cadeirinhas, a proposta é de que sejam bastante fáceis de usar, mas vai ser preciso ler o manual para fazer tudo corretamente. O cão ficará sentadinho no banco de trás, como qualquer outro passageiro, com o sinto de segurança.

Vantagens: 

  • Atende a todos os tipos de cães e conta com a ergonomia adequada, ajustando-se ao corpo de uma maneira que não deixa folgas
  • É muito seguro
  • É barato
  • É adaptável a qualquer carro
  • Muito fácil de transportar e guardar: não ocupa espaço

Desvantagens:

  • Pode ser um pouco complicado de instalá-lo no carro e no animal, especialmente da primeira vez
  • São poucas marcas disponíveis.

Agora que você já conhece as formas seguras de transportar o seu peludo, escolha a que melhor se encaixa no seu estilo de vida e orçamento.

 

Fonte: BolsaDeMulher

Vai Viajar? Precisa Deixar Seu Amigão Sozinho?

As férias chegaram?  Está na hora de visitar a família? Ou precisa de fazer uma viagem de trabalho? E agora o que fazer? Aqui vai algumas dicas para ajudar seu cão ficar sozinho. Há sempre a possibilidade de levar o animal para um canil, mas nem sempre isso é viável. A melhor opção é deixar o animal em casa. Especialistas em comportamento animal afirmam que os animais lidam melhor com a ausência do dono quando ficam no seu território.
Pode pedir a ajuda de um amigo ou da família, mas vai precisar de fazer alguns preparativos antes de se ausentar.
A melhor opção é a sua casa
Se tiver algum amigo ou alguém da família que possa ir ou ficar em sua casa, é preferível que o animal fique no seu lar. Desta forma ele fica em território que lhe é familiar, não corre o perigo de contrair doenças de canil, e hotel para cachorro, irá ficar numa jaula pequena ou cercado durante longos períodos de tempo. Se seu cão não estiver acostumado com esses espaços, poder ter problemas.
Mantenha a rotina diária
O seu animal sofrerá menos stress se a sua rotina diária se mantiver o mais possível. A pessoa que ficar a cuidar dele deverá imitar as actividades que o dono costuma fazer com o animal (o passeio matinal e de fim de tarde por ex.).
O dono é insubstituível
A pessoa que ficar a cuidar do seu animal deve ser prevenida sobre possíveis alterações no comportamento do seu cão. Um animal que seja muito apegado ao seu dono poderá ter falta de apetite. Se este comportamento se mantiver mais de três dias, deverá ter autonomia para levar o animal a um veterinário. É obvio que essa pessoa deverá ser alguém da sua inteira confiança.
Planeja as horas de visita
Tente estabelecer a mesma rotina de horários para alimentação, brincadeiras e passeios. Sempre checar a água e comida fresca e manter limpo seu território das necessidades. Dependendo o tipo da raça do seu cão uma visita diária é suficiente, mas se o cão for de raças de alta energia deverá fazer de 2 ou mais visitas diárias com tempo para exercícios.
Território
Lembre-se que o seu amigão vai ficar durante longos períodos de tempo sozinho. Algumas coisas que nunca lhe chamaram a atenção podem tornar-se brinquedos irresistíveis. Prepare a sua casa e guarde tudo o que possa ser destruído pelo seu cão (ou perigoso para ele). Fazer um vistoria no território é sempre recomendável.
A caixa das surpresas
Arranje uma caixa e coloque lá dentro tudo que poderá ser utilizado para cuidar do seu amigão na sua ausência de preferencia objetos preferidos do seu amigão. Não esqueça também de deixar medicamentos, guloseimas, trela, telefone do seu veterinário e muito brinquedos.
Reduza a ansiedade
O seu animal pressente quando o dono se está a preparar para uma viagem. Porquê? Guarda as suas roupas em malas que cheiram a lugares desconhecidos para seu amigão e anda constantemente de um lado para o outro da casa em vez de estar assistindo televisão. Se possível, reduza o stress do animal fazendo as malas uns dias antes de partir. Assim pode voltar à sua rotina e acalma-lo. Procure sempre evitar despedidas longos, fazendo muitos carinhos, etc. Tenta ser o mais natural possível,  agir sempre da mesma forma quando deixa sua casa para ir trabalhar.

