Cães Filhotes Em Viagens

Os cães são ditos como os melhores amigos do homem e um dos animais mais domesticados pelos seres humanos, devido ao seu carinho, atenção e fidelidade. Quando vamos passar um longo período fora de casa e não temos ninguém para cuidar dos filhotes, a saída é leva-los junto conosco e para isso ocorrer de uma forma tranquila, algumas dicas devem ser seguidas.

Para quem não sabe, assim como os seres humanos, os cães tem um estômago muito frágil, podendo ter vários enjoos durante o trajeto, mesmo que ele seja de carro ou de avião. Alguns cachorros tem medo de entrar no carro e seu emocional acaba ficando abalado durante a viagem. Mas todos esses desconfortos podem ser solucionados.

Cuidados antes de viajar

» Leve seu cãozinho a um bom veterinário para saber como está a sua saúde;

» Lembre-se de estar com todas as vacinas do seu cão em dia;

» Leve um kit de primeiros socorros para o animal;

» Procure levar objetos que o cão goste para que ele se distraia;

» SEMPRE coloque identificação na coleira do cachorro quando for viajar;

» Verifique se a hospedagem de destino aceita a entrada e a permanência de cães;

» Repare sempre na ventilação do cachorro e nas atitudes que ele está tendo durante a viagem;

» Carregue sempre consigo uma foto do animal para tentar achá-lo caso ele se perca.

Avião

Primeiramente, evite voos em escalas, pois esses são os mais perigosos para o cão e são os que mais ocasionam  suas perdas. Para viajar com o cachorro no avião, é necessário que o dono do animal siga todas as regras estabelecidas pela empresa aérea. Na maioria dos casos, o indivíduo terá que fazer a reserva do voo pois há um limite de animais para serem transportados nas aeronaves, pagar uma taxa específica e os cães serão levados no compartimento de cargas sem nenhum supervisionamento, salvo em alguns casos, quando os bichinho é muito pequeno ou pela classe do voo.

É importante alimentar bem o seu cão e dar bastante água para ele antes de despachá-lo no avião, principalmente se for um voo longo. Para ter mais informações, entre em contato com a empresa aérea e saiba como funciona o regulamento de voos do seu destino final.

Carro

Caso o cão tenha medo de entrar no carro, mostre á ele, com alguns passeios, o quanto isso é prazeroso. Acostume-o com bastante antecedência em casos de viagens muito longas.

Antes de viajar, procure cadeirinhas e cintos de segurança para prender bem o seu animal no banco do carro para que ele não se machuque, também pode utilizar as caixas de transporte. Todos esses artigos podem ser encontrados nas lojas de petshops.

Assim como você, o cão também tem suas necessidades, portanto, procure parar um pouco a cada duas horas para que ele faça suas necessidades, se alimente,  hidrate-se e se movimente um pouco. Isso evita muito que eles fiquem inquietos.

Quando for viajar de carro, não se esqueça de levar saquinhos e uma pazinha para descartar as necessidades fisiológicas do animal.

Lembre-se: NUNCA deixe o cão sozinho no carro ou que fique colocando a cabeça para o lado de fora do veículo, principalmente em locais com muito trânsito.

Destino internacional

Nas viagens internacionais, sejam elas de avião ou de carro, é necessário que os documentos do animal sejam levados. A lista deles normalmente são encontradas nos consulados e varia de região para região.

Dicas

» Existem alguns petshops e casas destinadas para cuidar dos animais enquanto o dono viaja.

» Leve remédios indicados para enjoos de animais para medicar o animal caso ele passe mal.

» Peça orientações para o veterinário do cão sobre a região que irá, como fazer com que cão se comporte durante todo o trajeto e também na viagem.

Fonte: Brasil Vip

Alimentando Seu Melhor Amigo

A maioria dos cães ama comer, isso a gente sabe. Isso é ótimo e podemos usar a nosso favor, como por exemplo usar petiscos saudáveis para treiná-los (como a cenoura). Às vezes o cachorro não quer comer porque está se sentindo mal ou porque enjoou da ração, mas de maneira geral, os cães adoram comida. Os donos normalmente colocam a ração ou a comida da alimentação natural no pote, colocam o pote no chão e somente isso.

Mas, o dono consciente deve seguir algumas regrinhas básicas na hora de dar comida pro cachorro, para que o momento da refeição seja prazeroso, sem estresse, seguro e apropriado. Além disso, é um ótimo momento pra reforçar sua liderança.

As técnicas a seguir são válidas para qualquer tipo de alimentação, seja ração seca, enlatada ou alimentação natural.

Como alimentar seu cachorro corretamente

1. Verifique a quantidade

É comum os cães comerem tudo que é colocado na frente deles. Isso é bem típico de algumas raças como Bulldog Inglês, Labrador, Beagle, etc. Não é incomum ver cães obesos hoje em dia, justamente porque as pessoas colocam comida à vontade no pote do cachorro, inclusive sempre vão colocando mais e mais quando essa acaba. Sempre leia na embalagem da ração a quantidade diária correta de acordo com a idade e o peso do cachorro, e escolha sempre uma ração adequada à idade do cão (filhote, adulto ou idoso). Verifique a quantidade total diária e divida essa quantidade pelo número de vezes que você irá alimentar o cão. Por exemplo, se for 2 vezes por dia, divida essa quantidade em 2. Não fique com pena, cães não são como os humanos que aliviam frustrações na comida. Dê a quantidade que está escrita na embalagem e seu cachorro será saudável.

2. Não permita possessividade

Já falamos aqui no site sobre cães possessivos. São aqueles cães que rosnam para quem se aproximar da sua comida ou de algum brinquedo que ele esteja na boca. Esses cães estão sempre em estado de alerta quando estão comendo e acabam ficando estressados, pois o momento da refeição passa a não ser em paz. Seu cachorro precisa estar tranquilo pra comer e não é recomendado ficar mexendo nele ou na ração o tempo todo, mas é bom acostumá-lo desde filhote a ter a comida manuseada por você e pelos outros membros da casa. Por exemplo, enquanto ele come, coloque a mão no pote, na comida, faça carinho nele. Isso vai prevenir a possessividade. Agora, se ele já tem esse problema, veja aqui nesse artigo: como fazer pro seu cachorro não ser possessivo.

