GUIA: Como Se Divertir Nas Férias Com Seu Pet

As férias são sempre deliciosas! Nessa época as crianças estão em casa e a gente sempre consegue uns dias no trabalho pra curtir a turminha.

São tantas coisas pra fazer que as vezes nem ficamos em casa, a gente quer mesmo é pôr o pé na estrada e curtir a vontade, mas há os que não abrem mão do aconchego do lar e nem por isso querem menos diversão.

Mas e aí, o que fazer nas férias de forma que seu pet não fique de fora? Segue com a gente até o fim e descubra que existem muitas coisas que você pode fazer com seu melhor amigo peludinho!

Passeios em parques

Parques são ótimas opções para passear com a família completa, incluindo seu pet. Na maioria dos parques os cães são permitidos e você pode levar bolas, passear de bicicleta, apostar corrida, fazer caminhadas, piquenique delicioso com a família, deitar e descansar, ler um livro, enfim, mil coisas podem ser feitas e só do seu pet estar com você já valerá muito! Ele com certeza se sentirá o cãozinho mais amado do mundo!

Algumas coisas precisam ser feitas antes desses passeios nos parque:

  • Levar água para seu peludinho
  • Não esquecer de levar petiscos ou ração em caso de ficar muito tempo fora
  • Levar sacos plásticos para além de recolher seu lixo, o cocô do cachorro
  • Colocar plaquinha de identificação para evitar que ele se perca
  • Ser consciente e não se expôr na hora do sol mais forte, não se esqueça que ele não usa sapatos e pode queimar as pantufas se o solo estiver muito quente.

Nós demos o exemplo do Ibirapuera mas existem muitos parques legais pelo país, alguns não são tão grandes mas mesmo assim pode ser sinônimo de diversão nas férias.

Praia que te quero #sqn

Existem algumas pessoas que ainda lutam na justiça para conseguir que seja autorizado pelo menos nessa praia os passeios de cães.

Mas é sempre bom lembrar que mesmo que se fosse permitido, a areia não é muito limpa e pode causar diversos problemas de saúde para seu pet como contato com bactérias que podem causar vômitos e diarreias.

A areia muito quente também podem causar queimaduras e o sal da água pode causar irritação nas pantufas deles e isso sem levar em consideração a temperatura que pode levar a insolação.

Mas se você é daqueles que não abre mão de um passeio na praia, a boa notícia é que o calçadão está liberado! Você pode passear e parar para beber uma água de coco com essa paisagem irresistível! Mas não esqueça, vá no início da manhã ou no fim da tarde que são os horários mais indicados para eles.

Ecoturismo

Nem só de parques e praias vive um cão! Há os que amam tanto a natureza que aproveitam esses dias pra radicalizar e correm pra fazer trilhas, conhecer novas cachoeiras, fazem rafting, caminhadas e water trekking que são caminhadas a beira de rios.

Antes de sairmos por aí radicalizando, alguns cuidados precisam ser tomados:

  • Antes de começar uma trilha certifique-se que será uma trilha que seu pet conseguirá fazer. Não vai conseguir fazer um filhote subir grandes morros e nem cães que não se exercitam com frequência ou sofrem de obesidade. É preciso respeitar o porte e as condições físicas antes de encarar uma trilha
  • Nos passeios de rafting o rio não pode ser com uma queda grande, opte por empresas que tenham no roteiro lugares mais calmos
  • Nas caminhadas não deixe seu peludinho sem uma coleira pois ele pode se distrair com algum bichinho local, sair correndo e acabar se perdendo

Antes de fechar o pacote com as empresas de ecoturismo informe que deseja levar seu pet, não são todas que aceitam e o roteiro precisa ser conversado com antecedência.

Onde se hospedar

Uma das questões mais complicadas é onde se hospedar, queremos um lugar confortável, limpo, com bom atendimento, bela vista e, que aceite animais.

Realmente não são muitos hotéis que aceitam animais e quase sempre as regras são as mesmas.

  • Os animais não podem ficar sozinhos no quarto do hotel
  • Nas dependências comuns do hotel o pet não pode ficar sem coleira
  • As vacinas precisam estar em dia e não pode haver qualquer doença contagiosa bem como pulgas ou carrapatos
  • É quase sempre exigido um atestado de sanidade (que comprova que o animal não põe os demais em risco)

Você pode encontrar várias pousadas e hotéis que aceitam animais, o bom é que em sites há depoimentos de pessoas que se hospedaram e você pode ir com mais segurança com sua família completa!

Onde comer

Uma das coisas mais bacanas das férias é que podemos esquecer um pouquinho da dieta e experimentar coisas novas. Gente, comer é tudo de bom! Alguém discorda?

É claro que não podemos esquecer nossos peludinhos. Existem vários restaurantes e bares por todo país que aceitam animais, a regra é quase única, precisa estar na coleira.

Normalmente é reservado a área externa até mesmo para que os responsáveis possam ficar mais a vontade.

Pensando nisso o restaurante Frank & Charles localizado em São Paulo, teve uma mega idéia: criou o Pet Fun Food, que é um espaço que aos sábados será preparado especialmente para os peludinhos. Lá os donos poderão ficar despreocupados quanto à comida e água para o pet, pois há potes com água fresca, biscoitos próprios para cachorros, caminhas e fraldinha. “Estamos em uma região com um grande número de pessoas que têm cães e queremos mostrar para elas que o amigo de quatro patas também é bem-vindo por aqui”, comenta Daniela Pilar, gerente da hamburgueria.
O Pet Fun Food acontece aos sábados das 10h às 17h.

Viajando com seu pet

Tem muita gente que sofre demais nas longas viagens, imagina seu pet? Lugares longos costumam ser cansativos para eles também e alguns cuidados precisam ser tomados.

Quem viaja de carro precisa estar atendo as normas do DETRAN, que proíbe que o animal viaje no banco da frente. Se ele se assustar com alguma coisa, pode pular no colo do motorista e causar acidentes. No banco de trás o mais indicado é que vá na casinha de transporte, a gente até pode achar cruel mas em caso de acidente pode salvar a vida dele.

Tem cachorro que ama ficar com a cabeça para fora da janela, o que também não é indicado, não só por uma questão de poder causar acidentes como pelo fato de poder causar danos a audição.

Sabe aquele termo de sanidade que citamos lá em cima? Para viajar de ônibus você vai precisar de um e as empresas normalmente exigem além desse termo que a casinha de transporte tenha um tamanho de forma que o animal possa virar dentro dela, ou seja, nada de um transporte apertado para seu amigo.

Em algumas empresas aéreas também é possível viajar com seu amigo juntinho a você, desde que o animal seja de pequeno porte, até 7 quilos e caiba no espaço da sua cadeira.

É claro que existem muito mais coisas que você pode fazer que vai divertir a criançada e os pets. O simples fato de ter gente em casa o dia todo já faz nossos peludinhos felizes.

Jogar uma bolinha, um pedacinho de corda, até um passeio no quarteirão com direito a água fresca para o peludinho e sorvete para os humanos pode tornar o dia inesquecível!

E aí, o que você vai fazer nas férias? Tem uma história legal sobre passeios com seu pet? Deixe suas experiências nos comentários! Vamos adorar conhecer!

Fonte: amigonaosecompra

Truque do Pano: Proteja o Cachorro Do Barulho Feito Por Fogos de Artifício

Momento de festa para uns e de terror para outros.

Quem tem animal de estimação sabe como é estressante para eles lidar com os barulhos feitos por explosivos, como os fogos de artificio, situações que os expõem a altos níveis de ruídos – dá um aperto no coração vê-los em pânico.

Para amenizar o sofrimento do seu filho peludo, encontramos uma técnica – muito simples – chamada Tellington Touch.

Esse método se baseia na informação de que animais que possuem esse tipo de pavor também têm grande sensibilidade nas regiões traseiras, patas e orelhas.

Sendo assim, consiste em atar seu cão com um pano para que a circulação sanguínea das regiões extremas do corpo seja estimulada, amenizando as tensões localizadas no dorso do animal e diminuindo sua irritabilidade. Veja:

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Amarre seu cachorro de forma que a faixa englobe peito e dorso (formando um oito), finalize dando um nó na região traseira, mas certifique-se que não esteja exatamente sobre a coluna.