Fonte: CaoAmigao

8 Brincadeiras Para Você Se Divertir Com Seu Cão

Eles adoram brincar e você poderá ter bons momentos de lazer ao realizar simples brincadeiras com seu cachorro. Não importa a idade e nem o porte, cães filhotes ou adultos ficam mais felizes e estáveis emocionalmente ao se divertir com seus donos. É necessário ter cuidado para realizar brincadeiras saudáveis e que não machuquem seu cachorro. Além de brincar, você e seu bichinho de estimação estarão se exercitando. É importante afirmar que se o seu cãozinho não se exercitar, ele poderá descontar no seu varal, fazendo buracos na sua plantação, no lixo, entre outras atividades ilícitas. Não queremos isso, não é mesmo?

Confira algumas brincadeiras para curtir com seu cãozinho:

  1. Atirar a bola – A atividade bastante comum consiste em você atirar uma bola ou um outro objeto fácil de ser carregado (graveto) bem longe e esperar que o cão busque e o traga de volta. Ele irá correr e se divertir de montão;
  2. Pula-pula – Pegue um objeto que seu animal goste de brincar, estique a mão até o alto e o incentive a pular para pegar. Assim que ele alcançar sua mão pule para dificultar e, caso ele consiga, de um prêmio como um biscoito ou um novo brinquedo;
  3. Esconde – esconde – Se esconda de seu cachorro e fale algumas palavras para que ele possa lhe procurar não só pela audição, como também pelo olfato. Quando o cão lhe encontrar, demonstre felicidade pela perspicácia do animal e o elogie pela rapidez e esperteza;
  4. Cabo de Guerra – A brincadeira é simples, mas deve ser feita com cuidado para não tornar o cachorrinho agressivo. Basta ter uma corda deixar que o animal puxe de um lado (com os dentes) e você puxa de outro. Cuidado com a força para não prejudicar os dentes do cão e, às vezes, deixe-o vencer, porém não em excesso para demonstrar autoridade;
  5. Corra ou caminhe com o cão – Para os mais agitados, uma corrida ou caminhada pode acalmá-los e, ao mesmo tempo, diverti-los ao ar livre;
  6. Encontrando objetos – esconda alguns objetos que podem ser os brinquedos preferidos do seu amigo incondicional ou até mesmo petiscos. Assim que estiver tudo pronto diga para o cão procurar os objetos. Caso ele não encontre as peças, leve-o até o local do “esconderijo” e ensine-o a buscar os artefatos;
  7. Comandos – Brincar de comandar o cachorro, além de distraí-lo, ajuda a deixá-lo mais obediente. Senta, levanta, rola e deita são alguns dos comandos que podem ser utilizados;
  8. Mordidas – Cachorros adoram morder. Não é recomendável incentivá-lo a realizar essa prática, porém quando filhotes é importante dar aos cães brinquedos de borracha resistente, pois é a fase em que os dentes do animalzinho estão crescendo e isso pode trazer alguns incômodos para o cão.

Já vimos que existem várias brincadeiras para serem feitas, agora é partir para a prática. Você já brincou com o seu cãozinho hoje?

Fonte: BluPet

Cuidados Com os Cães Em Dias Quentes

Em dias muito quentes e abafados, as pessoas procuram aliviar a sensação de calor com roupas leves, banhos, bebidas geladas, etc.. Mas você já parou para pensar como se sentem os cães nesses dias? Recobertos pela pelagem, seria como se você estivesse vestindo um casaco de inverno em pleno verão… Por esse motivo, devemos tomar alguns cuidados com nossos animais durante as épocas quentes.