3. Permita que seu cachorro coma em paz

Não dê comida pro seu cão em um horário ou local muito barulhento, com muito trânsito de pessoas e muita bagunça em volta. Seu cachorro não vai conseguir relaxar dessa forma, pode até comer rápido demais e não digerir bem a refeição. Faça com que as crianças e possíveis visitas da sua casa respeitem o espaço do cachorro enquanto ele estiver comendo.

4. Alimente vários cães separadamente

Se você tem mais de um cachorro, normalmente você vai alimentá-los ao mesmo tempo. Mas, assegure-se que os cães recebam a comida separadamente, para que eles aproveitem a comida sem se preocuparem com o que o outro cão está fazendo. Isso pode fazer com que ele coma rápido demais para que o outro cão não pegue sua comida. Essa técnica também é aconselhável para cães que tem costume de tirar a comida do pote pra comer longe. Veja nesse artigo.

5. Não exercite seu cachorro logo depois de comer

Seu cachorro pode precisar fazer xixi e cocô logo depois de comer, mas espere pelo menos de 30 minutos a 1 hora depois dele acabar de comer pra poder passear com ele ou brincar com ele. Assim como as pessoas, os cães precisam de tempo pra digerir a comida apropriadamente depois de comer e passear, correr ou brincar com o cachorro logo depois da comida pode interferir na digestão, fazendo o cachorro vomitar, ter gazes ou ter uma congestão.

6. Não dê a sua própria comida ao cachorro

Os cães precisam de nutrientes diferentes dos seres humanos. Algo que pode parecer saudável e completo pra você, pode não ser pra ele. Ele precisa de nutrientes específicos que podem ser encontrados em rações de qualidade ou em uma alimentação natural acompanhada por um nutricionista veterinário. Além disso, existem vários alimentos que são tóxicos pros cachorros que podem inclusive matá-los. Não dê seus restos de comida ao seu cão.

Além da questão da saúde, oferecer a sua comida enquanto você está comendo pode acarretar em um problema de comportamento no seu cachorro. Sabe aquele cachorro que fica no pé da mesa incomodando todos que estão comendo, pedindo comida? É porque alguma vez ele já recebeu. Não crie esse hábito no seu cão.

7. Escolha o potinho adequado

Invista em um potinho de qualidade e que tenham o tamanho e a profundidade adequados ao tipo físico do seu cão. Cachorros de focinho achatado devem comer e beber em potes mais rasos, enquanto cães de focinho comprido devem comer e beber em potes estreitos e fundos. O melhor material pro pote do cachorro é o inox e a cerâmica. Potes de plástico e alumínio são mais baratos, mas eles ficam arranhados com o tempo e acumulam bactérias, além de soltarem partículas que podem ser prejudiciais aos cães.

8. Não exagere em vitaminas e suplementos

Muitos donos de cachorros querem incrementar a ração com vitaminas e suplementos para melhorar a saúde, mas cuidado. Isso pode gerar vários efeitos colaterais e o cão pode até ficar doente. Fale sempre primeiro com o veterinário, que irá fazer exames de sangue e avaliar se um suplemento ou vitamina são indicados e a quantidade correta.

9. Troque a comida gradativamente

Se o seu cachorro não se adaptar a uma determinada ração ou se ele enjoou da ração atual, pode ser que você queira dar uma nova ração pra ele. Os cães são sensíveis à troca de alimento e isso precisa ser feito gradativamente para que não haja uma diarreia e em consequência disso, uma desidratação. Veja aqui como fazer a troca da ração corretamente.

10. Não dê comida apenas uma vez ao dia

Alimentar seu cão apenas uma vez ao dia não é considerado o melhor jeito e pode fazer com que o cão coma rápido demais por estar faminto, afinal, tem 24 horas que ele não come. Comer rápido demais pode gerar gazes, vômitos e congestão. Depois de adulto, alimente-o 2 vezes ao dia, basta ver a quantidade correta na embalagem da ração e dividir em 2. Isso pode variar conforme a idade do cão. Veja aqui quantas vezes por dia você deve dar ração.

11. Passe seu cheiro pra ração

Na matilha, os cães sempre comem depois do líder e essa comida tem o cheiro do líder. Então, antes de dar a ração ao seu cachorro, passe a mão por toda a ração, deixando seu cheiro presente nela. Só depois ofereça a ração ao cachorro.

12. Faça contato visual antes de dar a ração

O cão precisa ter consciência de que quem está oferecendo a comida é o líder. Antes de colocar a ração no chão, olhe pro seu cão e faça-o manter contato visual com você por 5 segundos. Comece com 1 segundo e vá aumentando esse tempo.

13. Exercite um comando

É interessante que o cão faça por merecer a comida que você está dando, para que ele sempre respeite você como líder. Peça pra ele sentar, deitar, dar a pata ou qualquer outro comando que ele saiba. A comida será a recompensa.

14. Não dê a comida se o cão estiver ansioso ou agitado demais

Essa ansiedade e agitação pode fazer com que ele coma rápido demais. Além disso, oferecer a comida enquanto o cão está muito agitado irá reforçar pra ele que se ele se agitar, ele ganha alguma coisa, fazendo com que ele seja cada vez mais um cão ansioso e agitado. Quando você começar a colocar a comida no pote e ele estiver muito ansioso, espere. Olhe pra ele, espere ele sentar e se acalmar. Faça o contato visual, peça um comando e dê a ração.

Seguindo essas regrinhas você vai ter um cão mais saudável, mais equilibrado e claro, mais feliz!

