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Como Viajar Com Seu Animal

É nessas horas que surge a dúvida cruel: levo ou não o cachorro (ou gato)? Devemos analisar cada caso e cada animal. Levemos em consideração alguns pontos:

 Distância: viagens muito longas são bastante estressantes para o animal. A mudança de ambiente também é um fator de estresse. Muitos cães ressentem-se da viagem e estranham o novo local.

Podem ocorrer episódios de diarreia e/ou inapetência. Mas rapidamente o animal adapta-se às novas condições. Os gatos estranham muito mais um novo ambiente do que os cães. Regra geral: evitar viagens muito longas.

 Clima: viajar com o animal no verão, principalmente de carro, é algo preocupante. O cão e o gato não suam, e a temperatura corpórea irá se elevar muito em ambientes fechados (por ex.: viagens de carro). Se for levar o animal, programe viajar em horários mais frescos e pare frequentemente para oferecer-lhe água.

 Meio de transporte: os mais comuns são o carro e o avião. Nem todas as empresas de ônibus aceitam levar animais. Se a distância for grande, mas a viagem for feita por via aérea, o fator estressediminui. Os cães e gatos viajam bem de avião, porém, existem regras impostas pelas companhias aéreas que devem ser conhecidas com antecedência, como: dimensões e tipo de caixa de transporte, necessidade de sedação, reserva, número de animais por voo, etc..

 Idade e condições de saúde: evite viajar com animais idosos, principalmente aqueles cujas condições de saúde requerem cuidados (animais cardiopatas, por exemplo). Animais com menos de 4 meses que ainda não completaram a vacinação, só devem viajar em caso de necessidade e não devem ficar expostos a outros animais ou à rua.

Analise esses aspectos e decida:

O animal vai!
Escolha o meio de transporte baseando-se na distância. Viajar de avião é menos estressante para o animal do que passar várias horas dentro do carro.

 De avião:
Documentos:
 para embarcar em viagens nacionais ou internacionais você precisa de: atestado de saúde fornecido pelo veterinário (no máx. 3 dias antes da viagem) e certificado de vacinação antirrábica (a vacinação deve ter sido feita 30 dias ou mais antes da viagem).

Para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando atestado de saúde e de vacinação.

No caso de viagens para o exterior, de posse desses documentos, o proprietário deverá ir ao Ministério da Agricultura, que lhe fornecerá um atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional. Para viagens fora do país, também é necessário informar-se no Consulado do país de destino quais as exigências para a entrada do animal. Alguns países aceitam apenas o atestado do Ministério da Agricultura ou exigem um visto consular para a entrada do animal. Há países que exigem que o animal cumpra um período de quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação da vacinação antirrábica, que deve ser feito com bastante antecedência (3 meses antes da viagem). Há restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Portanto, informe-se antes para evitar surpresas no desembarque.

Obs. Para entrar com um animal no Brasil, há necessidade do Certificado Zoo Sanitário Internacional e do Visto consular.

Onde o animal será transportado: na maioria das companhias, o animal irá no compartimento de carga dentro de uma caixa de transporte, cujas medidas e características variam com a companhia aérea. Informe-se sobre o tipo de caixa e medidas antes de comprá-la. Algumas companhias permitem que os animais viajem com os donos. Raças pequenas e gatos são tolerados junto com os passageiros, em alguns casos. Há restrições quanto ao número de animais por voo, portanto, deve-se fazer uma reserva para viajar com o animal. Clique aqui saiba mais sobre o transporte aéreo de animais.

 De carro:
Documentos: para viagens nacionais, a partir de julho de 2006, cães e gatos foram dispensados da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), bastando levar atestado de saúde e de vacinação.

Onde o animal será transportado: sempre no banco de trás e com a cabeça dentro do veículo, com a guia presa ao cinto de segurança ou usando um equipamento próprio para animais. O motorista pode ser multado se o cão estiver na janela do carro ou sozinho no banco da frente. Pode ser usada caixa de transporte, desde que a temperatura não esteja elevada. No caso de gatos, o uso da caixa de transporte é indicado para diminuir o estresse do animal. Os animais não podem ser transportados soltos dentro da caçamba de veículos utilitários (caminhonetes, pick-ups, etc.). Existem cintos de segurança para cães em lojas especializadas (pet shops).

Muitos animais costumam vomitar com o movimento do carro. Consulte o veterinário quanto a medicar o cão contra vômitos antes da viagem. Não alimente o cão ou gato antes de viajar. Leve água e faça paradas regularmente.

O animal fica!
Em alguns casos, deixar o animal é bem menos estressante. Se tiver alguém conhecido com quem ele possa ficar, melhor ainda. Se não tiver, existem hotéis para cães e gatos que aceitam os animais desde que estejam com a vacinação em dia. Procure referências do hotelzinho onde você irá deixar o seu animal. Conheça antes as instalações. O ideal é que o cão tenha espaço para circular dentro do canil, e uma área para ele se exercitar e tomar sol. Leve a comida que ele está acostumado, brinquedos e a “cama” dele. Isso diminuirá o estresse de mudança de ambiente. Alimentação fornecida pelo hotel poderá causar diarreia. Deixe o telefone do seu veterinário no canil/hotel, para casos de emergência.

O animal irá sentir falta do dono nos primeiros dias, mas se for tratado com carinho, ele se acostumará a essa situação provisória.
Fonte: webanimal

Cachorros, porque viraram gente?

Fiquem tranquilos, diz a mulher. “Nesta creche cuidamos das crianças com muito carinho. No primeiro dia, cada uma ganha uma mochila e uma agenda para observações sobre qualquer problema. Temos um quarto de recreação e um berçário, onde as crianças ficam separadas de acordo com o tamanho. Os pais podem ver tudo pela internet, por webcams. E não usamos nenhuma gaiola. Deixamos as crianças soltas, viu?” É assim que a Pet do Parque, uma creche de São Paulo dedicada exclusivamente a cães, se apresenta. Ali, eles são tratados como filhos. Algo, aliás, bem comum. Até 80% dos cachorros são considerados membros da família, 35% deles dormem na mesma cama que o dono, e 30% têm festinha de aniversário todos os anos. Sim, tratamos nossos cachorros como se eles fossem nossos filhos. E isso faz todo o sentido. A ciência diz que eles despertam quase tanto amor e carinho quanto um bebê. Mas tanta afinidade está transformando profundamente os cachorros – para o bem e para o mal.

Um caso de amor

Nós amamos crianças e cães da mesma forma. É o que diz um estudo feito no Japão. Ele indica que a chave para isso está num hormônio, a ocitocina. A ocitocina é o hormônio que desperta a sensação de apego por outras pessoas e é liberado, por exemplo, nas mulheres durante o parto. Na experiência feita pelos cientistas, cada voluntário falava sobre sua relação com o cachorro e depois brincava com ele durante meia hora. Enquanto isso, os cientistas contavam quantas vezes, e por quanto tempo, os cachorros fixavam o olhar em seus donos – uma forma de comunicação que nós, humanos, usamos com pessoas queridas. Ao final do exercício, faziam um exame para medir a ocitocina no sangue dos donos. Adivinhe só no que deu. As pessoas mais ligadas aos cachorros tinham os maiores níveis de ocitocina. “Não podemos dizer com certeza se o amor que sentimos pelos cachorros é o mesmo que temos por humanos, mas a pesquisa indica que sim, isso é possível”, afirma Takefumi Kikusui, da Universidade de Azabu. Não só cuidamos de nossos cachorros como se fossem nossos filhos mas também os amamos de forma muito parecida.

