10 Raças de Cachorros Que Mais Gostam de Brincar

A maioria dos cães ama brincar, seja de lutinha, cabo-de-guerra ou de buscar bolinha. Mas algumas raças são mais brincalhonas que outras. Confira a nossa seleção!

10 raças mais brincalhonas

 

West Highland White Terrier

raças que mais brincam westie

Labrador Retriever

raças que mais brincam labrador

Papillon

raças que mais brincam papillon

Beagle

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Schnauzer

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Dálmata

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Golden Retriever

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Fox Paulistinha

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Pastor Australiano

raças que mais brincam pastor australiano

Vira-lata

raças que mais brincam vira lata

Fonte: Tudo Sobre Cachorros

Faça o Seu Cachorro Sorrir

Tem coisa mais linda do que um sorriso sincero? Se ele for do seu melhor amigo, então é a perfeição garantida. É verdade que existem algumas controvérsias e nem todo mundo acredita que um cão é capaz de sorrir, mas quem tem um amiguinho em casa tem certeza que já o viu sorrindo. Pra quem ainda duvida, é só lembrar que existe um cachorro personagem de desenho animado, cuja principal característica é sua gargalhada marcante. Você já deve saber de quem a gente está falando. Quem nunca ouviu uma música que contasse em seus versos sobre algum cachorro feliz esperando no portão? Além disso, a internet está cheia de vídeos engraçados e fotos de cachorros que parecem estar dando gostosas risadas. Um divertido exemplo é o cachorrinho Tuna e o seu sorriso torto que vem conquistado muitos seguidores no Instagram. Com seu sorriso ‘diferente’ e engraçado ele é realmente capaz de derreter os corações mais insensíveis.

Mas como perceber que o meu cachorro está sorrindo?

Um cachorro sorrindo deixa a boca semiaberta e geralmente também abana o rabo. Ele também fica ofegante e respirando forte. Não confunda esse sorriso com uma posição de ameaça, quando o cachorro mostra os dentes e levanta o lábio superior, você pode até correr o risco de ser atacado.

Segundo cientistas, os cães conseguem reconhecer situações de tensão e também de felicidade, identificando se seus donos estão tristes ou felizes. Você pode fazer um teste, observe que quando o ambiente está tenso e as pessoas levantam a voz, os cães acabam se escondendo ou começam a latir. Agora, se você fala com ele calmamente ou demonstrando carinho, eles imediatamente reagem com uma posição de submissão ou fazem a festa pulando e lambendo você. Cães são excelentes observadores e aprendem rápido que sorrir também é uma forma de ganhar atenção.

Como faço o meu cachorro sorrir?

É fácil! Basta deixá-lo feliz. Planeje momentos de diversão, como passeios, corridas no parque, mergulhos, você pode até dançar com ele. Com certeza o seu amigo vai adorar a brincadeira e passar mais tempo com você. Pode parecer loucura, mas você também deve conversar com o seu cachorro, contar o que aconteceu no seu dia, comentar uma cena de filme, falar de um novo amor. O que ele precisa é receber atenção. Que tal ensinar um novo truque? Pegar a bolinha, sentar, dar a patinha, vai ser bem divertido e vocês vão acabar caindo na gargalhada.

Fonte: Naturalis Total Alimentos

Aquele Olhar de “Coitadinho” É De Propósito

Sabe aquela “cara de dó” que seu cachorro faz quando você vai dar uma bronca nele, ou quando ele quer um pedaço da sua comida, subir no sofá ou que você faça alguma coisa pra ele? Mundo afora, essa expressão é chamada de “puppy eyes“.

Foi feito um estudo na Universidade de Portsmouth na Inglaterra, que descobriu que os cachorros levantam a parte interna das sobrancelhas para fazer com que os olhos pareçam maiores justamente para “conquistar” os humanos. Os cachorros que agem assim tem maiores chances de serem escolhidos para adoção ou compra do que os cães que não usam esse artifício.