Fonte: Tudo Sobre Cachorro

Crinaças e Cães de Grande Porte

Um bom cachorro para criança  tem um temperamento tranquilo, é dócil e se adapta bem à casas com bastante movimento. Embora seja importante olhar para as raças que foram criadas para ter essas características, é necessário também analisar a personalidade e o temperamento do indivíduo que você está trazendo para casa.

Além das características biológicas do animal, a maneira com que ele foi criado também determina se ele será um bom cachorro para criança. Por esse motivo, é necessário socializar o cachorro para que ele conviva bem com bebês e crianças de diversas idades.

cachorro ideal para crianças é um que não se irrita facilmente, que é paciente e que se diverte passando horas brincando e convivendo com o seu pequeno dono.  Essa interação, que é ótima para ambos, fortalece a saúde da criança, suas habilidades de leitura, seu desenvolvimento cognitivo e seu senso de responsabilidade.

Como exibido em livros e filmes que evidenciem a relação entre crianças e cães, o laço entre uma criança e seu cachorro pode ser um dos mais fortes na vida de uma pessoa.  Para ter um convívio ideal, além da personalidade do cachorro, a disciplina e os exercícios físicos são elementos essenciais.  Similarmente, a criança deve ser educada para respeitar os limites e as necessidades do cachorro.  De modo geral, nenhum cachorro, independentemente da raça, deve interagir com uma criança sem supervisão.

Justamente por estar vinculado a fatores comportamentais, genéticos e também predisposições é que algumas raças de cachorro são mais recomendadas do que outras como pets em casas com crianças e bebês.  Converse com amigos, conhecidos, donos das raças que você mais gosta, veterinários e criadores para escolher a raça mais recomendada para a sua família.

Fonte: Link Animal

Primeiros Cães Podem Ter Tido Origem Em Duas Regiões, Diz Estudo

Até pouco tempo atrás, acreditava-se que os primeiros cães seriam lobos domesticados da Europa. Mas, segundo um estudo publicado pela revista Science nesta sexta-feira (3), a origem do melhor amigo do homem também teria sido iniciada no Leste Asiático.

Segundo o estudo, duas populações geneticamente diferentes de lobos das duas regiões teriam sido domesticadas independentemente antes do advento da agricultura. Os cães do leste, então, teriam se dispersado para o ocidente juntamente com os humanos, em algum momento entre 14 mil e 6.400 anos atrás.

Para chegar à hipótese, os pesquisadores geraram 59 sequências antigas de DNA mitocondrial de cães europeus (de 14 mil a 3 mil anos atrás), bem como um genoma de um cão antigo de 4.800 anos encontrado na Irlanda. As amostras foram combinadas com 80 sequências modernas completas e uma variação na sequência de DNA de 605 cães de raças atuais.

Em raças como o Eurasier, cães de trenó da Groenlândia e huskies siberianos, foram encontradas fortes assinaturas de mistura com as amostras do núcleo do Leste Asiático. O mesmo aconteceu com algumas raças da Ásia, como o dingo, raça de cão encontrada na Papua-Nova Guiné.

Segundo a revista, a comprovação da tese de que os cães teriam sido domesticados em duas regiões diferentes precisa de mais dados das sequências do genoma de cães e lobos antigos da Eurásia e de estudos morfológicos de vestígios arqueológicos.

Fonte: Notícias Uol

Por quê Cachorro Come Grama?

Por Deborah Shores

Todos já viram o seu cachorro fazer – mastigar uma graminha verde como se fossem uma vaca e não um cachorro. Alguns cães mastigam um pouquinho de grama durante um passeio enquanto outros pegam tudo o que podem.

Então, por quê cachorro come grama?

De acordo com especialistas, os cães são onívoros e podem receber seus nutrientes de uma variedade de fontes. Estas incluem carnes, grãos, frutas e vegetais. Na vida selvagem, cães ferozes caçam carne fresca e limpam carcaças e frutas que caem das árvores. Alguns comem até mesmo raízes.

A grama também é uma parte típica da dieta canina selvagem. A grama contêm uma grande quantidade de fibras de difícil digestão que são realmente nutritivas apenas para animais como roedores. Diferentemente dos cães, ruminantes como a ovelha e o gado possuem microrganismos no aparelho digestivo que convertem fibras indigestas em digeríveis.

Essas fibras têm sim uma função na nutrição canina, mas em pequenas quantidades. Esses tipos de fibras ajudam a digestão do seu cão.

Existem algumas teorias e mitos acerca deste hábito:

1. Problemas digestivos e respiratórios

Algumas pessoas especulam que os cães comem grama em função de problemas digestivos. A teoria é de que se eles têm desconforto, comendo grama irão aliviá-lo.

Comer grama tipicamente não é um sintoma de maiores problemas digestivos, mas pode ser em alguns casos. A maior parte dos donos percebem os sintomas da doença antes que o cão sequer comece a comer a grama ou aumente o seu consumo.

Caso o seu cão sofra de uma sensibilidade crônica no estômago, diarreia, intestino inflamado ou pancreatite, ele pode comer mais grama que outros cães.

Comer plantas em excesso pode até mesmo causar problemas digestivos! Muitos donos reportam que o seu cão consome grama e depois vomita. Acredita-se que esse vômito é em função de irritação no estômago em função do consumo excessivo de grama.

Comer grama e outros materiais de madeira como gravetinhos podem predispor os cães a inflamação digestiva e respiratória. Se muito material de madeira é ingerido pode ficar difícil para o cão digerir. Bloqueios intestinais são dolorosos e podem trazer risco de morte se não tratados rapidamente. Se você acredita que o seu cão consumiu demais, vomita frequentemente após comer vegetação ou materiais de madeira em excesso ou parece não estar bem, contate um médico veterinário assim que possível.