Amor do tipo de exibir foto do cão na mesa de trabalho, de sentir saudade, de passar noites em claro se o bichinho não estiver bem. Tem gente que faz testamento para o cachorro (como a bilionária americana Leona Helmsley, que deixou sua fortuna de US$ 12 milhões para a cadelinha Trouble), e há até quem queira se casar com ele: o site marryyourpet.com oferece cerimônias e certidões de casamento. “Oliver é meu salvador. Sem ele, eu não acreditaria no amor”, diz Carolyn, uma mulher que está casada com seu cãozinho há 5 anos. São maluquices, mas confirmam uma tendência: nossa ligação emocional com os cães está aumentando. “Os cachorros estão se tornando mais e mais nossa fonte de apoio”, diz James Serpell, biólogo da Universidade da Pensilvânia, nos EUA. “A tendência é que eles ocupem o vazio deixado por casamentos desfeitos e pela demora em ter filhos, muito comum hoje em dia.” Isso é sentido na prática: pessoas separadas e viúvas consideram o cachorro mais importante do que a própria família – para elas, os animais fazem o papel de amigos próximo ou de filhos. Trinta e quatro por cento das mulheres e 23% dos homens americanos dizem que seu cãozinho seria o par ideal, se fosse humano. E 60% dos donos não abriria mão de seu cachorro depois do fim de um namoro.

Mas por quê, entre os bilhões de espécies que existem no planeta, justamente o cachorro ganhou o nosso coração? A resposta é simples: porque ele nos entende. Cães são animais muito bem qualificados para interpretar gestos e sinais humanos. Cientistas chegaram à conclusão de que eles entendem o que um dedo apontado quer dizer, e sabem seguir uma indicação humana. O teste é simples: basta esconder um pedaço de comida debaixo de dois potes e dar a dica para o animal. Quando a pessoa aponta com o braço, com a perna ou olha fixamente para o lugar, o cão entende e escolhe o pote certo. Pode parecer banal, mas lobos, gatos e macacos não passaram nesse teste. Só os cachorros. “Os cachorros imitam naturalmente ações humanas e podem ser treinados para milhares de tarefas diferentes com poucas instruções”, diz Ádám Miklósi, biólogo da Universidade Eötvös, na Hungria, e especialista em inteligência canina. Em 2006, ele conduziu um estudo provando que os cachorros não apenas sabem nos imitar como também preferem fazer isso a tomar suas próprias decisões. Por isso é tão fácil educá-los para conduzir cegos, comandar ovelhas ou dar a patinha – eles adoram ter alguém que lhes diga o que fazer.

Rico, um border collie que mora na Alemanha, é o melhor exemplo disso. Ele entende mais de 200 palavras diferentes. Mesmo se o seu cachorro não for lá um Einstein (ou um Rico), é bem provável que ele saiba o que você está dizendo. E vice-versa. Um estudo publicado no Journal of Comparative Psychology revelou que, em mais de 60% dos casos, as pessoas sabem diferenciar se o latido de um cachorro é agressivo, desesperado, feliz, brincalhão ou medroso. Mesmo quem não tem cachorro é capaz de traduzir latidos. Isso porque nascemos com a habilidade de interpretar esses sons, que o cachorro desenvolveu só para se comunicar conosco (seu ancestral, o lobo, praticamente não late). Isso está escrito nos genes dele. Por quê? Porque de certa forma ele é nosso filho mesmo. Darwin vai explicar.

De onde eles vieram

Fim da última Era Glacial, 15 mil anos atrás. O Homo sapiens começava uma vida nova. Depois de passar mais de 100 mil anos vagando por todo canto, em busca de animais para caçar e vegetais para catar, aprendeu a plantar. Era o início da agricultura. Agora os homens se juntavam em vilas. Eram as primeiras cidades do mundo. E, como toda cidade do mundo, elas eram rodeadas por lixo: restos de comida, frutas podres, ossos…Mas o que a gente via como dejeto era almoço grátis para vários bichos. Entre os ratos e baratas que se aproveitavam dos restos estavam os lobos – que até hoje frequentam lixões, tanto que os fotógrafos de natureza selvagem vão a esses lugares quando querem conseguir imagens dos animais (tirando os detritos do enquadramento, claro). Só que o lobo tende a fugir quando pessoas se aproximam. Um comportamento antissocial que não ajuda. Desse jeito, o bicho não conseguia ficar muito tempo perto de uma vila para comer nossas sobras. Isso até a lógica da evolução entrar em cena.

Os poucos lobos que nasciam sem ter medo de gente começaram a se alimentar melhor, já que não fugiam toda hora. Quem come melhor fica mais saudável, vive mais e faz mais sexo. Quem faz mais sexo deixa mais descendentes, passa seus genes para a frente. De carona, vão as características que fizeram o animal ter mais sucesso que os outros. No caso dos lobos comedores de lixo, a característica mais vital era uma só: não ter medo de gente.

Com o tempo (pouco tempo), já havia duas classes de lobos: os totalmente selvagens e os que viviam perto de pessoas, e que ficaram dependentes das aglomerações humanas para sobreviver. Além de ficarem mais amigáveis, esses bichos foram ganhando uma aparência bem distinta da dos lobos. Estes últimos têm corpo forte e cérebro relativamente avantajado. São duas coisas essenciais para um predador que come búfalos e prepara estratégias de caça em grupo, mas são uma bagagem inútil para um bicho que se profissionalizou em comer restos. Corpo e cérebro grandes eram desvantagem para ele, já que exigem bastante energia para funcionar. Muita energia significa muita comida (como nós, cabeçudos, sabemos bem). E quem precisava de muito mais que os outros para viver acabava morto de fome. Roer osso, afinal, é bem menos nutritivo que abocanhar um filé de bisão. Quem levou mais vantagem, então, foram os mais mirrados e de cérebro menor.

E a transformação desse novo bicho não parou por aí. Continuou firme, e agora se aproveitando de uma fraqueza nossa: adorar filhotes. Qualquer filhote de mamífero parece agradável para nós. Pode olhar no Google Images: até os morcegos nenéns são uma fofura só. Os olhos grandes e os traços delicados dos recém-nascidos de outras espécies nos fazem identificar neles as características dos nossos bebês. Afinal, todos nós, mamíferos, temos um único tataravô, um ancestral comum parecido com um rato que viveu há 60 milhões de anos. Já que somos praticamente irmãos de qualquer coisa que dê de mamar, gostamos naturalmente dos filhotes deles.

E eles de nós também. Se você pegar para criar um filhote de leão, de urso ou de lobo, ele vai ser uma graça no início da vida; tão brincalhão e inofensivo quanto uma criança humana. Por isso mesmo muita gente cria filhotes de animais selvagens como bicho de estimação. O problema é quando ele virar bicho grande: sempre vai parecer (e ser) algo ameaçador. Você não vai querer um leão adulto no seu apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando você chegar. Nem ele vai querer estar lá.

Mas aqueles lobos amigáveis queriam. Então aconteceu com eles uma coisa inédita no mundo animal. Os que tiveram mais sucesso – os mais bem alimentados, mais sexualmente ativos e com mais decendentes – foram os que continuaram com jeitão de filhote mesmo depois de adultos. Eram, afinal, os que mais agradavam os humanos. Nós enxotamos os lobos mais ferozes e paparicamos os mais dóceis, que passaram a receber comidinha na boca a vida inteira. Assim eles enganaram nossos instintos.

E suprimiram os deles: essa nova espécie, que 15 mil anos depois ganharia o nome de Canis familiaris, se separou totalmente do Canis lupus (o lobo propriamente dito). Desaprendeu a caçar para comer e se especializou em ganhar a comida de seres humanos. Em vez de formar matilhas, preferiu virar membro das nossas famílias. Desenvolveu o latido para chamar nossa atenção. E os instintos que sobraram foram os que parecem mais agradáveis para a gente. Por exemplo: sabe quando o cachorro vai lamber a cara do dono? É porque as lobas regurgitam comida para seus filhotes. Os cachorros não comem da boca de suas mães, mas mantiveram esse traço de comportamento selvagem-infantil com os humanos, já que para nós a coisa parece uma tentativa de beijo – não de comer vômito. Bom, na verdade sobraram mais instintos de lobo. Para caçar, por exemplo, o lobo combina várias habilidades inatas, que estão escritas em seus genes: procurar a presa, cercá-la, matar e trazer carne para o resto da matilha. Cada uma é um instinto independente. E todos precisam estar em sintonia para a caçada dar certo. Mas os cães não precisam caçar. Eles conseguem sua comida com as pessoas. Então alguns dos genes que eles herdaram dos lobos acabaram desligados. É por isso que alguns cães adoram perseguir e intimidar outros animais, por exemplo, mas não têm o instinto de matá-los. Isso também explica o comportamento daqueles cachorros que ficam correndo atrás dos carros, mas não sabem o que fazer quando um automóvel para.