POR QUE FUNCIONA?

O ato de “amarrar” seu cachorro reverbera no sistema nervoso dele, que recebe a informação sensitiva, envia ao cérebro e o deixa mais calmo, visto que essa pequena pressão ativa seu sistema nervoso autônomo.

Conforme o corpo sente a pressão das faixas, sua psique e tronco entram em harmonia, fazendo com que o pet sinta-se mais seguro e possa enfrentar momentos que lhe causavam medo e pavor.

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De acordo com Helena Truksa, bióloga com foco em psicologia e especializada em comportamento animal na Ethos Animal, a técnica funciona, mas não pode ser considerada como a salvação. Pois há a questão do nível da fobia que o cão possui e isso varia de acordo com cada pet.

Contudo, ela complementa dizendo que “os cães sentem-se mais seguros em locais pequenos e apertados, e as faixas e camisetas desenvolvidas com essa finalidade, simulam esta sensação.

QUEM CRIOU?

Segundo uma publicação no site The Ann Arbor News, a técnica ‘Tellington Touch’ foi desenvolvida por Linda Tellington-Jones, que inicialmente aplicava esse método em cavalos. No entanto, hoje o procedimento é utilizado no mundo todo para amenizar também as fobias e traumas em outros animais, como os cães.

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Pela internet é possível encontrar produtos específicos, como tecidos e camisetas caninas anti-estresse. Mas “isso não quer dizer que o cachorro vai ficar tranquilo […] apenas vai ter menos medo da situação”, ressalta Truska.

E lembre-se: pegue leve na hora de apertar a faixa.

Fonte: sossolteiros

10 Raças Mais Carinhosas e Apegadas ao Dono

Todo cachorro pode ser um grande companheiro, isso não temos como negar. Mas, algumas raças são mais carinhosas e apegadas aos donos do que outras. São aqueles cachorros que viram sombras, que não gostam de ficar sozinhos de jeito nenhum e que pra eles não adianta estar no mesmo cômodo que o dono, ele quer estar grudado, no pé ou no colo, com a cabeça apoiada e recebendo carinho.

São raças que tem grandes chances de sofrer de Ansiedade de Separação, pois não suportam a ausência da família. Então se você passa muito tempo fora de casa, essas não são as raças ideais para o seu estilo de vida.

Não estamos em momento algum dizendo que outras raças não podem ser super carinhosas. Cada cão é um indivíduo único e é claro que vamos ter cães carinhosos e super apegados das mais diferentes raças. Mas, essas raças listadas são as raças que, por padrão, são muito apegadas.

Se a raça do seu cachorro não está aqui, não se preocupe. Listamos apenas as 10 MAIS apegadas, não significa que outras raças também não sejam.

1. Labrador

Esse não é novidade. Essa raça é conhecida por seu temperamento amoroso e companheiro. Não é à toa que são muito usados como cães de terapia.

2. Golden Retriever

O Golden também é muito usado pra cão de terapia, pois é muito amigável e carinhoso inclusive com estranhos.

3. Bedlington Terrier

Os terriers costumam ser muito independentes, mas o Bedlington, apesar de ser agitado, é muito carinhoso. Adoram ficar no colo dos donos.

4. Greyhound

Apesar de serem cães de corrida, os Greyhounds preferem mil vezes ficar no colo do dono do que em uma pista de corrida.

5. Bearded Collie

Os pastores também são cães bem independentes, mas o Bearded Collie está sempre buscando a atenção do dono, ama estar junto e tem sempre um sorriso no rosto.

6. Cavalier King Charles Spaniel

Um Cavalier nunca está plenamente feliz, contanto que esteja no seu colo!

7. Bichon Frisé

O Bichon Frisé realmente ama colo e é o cão de colo mais popular do Brasil. Ele também não solta pelos e é ótimo para apartamentos. Um cachorro perfeito pra quem mora em lugares menores e fica em casa o dia todo.

8. American Staffordshire Terrier

Apesar de ser parente próximo do Pit Bull, o Amstaff tem o temperamento muito parecido com o Labrador.

9. Dogue Alemão

O Dogue Alemão não tem muita noção do seu tamanho, adora ficar com a cabeça apoiada no colo dos donos e está sempre pedindo por atenção.

10. Griffon de Bruxelas

Um Griffon de Bruxelas nunca está plenamente feliz se não estiver tendo atenção de todos do ambiente. Ele ama ser paparicado e adora colo!
Fonte: Tudo Sobre Cachorros

11 Maneiras do Seu Cachorro Demonstrar Amor

A relação entre pessoas e cachorros existe há milhares de anos, os cães fazem parte da família de muita gente. Apesar de não falarem, os cachorros mostram seu carinho de outras formas.

Veja agora uma lista com 11 maneiras do seu cachorro demonstrar amor:

  1. Rabo abanando – O rabo do cão pode indicar diversas emoções, como felicidade, tensão, medo e até ser um sinal de um possível ataque. Geralmente, quanto mais relaxado estiver o movimento do rabo, mais tranquilo o cachorro está. Quando o cão está feliz, ele vai abanar o rabo de maneira amigável
  2. Te seguindo – Quando seu cão te segue como se fosse sua sombra, é a maneira dele se socializar.
  3. Lambendo seu rosto – Normalmente, os cachorros lambem o rosto das pessoas para demonstrar amor e afeição.
  4. Pulando – É uma atitude comum dos cachorros, principalmente, quando seus tutores chegam em casa. Muitas vezes, a intenção do cão é lamber seu rosto e a forma que ele encontra para se aproximar é pulando.
  5. Lealdade – Todos sabem que os cães são as criaturas mais leais desse planeta. Se tem uma coisa que você pode ter certeza, é que seu cachorro sempre será leal à você.
  6. Dormindo perto de você – Os lobos costumam dormir juntos e os cães também. Já que você é o melhor amigo do seu cachorro, é normal que ele queira dormir perto de você.
  7. Se preocupando quando você está doente – Os cães têm o instinto de cuidar de seus companheiros e eles fazem isso com as pessoas que ele considera como sua família.
  8. Se apoiando em você – Todo mundo já passou por esse momento: você está saindo de casa para trabalhar e seu cachorro começa a encostar e se apoiar na sua perna. Para os cães, isso é uma demonstração de afeição.
  9. Sorrindo – Sim, o seu cachorro sorri! Se alguma vez, você teve a sensação de que seu cachorro estava sorrindo, você estava certo! O sorriso do cão é um sinal de amor e afeição.
  10. Cheirando sua região íntima – Com certeza, isso é algo que deixa as pessoas irritadas. Mas saiba que para os cachorros isso equivale como um cumprimento, assim como nosso aperto de mão ou beijo no rosto.
  11. Fazendo xixi na sua frente – Atitude comum nos filhotes, é uma maneira dos cães demonstrarem consideração com você, reconhecendo sua liderança.

Fonte: portaldog

4 Dicas Para Comprar Brinquedos Para Cachorro

Para comprar brinquedos para cachorro, você primeiro precisa considerar as características específicas do seu cachorro, levando em consideração os instintos e a personalidade dele.

Para o brinquedo ser perfeito, quem tem que amá-lo é o seu cachorro, e não você.  Porém, varias vezes, escolhemos formatos, texturas e cores que nos agradam muito mais do que agrada os nossos cães. Por esse motivo, a personalidade e os gostos do seu cachorro devem vir em primeiro lugar na hora de escolher o brinquedo.

Abaixo seguem as dicas para comprar brinquedos para cachorro que realmente agradam o seu cão.

1. Escolha uma cor facilmente vista pelo seu cão

Diversos brinquedos para cachorros são feitos em cores que, embora sejam vibrante para nós, não são facilmente vistas pelos cães.  Cachorros enxergam somente alguns tons de cores e seus brinquedos devem ser de cores que chamem mais a atenção do cão do que seu proprietário.

Considere também a cor do chão e dos espaços aonde o cão brinca, de forma não escolher uma cor que se camufla nos ambientes aonde ele habita.  Esscolher uma bola verde e jogá-la na grama, por exemplo, pode dificultar a brincadeira na hora que você joga a bola para ele pegar.