Muitos desses casos que se apresentam ao veterinário depois de comer grama, estão com nariz sangrando, tossindo, babando e com ânsia de vômito. Outros podem comer grama tranquilamente sem apresentar problemas por semanas ou meses. Esses cães às vezes desenvolvem espirro excessivo. Sedação é comumente necessária para examinar o nariz e boca do cão. Endoscopia também ajuda, já que pode ser difícil visualizar nas pequenas passagens nasais em alguns cães.

2. Limpeza de parasitas

Cães mais novos ingerem plantas mais comumente e também estão mais propensos a terem parasitas intestinais. A teoria é de que plantas como grama e folhas podem ajudar a limpar o intestino e remover parasitas.

É bom notar que comer grama também pode expor o seu cão à parasitas, que por sua vez podem causar problemas digestivos. Se o seu cão come grama numa área com muito tráfego de cães, a grama geralmente está contaminada com fezes contendo vírus, ovos de parasitas intestinais e larvas. Outros animais selvagens presentes na área também podem contaminar o local.

3. Problemas comportamentais

Comer grama pode ser um sintoma de um problema comportamental maior. Alguns cães comem grama porque estão entediados, ansiosos ou possuem algum distúrbio obsessivo compulsivo. Cães que são criados em ambiente aberto sem brinquedos, humanos ou interação canina passam o tempo mastigando grama, gravetos e outras vegetações.

Muitos desses cães são difíceis de levar para passear na coleira ou de mantê-los sob controle em área aberta porque estão focados em buscar grama.

Treinamento regular pode ajudar a tirar essa obsessão do seu cachorro. Pode envolver manter sua atenção com um petisco ou brinquedo altamente desejado. Enquanto você estiver fora com o seu cão, frequentemente recompense-o com pequenos petiscos.

Isso ajudará não apenas distraí-lo da busca por grama, mas também reforça positivamente ele prestar atenção à você. O objetivo é ter o seu cão mais interessado em interagir com você em vez de ficar obcecado procurando grama.

Caso o seu cão pareça obcecado em comer grama, fale com o seu veterinário ou adestrador sobre como melhor corrigir este problema.

Porque Cachorro Come Grama

4. Deficiências Nutricionais

Outro mito é que cães comem grama em função de deficiências nutricionais. Não existe comprovação sobre isso e a maioria dos cães come ração balanceada. E como mencionado anteriormente, a grama não é muito nutritiva para cães, então comê-la não trará muito benefício.

Quando os animais comem coisas que não são comida, pode sim ser sinal de deficiência nutricional, especialmente quando comem pedra ou solo. Comer grama pode ser pode ser pela mesma razão em algumas circunstâncias.

O seu cão pode comer grama para suplementar sua dieta com fibra. Cães que comem dietas desbalanceadas, muita proteína, sem grãos ou dietas cruas às vezes podem comer grama. É em função de uma falta de fibra na dieta? Dependendo da dieta é sim uma possibilidade.

Comportamento normal ao comer grama

Muitos donos de animal de estimação perguntam ao seu veterinário, porque cachorro come grama. Se ele não está doente, está apenas agindo estranho? A resposta de especialistas é simples: É um comportamento normal do cão.
Comer grama é um comportamento normal dos cães e nós não entendemos completamente o por quê fazem. Comer grama semanalmente ou até diariamente é considerado normal.

Comer grama raramente significa que alguma coisa está errada com o seu cão. Em uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia – Davis Escola de Medicina Veterinária em 2008 mostrou que a maioria dos cães que comem grama regularmente são normais e saudáveis.

Prevenção

Se o hábito de comer grama do seu cão é um problema, o melhor é cuidar para que não coma em excesso. A melhor forma para isso é ficar de olho no seu cão. Caminhar com ele em guia curta e distraí-lo com petiscos toda vez que for tentar comer grama. Não permita que o seu cão vague sem coleira se ele for propenso a pastagem.

Se comer grama acontece apenas ocasionalmente, não se preocupe, não existe nada de errado com o seu cão. Já que esse hábito se preservou pela domesticação, dever servir a algum propósito biológico que ainda temos que descobrir. Estamos sempre aprendendo mais sobre saúde animal, então a próxima vez que você vir um veterinário, fique a vontade para perguntar porque cachorro come grama. A resposta pode surpreendê-lo.

Fonte: Como Treinar Um Cão

Cão Com Respiração Ofegante

Ofegando em cães é muito comum, como é o método para a relaxar. Mas se você observar algumas mudanças no padrão de respiração ofegante ou excesso, então o seu cão tem algum problema no trato respiratório. Semelhantes aos seres humanos, até mesmo os cães podem ter problemas respiratórios. As razões para dificuldades de respiração em cães são várias, de causas leves e agudas  como espirros ou as crônicas e graves como a asma. Assim, problemas respiratórios nos cães não deve ser negligenciada. Vamos dar uma olhada em alguns dos problemas respiratórios comuns caninos.

Problemas respiratórios em cães

Problemas respiratórios em cães podem ser devido a um problema em qualquer parte do trato respiratório. Essas razões incluem um espirro devido a cócegas no nariz, a uma condição dolorosa no peito ou no pulmão. Assim, qualquer problema no sistema respiratório do cão vai levar a mudanças no padrão respiratório. Problemas respiratórios comuns encontrados em cães são como se segue:

  • Tosse
  • Sibilos
  • Espirros
  • Dificuldade para respirar
  • Ofegante excessivamente
  • Corrimento nasal
  • Respiração rápida
  • Respiração superficial

Donos de animais devem saber a taxa de respiração normal de cães. A taxa normal de respiração nos cães encontra-se entre 10-30 respirações por minuto. Os cães não devem fazer asfixia, chocalho ou gemendo ruídos durante a respiração. Todas essas anormalidades de respiração pode ser um sinal de algum problema no sistema respiratório do cão.