À primeira vista, essas crises de identidade podem parecer inúteis. Mas aprendemos a usá-las a nosso favor. Primeiro na caça: nada mais eficiente para o homem pré-histórico que sair para caçar com um bicho que sabe perseguir presas como se fosse um lobo, mas que, em vez de comê-las, só “traz a carne de volta para a matilha” – no caso, para os homens.

Por volta de 9000 a.C. surgiria aquela que provavelmente é a maior revolução na história da economia mundial até hoje: a criação de gado – que permitiu o acesso a quantidades antes inimagináveis de comida. E os instintos tortos dos cachorros foram fundamentais nesse mundo novo. Os que tinham mais jeito para cercar presas foram usados para conduzir rebanhos. Os mais agressivos eram ensinados a proteger as ovelhas e bois como se fossem sua própria matilha, defendendo-os inclusive de lobos.

A partir daí, essas habilidades viraram o grande critério de seleção entre os cães – os que mais se davam bem entre as pessoas eram os que trabalhavam melhor em suas áreas. Com mais comida e abrigo que os outros, esses eram os que passavam seus genes adiante com mais facilidade. Depois o homem acelerou o processo por conta própria, colocando os indivíduos mais eficientes (ou mais elegantes ou mais fofos) para se reproduzir entre si. Isso dividiu a espécie dos cães em tipos bem distintos, coisa que hoje chamamos de “raça”. Na Roma antiga, por exemplo, já havia raças de cães de guarda, de pastores, de cachorrinhos de colo… E o bicho deixava definitivamente de ser mais um animal para se tornar membro da humanidade. Mas a história dos cachorros como os conhecemos hoje ainda nem tinha começado.

Linha de montagem

A Revolução Industrial pode ter trazido grandes mudanças para a humanidade, mas revolucionou mesmo a vida dos cães domésticos. Antes de ser pai do cachorro, o homem era seu patrão. “Até o começo do século 19, a maioria dos cachorros tinha de trabalhar para viver”, conta Lisa Peterson, porta-voz do American Kennel Club e especialista em história canina. Guiar ovelhas, guardar a casa, puxar trenós: era a função que garantia a ração. Mesmo os caçadores especializados da aristocracia (hounds de raposas, lobos, veados, javalis, lontras, além de farejadores e perseguidores) precisavam mostrar serviço. E assim foi até que o êxodo rural, a migração em massa do campo para as cidades, desequilibrasse as coisas. “Na Inglaterra, principalmente, muitos cachorros ficaram ‘desempregados’ “, conta Lisa. Mas isso não levou a uma extinção em massa ou a um boom de cães selvagens. O que aconteceu foi uma nova peneira: assim como na Pré-História os lobos mais gentis haviam entrado nas aldeias, agora eram os cachorros mais dóceis e adaptáveis que entravam nas primeiras metrópoles. Livre das obrigações da lida rural, os cães passaram a usufruir de mimos, guloseimas e passeios. Transformado em bibelô e símbolo de status, o cachorro deixou de ser avaliado pela sua função, e passou a ser pela aparência.

Os primeiros dog shows, mistos de olimpíadas e concursos de beleza, foram realizados na Inglaterra na década de 1830 – alguns especialistas insinuam que seu público vinha das lutas de cachorro, proibidas em 1835. Como os prêmios eram divididos por raça (nessa época, as reconhecidas eram duas dúzias), havia um estímulo para a criação de novas raças, que abocanhassem novos prêmios. E logo essa demanda ultrapassou o mundinho das passarelas: ter um cachorro diferente em casa passou a ser um símbolo de status. Partindo da matriz britânica, de 1873, pelo mundo inteiro surgiram kennel clubs promovendo o desenvolvimento de variedades regionais. A International Encyclopedia of Dogs (“Enciclopédia Internacional dos Cães”, ainda sem versão em português) traça esse big-bang: as cerca de 20 raças existentes em 1800 dobraram para 40 em 1873, e chegaram a 70 na 1ª Guerra Mundial. Hoje, segundo a Federação Cinológica Internacional, que estabelece os padrões das raças, há cerca de 400, dos mais diferentes tamanhos, cores e formas. Mas essa busca desenfreada pela variedade, e pela beleza, acabaria levando a vários problemas.

Zack tem 2 anos de idade. Ele é um cachorro bonito e obediente, que adora pessoas – os animais da sua raça, boxer, costumam ser extremamente so-ciáveis. Mas, quando conhece gente nova, Zack não age como um cão normal. Em vez de pular e latir, ele cai no chão e começa a tremer, babar e se contorcer incontrolavelmente. Quando a convulsão termina, solta um ganido terrível. Ele tem epilepsia, doença que afeta até 5,7% dos cães – taxa 8 vezes maior que entre os humanos. Já a pastora alemã Sybil, 7 anos, não tem nenhum problema de saúde; só não aguenta ficar sozinha. Quando isso acontece, começa a detonar a casa com uma fúria autodestrutiva – se não for contida, chega a quebrar os próprios dentes.

Talvez você não tenha visto casos tão extremos, mas certamente conhece algum cachorro que ficou cego, surdo, manco, morreu antes da hora por alguma doença… Mesmo com todo o esforço para aprimorar as raças, 1 em cada 4 cachorros carrega algum defeito genético sério. Eles sofrem mais problemas nos olhos e nos ossos e têm mais câncer do que nós. Como se isso não bastasse, também estão herdando as aflições humanas: um terço dos cachorros é gordo, e boa parte deles é neurótica. Segundo um estudo recém-publicado no Journal of Animal Behavior, 14% dos cães sofrem da chamada síndrome de separação, um distúrbio que causa dependência insuportável do dono. Isso significa que, percentualmente, o mundo tem 9 vezes mais cachorros doidos do que gente doida (1,5% da população humana tem algum transtorno mental). O que está acontecendo?

Dê uma boa olhada nas imagens da página ao lado. Essas rações não existem. Mas está vendo o “antes e depois” dos cachorros, bem no meio do pacote? É uma comparação real, feita a partir de dados fornecidos pelo Museu Suíço de História Natural, e mostra as transformações que duas raças sofreram nos últimos 100 anos. Ou melhor: as mudanças que nós impusemos a elas. Em apenas um século, reduzimos drasticamente o cérebro do buldogue e deixamos o bull terrier com crânio de dinossauro – alterações bizarras que, mesmo se viessem a ocorrer naturalmente, provavelmente levariam milhares de anos. Nós acabamos com o focinho do pug, reduzimos pela metade as patas do salsicha, turbinamos as dobrinhas do shar-pei e as orelhas do bassê… Tudo isso porque, a partir do século 20, os cães assumiram uma única função. Eles não têm de caçar, guardar nem pastorear; na maioria dos casos, só precisam ser bonitinhos para agradar aos donos. Para satisfazer a essa demanda puramente estética, os criadores foram selecionando os animais que possuíam as características desejáveis, e castrando ou matando os demais. Mas acabaram indo longe demais.

Isso porque, para acelerar o desenvolvimento das raças, os canis recorrem ao incesto. É considerado normal colocar indivíduos da mesma família para se reproduzir entre si – mãe com filho, avô com neta, etc. -, pois isso ajuda a reforçar as características dos animais. Se uma família de cães é orelhuda e seus integrantes só se reproduzem entre si, há chances enormes de que os descendentes também saiam orelhudos. Mas, a cada geração, todos os defeitos presentes no DNA da família são mantidos e reforçados, até explodir numa avalanche de doenças genéticas. É por isso que 63% dos golden retrievers têm câncer, 47% dos são-bernardos sofrem problemas nos quadris e 80% dos collies ficam total ou parcialmente cegos. Toda a população dessas raças se origina de um número pequeno de indivíduos, que tinha esses problemas. Existem mais de 500 doenças genéticas, que se espalham por praticamente todas as raças. É por isso que, mesmo se o cachorrinho da sua avó ficou cego, ela provavelmente não ficou: os cães têm 3 vezes mais doenças genéticas que nós.