Cães e gatos, além da pelagem, que piora a sensação de calor, não possuem glândulas de suor, ou seja, eles não suam como as pessoas. O mecanismo da sudorese faz com que a temperatura do organismo diminua. Sem esse recurso, os animais ficam de boca aberta no calor, ofegando, isto é, fazendo com que o ar frio entre e resfrie seu corpo. Quanto mais ofegantes estão, mais calor estão sentindo.

Com essas ‘desvantagens’, dá para concluir que os animais podem passar maus momentos com o calor extremo. As raças de cães muito peludas e adaptadas a invernos rigorosos sofrem ainda mais, pois além da pelagem e a falta de glândulas de suor, possuem uma camada de gordura sob a pele, para protegê-los do frio.

Para garantir o bem-estar dos animais no verão, passamos algumas dicas:

1. Deixe água fresca e, se possível, resfriada (não gelada), no bebedouro do cão. Vá trocando durante o dia. Alguns cachorros costumam bater as patas dentro do recipiente de água para se molharem quando está calor. Não há problemas nisso, mas observe sempre para que o cão não fique sem água.

2. Não passeie com o animal nos horários quentes do dia. Além do calor, ele pode queimar as patas no piso. Leve-o para a rua em momentos mais frescos (início e final da tarde) e ande em lugares sombreados.

3. JAMAIS deixe o cão preso dentro do carro, mesmo se os vidros ficarem semi abertos. O animal pode superaquecer e passar mal.

4. Não use focinheiras fechadas para passear com o cachorro. Se tiver que utilizá-las, opte por modelos arejados que permitam que o cão fique com a boca aberta em seu interior.

5. Se a raça de seu cão pode ser tosada, diminua bastante a pelagem dele durante o verão. Nessa hora é mais importante o bem-estar de seu animal do que a beleza.

6. Quem mora em regiões quentes nunca deve optar por raças adaptadas ao inverno (Husky siberiano, Malamute do alaska, Bernese, etc..). Mas se já fez essa escolha, seu cão pode necessitar de ar-condicionado ou ventilador no verão para suportar o calor, caso esteja extremamente ofegante. Aqui não se trata de “cuidar de bicho como gente” e sim adequar a temperatura ambiente àquela que o animal possa suportar.

7. Observe que o local onde o cachorro fica tenha sempre uma parte sombreada durante o dia, independente da casinha de cachorro. Esta é um local extremamente quente para o cão ficar sob o sol.

8. Atenção especial para cães que adoram a água, como os labradores. Eles podem entrar em piscinas para se refrescarem e não conseguirem sair depois, o que causa afogamento.

9. Se o seu cão estiver extremamente ofegante num dia quente, dê um banho frio para diminuir sua temperatura. Ou molhe seu corpo para refrescá-lo.

10. No caso das aves, deixe uma vasilha rasa com água, para que o pássaro possa tomar banho e se refrescar. A gaiola deve ficar sempre à sombra.

11. Pequenos roedores como hamsters podem sentir muito calor no verão. Deixe a gaiola num local fresco, sombreado e arejado durante o dia.

Os sinais que nos mostram que o animal está com muito calor são bem fáceis de observar: boca aberta e respiração ofegante, deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras abertas, beber muita água (nos dias quentes) e procurar sempre a sombra. Garanta que o verão seja uma época agradável para o seu melhor amigo.

Fonte: WebAnimal

As 12 Melhores Raças de Cães de Guarda

O mundo canino conta com uma infinidade de raças, sendo que cada uma delas possui diversas particularidades e, enquanto algumas são mais calmas e carinhosas, outras podem ser mais atentas e protetoras – sendo consideradas mais aptas para atuar como cães de guarda.

Logicamente, muitas das características da personalidade de um animal surgirão de acordo com a sua criação, e nada impede que um só cão reúna todos esses adjetivos; nem que uma raça considerada ideal para o mundo dos cães de guarda seja extremamente dócil e afetiva.

Embora o treinamento aplicado nos cães que devem servir de guarda os condicione a comportamentos mais protetores e defensores do que amigáveis e afetuosos, isso não quer dizer que estes mesmos cães não possam ser muito carinhoso com seus donos e sua família; já que, conforme citado anteriormente, boa parte do comportamento do animal vai depender do tipo de criação que ele recebeu.