Os pesquisadores ingleses afirmam que os cães foram desenvolvendo essa técnica ao longo do tempo em resposta à nossa preferência por feições infantis. Podem reparar que é mais difícil um cachorro de origem primitiva fazer esse tipo de expressão. As raças mais primitivas são as de origem spitz, como Husky Siberiano, Samoieda, Akita etc.

A Universidade de Portsmouth desenvolveu uma ferramenta para analisar expressões faciais dos cães. Eles selecionaram 27 cachorros em abrigos e estudaram todos os movimentos dos músculos faciais desses cães na hora que alguém estava parado na frente deles. Essa ferramenta contava quantas vezes os cachorros fizeram a famosa “cara de coitadinho” e ajudou a concluir que tal expressão é feita intencionalmente para derreter nossos corações.

Fonte: Tudo Sobre Cachorros

A Química Une Cães e Donos

Você já deve ter ouvido falar da ocitocina. Conhecida como “hormônio do amor”, ela (que também é chamada de oxitocita) promove a afeição, diminui o stress e a pressão arterial e incentiva o instinto de proteção. A ciência já mostrou o quanto esse hormônio é importante nas relações humanas – mas, agora, ficou provado que ele também atua na relação entre humanos e cachorros.

Segundo os pesquisadores Brian Hare e Vanessa Woods, da área de evolucionismo da Universidade de Duke, nos Estados Unidos,  situações entre humanos em que se libera ocitocina são largamente conhecidas – “é o que faz você se sentir bem quando tocado por uma pessoa querida, ganha uma massagem ou tem uma boa refeição”,escreveu a dupla. A surpresa é notar que as mesmas situações acontecem entre espécies diferentes. Hare e Woods são autores do livro “The Genius of Dog” (sem edição em português) e do portal Dognition.

Os pesquisadores usaram três pesquisas para compor a base de dados que embasa o livro – que explora os níveis desconhecidos da inteligência canina. Uma delas foi feita por Miho Nagasawa, do departamento de biotecnologia da Universidade de Azabu, no Japão, analisou a troca de olhares atenciosos entre 55 pares de cachorros e seus donos. Seus resultados mostraram que quanto mais tempo o cão se mostrava atencioso com o dono, mais oxitocina era liberada. Não por coincidência, esses donos se consideram mais felizes com a relação que tinham com seus animais de estimação.

Outro estudo investigou uma interação com mais contato – e por contato entenda baba. Pelos resultados da pesquisa de Linda Handlin, sueca da Universidade de Skövde que também estuda as relações humano-humano, principalmente no caso da amamentação; brincar, ter contato, ser lambido (há quem considere lambida uma espécie de beijo canino, mas preferimos deixar a decisão sobre isso a seu critério) gera o aumento não só de ocitocina, mas a queda de cortisol (relacionado ao nível de stress) e do batimento cardíaco.

Mas aqui há um dado importante: as melhores bioquímicas só se apresentam aos donos que encaram a sua relação com o animal pelo viés prazeroso da situação e não aos que consideram os cuidados e o trato como uma espécie de fardo, de obrigação.

Em um outro experimento, realizado na Universidade de Pretoria (África do Sul), donos e cães foram colocados em uma sala por 30 minutos. Depois, amostras de sangue comprovaram queda de pressão sanguínea, aumento não só de ocitocina, mas de uma série de hormônios importantes como betaendorfinas (ligadas a sensações de bem-estar e e alívio de dor), a prolactina (que promove a produção de leite e aumento das mamas), feniletilamina, que libera dopamina (relacionado ao prazer, atua no aprendizado, afeta o humor e também a memória e o sono). A sensação de prazer a quantidade de reações bioquímicas geradas pelo contato com animais de estimação (os testes foram feitos somente com cães) são consideravelmente maiores, por exemplo, do que ler um livro.

Mas não se anime em colocar um bicho novo em casa só para ser uma pessoa mais feliz. Animal não é livro, não se guarda na estante e demanda uma série de cuidados. Mas pode fazer muito bem para o dono.