E isso, além de todo o sofrimento emocional que provoca, também tem um custo: só nos EUA, o dinheiro gasto com cachorros quintuplicou nos últimos 5 anos – e as despesas que mais crescem são, justamente, com veterinário. Nossos cães nunca estiveram tão doentes. “Algumas raças estão num beco sem saída. Se elas não forem misturadas, poderão caminhar para a extinção”, acredita o biólogo Ray Coppinger, da Universidade Hampshire, nos EUA. Quer dizer: no futuro, todos os cães poderão ser meio vira-lata. Ou, no mínimo, bem diferentes do que são hoje.

O Kennel Club inglês decidiu alterar os padrões oficiais de 209 raças para tentar reverter os exageros e driblar as falhas genéticas. O bassê não pode mais ter pele solta, o labrador não pode ser gordinho, o pastor alemão deve ter as patas traseiras maiores. E ficam terminantemente proibidos os cruzamentos entre cães da mesma família. As novas regras começam a valer em junho, mas só na Inglaterra, pois ainda não foram ratificadas pela Federação Cinológica Internacional. E, mesmo se a reforma pegar, seus efeitos só serão percebidos daqui a várias gerações de cães. Os 400 milhões de cães que existem pelo mundo necessitam de ajuda imediata – e para uma questão ainda mais urgente.

Cachorros-zumbis

Faça de conta que você é um cachorro. Seu dono pega a coleira e vocês saem para um passeio de manhã – se você tiver sorte, quem sabe à noite ele repita a dose. No resto do tempo, 98% do tempo, você fica no quintal ou enclausurado dentro de casa. Seu grande passatempo é tentar chamar a atenção do seu dono. Só que ele dificilmente tem tempo, ou energia, para brincar o tanto que você quer, até a exaustão. Ou você fica doido, ou começa a descontar a frustração fazendo o que não deve: rasga roupas e sapatos, faz xixi no sofá, come sabão, rosna enciumado quando alguém se aproxima do seu dono… Acredita-se que 42% dos cães tenham algum tipo de problema comportamental. E seus donos estão resolvendo isso do jeito moderno: com remédios. Já existem ansiolíticos, antidepressivos e até inibidores de apetite para cachorros. Nos EUA, primeiro país a liberar essas drogas, a coisa pegou. Em 2003, 25% dos cães americanos tomavam algum tipo de remédio. Hoje, são 77%. Mas será que é justo drogar nossos cachorros para que eles se adaptem melhor ao estilo de vida moderno, com pouco espaço e muita comida? “Muitos dos supostos ‘problemas’ são, na verdade, parte do comportamento normal dos animais”, afirma o veterinário Nicholas Dodman, da Universidade Tufts, nos EUA. O desenho animado 101 Dálmatas fez com que muita gente quisesse ter um cachorro dessa raça. Só que o dálmata foi criado, no século 19, para ser um cão de guarda: dominante, territorial e às vezes agressivo. “Isso contraria a expectativa das pessoas. Elas acham que os dálmatas são amigáveis como no filme da Disney”, afirma Dodman. Dopar os cachorros pode parecer cruel, mas não é totalmente inválido – os calmantes poderiam poupar muitos dos 1,5 milhão de cães que são sacrificados, todo ano, porque morderam alguém (e isso só nos EUA). Nossa relação com os cachorros já não é tão harmoniosa.

Ficamos tão acostumados a tratá-los como bebês que frequentemente nos esquecemos de algo primordial: o cachorro quer, e precisa, que mandemos nele. “Se o dono não sabe o que quer do cachorro, o animal não vai saber se comportar”, diz o especialista húngaro Ádám Miklósi. E cientistas dos EUA conseguiram provar o que sempre se suspeitou: o temperamento do cão é diretamente influenciado pela personalidade do dono. Donos carentes e/ou inseguros têm cães mais ansiosos e agressivos, independentemente da raça. Paparicar demais o cachorro, como é comum hoje em dia, também faz mal para a cabeça dele. “Quando o dono é muito apegado, aumenta o risco de que o cachorro desenvolva síndrome de separação”, diz Dodman, autor de vários estudos a respeito.

Em suma: para que o seu cachorro seja independente e feliz, você precisa ser. Para que ele tenha uma vida saudável, você precisa ser saudável. Nada mais natural em se tratando de uma criatura que nós inventamos, aperfeiçoamos e moldamos à nossa imagem e semelhança. Cara de um, focinho do outro.

Minha vida de cachorro
Os cães herdaram quase todos seus gestos de seu ancestral direto: os lobos. Mas de um jeito bem peculiar

Trazer coisas de volta
Eles não sabem caçar para comer, mas os instintos predadores do lobo estão lá. Por isso todo cachorro gosta de correr atrás de coisas e trazer de volta, como se estivesse levando comida para a matilha.

Fazer xixi no poste
Os machos fazem o número 1 de perninha levantada para a urina ficar na altura do focinho de outros cães. É como os lobos demarcam território. Algumas fêmeas fazem isso por terem sido expostas a testosterona quando estavam no útero.

Dar beijo
Os lobinhos comem comida regurgitada pela mãe. Os cachorrinhos não. Mas eles mantêm traços desse instinto: algumas raças têm o hábito de comer o próprio vômito e, quando seu cão pula na sua cara para dar “oi”, ele está pedindo para você regurgitar comida para ele.

Cavar
Lobos também comem presas pequenas, como marmotas, que se escondem debaixo da terra. Então já nascem sabendo cavar. O instinto passou para os cães, e foi aprimorado pelo homem (via seleção genética) em raças usadas para caçar coelhos e raposas.

 

Do lobo ao limbo
A maioria das raças que conhecemos hoje tem menos de 200 anos, e é fruto do boom de criação no século 19

15000 a.C.
Os primeiros cachorros eram como lobos menores e mais dóceis, que se agregaram à humanidade como estratégia de sobrevivência.

2000-1000 a.C.
Os cachorros se espalham pela Eurásia e surgem as primeiras raças, selecionadas naturalmente para os diferentes habitats de seus donos.

Século 2
Os antigos romanos e chineses começaram a experimentar com seleção de espécies, criando cachorros para caça, guarda, pastoreio ou só para ficar no colo mesmo.

Século 19
Com o surgimento dos concursos e kennel clubs, a seleção artificial de cães virou negócio sério e lucrativo. Se em 1800 havia uma dúzia de raças, em 1900 eram mais de 70. A hiperespecialização gerou uma variação enorme dentro da mesma espécie.

 

Metamorfoses ambulantes
Os cachorros sofreram alterações radicais nos últimos 100 anos. Veja como estas raças eram e como nós as transformamos – e os graves problemas de saúde provocados por isso.

1. O buldogue só ficou gordo e enrugado porque nós achamos bonito; na versão original, era bem mais atlético.

2. Cérebro pra quê? Deixamos nossos cachorros bocudos – e com uma cabecinha bem menor.

3. Pode parecer difícil de acreditar, mas o bull terrier já teve um focinho normal. Seu narigão é obra do homem.

4. Tantas mudancas enfraqueceram os cães – uma mera infecção de pele pode ser fatal para o bull.

 

Mutações de colo
Na evolução das raças menores, o critério puramente estético foi decisivo na hora de escolher quais cães iriam se reproduzir. Os resultados são belos – e esquisitos também.