Entretanto, em meio a uma vasta lista de raças caninas, alguns animais se destacam como boas opções para quem deseja segurança – apresentando portes robustos, força física, personalidade atenta e, em muitos casos, um comportamento desconfiado; juntando as principais qualidades de um animal de guarda sem deixar de lado o amor e o afeto que só um cachorro pode dar aos seres humanos. Confira, a seguir, doze raças entre as melhores para se ter como cães de guarda:

  • Pastor Alemão

    Especialmente criada para executar atividades relacionadas à defesa de pessoas e propriedades, tarefas policiais e para atuar como cão-guia, o Pastor Alemão é, sem dúvidas, um dos cachorros mais conhecidos e eficientes nos trabalhos de cães de guarda. Extremamente atento e defensor, esse cão costuma latir alto e por longos períodos nas situações em que sente algum tipo de ameaça; sendo, ainda, muito eficiente em sua reações aos mais diversos tipos de perigo.

    Seu grande porte e corpo forte são ótimas ferramentas para a intimidação de bandidos e agressores, e a personalidade do Pastor Alemão é ideal para esse tipo de trabalho; já que ele é obediente e leal. Embora cruzamentos fora do padrão tenham feito com que alguns cães da raça perdessem parte de suas características mais clássicas – tornando-os, em muitos casos, donos de temperamentos instáveis e um tanto imprevisíveis – eles seguem como uma ótima opção para quem deseja proteção, e ainda contam com a vantagem de se adaptarem bem a quase qualquer tipo de espaço.

  • Rottweiler

    Conhecido por muitos como um cachorro agressivo, o Rottweiler pode ser bastante dócil quando criado de maneira afetuosa; no entanto, isso não lhe desqualifica como cão de guarda – já que sua força e capacidade de ataque continuam sendo bem altas. Comumente usada em trabalhos policiais, a raça é muito obediente, e pode atingir altos níveis de agressividade quando treinada para isso.

    Capaz de se adaptar a diferentes tipos de ambiente e espaços, pode ser uma boa opção para proteger casas de famílias, já que tem a habilidade de interagir bem com todos os indivíduos de um lar, quando habituado a isso desde filhote – garantindo a segurança das pessoas por meio dos altos níveis de hostilidade que apresenta no contato com intrusos.

  • Dobermann

    A inteligência do cão Dobermann é uma de suas grandes qualidades, permitindo que seja condicionado em quase qualquer tipo de treinamento. Fiel e protetora em relação aos seus donos e família, esta raça já pode ser incluída no time dos cães de guarda mesmo sem que receba tipo algum de treinamento – já que, por ser extremamente territorial, naturalmente costuma defender o seu lar de intrusos.

    Treinos de obediência são indicados aos cães da raça, pois, o mesmo territorialismo que o torna um ótimo cão de guarda também pode influenciar para que seja um cachorro muito defensivo, e que pode acabar atacando pessoas que não oferecem perigo.

  • Fila Brasileiro

    Originária do cruzamento entre cães trazidos ao Brasil por holandeses, o Fila Brasileiro sofreu diversas mutações ao longo do tempo, que o tornaram uma raça ideal para atuar em atividades que envolvem segurança, caça e guarda.

    Seus altos latidos e seu porte forte e grande o fazem bastante intimidador para as ameaças, e pode ser considerado um cão extremamente confiante e destemido – do tipo que defende o que acha importante sem medo algum do confronto. Embora, com o treinamento certo, possa ser tranquilo com as pessoas; não é um cão naturalmente sociável, e deve ser treinado e adestrado para evitar ataques inesperados (que podem ser fatais).

  • Dogue Alemão

    Considerado um dos principais cães do time dos gigantes, o Dogue Alemão é bastante obediente e vive muito bem com pessoas e outros animais – apesar de ser um tanto reservado com desconhecidos.

    Embora o seu tamanho enorme já possa ser o suficiente para intimidar (os cães da raça podem atingir até 1,80 metros, e há exemplares conhecidos com até 2 metros de altura), deve ser bem treinado quando a função desejada para ele é a de guarda; já que é um cão muito amigável.