Causas

Há uma grande variedade de razões que levam a dificuldades respiratórias em cães. Muitos dos problemas são muito sérios e requerem um diagnóstico rápido  de modo que haja o tratamento adequado. Insuficiência cardíaca, infecção nos pulmões, colapso do pulmão, reacção alérgica, lesão de tórax, pneumonia, etc. são algumas das principais causas. Algumas raças de cães são suscetíveis a problemas respiratórios. Estas raças de cães têm rosto pequeno e, portanto, são propensos a problemas respiratórios tais cães. Pugs, Boston Terriers, Bulldog Inglês, etc. são algumas raças de cães tais. Ruídos de ronco e bufando são comuns em tais cães. Dada a seguir é uma breve descrição de cada problema de respiração.

Tosse: A tosse é devida a alguma lesão ou inflamação na traquéia. Às vezes, a tosse também tem lugar quando o seu cão engoliu alguma coisa. Outras causas incluem poluição, alergia, infecção, a ingestão de veneno, etc.. Se a tosse persistir por mais de um dia, então você deve levá-lo a um veterinário, no mínimo.

Dificuldade para respirar: Isto pode ser um problema de saúde grave e muito precisa de ser diagnosticado em breve. Respiração rápida também é notada com este sintoma. Doença pulmonar, tumores, diafragma rasgado, derrame pleural, são algumas das causas da dificuldade para respirar.

Sibilos: Sibilos geralmente não são observados em cães e, portanto, é um motivo de preocupação. Este problema de respiração é geralmente associado a problemas nos pulmões, brônquios, etc.. Estes problemas podem ser graves e, portanto, precisam de ser verificados por um veterinário imediatamente.

Espirros: Espirros em si não é um problema respiratório, mas é um resultado de algum outro problema na passagem nasal. Mas se eles ficam intensos, então eles  pode causar hemorragia no nariz.

Se o problema de respiração em seu cão passa despercebido, o seu cão pode não se recuperar do problema. Uma vez que o cão não vai receber o tratamento imediato requerido, a saúde do cão pode piorar ainda mais. Assim, é necessário que os donos de cães mantenham uma vigilância regular sobre o padrão de respiração do seu cão. Se quaisquer anormalidades são observadas, em seguida, o cão deve ser levado ao veterinário logo.

Desde que, há muitas razões que podem causar problemas respiratórios em cães, é necessário descobrir a causa exata, que está causando problemas para seu animal de estimação. Você pode descobrir as respirações médias que leva seu cão a cada minuto, de modo que, você pode facilmente solucionar o problema.

Fonte: Cães.TopArtigos

É Correto Abraçar Seu Cachorro?

Na próxima vez que você quiser abraçar um cachorro, pense nisto: você pode estar fazendo que ele se sinta péssimo, segundo um especialista.

Para o amante de cães normal, as orelhas penduradas e as patas gorduchas são simplesmente fofas. Mas há uma verdadeira ciência por trás do design: eles são animais cursórios, isto é, adaptaram-se para correr como sua principal linha de defesa, disse Stanley Coren, professor emérito de psicologia na Universidade da Columbia Britânica e especialista em treinamento de cães.

Assim, quando uma pessoa, por mais bem-intencionada ou carente que seja, parte para um abraço de corpo inteiro, ela imobiliza o cachorro e aumenta o nível de estresse do animal, escreveu ele no blog da revista “Psychology Today”.

A recomendação de Coren é: “Economize seus abraços para seus familiares e namorados bípedes. É claramente melhor do ponto de vista do cachorro se você manifestar seu carinho com um afago, uma palavra gentil e talvez uma guloseima”.

A postagem no blog não é, certamente, um estudo científico revisado por outros cientistas, mas apenas sua observação de especialista. Mas o conselho repercutiu nas redes sociais, e os amantes de cães uivaram sua reação no Twitter.

Coren analisou 250 imagens no Google e no Flickr que mostram pessoas abraçando cães. Em cerca de 81% das fotos, os animais davam pelo menos um sinal de desconforto, ansiedade ou estresse, segundo ele. O restante das fotos mostrava cães que pareciam à vontade com os abraços ou exibiam reações neutras ou ambíguas.

Como os cães e os humanos não podem conversar –pelo menos não da maneira tradicional–, Coren ofereceu indicadores que podemos notar na linguagem corporal canina, que ele captou em suas observações.

Dentes expostos é um sinal de ansiedade, escreveu Coren. Virar a cabeça para o outro lado é preocupante, assim como fechar os olhos, pelo menos em parte. Os cachorros incomodados muitas vezes mostram o que é chamado de “olho meia-lua” ou “olho de baleia”, quando a parte branca dos olhos no canto da pálpebra é visível, disse ele.

Outros sinais que Coren notou são lamber-se, bocejar ou levantar uma pata. O cão também pode baixar as orelhas ou apontá-las para trás, junto da cabeça.

Mas outros especialistas questionaram as conclusões de Coren, incluindo Corey Cohen, um terapeuta de comportamento animal da organização A New Leash on Life, na Pensilvânia.

“Meus cães adoram ser abraçados”, disse ele.

Cohen disse que os cães podem parecer ansiosos nas fotos porque não gostam que tirem fotos deles, ou porque uma pessoa estava tentando fazê-los posar ou chamando sua atenção. Mas Cohen, que também faz massagens caninas, disse acreditar que os cães podem ficar à vontade com abraços quando há familiaridade e confiança.

Como ele sabe que seu cachorro gosta desse carinho? Ele disse que pode sentir a tensão ser liberada em certos músculos do animal: a respiração desacelera e o olhar se atenua. Em alguns animais, disse ele, os cantos da boca se erguem, como num sorriso.

“Eu posso saber com certeza”, disse Cohen. “A expressão facial deles muda: ‘Oh, quero mais!’”

O elo de confiança também o leva a rejeitar uma ideia comum entre as pessoas de que não se deve olhar fixamente para cães, o que seria um gesto de confronto.