2. Incentive o seu cachorro a cheirar

O olfato é o sentido mais forte e, consequentemente, um dos mais utilizados pelo cão.  Por isso, um bom brinquedo deve levar em consideração olfato do cachorro, não tendo cheiros muitos forte e, quando possível, promovendo os instintos de farejar do cão.  Brinquedos inteligentes que permitem que donos insiram petiscos, nesse sentido, podem ser uma boa opção para o seu animal.  Para os petiscos, como no caso dos brinquedos, o cheiro é mais importante do que a coloração ou formato.

3. Compre brinquedos com o tamanho adequado para o seu cachorro

Alguns brinquedos pequenos podem ser facilmente ingeridos ou até entalados na garganta do cachorro. Esse foi o caso do Golden Retriever da Oprah que, ao brincar com uma bolinha que pertencia a um cachorro menor, engasgou.  O brinquedo, e todas as suas partes, deve ser grande suficiente de forma não apresentar um risco de ser ingerido pelo cachorro.

Ao mesmo tempo, o brinquedo não poder ser muito grande.  Uma bolinha que o cachorro não consegue pegar com a boca, por exemplo, pode deixar de ser um brinquedo interessante para ele.

4. Potenciais perigos de cada brinquedo

Muitos brinquedos, quando desmontados, apresentam um risco de ser ingeridos pelo cachorro. Esse é o caso, por exemplo, de brinquedos com cordas, linhas e laços.  Outros com pilhas também podem ter consequências fatais quando as pilhas são ingeridas pelo cão.

A interação entre cachorro e brinquedo sempre deve ser supervisionada, de forma a não colocar o animal em uma situação de risco.  Similarmente, é necessário contatar um veterinário antes de apresentar o cão a brinquedos que envolvem petiscos ou qualquer tipo de comida. Essa é a única maneira de verificar se a saúde do animal permite que ele ingira determinadas substâncias.

Fonte: linkanimal

8 Raças Ideais de Cães Para Quem Gosta de Correr

Os cães são animais naturalmente condicionados às atividades físicas. Seja por passeios, brincadeiras, agility ou exercícios físicos, estes animais podem, dependendo de sua raça, obediência, resistência e nível energético se tornarem ótimos corredores e boas companhias para donos que apreciam se exercitar.

De acordo com a veterinária e maratonista, Susan Dicks, embora hajam raças mais características de corrida, não é possível determinar uma raça perfeita. Isso porque a personalidade, o temperamento e o nível energético devem estar muito bem alinhados ao tipo de treinamento recebido, pois esses fatores influenciam muito o desempenho dos animais corredores.

Normalmente os cães com maiores indicações para corridas são aqueles de personalidade mais alerta, bom condicionamento físico e alto nível energético. Cuidados especiais devem ser tomados com os cães braquicefálicos (com o focinho mais curto),  como os Buldogues, Pugs eBoxers, pois embora eles possam se tornar ótimos atletas, as raças com focinho mais curto estão mais propensas a superaquecimento (dificuldade de resfriar o corpo) do que os outros animais.

Confira abaixo a lista de cães com o potencial de se tornar excelentes corredores.  Antes de correr com o seu cachorro, consulte o seu veterinário para garantir que o seu cachorro pode correr, receber dicas sobre o melhor treino para o seu cachorro e entender quais são os horários e temperaturas ideais para a sua corrida.

Quando for correr com o seu cachorro, é importante levar uma guia que garanta uma distância confortável entre você e o seu melhor amigo.  Muita distância pode fazer vocês se enroscarem na guia e muito curto pode ser prejudicial à corrida.  Por isso, uma guia de aproximadamente 1 metro, como essa, pode ser uma boa opção.  Além da guia, é importante levar água para manter o seu cachorro hidratado.  Considere levar uma garrafa de água portátil (veja aqui) para o seu cachorro na sua próxima corrida.

1. Greyhound

Esta é uma raça de cachorro muito famosa por participar de corridas, devida à sua agilidade.  No entanto, muito diferente do que se pensa, a raça é muito mais ágil e interessada em corridas curtas e objetivas (cerca de 2 a 3 minutos) do que enfrentar longos quilômetros. Isso pode estar intimamente ligado à sua herança de perseguir pequenos animais.

2. Whippet

Assim como os Greyhounds, o Whippet também é conhecido por seu alto nível de energia em corridas mais curtas. A natureza gentil e amigável é uma ótima aliada ao temperamento ativo que torna a raça uma boa indicação para donos que procuram um companheiro de exercícios de curta duração.

3. Jack Russell Terrier

O porte pequeno do Jack Russell é inversamente proporcional ao nível de energia e a necessidade que este cachorro tem de praticar atividades físicas.  A raça é muito característica por ser um ótimo companheiro por longas períodos de exercícios e aventuras, além de ser uma excelente companhia para seu dono.

4. Weimaraner

A personalidade amigável, curiosa, aventureira e adestrável do Weimaraner o torna uma ótima indicação para donos que apreciam corridas. A raça é agitada, obediente e admira longas caminhadas, além de ser super companheira e destemida.

5. Pastor Alemão

O Pastor Alemão é uma raça mundialmente conhecida por sua força, disciplina e alto potencial para prática de atividades físicas. Justamente por essas características a raça é uma das favoritas dos donos que gostam de longas corridas e que praticam exercícios.

6. Pastor Australiano

Como uma típica raça de pastoreio, o Pastor Australiano (Australian Shepherd) possui muita energia, é obediente e super protetor. A raça é muito apegada à família e aprecia explorar novos territórios.

7. Dálmata

Para os donos que almejam ter um companheiro para longas corridas e caminhadas, o Dálmata é uma boa indicação. A raça possui um alto nível energético, capaz de manter o ritmo de seu dono e até mesmo o trotar de um cavalo. Além de atléticos, os Dálmatas também são super protetores e companheiros de seus donos.

8. Border Collie

Cães de pastoreio são corredores ágeis em geral.  Dentre os exemplares deste grupo, o Border Collie é considerado um dos mais inteligentes e ativos.  De acordo com o Kennel Club Americano,  os cães pertencentes a esta raça adoram ter um trabalho para fazer. Por isso, para mantê-los ocupados, é necessário bastante atividade física. Neste caso, além de corridas com o dono, o agility pode ser uma ótima opção para cansar o Border Collie fisicamente e mentalmente.
Fonte: linkanimal.com.br

Como Viajar Com Seu Animal

É nessas horas que surge a dúvida cruel: levo ou não o cachorro (ou gato)? Devemos analisar cada caso e cada animal. Levemos em consideração alguns pontos:

 Distância: viagens muito longas são bastante estressantes para o animal. A mudança de ambiente também é um fator de estresse. Muitos cães ressentem-se da viagem e estranham o novo local.

Podem ocorrer episódios de diarreia e/ou inapetência. Mas rapidamente o animal adapta-se às novas condições. Os gatos estranham muito mais um novo ambiente do que os cães. Regra geral: evitar viagens muito longas.

 Clima: viajar com o animal no verão, principalmente de carro, é algo preocupante. O cão e o gato não suam, e a temperatura corpórea irá se elevar muito em ambientes fechados (por ex.: viagens de carro). Se for levar o animal, programe viajar em horários mais frescos e pare frequentemente para oferecer-lhe água.

 Meio de transporte: os mais comuns são o carro e o avião. Nem todas as empresas de ônibus aceitam levar animais. Se a distância for grande, mas a viagem for feita por via aérea, o fator estressediminui. Os cães e gatos viajam bem de avião, porém, existem regras impostas pelas companhias aéreas que devem ser conhecidas com antecedência, como: dimensões e tipo de caixa de transporte, necessidade de sedação, reserva, número de animais por voo, etc..

 Idade e condições de saúde: evite viajar com animais idosos, principalmente aqueles cujas condições de saúde requerem cuidados (animais cardiopatas, por exemplo). Animais com menos de 4 meses que ainda não completaram a vacinação, só devem viajar em caso de necessidade e não devem ficar expostos a outros animais ou à rua.

Analise esses aspectos e decida:

O animal vai!
Escolha o meio de transporte baseando-se na distância. Viajar de avião é menos estressante para o animal do que passar várias horas dentro do carro.