  • Bullmastiff

    Resultado da cruza entre as raças Mastim e Buldogue Inglês, o Bullmastiff é um cão bastante equilibrado e robusto, compensando sua falta de agilidade com a potência de sua força. Criada com o objetivo de ser um cão de guarda, a raça é extremamente indicada para quem busca segurança durante o período noturno – já que é silenciosa e conta com olfato e audição muito apurados.

    Seu porte forte e musculoso é intimidador e precisa de atividades diárias para ser mantido, sendo que a raça necessita de carinhos e não convive bem sem a companhia de pessoas.

  • Pastor Belga de Malinois

    Tão eficiente na guarda quanto seu “primo” Pastor Alemão, o Pastor Belga de Malinois é bastante usado em atividades de buscas, resgates, salvamentos, farejamento de drogas e esportes de agilidade, entre outros. Territorialista, a raça é muito inteligente, e não enfrenta problemas de obediência ou aprendizado.

    Extremamente ágil, o Pastor Belga Malinois é grande e leve, sendo capaz de correr em altas velocidades e saltar grandes alturas. Corajoso e resistente, é um cão com grande capacidade de defender propriedades e pessoas – podendo ser bastante amigável com seus donos e os que considere confiáveis.

  • Dogo Argentino

    Tido com uma das raças que junta as melhores características de defesa, o Dogo Argentino é grande, forte, musculoso e já intimida somente pela sua aparência. Muito resistente, é um cachorro que dificilmente abandona uma briga por algum tipo de fadiga, sendo extremamente eficiente em defender qualquer tipo de item para o qual seja treinado.

    Silencioso e dono de um espírito caçador, o Dogo Argentino tem (assim como muitas outras raças da lista) o hábito de rondar e defender seu território a todo tempo, podendo ser uma grande arma de defesa para grandes ou pequenas propriedades (já que também é capaz de se adaptar bem à diferentes tipos de espaço).

  • American Staffordshire Terrier

    Bastante parecido com os temidos Pitbulls, o American Staffordshire Terrier tem as mesmas raízes do seu “sósia”, com a vantagem de ser mais equilibrado e obediente. Forte, musculosa, dona de uma mordida poderosa e capaz de correr e saltar alturas enormes, a raça é a garantia de intrusos fora de casa quando tida como cão de guarda.

    Apesar da cara e do porte de “matador”, o American Staffordshire Terrier é um cachorro bastante dócil e carinhoso com as pessoas que moram no seu lar e seus convidados; no entanto, se torna um defensor perfeito quando treinado – e deve ser socializado desde filhote com outros animais, já que pode ter certo receio em relação à eles e se tornar agressivo.

  • Akita

    Chamado por muitos de “cão samurai”, o Akita é um animal com características ótimas para servir de cão de guarda e, assim como os guerreiros japoneses, é dotado de um temperamento silencioso, observador, territorial e caçador. Apegado e muito protetor em relação à sua família, é um cachorro que precisa ser socializado desde pequeno, pois pode ser bastante temperamental – principalmente com outros cães.

    Conforme citado, o Akita é um cão muito observador, e seus ataques costumam ser absurdamente certeiros – já que ele estuda a sua vítima antes de tomar qualquer atitude. Independente, não é do tipo de animal que faz muita festa, mas pode proteger seu território e sua família até a morte quando necessário.

  • Rhodesian Ridgeback

    Afetivo e carinhoso com seus donos, os cães Rhodesian Ridgeback são extremamente protetores e determinados – características que o tornam um ótimo cão de guarda. Embora tenha instintos protetores aguçados e seja uma raça bastante corajosa, precisa receber o treinamento correto para que seja um bom guarda, pois, seu temperamento dócil pode causar problemas nas horas de possíveis invasões.