1. Um belo dia, alguém teve a ideia de colocar dobrinhas e turbinar (radicalmente) as orelhas do bassê.

2. Você gostaria de passar a vida arrastando a barriga no chão? Foi isso que impusemos ao dachshund.

3. O pug é o Michael Jackson dos cachorros: de tão manipulado, ficou praticamente sem nariz.

4. Algumas raças têm dificuldades crônicas para andar, pois nascem com deformidades nos ossos.

Fonte: Superinteressante

19 Dicas Para Levar Seu Cachorro A Praia

Check-up

Tudo o que nós não queremos é que o nosso melhor amigo volte para a casa com problemas de saúde. Então, antes de tudo, procure um veterinário para fazer um check-up geral antes da viagem. Pesquise também sobre o veterinário mais próximo do seu destino para eventual emergência.  Lembre-se :

  • Vacinas: Procure a carteira de vacinação, cheque se está tudo atualizado. Lembrando que você vai encontrar um ambiente plausível para doenças como cinomose, raiva e parvovirose. Estar em dia com a vacinação é primordial.
  • Converse com seu veterinário sobre pulgas e carrapatos prevenção medicamentos.
  • Converse com o seu veterinário sobre Dirofilariose. Exames recorrentes devem ser feitos.
  • Lembre que cachorros são animais curiosos. Procure por plantas venenosas nas proximidades. Veja 31 plantas tóxicas para cães 
  • Falei essas e outras dicas em outro texto leia: 11 dicas para manter o seu cachorro saudável no verão


Levar os cães a praia é uma dádiva. Se você tiver a sorte de achar uma praia que permita cachorros ou quer passear com ele no calçadão aqui vai algumas dicas para mantê-lo seguro durante o passeio:

  • Lembre-se dos sacos para recolher fezes. Ele poderá fazer alguma sujeira e você deve estar preparado para limpar o que ele deixar.
  • Coleira com identificação. É muito importante que o seu cão tenha uma para eventual fuga ou perda. Lembrando mais uma vez que cães são animais curiosos, por mais cuidadoso que sejas é sempre bom prevenir.
  • Procure não levar o seu cachorro se ele tiver menos de 4 meses:Além de existir um risco de ficarem doentes eles podem se ferir.
  • Não presuma que o seu cachorro sabe nadar. Assim como nós, os cães precisam aprender. Se o seu cachorro nunca entrou na água não é o melhor momento para começar. Se ele já aprendeu lembre-se que no mar existem correntes de água. Tome cuidado para ele não ser levado para longe.
  • Se você estiver seguro sobre ele entrar no mar não se esqueça de colocar umcolete salva vidas e não deixe  entrar em profundidade.
  • Tome cuidado com a água salgada. Cachorros costumam bebê-lá e isso não deve ser permitido. Pode ocorrer vômitos e no pior dos casos intoxicação por sal, algo potencialmente fatal. Certifique-se de hidratá-lo bem
  • Nunca vá a praia sem protetor solar. Procure no pet Shop próximo um protetor solar especial para os cães. Passe em abundância principalmente nas orelhas e nariz.
  • Vá com calma. Correr na praia é muito cansativo tanto para nós quanto para eles. Comesse devagar e vá aumentando o ritmo com o tempo. Leia mais sobre como correr com o seu cachorro nesses 2 textos: Como fazer exercícios físicos com o seu cachorro e 7 cuidados ao correr com o seu cachorro
  • Sombra e água fresca. É primordial que o seu cachorro tenha um espaço para descansar com esses dois itens com fartura.
  • Tome cuidado com a areia quente. Se te queima, o mesmo acontece com ele!
  • Tome cuidado com a insolação: Sinais de superaquecimento como ânsia e salivação excessiva, problemas de coordenação, vômito e / ou diarreia e colapso não devem passar desapercebidos.
  • Ensine o comando vem. É muito importante que o seu cachorro saiba o momento de ficar perto de você quando necessário.
  • No final do dia, verifique o seu cão exaustivamente por cortes e arranhões, lave-o bem para remover o sal e areia  e seque. Saiba Como fazer um exame de rotina no seu cão
  • Tome um cuidado especial com os olhos do seu cachorro. Limpe-o bem após a praia para evitar lesões. Em especial aos cães com olhos mais protuberantes.Fonte: cao-feliz.com

Viajar Nas Férias: Levar Ou Deixar Seu Cãozinho?

Em pesquisas feitas no exterior, foi descoberto que o abandono de animais acontece, em mais de 80% dos casos, quando os donos tem que sair para as férias. Abrigos são dominados por esses pequenos cãezinhos abandonas, lutando a cada ano para acomodar todos esses animais em perigo. Mas existem outras soluções que não abandonar seu bichinho de estimação.

Cada vez mais hotéis e pousadas passam a aceitar amiguinhos de quatro patas em suas instalações. E quem não quer ou não puder viajar com o bichinho, hotéis e cuidadores de animais pipocam aos montes pelo Brasil para suprir essa necessidade dos viajantes, cuidando bem do seu cachorrinho até que você e sua família retornem das férias.

Se você levar seu cãozinho nas férias com você…

Em primeiro lugar, entre em contato com a pousada/hotel para ver se eles vão aceitar o seu animal de estimação ou não e em quais condições. Melhor evitar surpresas desagradáveis e proibições.

Uma vez lá, não mude seus hábitos também. Tenha comida suficiente para “segurar” vários dias se você não encontrar de imediato a sua marca habitual de ração. Se você vai para um país onde é improvável que se obtenha a sua ração nas lojas, peça ao seu veterinário por conselhos antes. Lembre-se também de levar um ou dois brinquedos que ele gosta para fazê-lo sentir-se tranquilo.

Antes de viajar para o estrangeiro, informe-se sobre as normas de saúde e administrativas impostos pelo seu país de destino. Muitos países requerem que o animal seja identificado por um microchip e ter um passaporte com certificados de vacinação. Para mais informações, entre em contato com a embaixada do país onde você vai ficar e fale com o seu veterinário.

Considere a organização de transporte

Carro: se você vai de carro, certifique-se que o animal não sofre de mau estar quando em movimento. Existem medicamentos para isso. Faça para ele uma refeição leve antes da viagem e faça intervalos regulares para esticar um pouco e levar o cãozinho para passear e ir ao banheiro.

Ônibus/Trem: no mesmo tempo que você reservar os seus bilhetes de viagem, diga que você pretende levar seu animal de estimação e saiba mais sobre as condições de viagem. Algumas empresas pedem que os donos comprem bilhetes especiais para seus bichinhos de estimação. Lembre-se que nosso companheiros devem ser transportados adequadamente, outros devem ter um protetor para não morder pessoas e todos eles devem estar na coleira, obrigatoriamente.

Avião: no mesmo tempo que você reservar os seus bilhetes de viagem, diga que você pretende levar seu animal e saiba mais sobre as condições de viagem. As taxas variam de acordo com as empresas aéreas. Geralmente você pode manter seu animal de estimação na cabine em uma caixa de transporte apropriada se seu cãozinho pesar menos de 4 kg. Caso contrário, ela será colocado em um compartimento específico do avião em uma gaiola específica da companhia aérea. Note também que algumas companhias não oferecem este serviço.

 

Se você não levar seu cãozinho nas férias com você…

Várias opções estão disponíveis para quem não quer ou não pode viajar com seu cão de estimação.

Você pode levar seu animal para um membro da família ou amigos

Qualquer pessoa que conhece o seu animal de estimação e você já confia. Uma solução simples e econômica, mas nem sempre é possível ter algum amigo ou parente disponível. Vale também negociar trocas, onde uns cuidam do seu pet enquanto você viaja e você cuida dos pets deles quando eles viajam.

Você pode contratar um cuidador de animais

Que virá durante visitas diárias para cuidar de seu animal de estimação. Seu cachorro não será perturbado por uma mudança de ambiente e, assim, irá se manter calmo e relaxado, mas com saudades de seus donos.

Você pode procurar um hotel para cachorros

Você pode deixar seu amigo de quatro patas em um hotel especial para os animais e mantido por pessoal qualificado através de uma organização que vai cuidar muito bem do seu amiguinho. A maioria das clínicas veterinárias hoje oferecem este serviço a preços acessíveis.

 

Considerações Finais

Treine seu cão para ficar com outras pessoas durante a sua ausência deixando-lhes uma tarde num primeiro momento, e, se possível, um ou dois fins de semana antes de suas férias. Lembre-se também de deixar o registro de saúde do cachorrinho, o número do seu veterinário e um contato mais próximo em caso de problemas e talvez um ou dois brinquedos que seu animal de estimação gosta.

Principalmente quem tem crianças pequenas na família, a decisão de levar ou não o cãozinho pode pesar com a atitude das crianças. Mas lembre-se sempre de pesar as coisas e considerar o cachorrinho como um membro da família, uma criança que também precisará de cuidados. Se você acha que estes cuidados não atrapalham sua viagem, muito bem. Agora, se for algo que complicará as férias, vale pensar duas vezes.