 De avião:
Documentos:
 para embarcar em viagens nacionais ou internacionais você precisa de: atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máx. 3 dias antes da viagem) e certificado de vacinação antirrábica (a vacinação deve ter sido feita 30 dias ou mais antes da viagem).

Para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando atestado de saúde e de vacinação.

No caso de viagens para o exterior, de posse desses documentos, o proprietário deverá ir ao Ministério da Agricultura, que lhe fornecerá um atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional. Para viagens fora do país, também é necessário informar-se no Consulado do país de destino quais as exigências para a entrada do animal. Alguns países aceitam apenas o atestado do Ministério da Agricultura ou exigem um visto consular para a entrada do animal. Há países que exigem que o animal cumpra um período de quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação da vacinação antirrábica, que deve ser feito com bastante antecedência (3 meses antes da viagem). Há restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Portanto, informe-se antes para evitar surpresas no desembarque.

Obs. Para entrar com um animal no Brasil, há necessidade do Certificado Zoo Sanitário Internacional e do Visto consular.

Onde o animal será transportado: na maioria das companhias, o animal irá no compartimento de carga dentro de uma caixa de transporte, cujas medidas e características variam com a companhia aérea. Informe-se sobre o tipo de caixa e medidas antes de comprá-la. Algumas companhias permitem que os animais viajem com os donos. Raças pequenas e gatos são tolerados junto com os passageiros, em alguns casos. Há restrições quanto ao número de animais por voo, portanto, deve-se fazer uma reserva para viajar com o animal. Clique aqui saiba mais sobre o transporte aéreo de animais.

 De carro:
Documentos: para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando levar atestado de saúde e de vacinação.

Onde o animal será transportado: sempre no banco de trás e com a cabeça dentro do veículo, com a guia presa ao cinto de segurança ou usando um equipamento próprio para animais. O motorista pode ser multado se o cão estiver na janela do carro ou sozinho no banco da frente. Pode ser usada caixa de transporte, desde que a temperatura não esteja elevada. No caso de gatos, o uso da caixa de transporte é indicado para diminuir o estresse do animal. Os animais não podem ser transportados soltos dentro da caçamba de veículos utilitários (caminhonetes, pick-ups, etc.). Existem cintos de segurança para cães em lojas especializadas (pet shops).

Muitos animais costumam vomitar com o movimento do carro. Consulte o veterinário quanto a medicar o cão contra vômitos antes da viagem. Não alimente o cão ou gato antes de viajar. Leve água e faça paradas regularmente.

O animal fica!
Em alguns casos, deixar o animal é bem menos estressante. Se tiver alguém conhecido com quem ele possa ficar, melhor ainda. Se não tiver, existem hotéis para cães e gatos que aceitam os animais desde que estejam com a vacinação em dia. Procure referências do hotelzinho onde você irá deixar o seu animal. Conheça antes as instalações. O ideal é que o cão tenha espaço para circular dentro do canil, e uma área para ele se exercitar e tomar sol. Leve a comida que ele está acostumado, brinquedos e a “cama” dele. Isso diminuirá o estresse de mudança de ambiente. Alimentação fornecida pelo hotel poderá causar diarreia. Deixe o telefone do seu veterinário no canil/hotel, para casos de emergência.

O animal irá sentir falta do dono nos primeiros dias, mas se for tratado com carinho, ele se acostumará a essa situação provisória.
Fonte: webanimal

Cachorros, porque viraram gente?

Fiquem tranquilos, diz a mulher. “Nesta creche cuidamos das crianças com muito carinho. No primeiro dia, cada uma ganha uma mochila e uma agenda para observações sobre qualquer problema. Temos um quarto de recreação e um berçário, onde as crianças ficam separadas de acordo com o tamanho. Os pais podem ver tudo pela internet, por webcams. E não usamos nenhuma gaiola. Deixamos as crianças soltas, viu?” É assim que a Pet do Parque, uma creche de São Paulo dedicada exclusivamente a cães, se apresenta. Ali, eles são tratados como filhos. Algo, aliás, bem comum. Até 80% dos cachorros são considerados membros da família, 35% deles dormem na mesma cama que o dono, e 30% têm festinha de aniversário todos os anos. Sim, tratamos nossos cachorros como se eles fossem nossos filhos. E isso faz todo o sentido. A ciência diz que eles despertam quase tanto amor e carinho quanto um bebê. Mas tanta afinidade está transformando profundamente os cachorros – para o bem e para o mal.

Um caso de amor

Nós amamos crianças e cães da mesma forma. É o que diz um estudo feito no Japão. Ele indica que a chave para isso está num hormônio, a ocitocina. A ocitocina é o hormônio que desperta a sensação de apego por outras pessoas e é liberado, por exemplo, nas mulheres durante o parto. Na experiência feita pelos cientistas, cada voluntário falava sobre sua relação com o cachorro e depois brincava com ele durante meia hora. Enquanto isso, os cientistas contavam quantas vezes, e por quanto tempo, os cachorros fixavam o olhar em seus donos – uma forma de comunicação que nós, humanos, usamos com pessoas queridas. Ao final do exercício, faziam um exame para medir a ocitocina no sangue dos donos. Adivinhe só no que deu. As pessoas mais ligadas aos cachorros tinham os maiores níveis de ocitocina. “Não podemos dizer com certeza se o amor que sentimos pelos cachorros é o mesmo que temos por humanos, mas a pesquisa indica que sim, isso é possível”, afirma Takefumi Kikusui, da Universidade de Azabu. Não só cuidamos de nossos cachorros como se fossem nossos filhos mas também os amamos de forma muito parecida.

Amor do tipo de exibir foto do cão na mesa de trabalho, de sentir saudade, de passar noites em claro se o bichinho não estiver bem. Tem gente que faz testamento para o cachorro (como a bilionária americana Leona Helmsley, que deixou sua fortuna de US$ 12 milhões para a cadelinha Trouble), e há até quem queira se casar com ele: o site marryyourpet.com oferece cerimônias e certidões de casamento. “Oliver é meu salvador. Sem ele, eu não acreditaria no amor”, diz Carolyn, uma mulher que está casada com seu cãozinho há 5 anos. São maluquices, mas confirmam uma tendência: nossa ligação emocional com os cães está aumentando. “Os cachorros estão se tornando mais e mais nossa fonte de apoio”, diz James Serpell, biólogo da Universidade da Pensilvânia, nos EUA. “A tendência é que eles ocupem o vazio deixado por casamentos desfeitos e pela demora em ter filhos, muito comum hoje em dia.” Isso é sentido na prática: pessoas separadas e viúvas consideram o cachorro mais importante do que a própria família – para elas, os animais fazem o papel de amigos próximo ou de filhos. Trinta e quatro por cento das mulheres e 23% dos homens americanos dizem que seu cãozinho seria o par ideal, se fosse humano. E 60% dos donos não abriria mão de seu cachorro depois do fim de um namoro.

Mas por quê, entre os bilhões de espécies que existem no planeta, justamente o cachorro ganhou o nosso coração? A resposta é simples: porque ele nos entende. Cães são animais muito bem qualificados para interpretar gestos e sinais humanos. Cientistas chegaram à conclusão de que eles entendem o que um dedo apontado quer dizer, e sabem seguir uma indicação humana. O teste é simples: basta esconder um pedaço de comida debaixo de dois potes e dar a dica para o animal. Quando a pessoa aponta com o braço, com a perna ou olha fixamente para o lugar, o cão entende e escolhe o pote certo. Pode parecer banal, mas lobos, gatos e macacos não passaram nesse teste. Só os cachorros. “Os cachorros imitam naturalmente ações humanas e podem ser treinados para milhares de tarefas diferentes com poucas instruções”, diz Ádám Miklósi, biólogo da Universidade Eötvös, na Hungria, e especialista em inteligência canina. Em 2006, ele conduziu um estudo provando que os cachorros não apenas sabem nos imitar como também preferem fazer isso a tomar suas próprias decisões. Por isso é tão fácil educá-los para conduzir cegos, comandar ovelhas ou dar a patinha – eles adoram ter alguém que lhes diga o que fazer.