    De porte grande, esse cão é alto e musculoso, e deve ser socializado desde filhote para que conviva em paz com todo tipo de pessoa e animal – caso contrário pode se tornar um animal pouco amistoso. Dono de um temperamento independente, não exige muitos cuidados psicológicos ou físicos; e enfrenta bem mudanças climáticas e de ambiente das mais diversas.

  • Boxer

    Usado como cão de luta em tempos passados, o Boxer é companheiro e alerta, podendo ser tanto um bom cão de guarda como de companhia – tendo sido uma das primeiras raças de cão a ser usada em trabalhos da polícia alemã. Adaptando-se bem a diferentes espaços, a raça tem uma ótima audição, que lhe permite identificar com precisão o local de uma possível invasão, por exemplo.

    Bem sociável com pessoas e crianças, o Boxer não é muito amigável com outros animais – e deve ser treinado e socializado para que possa interagir bem com amigos e proteger a casa e a família de ameaças.

Fonte: CachorroGato 

Se Divirta Com O Seu Pet

Estamos com em época de férias e nada melhor como brincar com seu cão no período mais divertido do ano. Vamos agora lhe mostrar uma lista de brincadeiras muito boas para se fazer com o cão na época de verão.

No verão,os cães não gostam de serem forçados a andar muito por isso brincar com seu pet é a melhor coisa que nós recomendamos no verão.

A lista:

  • Natação canina
  • “Cãominhada” (caminhada)
  • Brincar de buscar a bolinha
  • Ou apenas morder um ossinho ao lado do dono (cães mais tranquilos)

Então é hora de se divertir com seu cão. Tenha uma boas e divertidas férias caninas!

Fonte: Caes101

Dicas Para Deixar Sei Cãozinho Sozinho

Quem trabalha fora o dia inteiro muitas vezes não tem com quem deixar seu cãozinho durante este período. Por serem animais de companhia, eles precisam da atenção dos donos e, por isso, podem sofrer com a solidão e seus efeitos colaterais quando ficam isolados durante longos períodos.

“Deixar o animal sozinho por muito tempo pode se tornar um transtorno não só para os móveis e objetos da casa, mas, principalmente, para o bem-estar e saúde dele”, afirma a especialista em comportamento animal Ceres Faraco, veterinária parceira da COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal).

Segundo ela, a maioria dos cachorros fica estressada ao passar mais de 4 a 6 horas sozinhos. Por isso, é necessário desenvolver uma terapia ocupacional para os cães durante a falta de companhia.

“O ideal é que eles aprendam a se divertir com seus próprios brinquedos e a aproveitar estes momentos para relaxar”, afirma a especialista. “Transpondo para as relações humanas, funciona da mesma forma que a criação de um filho: os pais podem educar uma criança visando contribuir para sua independência, ensinando as atitudes certas para isso. Outro caminho é superprotegê-la, o que a tornará insegura e medrosa diante do novo. Ela será dependente dos pais ou de outras pessoas para tudo. Com o cão, acontece o mesmo”, explica.

No entanto, a veterinária alerta que o processo requer tempo e paciência.

Cachorro dentro de casa

Dra. Ceres explica que o dono deve promover um enriquecimento ambiental, ou seja, atividades para entreter o cão. “Nunca associe o momento de isolamento com punição: esta é a regra de ouro. Ele só deve estar associado a coisas boas. Assim, o animal de estimação ficará mais tranquilo na ausência do dono”, ensina a especialista. Veja algumas dicas para fazer isso:

  • Promova períodos de silêncio e distanciamento ao longo do dia para que o cachorro se habitue aos poucos;
  • Ensine-o a morder seus próprios brinquedos para distração. Ao mesmo tempo em que isso o mantém entretido, irá proteger os outros objetos da casa;
  • Prepare uma “sala de jogos” para a sua ausência: escolha um cômodo da casa e equipe-o com caminha, água, brinquedos e banheiro (de preferência, do lado oposto do resto). Certifique-se de todos os brinquedos estejam acessíveis, e não debaixo de móveis, etc. “Quando o animal aprender a ficar tranquilo e brincar, o dono pode liberar o acesso para a casa toda”, indica Dra. Ceres.