Fonte: Notícias Uol

4 Brincadeira Ao Ar Livre Com Seu Cão

O feriado chegou e o tempo que passamos fora de casa, curtindo o lazer em locais arborizados, com grama ou até mesmo no nosso quintal de casa, aumentou. Isso porque ao ar livre, tudo é mais gostoso, não é? Dá pra curtir o sol, a natureza e o vento batendo em nosso rosto. E por que não aproveitar tudo isso com quem amamos? Nossa família e nossos cachorros!

Os cães amam a natureza e precisam curtir bastante quando saem de casa, por isso, é bem legal que você pratique atividades com seu cão. Você conhece algumas brincadeiras para cachorros ao ar livre? Aquele bom e velho hábito de atirar objetos pra ele pegar permanece, mas existem muitas outras brincadeiras para cães bem legais. Veja só algumas:

1 – Pula-pula: a brincadeira nada mais é do que pegar um objeto que seu cachorro adora, segurar no alto e fazê-lo pular pra pegar. Não se esqueça de dar um biscoito canino ou fazer um carinho nele, parabenizando-o assim que ele conseguir pegar o objeto.

2 – Esconde-esconde: você pode se esconder de seu cão, atrás de uma árvore ou de uma planta e chamar por ele, para aguçá-lo a te encontrar. Ele vai adorar essa brincadeira!
Não se esqueça de demonstrar felicidade quando ele te encontrar e elogiá-lo bastante pela esperteza.

3 – Procurando objetos: esconda algum objeto que seu cachorro adora, ou algum petisco. Mas antes disso, dê para ele cheirar, pois assim vai ser mais fácil a procura. Caso ele não encontre, ajude-o, levando-o perto do esconderijo, e quando ele achar, parabenize-o por isso! Essa brincadeira para cachorros ao ar livre é muito bacana, pois aguça os sentidos de seu cãozinho e o deixa mais ativo!

4 – Comandos: você pode também brincar de comandar seu cachorro. A brincadeira é divertida quando estão num parque, se divertindo e ainda pode se tornar educativa, pois seu cão vai aprender a sentar, rolar, deitar, dar a pata etc.
Não se esqueça de dar sempre uma recompensa a ele quando te obedecer!

Viu só? É super simples se divertir com essas brincadeiras para cães e fica muito mais divertido quando são feitas ao ar livre! Que tal levar seu cachorro o quanto antes pra brincar? Ele vai adorar e você também vai se divertir muito! E, além disso tudo, o mais gostoso é deitar e rolar com seu amigão.

Fonte: Naturalis Total Alimentos

 

 

Aprenda Como Acostumar Cães e Gatos

O mito de que cães e gatos são inimigos naturais é infundado. Pelo contrário, existem milhares de casos em que eles criam verdadeiras amizades, tornando-se, inclusive, parceiros nos crimes em casa, como roubar comida, destruir mobília e outras bagunças próprias de pets!

É claro que a introdução de um novo pet requerer alguns cuidados, afinal, um membro de quatro patas a mais na família pode significar uma divisão de atenção, o que certamente deixará o pet mais antigo com ciúmes. Mas isso é bastante simples de contornar, basta paciência, disciplina, boa vontade e muito amor, o que com certeza, numa casa com vários pets, nunca vai faltar.

Sejam dois filhotes do mesmo tipo, um gatinho e um cãozinho, um novo gatinho em um ambiente com cães adultos, um filhote de cachorro com gatinhos já crescidos, a introdução e a convivência são sempre possíveis. Veja aqui como proceder!

Cachorro e gato em casa

Comprar ou adotar um cão e um gato ao mesmo tempo

Apresentar os dois filhotinhos é a maneira mais fácil de iniciar uma relação entre eles.

Se você ainda não tem nenhum pet e não consegue optar entre um cão ou um gato e decidiu que o melhor mesmo seria ter ambos, vá em frente. É muito mais simples apresentar dois filhotes e esperar que eles interajam sem medos e encrencas do que quando um ou ambos são adultos. Eles vão crescer e aprender juntos, podendo inclusive se enxergar como irmãos e certamente vão agir assim.

Como ambos são filhotes, vão engatar brincadeiras próprias e você não precisará se preocupar com um deles se machucando, pois irão aprender a se respeitar, a se defender e, com isso, buscam seus limites juntos. É sempre bom estar presente nas primeiras interações, mas a ideia é que eles construam uma relação deles, sem requerer muita interferência da sua parte.

Apenas lembre-se que dois filhotes juntos são um tsunami de energia e talvez o problema que você tenha em suas mãos não seja a relação entre os pets, mas entre eles e a sua casa e você. Por isso, essa introdução à casa irá requerer cuidados, disciplina, atenção e adestramento. A responsabilidade com dois filhotes é ainda maior e isso deve ser levado em consideração. Mas pode ter certeza que, apesar do trabalho, seus filhotes serão diversão garantida!

Gato filhote com cachorro adulto

Dê atenção ao gato e ao cachorro para não causar ciúmes

Se você já tem um cão e decidiu adotar ou comprar um filhotinho de gato, a apresentação dos dois irá requerer um pouco mais de cuidado.

Antes de escolher ter um gatinho, certifique-se da índole do seu cachorro. Ele costuma ser muito territorialista? É agressivo com outros bichinhos? Se a resposta para essas perguntas for “sim”, talvez seja melhor reconsiderar, ou então planejar bastante antes de trazer o novo pet pra casa. Nesses casos, o mais recomendado é contratar um bom adestrador, para garantir que seu cão tenha limites, educação e respeito, e que você seja capaz de controlá-lo se for necessário.

Se seu cãozinho for bem dócil, a introdução do novo pet fica mais fácil, mas é sempre bom garantir que ele seja obediente e saiba respeitar os limites. Para isso, algumas sessões com um adestrador podem lhe trazer muito mais tranquilidade.