O que você acha de levar o cãozinho para as férias com você? Quais providências você toma quando precisa viajar?

Fonte: estimacao.com.br

6 Dicas Para Deixar Seu Cachorro Muito Mais Feliz

Os cachorros trazem muitas alegrias em nossas vidas, mas não podemos esquecer que devemos retribuir essa felicidade aos nossos companheiros de quatro patas.

Ter um cão requer responsabilidade para proporcionar tudo que ele precisa, sem esquecer do seu conforto e bem-estar.

Veja 6 dicas para deixar seu cachorro feliz:

 

  1. Abrigo – Cachorros precisam de um lugar em que estejam protegidos do frio, chuva, vento e calor extremo. Se o cão fica fora de casa, é muito importante que ele tenha uma área coberta e segura.
  2. Comida e água – Itens básicos para qualquer ser vivo. Água limpa e fresca deve estar disponível o tempo todo. A comida necessária, de acordo com o tamanho e idade do cão, deve ser oferecida na quantidade correta.
  3. Exercícios regulares – Os passeios são importantes para a saúde dos cachorros, principalmente, se o cão fica em uma área pequena.
  4. Brinquedos – Para não deixar seu cachorro entediado, é necessário que ele tenha brinquedos para se distrair. Além disso, os brinquedos estimulam a mente dos cães, que adoram brincar, escondendo e procurando objetos.
  5. Amor e afeição – Assim como os humanos, os cachorros adoram ter a nossa atenção e receber carinho. A falta disso pode deixá-lo triste. Então, observe quando o cão está tentando chamar sua atenção.
  6. Ter um líder – Muitas pessoas deixam os cães fazerem tudo que querem, mas a verdade é que eles precisam que você seja o líder. Os cachorros precisam de disciplina e para conseguir isso, você precisa mostrar que é o líder.

Fonte: portaldog.com.br

 

Top 10 Dos Cães Mais Carinhosos e Afetuosos

Quem conhece o mundo canino sabe que cada cachorro tem as suas próprias características, apresentando personalidades, comportamentos e gostos dos mais diversos. No entanto, a raça de um cão pode, de antemão, dizer muito sobre as suas principais particularidades, e as raças dos cães mais carinhosos fazem parte constante das listas que destacam os pets preferidos entre os donos brasileiros.

Considerados ótimos companheiros, os cães mais carinhosos são extremamente apegados aos seus donos, fazendo de tudo para agradá-los e receber o máximo de atenção e carinho possível. No entanto, assim como qualquer cachorro, o nível de docilidade de cada raça também é influenciado pelo tipo de criação que este animal recebe ao longo da vida – e que permite que cães tidos como agressivos se tornem dóceis e vice-versa.

 

Confira, a seguir, a lista top das raças de cães mais carinhosos:

  • Labrador Retriever

    Quem já teve o privilégio de passar algum tempo em contato com um cachorro da raça Labrador sabe o quanto estes animais podem ser dóceis e brincalhões. Sempre em busca de diversão e carinho, eles são o tipo de cão com quem até as pessoas mais medrosas se sente confortáveis, apesar do grande porte; tendo em vista que o carinho e o nível zero de agressividade da raça são algumas de suas características mais marcantes.

    Usado com frequência em trabalhos terapêuticos e de auxílio a pessoas portadoras de deficiências físicas e intelectuais, os labradores são cães bastante pacientes, espertos e facilmente adestrados – ocupando a posição de número sete na lista das raças caninas mais inteligentes do mundo.

  • Lhasa Apso

    Totalmente apegada e companheira de seus donos, os cãezinhos Lhasa Apso são, além de dóceis, extremamente protetores – alertando seus proprietários em relação a qualquer tipo de perigo ou ameaça que possa perceber. Embora possa se comportar de maneira bastante tímida quando ainda não conhece as pessoas, bastam alguns carinhos para que ele adquira confiança e se torne um companheiro de primeira qualidade.

    Obediente e leal, o Lhasa Apso também se adapta aos mais diversos ambientes com bastante facilidade, não apresentando muitos problemas ao ficar só por algumas horas; já que, quando o seu dono chega em casa, a alegria é tanta que só pensa em brincar e receber carinhos. Dona de um nível médio de energia, a raça não necessita de muitas atividades físicas para se manter com saúde.

    Tido por muitos como ideal na função de cão de alerta, o Lhasa Apso tem, inclusive, parte de  seu nome ligado à essa característica específica – já que muitos estudiosos creem que o Apso da raça vem do seu nome nativo Abso Seng Kye, que significa “Cão-Leão Sentinela que Late”; poisos cães da raça costumavam vigiar a entrada de monastérios tibetanos em tempos passados, alertando sobre o surgimento de qualquer perigo com latidos altos e agudos.

  • Pug

    Considerado um cachorro de temperamento bastante tranquilo, o Pug é um ótimo animal de companhia; capaz de dar muito amor e carinho aos seus donos. Sensível e brincalhona, a raça raramente deixa o seu bom humor de lado, estando sempre pronto para acompanhar seus proprietários por onde quer que forem.

    Calmo e meigo, o Pug se dá muito bem com pessoas idosas e pode enfrentar problemas ao interagir com crianças muito pequenas – mas não pela possibilidade de poder se tornar agressivo e, sim, pelo fato de não lidar bem barulhos muito altos. Silencioso, o cão da raça não costuma latir muito, e deve receber bastante atenção de seus donos; caso contrário pode se tornar depressivo.

  • Bulldog Inglês

    Embora a sua cara possa não ser muito amigável para alguns, o Bulldog Inglês é um cão extremamente afetuoso, leal e companheiro de seus donos. Mesmo sendo relativamente independente, a raça adora passar tempo na companhia de seus proprietários e se adapta com facilidade a diferentes tipos de ambientes e pessoas.

    Dócil, a raça só ataca nas ocasiões em que precisa se defender de algum ato violento, e é bastante inteligente. Apesar de ser considerado um cachorro bastante teimoso, o Bulldog Inglês é capaz de obedecer todo tipo de comando quando adestrado de maneira adequada, sendo um ótimo companheiro para quem busca um pet amigável e brincalhão.

  • Dachshund

    Fã de brincadeiras e sociável com outros animais, o cão Dachshund – popularmente conhecido pelo apelido de “salsichinha” – é bastante corajoso e um tanto independente; embora adore participar das atividades realizadas em família. Considerado um cão muito companheiro, pode ser indicado tanto para crianças como para idosos como um fiel amigo.

    Curiosa, a raça tem um espírito caçador, e frequentemente pode ser vista em busca de novas aventuras ou de animais intrusos de pequeno porte, como ratos. Bastante ciumento com os integrantes de seu lar, esse cachorro é muito carinhosos e dócil com os que ama, devendo ter algum tempo para se acostumar com desconhecidos e adquirir confiança neles.

  • Old English Sheepdog

    Conhecido no Brasil em função do personagem Priscila, da extinta TV Colosso, o Old English Sheepdog é um cão extremamente fiel, carinhoso e protetor com sua família; tendo uma personalidade bastante equilibrada e que exerce a função de guardião 24 horas por dia.

    Inteligente e afetuoso, pode assustar que não conhece pelo tamanho que pode atingir (acima de 60 centímetros de altura)– no entanto, sua aparência é tão calma e tranquila que pode ser confundido com um bichão de pelúcia com certa facilidade. Bastante companheiro, é muito paciente com crianças, podendo passar horas brincando com elas sem nenhum tipo de problema.

  • Beagle

    No foco das atenções após a invasão do Instituto Royal, o Beagle é um cachorro muito fiel e dedicado aos seus donos – embora possa apresentar alguns problemas de obediência, em função de seu temperamento teimoso. Bondosa e dócil com crianças, a raça fica amiga de pessoas e animais de todos os tipos com muita facilidade, sendo extremamente sociável.

    Considerado um cão muito companheiro e brincalhão, o Beagle é bem apegado à sua família e se adapta com facilidade a diferentes tipos de ambiente – embora o mais indicado seja que viva em uma casa com espaço grande, já que tem um nível alto de energia e precisa se exercitar para manter-se com saúde.