Brinquedos para cachorros

É importante oferecer brinquedos interativos e inteligentes. A especialista explica como são: “Os modelos interativos são bolas ocas e com orifícios. Dentro dela, devem ser colocados alimentos. Quanto mais o cachorro brinca, mais é recompensado com a obtenção da comida, que sai aos poucos conforme a bola gira”, descreve. “Em geral, essa é uma distração saudável e evita que o animal busque outros objetos para se divertir. Quando fica vazia, a bolinha pode servir de mordedor, pois é feita de material resistente”, completa.

Com esse tipo de brinquedo, o animal não precisa de pessoas ou outros animais para brincar. No entanto, a veterinária alerta que ele não deve substituir a interação humana, que é essencial para o cachorro de estimação. “Tanto os filhotes como os adultos precisam da nossa atenção em algum momento do dia”, enfatiza. Portanto, sempre que possível, interaja com seu pet.

Cuidados ao comprar brinquedos

  • Certifique-se de que o acessório não é pequeno demais a ponto de ser engolido pelo cão;
  • Existem modelos de diferentes tamanhos e consistências, apropriados para cada idade;
  • Para atrair o cão e ensiná-lo a brincar com o apetrecho, Dra. Ceres sugere que, em um primeiro momento, o dono introduza na bolinha alimentos que sejam irresistíveis, mas que o animal não consiga retirar. “Na sequência, coloque a comida habitual e, de tempos em tempos, algo muito gostoso para manter o interesse pelo brinquedo”, ensina.

Caso você precise ficar ausente por vários dias e não tenha com quem deixar seu pet, os hotéis para cachorros são a melhor opção.

Fonte: BolsaDeMulher

Cães de Companhia: Conheça e Entenda As Melhores Raças

Afinal, o que são cães de companhia?

De maneira geral, divide-se os cães de raça em quatro grandes grupos: os de caça, os de guarda, de competição e, é claro, os de companhia. Este último grupo, do qual estamos falando hoje, é composto por raças que possuem um perfil de acompanhante, criando uma relação com seus donos e proporcionando a eles bons momentos. Apesar de ser um grupo heterogêneo, com diferentes tipos de cães, todos possuem características comuns, como o tamanho pequeno, a fácil socialização e a boa relação com pessoas.

As estrelas do grupo

Embora existam muitas raças de cães de companhia disponíveis no mercado, algumas são mais populares por sua aceitação. Separamos aqui alguns dos mais famosos cães de companhia, bem como suas características e principais cuidados.

Poodle

Ele pode ser vários tamanhos e cores. Mesmo assim, é fácil identificar um Poodle: a pelagem crespa e fofa denuncia sua raça, mesmo quando a tosa característica não está presente. São cães extremamente inteligentes, carinhosos e muito ativos. Por tempos, foram os maiores representantes dos cães de companhia, sendo famosos mundo à fora, principalmente na França. Por serem extremamente agitados, podem se tornar cães obsessivos, que exigem atenção constante.

 

Yorkshire

Por muito tempo os Yorkshire foram os cães de companhia da moda e estavam presentes em muitos lares brasileiros. Embora tenham dado espaço a outras raças recentemente, são preferência de muitos donos que garantem: eles são carinhosos ao extremo. Mesmo assim, é um engano imaginar que por seu tamanho e temperamento eles são frágeis. Na verdade, eles são ativos, espertos e muito vivazes, com muita energia para gastar além do colo do seu dono.

Maltês

Pequeno, branquinho e fofo: é assim que a maioria das pessoas enxerga o maltês. Sua personalidade, porém, vai muito além destas características. Reservado, ele mantém certa distância de pessoas estranhas e possui uma grande capacidade de adaptação a locais e situações diferentes. Ativo, alegre, dócil e muito companheiro é fiel ao seu dono e possui gostos estabelecidos e refinados. Desde pequeno é preciso controlar sua tendência ao latido, que pode incomodar com o passar do tempo.