A chave para apresentar o novo gatinho é garantir que seu cachorro irá continuar recebendo a mesma atenção que já está acostumado. É essencial que o tratamento seja o mesmo pois, para ele, esse novo integrante é um “intruso”, o que pode ser visto como uma ameaça. Garanta que ele receba todo amor e carinho e, a partir daí, é só fazer uso da mais básica técnica de adestramento: a associação positiva.

Associe o gatinho a coisas boas para o seu cachorro, quando apresentá-los pela primeira vez, leve petiscos, brinquedinhos e muito carinho. Dessa forma, ele não verá o novo pet como uma ameaça e irá associá-lo a coisas boas.

Quando apresentá-los, evite ao máximo repreender seu cão, incentive os comportamentos positivos, isso fará com que a aceitação inicial seja mais fácil. Depois, eles vão construindo uma relação por si só, e é bem capaz do cachorro se tornar um mentor do gato, enxergando-o como seu filhote e garantindo seu bem-estar.

É recomendado que no comecinho dessa relação sempre haja alguém supervisionando a interação, afinal, o gatinho pode extrapolar algum limite e isso pode gerar uma reação no cachorro, mas são fatos corriqueiros que ao longo do tempo vão sendo ajustados.

É bom apontar que as fêmeas são mais receptivas a um gatinho novo, mas isso não quer dizer que um cão macho não será um grande companheiro do seu novo pet.

Filhote de cachorro com um gato adulto

Gatos podem não gostar de novos animais de estimação

Os gatos são um pouco mais relutantes em aceitar um novo amiguinho do que os cães. Novamente, com fêmeas, a chance de sucesso é maior e bem mais rápida, mas isso não significa que esse relacionamento não vá se desenvolver e se transformar em uma linda relação de amor se o gato for macho.

Gatos são naturalmente mais independentes e menos interativos que os cães. Algumas raças são mais reservadas, enquanto outros costumam ser expansivos e brincalhões. Por isso, as chances dessa apresentação ser bem-sucedida aumentam muito dependendo da personalidade do gato.

Filhotes de cães são espevitados, brincalhões e cheios de energia. Quem conviver com eles deve ter paciência, e isso inclui o seu novo amigo pet.

Para introduzir um filhote de cachorro em uma casa onde já exista um gato adulto, garanta que este não se sinta negligenciado e procure associar a vinda do novo cãozinho a coisas boas, como petiscos, carinhos e brincadeiras.

Uma boa dica é garantir que as garras do gatinho foram cortadas recentemente, já que elas são a primeira arma a que ele vai recorrer se perder a paciência com o filhote. É sua responsabilidade proteger o seu gato e seu novo cachorrinho, por isso o primeiro contato deve seguir algumas regras.

Gatos gostam de sentir que estão no controle e detestam mudanças. Então, já que você está introduzindo uma supermudança em seu ambiente, garanta que o gatinho tenha uma sensação de controle. Não obrigue seu gato a vir dar oi imediatamente para o novo integrante, respeite seu tempo e pode ter certeza que sua curiosidade irá atraí-lo para perto do cãozinho. Se isso demorar a acontecer, atraia-o você com seus petiscos favoritos, isso irá ajudá-lo a se sentir no controle.

As primeiras impressões são importantes para um gato e você, com certeza, quer garantir que os primeiros encontros entre ele e o novo cãozinho sejam minimamente estressantes. Por isso, contenha o filhote, não deixe que ele seja afoito para chegar no gato, não permita que ele vá cheirar seu bumbum, pois, muito provavelmente o gato se sentirá invadido e poderá atacar.

O ideal é segurar o filhote e deixar que o gato se aproxime, sinta seu cheiro, se familiarize e finalmente se sinta seguro na presença do novo peludo.

Procure associar o filhote a todas as coisas boas do gatinho, marque o cheiro dele nos petiscos que der ao seu gato e sempre encha-o de carinho e garanta a ele que ele é o dono da casa e que deve cuidar do filhotinho, que não é uma ameaça.

Aos poucos o gato vai deixar o cãozinho se aproximar. Miados, rosnadas, mostrar os dentes são atitudes normais e esperadas nos primeiros contatos, mas isso não significa que eles não vão se dar bem eventualmente.

Essa introdução requer paciência e deve ser feita aos poucos, sempre com supervisão, para que o gatinho não machuque o filhote ou vice-versa. Aos poucos, o gato vai se acostumar com o cãozinho e ele se tornará parte de seu território. Só precisa de tempo e paciência!

Apresentando dois bichinhos adultos

Acostumar cães e gatos primeiro um com o cheiro do outro

Se você quer adotar um gato ou um cão já adulto, e já tem um outro animal na sua casa, a apresentação dos dois pode ser bem mais complicada, especialmente se um deles não for muito sociável.
  • Introduzir um gato adulto a um lar que já tenha um cão adulto

Deve-se ter paciência e a introdução deve ser feita aos poucos, segure seu cão para que ele não assuste o recém-chegado, gatos não gostam que cheirem seu bumbum e podem se tornar agressivos. O novo integrante terá passado por muitas mudanças, principalmente se tiver sido transportado, e certamente estará estressado. Nesse caso, o melhor é levá-lo para casa e esperar alguns dias até apresentá-los. O bom é que um já terá sentido o cheiro do outro e isso funcionará como um primeiro contato.

Tenha certeza que as unhas de ambos estão aparadas e, principalmente, dê muito amor e atenção para ambos de forma igual, além de petiscos, procurando sempre associar os bichos a boas experiências. A relação vai demorar para ser construída, eles precisam ganhar confiança um no outro, e isso geralmente leva tempo. É totalmente possível que nasça daí uma amizade, apenas garanta que haja supervisão em seus primeiros encontros, garantindo que um bicho não pegue o outro de surpresa.

É sempre recomendado que se consulte um bom adestrador para garantir o sucesso da introdução dos dois pets, principalmente se algum deles tiver um histórico de agressividade.