Rico, um border collie que mora na Alemanha, é o melhor exemplo disso. Ele entende mais de 200 palavras diferentes. Mesmo se o seu cachorro não for lá um Einstein (ou um Rico), é bem provável que ele saiba o que você está dizendo. E vice-versa. Um estudo publicado no Journal of Comparative Psychology revelou que, em mais de 60% dos casos, as pessoas sabem diferenciar se o latido de um cachorro é agressivo, desesperado, feliz, brincalhão ou medroso. Mesmo quem não tem cachorro é capaz de traduzir latidos. Isso porque nascemos com a habilidade de interpretar esses sons, que o cachorro desenvolveu só para se comunicar conosco (seu ancestral, o lobo, praticamente não late). Isso está escrito nos genes dele. Por quê? Porque de certa forma ele é nosso filho mesmo. Darwin vai explicar.

De onde eles vieram

Fim da última Era Glacial, 15 mil anos atrás. O Homo sapiens começava uma vida nova. Depois de passar mais de 100 mil anos vagando por todo canto, em busca de animais para caçar e vegetais para catar, aprendeu a plantar. Era o início da agricultura. Agora os homens se juntavam em vilas. Eram as primeiras cidades do mundo. E, como toda cidade do mundo, elas eram rodeadas por lixo: restos de comida, frutas podres, ossos…Mas o que a gente via como dejeto era almoço grátis para vários bichos. Entre os ratos e baratas que se aproveitavam dos restos estavam os lobos – que até hoje frequentam lixões, tanto que os fotógrafos de natureza selvagem vão a esses lugares quando querem conseguir imagens dos animais (tirando os detritos do enquadramento, claro). Só que o lobo tende a fugir quando pessoas se aproximam. Um comportamento antissocial que não ajuda. Desse jeito, o bicho não conseguia ficar muito tempo perto de uma vila para comer nossas sobras. Isso até a lógica da evolução entrar em cena.

Os poucos lobos que nasciam sem ter medo de gente começaram a se alimentar melhor, já que não fugiam toda hora. Quem come melhor fica mais saudável, vive mais e faz mais sexo. Quem faz mais sexo deixa mais descendentes, passa seus genes para a frente. De carona, vão as características que fizeram o animal ter mais sucesso que os outros. No caso dos lobos comedores de lixo, a característica mais vital era uma só: não ter medo de gente.

Com o tempo (pouco tempo), já havia duas classes de lobos: os totalmente selvagens e os que viviam perto de pessoas, e que ficaram dependentes das aglomerações humanas para sobreviver. Além de ficarem mais amigáveis, esses bichos foram ganhando uma aparência bem distinta da dos lobos. Estes últimos têm corpo forte e cérebro relativamente avantajado. São duas coisas essenciais para um predador que come búfalos e prepara estratégias de caça em grupo, mas são uma bagagem inútil para um bicho que se profissionalizou em comer restos. Corpo e cérebro grandes eram desvantagem para ele, já que exigem bastante energia para funcionar. Muita energia significa muita comida (como nós, cabeçudos, sabemos bem). E quem precisava de muito mais que os outros para viver acabava morto de fome. Roer osso, afinal, é bem menos nutritivo que abocanhar um filé de bisão. Quem levou mais vantagem, então, foram os mais mirrados e de cérebro menor.

E a transformação desse novo bicho não parou por aí. Continuou firme, e agora se aproveitando de uma fraqueza nossa: adorar filhotes. Qualquer filhote de mamífero parece agradável para nós. Pode olhar no Google Images: até os morcegos nenéns são uma fofura só. Os olhos grandes e os traços delicados dos recém-nascidos de outras espécies nos fazem identificar neles as características dos nossos bebês. Afinal, todos nós, mamíferos, temos um único tataravô, um ancestral comum parecido com um rato que viveu há 60 milhões de anos. Já que somos praticamente irmãos de qualquer coisa que dê de mamar, gostamos naturalmente dos filhotes deles.

E eles de nós também. Se você pegar para criar um filhote de leão, de urso ou de lobo, ele vai ser uma graça no início da vida; tão brincalhão e inofensivo quanto uma criança humana. Por isso mesmo muita gente cria filhotes de animais selvagens como bicho de estimação. O problema é quando ele virar bicho grande: sempre vai parecer (e ser) algo ameaçador. Você não vai querer um leão adulto no seu apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando você chegar. Nem ele vai querer estar lá.

Mas aqueles lobos amigáveis queriam. Então aconteceu com eles uma coisa inédita no mundo animal. Os que tiveram mais sucesso – os mais bem alimentados, mais sexualmente ativos e com mais decendentes – foram os que continuaram com jeitão de filhote mesmo depois de adultos. Eram, afinal, os que mais agradavam os humanos. Nós enxotamos os lobos mais ferozes e paparicamos os mais dóceis, que passaram a receber comidinha na boca a vida inteira. Assim eles enganaram nossos instintos.

E suprimiram os deles: essa nova espécie, que 15 mil anos depois ganharia o nome de Canis familiaris, se separou totalmente do Canis lupus (o lobo propriamente dito). Desaprendeu a caçar para comer e se especializou em ganhar a comida de seres humanos. Em vez de formar matilhas, preferiu virar membro das nossas famílias. Desenvolveu o latido para chamar nossa atenção. E os instintos que sobraram foram os que parecem mais agradáveis para a gente. Por exemplo: sabe quando o cachorro vai lamber a cara do dono? É porque as lobas regurgitam comida para seus filhotes. Os cachorros não comem da boca de suas mães, mas mantiveram esse traço de comportamento selvagem-infantil com os humanos, já que para nós a coisa parece uma tentativa de beijo – não de comer vômito. Bom, na verdade sobraram mais instintos de lobo. Para caçar, por exemplo, o lobo combina várias habilidades inatas, que estão escritas em seus genes: procurar a presa, cercá-la, matar e trazer carne para o resto da matilha. Cada uma é um instinto independente. E todos precisam estar em sintonia para a caçada dar certo. Mas os cães não precisam caçar. Eles conseguem sua comida com as pessoas. Então alguns dos genes que eles herdaram dos lobos acabaram desligados. É por isso que alguns cães adoram perseguir e intimidar outros animais, por exemplo, mas não têm o instinto de matá-los. Isso também explica o comportamento daqueles cachorros que ficam correndo atrás dos carros, mas não sabem o que fazer quando um automóvel para.

À primeira vista, essas crises de identidade podem parecer inúteis. Mas aprendemos a usá-las a nosso favor. Primeiro na caça: nada mais eficiente para o homem pré-histórico que sair para caçar com um bicho que sabe perseguir presas como se fosse um lobo, mas que, em vez de comê-las, só “traz a carne de volta para a matilha” – no caso, para os homens.

Por volta de 9000 a.C. surgiria aquela que provavelmente é a maior revolução na história da economia mundial até hoje: a criação de gado – que permitiu o acesso a quantidades antes inimagináveis de comida. E os instintos tortos dos cachorros foram fundamentais nesse mundo novo. Os que tinham mais jeito para cercar presas foram usados para conduzir rebanhos. Os mais agressivos eram ensinados a proteger as ovelhas e bois como se fossem sua própria matilha, defendendo-os inclusive de lobos.

A partir daí, essas habilidades viraram o grande critério de seleção entre os cães – os que mais se davam bem entre as pessoas eram os que trabalhavam melhor em suas áreas. Com mais comida e abrigo que os outros, esses eram os que passavam seus genes adiante com mais facilidade. Depois o homem acelerou o processo por conta própria, colocando os indivíduos mais eficientes (ou mais elegantes ou mais fofos) para se reproduzir entre si. Isso dividiu a espécie dos cães em tipos bem distintos, coisa que hoje chamamos de “raça”. Na Roma antiga, por exemplo, já havia raças de cães de guarda, de pastores, de cachorrinhos de colo… E o bicho deixava definitivamente de ser mais um animal para se tornar membro da humanidade. Mas a história dos cachorros como os conhecemos hoje ainda nem tinha começado.