  • Shih Tzu

    Bastante confundido com os cães Lhasa Apso (de onde surgiu a partir da mistura com o Pequinês), o Shih Tzu é tão carinhoso e apegado aos seus donos quanto a raça que lhe deu origem, e seu pequeno porte permite que passe horas recebendo carinhos no colo dos proprietários.

    Mesmo sendo um cão bastante dócil, manso e calmo, o Shih Tzu segue os que ama em qualquer tipo de atividade; seja ela assistir televisão ou passear e brincar em locais abertos – podendo ser considerado um ótimo companheiro, que se torna especialmente apegado aos donos que lhe dão mais atenção e carinho (embora seja independente e não sofra por passar períodos sozinho).

  • Maltês

    Reservado com estranhos e cheio de energia, o Maltês é dócil, companheiro e extremamente protetor em relação aos seus donos – podendo, inclusive, desafiar cães de raças muito maiores para proteger e defender os que ama. Ágil e inteligente, a raça pode ser adestrada com facilidade, e está sempre de olho nos seus proprietários e nas pessoas por quem sente mais amor.

    Mesmo tendo características fortes como as de obediência e inteligência, o Maltês é muito ativo e agitado, e necessita de atividades físicas para se manter com saúde – mas se adapta bem para viver em ambiente pequenos, como apartamentos. Feliz e sempre pronto para brincadeiras, a raça passa boa parte do tempo abanando a sua cauda e esperando por pessoas com quem possa interagir; já que é muito companheiro e não gosta de ficar sozinho por períodos muito longos.

  • Lulu da Pomerânia

    Também conhecido como Spitz Alemão Anão, o Lulu da Pomerânia é um cão muito dócil e bonito – sendo considerado, inclusive, o cachorro mais bonito em todo o mundo nos dias de hoje. Companheira, divertida e brincalhona, a raça exige algum adestramento, pois, pode ser bastante atrevida – embora não seja nada agressiva.

    Bastante desconfiado e reservado com pessoas e outros cães desconhecidos, o Lulu da Pomerânia tem mais facilidade em fazer amizade com animais de diferentes espécies, mas é completamente fiel aos seus proprietários. Corajoso e sempre alerta, pode ser considerado um pequeno grande cão de guarda; já que sempre tenta alertar seus donos a respeito de qualquer perigo – podendo até mesmo enfrentar cães e pessoas grandes para proteger as pessoas à quem tem mais apego.

Fonte: CachorroGato 

Melhor Cachorro Para Crianças

Um animal de estimação é uma ótima companhia para as crianças. Em geral os pequenos escolhem cães por serem animais mais brincalhões, divertidos, enquanto um gato pode ser uma escolha fofa, seu filho de 7 anos dificilmente irá encontrar uma maneira de brincar com um gato, ao passo que o cachorro vai correr e se sujar com ele o dia todo. A aposta para pets para uma criança com certeza é no cão, mas quais os melhores cachorros para crianças?

Deve-se atentar a alguns fatores. Primeiramente se você quer um cachorro para fazer companhia ao seu filho, terá que escolher raças brincalhonas ou mais calmas, mas que sejam, acima de tudo, amáveis. Um cão de guarda não seria a opção ideal, por exemplo. O melhor cachorro para crianças é aquele tão criança quanto seu pequeno dono.

As raças mais indicadas para conviver com crianças são Labrador, Golden Retriever, Beagle e Collie. O mais indicado é pegar um filhote, assim você garante que ele será socializado de maneira dócil com sua criança desde pequeno, para não estranhar as usuais puxadas, apertadas, pulos em cima, berros e demais comportamentos que venham a acontecer perto do cão durante as brincadeiras.

Por mais amável que a raça seja, e o cão em si seja o melhor cachorro para se ter ao redor de uma criança, jamais se deve deixar a criança brincar com o cão sem supervisão de um adulto quando a criança for muito pequena. Acidentes acontecem e você deve lembrar que o cão não é uma babá, apenas uma companhia.

A criança não deve ser responsabilizada pelos cuidados dos cães. Os pais devem assumir tal tarefa. O que pode, e recomenda-se, ser feito é deixar a criança participar e ajudar, para assim ter noções de disciplina e responsabilidade, mas não tomar para si o dever. Leia também sobre posse responsável de animais, diferenças entre filhotes de cachorro e gatos e dicas e cuidados para um relação saudável entre crianças e cachorros.

Fonte: CachorroGato 

7 Cuidados Essenciais Ao Viajar Com Animais de Estimação

O mercado de pets brasileiro é um dos maiores do mundo. São mais de 98 milhões de animais domésticos, o que coloca o país em quarto lugar em população total de bichos de estimação, de acordo com a Anfalpet (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação).

O gasto médio do brasileiro com seus animais foi de R$ 350 ao mês em 2011 – número bastante expressivo se comparado inclusive ao salário mínimo atual de R$ 678. Os dados também apontam para o crescimento do mercado de pets nos últimos anos. De acordo com a consultoria Gouvêa de Souza, a estimativa de gastos com pets em 2012 ficou na casa dos R$ 12,7 bilhões, um aumento de 8,5% em relação ao ano anterior.

Estes índices demonstram a importância dos bichos de estimação para a indústria nacional e apontam oportunidades para o setor de turismo com pets. Neste contexto, é papel dos agentes de viagens saberem como orientar os clientes que desejam viajar com seus mascotes.

Confira a seguir as dicas para quem vai levar o pet em uma viagem de carro e auxilie os viajantes!

1. Leve seu bicho ao veterinário antes da viagem
O primeiro passo é levar o animal ao veterinário, para ter um acompanhamento profissional adequado. Ele deve atestar se o bicho está com boas condições de saúde e com as vacinas em dia – em especial a anti-rábica, que só é válida se tomada com no mínimo 30 dias antes da viagem e tem prazo de validade de 12 meses.

2. Acostume seu pet a passear de carro
Antes de embarcar para uma viagem mais longa, o animal de estimação deve estar acostumado a andar de carro. Leve seu bicho para passear de automóvel sempre que possível e lembre-se de não associar os passeios a situações estressantes, como a ida ao veterinário por exemplo. O bicho precisa se sentir confortável e confiante dentro do carro.

3. Evite os enjoos desnecessários
Alguns cachorros e gatos sentem enjoos com o balançar do veículo. Para evitar o desconforto, é recomendável oferecer uma refeição leve três horas antes da partida. Evite alimentar o animal durante a viagem e lembre-se de sempre mantê-lo hidratado. Caso seu bicho já tenha antecedentes de enjoo nas viagens, busque orientação do veterinário sobre a medicação adequada. Atenção: em hipótese alguma faça a automedicação do seu bicho de estimação.

4. Faça o transporte adequado do seu mascote
Transportar animais sem cinto de segurança no carro é proibido, conforme o Artigo 252, II, do Código de Trânsito. O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabelece que os bichos devem ser transportados de forma a não desviar a atenção do condutor do veículo, já que podem causar acidentes.

Além disso, alguns pets podem saltar para fora do automóvel em movimento quando as janelas estão abertas. Portanto, o transporte adequado faz parte tanto para sua segurança, quanto para a do seu animal.

Nas viagens ou passeios de automóvel, o pet deve viajar com cintos de segurança específicos para animais ou dentro de uma caixa de transporte. Neste caso, o bichinho já deve estar habituado com esta situação. Se o animal for filhote, a dica é acostumá-lo desde cedo com as caixas de transporte.

Vale lembrar que a caixa de transporte deve ser ventilada e estar de acordo com o porte do animal – ela deve permitir que o seu bicho de estimação consiga deitar, ficar em pé e dar uma volta em torno de si. Elas podem ser compradas em pet shops, sob a orientação de um veterinário.

5. Paradas de descanso a cada duas horas, no máximo
Os donos devem parar a cada duas horas para garantir o conforto do animal. Aproveite para dar uma volta com o bicho, sempre com coleira, e veja se ele precisa fazer suas necessidades ou tomar água. Também é indicado que seu animal tenha uma placa de identificação, com nome e telefone, caso ele venha a se perder. E atenção: jamais deixe seu animal sozinho dentro do carro, mesmo com a janela aberta, pois a hipertermia (aumento excessivo da temperatura corporal) pode levar o animal à morte.