  • Introduzir um cão adulto em um lar que já tenha um gato adulto

Gatos costumam ser mais territorialistas que os cães. Por isso, essa introdução tende a ser um pouco mais complicada. Lembre-se de manter seu gato no controle, segure o cão para que ele não chegue muito afoito para dar oi. Associe o novo cão a boas experiências, um menu diferente, um petisco saboroso, um novo brinquedo, e garanta que ele saiba respeitar o espaço do gato. Se isso acontecer, é apenas uma questão de tempo para que a convivência seja harmoniosa.

Apesar de parecer complicada, essa introdução é totalmente possível, e o relacionamento de cães e gatos adultos pode ser realmente lindo!

Dicas importantes:

  • Sempre mantenha o seu cão na coleira durante as primeiras apresentações, ou mantenha-o seguro em suas mãos se for um filhote.
  • Se for necessário algum tipo de intervenção em algum momento, seja com o cão ou com o gato, foque no positivo: não repreenda, se alguém fizer algo errado ou for agressivo, simplesmente tire-o de perto, não brigue.
  • Lembre-se que seus bichinhos são um reflexo de suas emoções: se você estiver tenso e estressado, eles também ficarão, mantenha-se calmo!
  • Quando você não está por perto ou não pode supervisionar diretamente, mantenha o seu gato e o seu cão confinados em áreas distintas de sua casa. A maioria dos cães e gatos pode compartilhar uma casa em harmonia uma vez que eles gradualmente se acostumam um com o outro ao longo do tempo, mas no começo da relação, melhor prevenir e deixá-los separados.
  • Seu cão não deve ter acesso à caixinha de areia do gato. Se ele o fizer, além de ser altamente estressante para o seu gato, e seu cão pode comer as fezes do gatinho e isso é péssimo, tanto para sua saúde quanto para sua relação, pois pode ser interpretado como um aviso de dominância.
  • Alimente-os separadamente. O momento da refeição costuma ser o estopim para brigas entre os bichinhos, por isso não deixe que um pet tenha acesso à comida do outro.

Lembre-se de ter paciência e, se encontrar dificuldades ou quiser garantir sua tranquilidade.

Fonte: Bolsa De Mulher

Como Seria Ter O Olfato de Um Cão

O cão, supostamente, tem um olfato muito melhor que o nosso. Sendo assim, com um sentido de cheiro extremamente sensível, como um cão suporta enterrar seu focinho em uma lata de lixo?

Segundo a pesquisadora Alexandra Horowitz, o cão não tem simplesmente uma versão “aumentada” do nosso olfato, e sim melhorada. Para eles, não é que o cheiro fica mais forte. “Os cheiros têm diferentes camadas, o que provavelmente dá aos cães uma gama muito maior de tipos de informação”, explica.

Ela compara esse sentido com a forma como podemos desfrutar de uma pintura: de longe, a vemos de um jeito, mas a apreciamos de uma maneira diferente quando podemos ver de perto as pinceladas, por exemplo.

Isso faz com que a experiência do cão seja fundamentalmente diferente da nossa. Quando saímos para uma caminhada, por exemplo, tiramos praticamente todas as nossas informações da visão. Mas os olhos do cão servem apenas de apoio.

Isto foi demonstrado em um experimento, quando cães da polícia tinham que seguir uma trilha de cheiro que parecia correr na direção oposta a um conjunto de pegadas no chão. Eles invariavelmente seguiram seus narizes, e ignoraram os sinais visuais contraditórios.

Imaginar o mundo perfumado na pele de um cão é olhar em volta e imaginar que tudo que você vê tem um perfume próprio. E não apenas cada objeto; partes diferentes de um mesmo objeto podem conter diferentes tipos de informação.

Por exemplo, Horowitz cita uma rosa: cada pétala pode ter um perfume diferente, dizendo ao cão que já foi visitada por insetos diferentes, que deixaram traços reveladores de pólen de outras flores. Além de sentir o perfume individual dos seres humanos que já tocaram a flor, o cão poderia até mesmo adivinhar por quais coisas eles passaram.

Com isso, o cheiro pode oferecer ao um cão uma forma de entender a passagem do tempo. Horowitz sugere que um cão pode, talvez, perceber o passado pelo cheiro de um cão que urinou há tempo suficiente para o perfume ter mudado de caráter e se tornado mais fraco.

Um estudo recente mostrou que os cães podem até mesmo ser capazes de detectar as diferenças sutis no odor de um passo para o outro conforme seguem uma trilha de cheiro humano. Sendo assim, o cão poderia imaginar o futuro ao sentir o cheiro de cães, seres humanos ou outros objetos vindo em sua direção numa brisa.

Infelizmente, não há nenhuma maneira para um mero ser humano entrar neste mundo altamente detalhado do olfato canino.

Quando nós estamos cheirando, ficamos esporadicamente “cegos” para as essências, conforme inspiramos e expiramos através dos mesmos furos. Um estudo de 2009 da dinâmica de fluidos do cão mostrou que seu sistema é muito mais complexo.

Cada narina é menor do que a distância entre as duas, o que significa que eles inalam o ar a partir de duas regiões distintas do espaço, o que permite que o cão decifre a direção de um perfume.

O movimento de cheirar também canaliza o ar velho para fora através dos lados das narinas, uma ação que puxa ar novo para dentro do nariz. Uma vez dentro do nariz, o ar gira em torno de até 300 milhões de receptores olfativos, comparado com nossos míseros 6 milhões.

Mesmo se os humanos pudessem recolher toda essa informação, nosso cérebro não saberia o que fazer com ela: o córtex olfativo do cão, que processa as informações de cheiro, ocupa 12,5% da massa total de seu cérebro, enquanto o nosso é responsável por menos de 1% .

Ok, não saberemos como é cheirar como um cão. Mas podemos imaginar… seria maravilhoso, não?

Fonte: HypeScience