Linha de montagem

A Revolução Industrial pode ter trazido grandes mudanças para a humanidade, mas revolucionou mesmo a vida dos cães domésticos. Antes de ser pai do cachorro, o homem era seu patrão. “Até o começo do século 19, a maioria dos cachorros tinha de trabalhar para viver”, conta Lisa Peterson, porta-voz do American Kennel Club e especialista em história canina. Guiar ovelhas, guardar a casa, puxar trenós: era a função que garantia a ração. Mesmo os caçadores especializados da aristocracia (hounds de raposas, lobos, veados, javalis, lontras, além de farejadores e perseguidores) precisavam mostrar serviço. E assim foi até que o êxodo rural, a migração em massa do campo para as cidades, desequilibrasse as coisas. “Na Inglaterra, principalmente, muitos cachorros ficaram ‘desempregados’ “, conta Lisa. Mas isso não levou a uma extinção em massa ou a um boom de cães selvagens. O que aconteceu foi uma nova peneira: assim como na Pré-História os lobos mais gentis haviam entrado nas aldeias, agora eram os cachorros mais dóceis e adaptáveis que entravam nas primeiras metrópoles. Livre das obrigações da lida rural, os cães passaram a usufruir de mimos, guloseimas e passeios. Transformado em bibelô e símbolo de status, o cachorro deixou de ser avaliado pela sua função, e passou a ser pela aparência.

Os primeiros dog shows, mistos de olimpíadas e concursos de beleza, foram realizados na Inglaterra na década de 1830 – alguns especialistas insinuam que seu público vinha das lutas de cachorro, proibidas em 1835. Como os prêmios eram divididos por raça (nessa época, as reconhecidas eram duas dúzias), havia um estímulo para a criação de novas raças, que abocanhassem novos prêmios. E logo essa demanda ultrapassou o mundinho das passarelas: ter um cachorro diferente em casa passou a ser um símbolo de status. Partindo da matriz britânica, de 1873, pelo mundo inteiro surgiram kennel clubs promovendo o desenvolvimento de variedades regionais. A International Encyclopedia of Dogs (“Enciclopédia Internacional dos Cães”, ainda sem versão em português) traça esse big-bang: as cerca de 20 raças existentes em 1800 dobraram para 40 em 1873, e chegaram a 70 na 1ª Guerra Mundial. Hoje, segundo a Federação Cinológica Internacional, que estabelece os padrões das raças, há cerca de 400, dos mais diferentes tamanhos, cores e formas. Mas essa busca desenfreada pela variedade, e pela beleza, acabaria levando a vários problemas.

Zack tem 2 anos de idade. Ele é um cachorro bonito e obediente, que adora pessoas – os animais da sua raça, boxer, costumam ser extremamente so-ciáveis. Mas, quando conhece gente nova, Zack não age como um cão normal. Em vez de pular e latir, ele cai no chão e começa a tremer, babar e se contorcer incontrolavelmente. Quando a convulsão termina, solta um ganido terrível. Ele tem epilepsia, doença que afeta até 5,7% dos cães – taxa 8 vezes maior que entre os humanos. Já a pastora alemã Sybil, 7 anos, não tem nenhum problema de saúde; só não aguenta ficar sozinha. Quando isso acontece, começa a detonar a casa com uma fúria autodestrutiva – se não for contida, chega a quebrar os próprios dentes.

Talvez você não tenha visto casos tão extremos, mas certamente conhece algum cachorro que ficou cego, surdo, manco, morreu antes da hora por alguma doença… Mesmo com todo o esforço para aprimorar as raças, 1 em cada 4 cachorros carrega algum defeito genético sério. Eles sofrem mais problemas nos olhos e nos ossos e têm mais câncer do que nós. Como se isso não bastasse, também estão herdando as aflições humanas: um terço dos cachorros é gordo, e boa parte deles é neurótica. Segundo um estudo recém-publicado no Journal of Animal Behavior, 14% dos cães sofrem da chamada síndrome de separação, um distúrbio que causa dependência insuportável do dono. Isso significa que, percentualmente, o mundo tem 9 vezes mais cachorros doidos do que gente doida (1,5% da população humana tem algum transtorno mental). O que está acontecendo?

Dê uma boa olhada nas imagens da página ao lado. Essas rações não existem. Mas está vendo o “antes e depois” dos cachorros, bem no meio do pacote? É uma comparação real, feita a partir de dados fornecidos pelo Museu Suíço de História Natural, e mostra as transformações que duas raças sofreram nos últimos 100 anos. Ou melhor: as mudanças que nós impusemos a elas. Em apenas um século, reduzimos drasticamente o cérebro do buldogue e deixamos o bull terrier com crânio de dinossauro – alterações bizarras que, mesmo se viessem a ocorrer naturalmente, provavelmente levariam milhares de anos. Nós acabamos com o focinho do pug, reduzimos pela metade as patas do salsicha, turbinamos as dobrinhas do shar-pei e as orelhas do bassê… Tudo isso porque, a partir do século 20, os cães assumiram uma única função. Eles não têm de caçar, guardar nem pastorear; na maioria dos casos, só precisam ser bonitinhos para agradar aos donos. Para satisfazer a essa demanda puramente estética, os criadores foram selecionando os animais que possuíam as características desejáveis, e castrando ou matando os demais. Mas acabaram indo longe demais.

Isso porque, para acelerar o desenvolvimento das raças, os canis recorrem ao incesto. É considerado normal colocar indivíduos da mesma família para se reproduzir entre si – mãe com filho, avô com neta, etc. -, pois isso ajuda a reforçar as características dos animais. Se uma família de cães é orelhuda e seus integrantes só se reproduzem entre si, há chances enormes de que os descendentes também saiam orelhudos. Mas, a cada geração, todos os defeitos presentes no DNA da família são mantidos e reforçados, até explodir numa avalanche de doenças genéticas. É por isso que 63% dos golden retrievers têm câncer, 47% dos são-bernardos sofrem problemas nos quadris e 80% dos collies ficam total ou parcialmente cegos. Toda a população dessas raças se origina de um número pequeno de indivíduos, que tinha esses problemas. Existem mais de 500 doenças genéticas, que se espalham por praticamente todas as raças. É por isso que, mesmo se o cachorrinho da sua avó ficou cego, ela provavelmente não ficou: os cães têm 3 vezes mais doenças genéticas que nós.

E isso, além de todo o sofrimento emocional que provoca, também tem um custo: só nos EUA, o dinheiro gasto com cachorros quintuplicou nos últimos 5 anos – e as despesas que mais crescem são, justamente, com veterinário. Nossos cães nunca estiveram tão doentes. “Algumas raças estão num beco sem saída. Se elas não forem misturadas, poderão caminhar para a extinção”, acredita o biólogo Ray Coppinger, da Universidade Hampshire, nos EUA. Quer dizer: no futuro, todos os cães poderão ser meio vira-lata. Ou, no mínimo, bem diferentes do que são hoje.

O Kennel Club inglês decidiu alterar os padrões oficiais de 209 raças para tentar reverter os exageros e driblar as falhas genéticas. O bassê não pode mais ter pele solta, o labrador não pode ser gordinho, o pastor alemão deve ter as patas traseiras maiores. E ficam terminantemente proibidos os cruzamentos entre cães da mesma família. As novas regras começam a valer em junho, mas só na Inglaterra, pois ainda não foram ratificadas pela Federação Cinológica Internacional. E, mesmo se a reforma pegar, seus efeitos só serão percebidos daqui a várias gerações de cães. Os 400 milhões de cães que existem pelo mundo necessitam de ajuda imediata – e para uma questão ainda mais urgente.