6. Faça uma bagagem apropriada para seu bichinho
Não é só você que deve ter sua mala de viagem, o pet também precisa ter a bagagem dele com os produtos e objetos necessários aos seus cuidados. Nela devem conter o pote de água e comida, brinquedos, ração e guloseimas, remédios e roupinhas em caso de viagens para locais mais frios.

7. Viagem internacional pede cuidados especiais
Para viagens internacionais, solicite ao veterinário o Certificado Sanitário, que contêm dados como raça, nome do animal, origem (caso tenha pedigree) e carteira de vacinação. Também verifique a necessidade do CZI (Certificado Zoos Sanitário Internacional), emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura e consulte o consulado do país de destino para saber se há outras exigências específicas.

Fonte: amadeus.1a.com.br

Asilo Adota Cães Velhinhos Para Fazer Cia Aos Idosos

Idosos (humanos) vivendo em asilos à espera de uma visita. Idosos (animais) vivendo emabrigos à espera de alguém que os leve para casa. Então, por que não promover o encontro (e a felicidade) desses dois grupos?

Parece óbvio, mas o Lar de Idosos Viva Mais foi um dos primeiros a enxergar a possibilidade. Em parceria com o Canil Abrigo Animal, a instituição adotou duas cadelinhas idosas, a Mel e a Mimosa, para viver no asilo junto com os dezenas de internos.

SC asilo caesFoto: Divulgação/Lar de Idosos Viva Mais

Além de fazer companhia, as cachorrinhas garantem ocupação aos idosos. Isso porque são eles mesmos que ficam responsáveis pelos cuidados com os animais. A cada dia da semana, uma pessoa é responsável pela água, alimentação e escovação das viralatas.

Mimar as duas, no entanto, é a especialidade de todos – a qualquer hora do dia. Segundo a administração do asilo, depois da chegada de Mel e Mimosa, os idosos estão muito mais animados e demonstram cada vez menos sintomas de solidão. Já as cachorrinhas puderam enfim ter a oportunidade de serem adotadas por pessoas que não ligam para a sua idade. É ou não é uma ótima ideia para ser replicada?

Só no Canil Abrigo Animal, de onde vieram Mel e Mimosa, há pelo menos mais 300 animais idosos, devidamente vacinados e vermifugados, esperando por um lar. Fica a dica para os asilos espalhados Brasil afora!

 
Fonte: olharanimal.org

8 Dicas Para Deixar Seu Cachorro Sozinho Em Casa

O cachorro é um animal sociável que pode apresentar problemas quando ele fica sozinho por longos períodos de tempo, podendo sofrer com solidão, medo, tédio e ansiedade da separação.

Porém, as rotinas cada vez mais conturbadas e atarefadas dos donos comumente exigem que os cachorros fiquem sozinhos.  Com isso, o cachorro pode se sentir entediado ou mesmo estressado pela separação.

Assim, ele pode demonstrar os seus sentimentos com ações que nós consideramos problemáticas, tais como fazer xixi e cocô fora do lugar, roer móveis, revirar lixo, comer plantas, chorar, uivar ou latir incessantemente.

Confira as dicas abaixo para ajudar a tranquilizar o seu cachorro quando ele estiver sozinho em casa:

1. Não diga tchau e nem aceite recepções muito calorosas

Às vezes, acreditamos que estamos ajudando os nossos cães quando nos despedimos ou fazemos “festa” para eles quando chegamos em casa.  Em diversos casos, o nosso comportamento pode reforçar a ansiedade dos cães.  O ideal é tornar a separação e o reencontro hábitos normais e corriqueiros, nada de muito especial.

Se você tiver um cachorro em casa que é muito grudado em você e não aceita você sair de casa, considere distraí-lo com brinquedos inteligentes, como esse quebra-cabeça ou esse brinquedo recheado.

2. Acostume o cão a ficar calmo sozinho

É da essência do cachorro não gostar de ficar sozinho, mas esta pode ser uma prática adestrável. A ideia é ir acostumando o cão aos poucos com a sua saída. Saia de casa por alguns poucos minutos e não se distancie muito (se ele latir, você deve conseguir ouví-lo). Se o seu cão estiver esperneando, não volte até ele se acalmar.

A ideia é que ele aprenda a ficar calmo, sabendo que você sempre irá voltar.  Isso dito, durante o treinamento tente voltar para ele antes de ele se estressar.  Aumente gradativamente o tempo que você fica longe e volta – 1 min e volta, 5 min e volta, 10 min e volta, 15 min e assim por diante.  Esse treino ajudará o seu pet a ficar menos ansioso e compreenderá que você irá retornar.

3. Passeie com o seu cachorro antes de sair

Nada deixa o cão tão relaxado e feliz quanto uma boa caminhada. Assim o seu pet pode extravasar energias e até mesmo tirar um cochilo enquanto você estiver fora de casa.  Com menos energia para gastar, ele ficará mais calmo durante a sua ausência.

4. Deixe algo para o seu cachorro fazer 

Essa é uma das soluções mais bacanas e simples. Diversos donos reclamam que o cachorro destruiu algum objeto da casa, porém não deram nenhuma outra opção para o cachorro se distrair.  Ofereça opções interessantes para o seu cachorro explorar quando ele estiver sozinho em casa.

Brinquedos inteligentes e ossos recreativos são formas do seu cachorro se divertir quando estiver sozinho.  Além disso, os brinquedos inteligentes não precisam ser oferecidos somente quando não há ninguém, mesmo por que alguns nem são adequados para ser deixado com o cão sozinho, uma vez que tem peças pequenas. Muitos deles são em formato de quebra cabeça e, ao resolvê-lo o cão se cansa mentalmente e tende também a ficar mais relaxado quando fica sozinho.

Para te ajudar, demos uma pesquisada e encontramos algumas opções muito interessantes de brinquedos nesse sentido. Dê uma olhada nesses daqui ou nesses outros.

5. Ligue a televisão para o cachorro

Assim como no caso dos petiscos, o som deixa o cão mais relaxado na ausência do dono e diminuir a sua ansiedade de estar sozinho.  Como nós, os cachorros são sensíveis a sons e imagens.  Ao invés de colocar em um canal com bastante barulho e troca de imagens, coloque em programas mais calmos.  Deixar em um programa de natureza com música clássica, por exemplo, acalma o seu cachorro mais do que um filme de ação.

6. Deixe um objeto seu com o cachorro

Uma boa parte dos maus comportamentos dos cães é fruto da ansiedade pela separação com o seu dono. Neste caso, é interessante deixar algum objeto que tenha cheiro (por exemplo uma camiseta) seu em um ponto estratégico da casa. A ideia é que o animal fique mais tranquilo quando se deparar com o objeto.

7.  Considere florais para ajudar o seu cachorro a lidar com suas emoções

Florais ajudam os cachorros a lidarem com as suas emoções e, dessa forma, reduzem os maus comportamentos e danos que eles causam quando expressam essas emoções.  Um floral indicado para ansiedade da separação, por exemplo, é o Carência e Síndrome de Abandono, que ajuda o cachorro a lidar com suas emoções e insegurança quando ele fica sozinho.  Os florais abordam a parte emocional do seu cachorro e é uma boa opção para testar dado que a ansiedade da separação está relacionada às emoções de ficar sem o dono.

8.  Traga uma companhia para o seu cão

Muitos cães que sofrem, choram e uivam passando horas sozinhos em casa adorariam ter a companhia de outros animais em casa durante a sua ausência. Outros animais não irão te substituir, mas podem ajudar a amenizar a situação e tranquilizar o seu cão. No caso de outros cães, além da companhia, eles possibilitam brincadeiras e distração.

Além de outros cães, você pode considerar um gato ou até outros animais. Logicamente, para tomar essa decisão e garantir a segurança tanto do seu cão atual como do novo animal, você deve levar em conta a personalidade, a raça do seu cão e sua disponibilidade para proporcionar o devido treinamento na introdução de um novo animal. Converse com um especialista em comportamento canino para saber como introduzir um novo animal na família e com o seu veterinário para explorar as melhores possibilidades para o seu cachorro.

Fonte: linkanimal.com.br