Lhasa Apso

Seu pelo longo esconde uma característica diferente da maioria dos cachorros: ele se dá muito bem sozinho. O Lhasa Apso pode passar o dia dormindo, observando uma janela e passeando com seus brinquedos normalmente, mesmo quando o dono não está por perto. É muito calmo e adora um carinho, sendo indicado para quem gosta de sossego. Pode ser um pouco teimoso, mas este traço de personalidade não chega a incomodar o dono, que geralmente se rende ao seu comportamento quieto e amigável.

Chihuahua

Esses pequeninos são uns dos mais desejados cães de companhia, principalmente por seu tamanho. Podem ser de várias cores, bem como podem apresentar pelagens curtas ou longas. É comum vermos exemplares desfilando em bolsas de marca, um status conquistado por sua aparência frágil. Mas se engana quem só vê fofura nesta raça: eles também são ativos, interessados, curiosos e agitados. Quando o dono conquista sua confiança ganha um amigo inseparável e eterno.

Fonte: AdimaxPet 

Nova Zelândia Reconhece Os Animais Como Seres Sencientes

Uma mudança na lei da Nova Zelândia reconheceu o que os tutores de animais e os cientistas já sabem há anos – que os animais têm sentimentos.

A alteração da Lei do Bem-Estar Animal, que teve sua leitura final na terça-feira, afirma que os animais, assim como seres humanos, são seres “sencientes “.

“Dizer que os animais são sencientes é afirmar explicitamente que eles podem experimentar emoções positivas e negativas, incluindo dor e angústia”, disse Virginia Williams, presidente da Comitê Consultivo Nacional de Ética Animal (National Animal Ethics Advisory Committee).

“A explicitação é nova e marca mais um passo ao longo da jornada do bem-estar animal.”

O projeto de lei também proíbe o uso de animais para testes de cosméticos.

Dr. Williams disse que o reconhecimento legal de senciência animal fornece um apoio mais forte às exigências da Lei do Bem-Estar Animal.

A gerente da SPCA (Sociedade Para a Prevenção da Crueldade aos Animais, do inglês Society For The Prevention Of Cruelty To Animals) da cidade de Nelson, Donna Walzl, disse que as mudanças foram “maravilhosas”.

“É muito bom vê-lo finalmente trazido para a legislação. É impressionante.”

Ela disse animais que vieram para os cuidados da SPCA muitas vezes exibiram emoções como os humanos.

“Você pode ver que eles têm ansiedade de separação e que aquilo está mostrando emoção. É quase uma emoção humana”, disse ela.

“É o mesmo com os animais que vemos que são negligenciados e têm problemas de bem-estar reais e verdadeiros. Eles sofrem por isso. Você pode ver em seus olhos. É realmente muito triste”

Em uma apresentação do projeto de lei pela SPCA de Auckland, foi dito ser necessária uma declaração de senciência “porque a maioria das leis da Nova Zelândia trata os animais como “coisas ” e ” objetos ” e não como seres vivos”.

Walzl disse que esperava que o reconhecimento dos animais como seres sencientes acrescentaria “mais peso” aos casos de abuso e negligência no tribunal.

“Espera-se que haja algumas penalidades mais severas e que, obviamente, crie-se um impedimento maior para as pessoas fazerem essas coisas.”

O projeto também prevê um sistema de sanções que permite tratar níveis baixos a médios de agressão de forma mais eficaz, e dê aos fiscais do bem-estar animal o poder de emitir notificações de conformidade, entre outras medidas.

O Presidente da Associação Veterinária da Nova Zelândia, Dr. Steve Merchant, disse que o projeto de lei dá maior clareza, transparência e aplicabilidade às leis de bem-estar animal.

“As expectativas sobre o bem-estar animal têm mudado rapidamente, e práticas que antes eram comuns para animais de estimação e de criação em fazendas já não são aceitáveis ou toleradas. O projeto de lei traz a legislação em consonância com a mudança de atitude da nossa nação sobre a condição dos animais na sociedade.”

O projeto de lei foi apresentado ao parlamento pelo ministro das indústrias de base Nathan Guy em maio de 2013.

Fonte: OlharAnimal