Cachorros-zumbis

Faça de conta que você é um cachorro. Seu dono pega a coleira e vocês saem para um passeio de manhã – se você tiver sorte, quem sabe à noite ele repita a dose. No resto do tempo, 98% do tempo, você fica no quintal ou enclausurado dentro de casa. Seu grande passatempo é tentar chamar a atenção do seu dono. Só que ele dificilmente tem tempo, ou energia, para brincar o tanto que você quer, até a exaustão. Ou você fica doido, ou começa a descontar a frustração fazendo o que não deve: rasga roupas e sapatos, faz xixi no sofá, come sabão, rosna enciumado quando alguém se aproxima do seu dono… Acredita-se que 42% dos cães tenham algum tipo de problema comportamental. E seus donos estão resolvendo isso do jeito moderno: com remédios. Já existem ansiolíticos, antidepressivos e até inibidores de apetite para cachorros. Nos EUA, primeiro país a liberar essas drogas, a coisa pegou. Em 2003, 25% dos cães americanos tomavam algum tipo de remédio. Hoje, são 77%. Mas será que é justo drogar nossos cachorros para que eles se adaptem melhor ao estilo de vida moderno, com pouco espaço e muita comida? “Muitos dos supostos ‘problemas’ são, na verdade, parte do comportamento normal dos animais”, afirma o veterinário Nicholas Dodman, da Universidade Tufts, nos EUA. O desenho animado 101 Dálmatas fez com que muita gente quisesse ter um cachorro dessa raça. Só que o dálmata foi criado, no século 19, para ser um cão de guarda: dominante, territorial e às vezes agressivo. “Isso contraria a expectativa das pessoas. Elas acham que os dálmatas são amigáveis como no filme da Disney”, afirma Dodman. Dopar os cachorros pode parecer cruel, mas não é totalmente inválido – os calmantes poderiam poupar muitos dos 1,5 milhão de cães que são sacrificados, todo ano, porque morderam alguém (e isso só nos EUA). Nossa relação com os cachorros já não é tão harmoniosa.

Ficamos tão acostumados a tratá-los como bebês que frequentemente nos esquecemos de algo primordial: o cachorro quer, e precisa, que mandemos nele. “Se o dono não sabe o que quer do cachorro, o animal não vai saber se comportar”, diz o especialista húngaro Ádám Miklósi. E cientistas dos EUA conseguiram provar o que sempre se suspeitou: o temperamento do cão é diretamente influenciado pela personalidade do dono. Donos carentes e/ou inseguros têm cães mais ansiosos e agressivos, independentemente da raça. Paparicar demais o cachorro, como é comum hoje em dia, também faz mal para a cabeça dele. “Quando o dono é muito apegado, aumenta o risco de que o cachorro desenvolva síndrome de separação”, diz Dodman, autor de vários estudos a respeito.

Em suma: para que o seu cachorro seja independente e feliz, você precisa ser. Para que ele tenha uma vida saudável, você precisa ser saudável. Nada mais natural em se tratando de uma criatura que nós inventamos, aperfeiçoamos e moldamos à nossa imagem e semelhança. Cara de um, focinho do outro.

Minha vida de cachorro
Os cães herdaram quase todos seus gestos de seu ancestral direto: os lobos. Mas de um jeito bem peculiar

Trazer coisas de volta
Eles não sabem caçar para comer, mas os instintos predadores do lobo estão lá. Por isso todo cachorro gosta de correr atrás de coisas e trazer de volta, como se estivesse levando comida para a matilha.

Fazer xixi no poste
Os machos fazem o número 1 de perninha levantada para a urina ficar na altura do focinho de outros cães. É como os lobos demarcam território. Algumas fêmeas fazem isso por terem sido expostas a testosterona quando estavam no útero.

Dar beijo
Os lobinhos comem comida regurgitada pela mãe. Os cachorrinhos não. Mas eles mantêm traços desse instinto: algumas raças têm o hábito de comer o próprio vômito e, quando seu cão pula na sua cara para dar “oi”, ele está pedindo para você regurgitar comida para ele.

Cavar
Lobos também comem presas pequenas, como marmotas, que se escondem debaixo da terra. Então já nascem sabendo cavar. O instinto passou para os cães, e foi aprimorado pelo homem (via seleção genética) em raças usadas para caçar coelhos e raposas.

 

Do lobo ao limbo
A maioria das raças que conhecemos hoje tem menos de 200 anos, e é fruto do boom de criação no século 19

15000 a.C.
Os primeiros cachorros eram como lobos menores e mais dóceis, que se agregaram à humanidade como estratégia de sobrevivência.

2000-1000 a.C.
Os cachorros se espalham pela Eurásia e surgem as primeiras raças, selecionadas naturalmente para os diferentes habitats de seus donos.

Século 2
Os antigos romanos e chineses começaram a experimentar com seleção de espécies, criando cachorros para caça, guarda, pastoreio ou só para ficar no colo mesmo.

Século 19
Com o surgimento dos concursos e kennel clubs, a seleção artificial de cães virou negócio sério e lucrativo. Se em 1800 havia uma dúzia de raças, em 1900 eram mais de 70. A hiperespecialização gerou uma variação enorme dentro da mesma espécie.

 

Metamorfoses ambulantes
Os cachorros sofreram alterações radicais nos últimos 100 anos. Veja como estas raças eram e como nós as transformamos – e os graves problemas de saúde provocados por isso.

1. O buldogue só ficou gordo e enrugado porque nós achamos bonito; na versão original, era bem mais atlético.

2. Cérebro pra quê? Deixamos nossos cachorros bocudos – e com uma cabecinha bem menor.

3. Pode parecer difícil de acreditar, mas o bull terrier já teve um focinho normal. Seu narigão é obra do homem.

4. Tantas mudancas enfraqueceram os cães – uma mera infecção de pele pode ser fatal para o bull.

 

Mutações de colo
Na evolução das raças menores, o critério puramente estético foi decisivo na hora de escolher quais cães iriam se reproduzir. Os resultados são belos – e esquisitos também.

1. Um belo dia, alguém teve a ideia de colocar dobrinhas e turbinar (radicalmente) as orelhas do bassê.

2. Você gostaria de passar a vida arrastando a barriga no chão? Foi isso que impusemos ao dachshund.

3. O pug é o Michael Jackson dos cachorros: de tão manipulado, ficou praticamente sem nariz.

4. Algumas raças têm dificuldades crônicas para andar, pois nascem com deformidades nos ossos.

Fonte: Superinteressante

Convivência Entre Cães e Crianças

As crianças pequenas, normalmente, não tem ideia de que o cão é um ser vivo e algumas podem agir de forma inadequada apertando, acariciando de forma rude ou até mesmo batendo nos animais, podendo provocar reações de defesa por parte destes. Os animais podem rosnar ou até mesmo morder algumas crianças. Os filhotes de cães, por sua vez, podem eventualmente sofrer lesões graves, decorrentes de brincadeiras com crianças.

Alguns cães suportam melhor a convivência com crianças e até mesmo os abusos por parte destas.

A partir dos 10 anos de idade é que as crianças terão real noção das necessidades de um animal e dos cuidados que precisam dispensar a um outro ser vivo.

Alguns cães, principalmente os de maior porte podem eventualmente, mesmo que sem intenção, machucar crianças com brincadeiras excessivamente brutas.

Certamente são as raças mais pacientes, que suportam as investidas insistentes dos pequenos. São os cães que suportam “sofrer” sem reagir. Algumas raças são mais tolerantes.

Surpreendentemente, as raças de maior porte são, geralmente, muito mais tolerantes, dóceis e tranqüilas e aceitam melhor a convivência com crianças. Os cães de menor porte, em geral, são mais reativos e de comportamento mais instável. Entretanto, até os 2 anos de idade, os cães de maior porte são também imaturos e inquietos e podem ser bastante trapalhões, chegando, às vezes, a machucar algumas crianças inadvertidamente.

Quais as raças mais indicadas para a convivência com crianças?

American Staffordshire terrier

American Staffordshire Terrier – Apesar da reputação que tem (considerado potencialmente perigoso), estes cães tendem a ser agressivos apenas com outros cães, sendo muito leais com a família e extremamente tolerantes e dóceis com crianças. Gostam de ser o único cão da família.

Antigo Cão de Pastor Inglês (Bobtail) – Conhecido por cuidas das crianças, são muito tolerantes e calmos. Exigem escovagens diárias.

Beagle e outros cães de levante e corso (hounds), tais como o Bloodhound, o Harrier, Irish Wolfhound e o American Foxhound – São brincalhões e tolerantes, mas bastante enérgicos. Não são indicados paa serem criados em apartamento.

Boxer – Um cão de guarda, que protege a família e lida muito bem com os mais novos.

Poodle Grande – Os poodles de porte menor são nervosos e reativos, o que não acontece com a variedade grande. O poodle de porte grande é

uma ótima opção para famílias com crianças.
Cão de Água Português – Activo e elegante, é um cão tolerante com as crianças.

Cão de Água Português

Collie de pêlo comprido ou curto e Bearded Collie – São bastante pacientes com crianças, mas exigem     muita manutenção com o pêlo.

Golden Retriever, Retriever do Labrador e Retriever de Pêlo Liso – A docilidade destes cães precede-os. São tolerantes e pacientes. O Labrador Retriever é contudo bastante trapalhão e excitável enquanto não atingir a idade adulta e pode ser necessário mais algum cuidado na vigilância das brincadeiras.

 

Bichon Havanês

Bichon Havanês – É um cão de colo, pequeno e de apartamento, mas aceita bem crianças na família.

Hovawart, Terra Nova e São Bernardo – São cães muito calmos e sossegados. Aturam as maiores travessuras, mas são bastante trapalhões enquanto pequenos e pode ser um desafio tentar fazer com que tenham cuidado com os movimentos.

Mastiff – Um poderoso guarda, mas um gentil gigante com a família. Necessita ,contudo, de uma forte socialização por ter temperamento forte e liderança e não deve ser cão para donos inexperientes.

Pug – Pequeno e cão de apartamento, o Pug foge ao estereótipo dos cães pequenos e nervosos. É paciente, mas pode ser demasiado frágil para as crianças mais brutas.

Outras raças indicadas
Estas raças são também indicadas para conviverem com crianças, pois têm ainda uma elevada tolerância a abusos, mas não mostram um comportamento tão paciente ou consistente. Contudo, adequam-se perfeitamente num ambiente familiar, especialmente se lidarem com crianças mais crescidas.

  • Basset Hound
  • Bichon Frise
  • Boston Terrier
  • Boulldog Francês
  • Bulldog
  • Bull Terrier
  • Cão da Serra de Aires
  • Cocker Spaniel Inglês e Americano
  • Dálmata
  • Lulu da Pomerânia
  • Pastor Alemão
  • Podengo Português Médio
  • Schnauzer Grande
  • Setter Inglês
  • Shar Pei
  • Cocker Spaniel Inglês e Americano

Algumas raças não indicadas para crianças
Estes cães são ótimas companhias, mas não gostam de ser tratados de forma bruta ou de serem constantemente assediados pelas crianças. Não são tão pacientes às insistentes “investidas” das crianças. Como em todos os casos, existem exceções e a capacidade de uma criança e de um cão de uma destas raças conviverem depende muito da educação que tanto a criança como o cão recebem. São, contudo, cães mais indicados para adultos ou adolescentes e muitos estão entre as melhores opções para idosos.

  • Alaskan Malamute
  • Poodle Médio, Anão ou Toy
  • Chihuahua
  • Chinese Crested Dog
  • Chow Chow
  • Jack Russell Terrier
  • Llhasa Apso
  • Pequinês
  • Pinscher Miniatura
  • Saluki
  • Schnauzer Miniatura
  • Tibetan Terrier
  • Weimaraner
  • Yorkshire Terrier

Ao escolher o cão, tenha em atenção todas as outras características e as necessidades da família e do animal. Apesar da convivência com uma criança ser muito importante, as outras características do cão também o são. Se escolher, por exemplo, um Labrador Retriever, tenha em atenção a sua necessidade de exercício, isto porque manter qualquer cão fechado no interior ou constantemente preso acaba por afetar o temperamento do mesmo, tornando-o frustrado e destrutivo, e podendo tornar-se um cão mais instável. Os pais devem ter também a noção de que crianças e cães não devem conviver sem supervisão, independentemente da raça. Por mais responsável que seja uma criança, criar um cão é uma tarefa de adultos, por isso cai sobre os pais e não sobre a criança a responsabilidade que ter um cão acarreta.

Se tem um filho pequeno e deseja ter um cão, o casal deve ponderar a sua decisão até que a criança cresça e possa ter noção sobre a responsabilidade que a posse de um animal acarreta. Em termos de trabalho, um cão é quase tão exigente como uma criança e pode duplicar o número de tarefas de uma família diariamente. Talvez seja vantajoso esperar mais alguns anos até que a criança possa ser ensinada sobre a forma correta de se tratar um animal.

Contudo, as crianças que crescem com cães vêm neles os melhores amigos (e vice-versa), confidentes e um apoio emocional. Perceber que lidar com outros exige educação e limites, torna as crianças mais responsáveis, equilibradas e menos egocêntricas. Crescer com um amigo fiel é uma das melhores experiências que se pode proporcionar a um filho.

Fonte: GrandesAmigosPetShopSalvador

19 Dicas Para Levar Seu Cachorro A Praia

Check-up

Tudo o que nós não queremos é que o nosso melhor amigo volte para a casa com problemas de saúde. Então, antes de tudo, procure um veterinário para fazer um check-up geral antes da viagem. Pesquise também sobre o veterinário mais próximo do seu destino para eventual emergência.  Lembre-se :

  • Vacinas: Procure a carteira de vacinação, cheque se está tudo atualizado. Lembrando que você vai encontrar um ambiente plausível para doenças como cinomose, raiva e parvovirose. Estar em dia com a vacinação é primordial.
  • Converse com seu veterinário sobre pulgas e carrapatos prevenção medicamentos.
  • Converse com o seu veterinário sobre Dirofilariose. Exames recorrentes devem ser feitos.
  • Lembre que cachorros são animais curiosos. Procure por plantas venenosas nas proximidades. Veja 31 plantas tóxicas para cães 
  • Falei essas e outras dicas em outro texto leia: 11 dicas para manter o seu cachorro saudável no verão


Levar os cães a praia é uma dádiva. Se você tiver a sorte de achar uma praia que permita cachorros ou quer passear com ele no calçadão aqui vai algumas dicas para mantê-lo seguro durante o passeio:

  • Lembre-se dos sacos para recolher fezes. Ele poderá fazer alguma sujeira e você deve estar preparado para limpar o que ele deixar.
  • Coleira com identificação. É muito importante que o seu cão tenha uma para eventual fuga ou perda. Lembrando mais uma vez que cães são animais curiosos, por mais cuidadoso que sejas é sempre bom prevenir.
  • Procure não levar o seu cachorro se ele tiver menos de 4 meses:Além de existir um risco de ficarem doentes eles podem se ferir.
  • Não presuma que o seu cachorro sabe nadar. Assim como nós, os cães precisam aprender. Se o seu cachorro nunca entrou na água não é o melhor momento para começar. Se ele já aprendeu lembre-se que no mar existem correntes de água. Tome cuidado para ele não ser levado para longe.
  • Se você estiver seguro sobre ele entrar no mar não se esqueça de colocar umcolete salva vidas e não deixe  entrar em profundidade.
  • Tome cuidado com a água salgada. Cachorros costumam bebê-lá e isso não deve ser permitido. Pode ocorrer vômitos e no pior dos casos intoxicação por sal, algo potencialmente fatal. Certifique-se de hidratá-lo bem
  • Nunca vá a praia sem protetor solar. Procure no pet Shop próximo um protetor solar especial para os cães. Passe em abundância principalmente nas orelhas e nariz.
  • Vá com calma. Correr na praia é muito cansativo tanto para nós quanto para eles. Comesse devagar e vá aumentando o ritmo com o tempo. Leia mais sobre como correr com o seu cachorro nesses 2 textos: Como fazer exercícios físicos com o seu cachorro e 7 cuidados ao correr com o seu cachorro
  • Sombra e água fresca. É primordial que o seu cachorro tenha um espaço para descansar com esses dois itens com fartura.
  • Tome cuidado com a areia quente. Se te queima, o mesmo acontece com ele!
  • Tome cuidado com a insolação: Sinais de superaquecimento como ânsia e salivação excessiva, problemas de coordenação, vômito e / ou diarreia e colapso não devem passar desapercebidos.
  • Ensine o comando vem. É muito importante que o seu cachorro saiba o momento de ficar perto de você quando necessário.
  • No final do dia, verifique o seu cão exaustivamente por cortes e arranhões, lave-o bem para remover o sal e areia  e seque. Saiba Como fazer um exame de rotina no seu cão
  • Tome um cuidado especial com os olhos do seu cachorro. Limpe-o bem após a praia para evitar lesões. Em especial aos cães com olhos mais protuberantes.Fonte: cao-feliz.com