 

Fonte: Revista Galileu

Pais e Filhos Pet

Vemos o tempo todo as pessoas tratando seus cachorrinhos como gente. São seus “filhos”, são mimados e, muitas vezes, têm uma vida que a grande maioria dos seres humanos não tem.

Isso não é problema, óbvio. Quem tem um, ou mais, bichinho de estimação, e gosta de verdade dele, não vai poupar esforços para lhe proporcionar uma existência feliz e satisfeita.
No entanto, às vezes exageramos muito na dose. E o resultado é a criação de animais expostos às loucuras dos seres humanos, convivendo em ambientes que, embora cheios de carinho, não são os mais apropriados.
A grande diferença entre os bichos e os seres humanos é a honestidade irrestrita daqueles, em contrapartida com a “politicagem” destes. Mas se justamente essa característica dos animais é a sua grande qualidade, por que iríamos querer igualá-los aos homens?
Pode parecer difícil de acreditar, mas a longa convivência com as pessoas e, principalmente, o fato de serem tratados como gente, pode fazer alguns cachorros desenvolverem características humanas.
Dessa forma, ao tratar seu cachorrinho como “filho” e mimá-lo o tempo todo, deixando que ele tenha a última palavra (ou latido) na sua casa, você pode estar exagerando na dose.
Cães são animais de matilha. Sempre que os tratamos como bebês nós os impedimos de agirem de acordo com sua natureza.
Conforme já estudado por vários pesquisadores, e já de conhecimento popular, como membro de um grupo, o animalzinho precisa de uma liderança. Esse posto normalmente é ocupado pelo seu dono.

Porém, se este não se comporta como líder, o cão se sente deslocado, e acredita que é seu dever proporcionar a liderança à matilha.

Dessa forma, é o cachorro que adestra o dono, e não o inverso.
Como a família sinaliza seu comportamento de forma confusa, às vezes parecendo que ele é o líder, às vezes aparentando estar descontente com suas atitudes, o cachorro acaba ficando desgostoso e estressado.
Estresse é tipicamente uma doença humana. No entanto, aumenta cada vez mais o número de cachorros que têm sido tratados com medicamentos, florais, etc, por estarem desenvolvendo doenças humanas, como depressão, ansiedade e paranoia.
Em alguns casos, ficam confusos e perdidos, pois não sabem mais qual seu lugar na família.
Cachorros agitados, com insônia, irritados, são comuns hoje em dia.

Cães que parecem incomodados e que não desenvolvem seu lado divertido, como se nunca tivessem aprendido a brincar, multiplicam-se pelas ruas das cidades.

Assim como alguns pais “estragam” seus filhos, alguns donos de cães os mimam tanto que o resultado é um animalzinho feroz, birrento, incapaz de se controlar e ser controlado, às vezes odiando qualquer pessoa ou outra espécie de animal que se aproxime da família.
E isso não é normal em uma criatura sociável como um cão.
Ao humanizar o cachorrinho, as pessoas perdem duas vezes. Primeiro, porque deixam de aproveitar tudo o que vale a pena em um bichinho de estimação, isto é, o fato dele não ser humano; depois, por fazerem com que seus pets percam a identidade, passando a inexistirem como companheiros.
A situação piora se pensarmos na alimentação que esses cãezinhos supermimados consomem. Alguns donos simplesmente não sabem dizer não para seu pet, e o resultado acaba sendo conhecido: obesidade canina, diabetes e outros males tipicamente humanos.
Expor seu animalzinho a esses riscos é demonstrar pouco apego à criaturinha.
A coisa fica mais séria quando pensamos nos “mimos” que são dispensados a eles. Alguns cachorros passam o ano inteiro vestindo roupas, apenas porque seus donos os acham bonitos daquele jeito.
Nada a ver com acessórios úteis, que resguardam e servem de agasalho e proteção, como roupas para frio e botinhas protetoras.

Estamos falando dos excessos de roupas, que deixam os cachorros desconfortáveis e irritados, forçando-os a comportamentos artificiais.

Alguns itens são pesados e, quando os animais são forçados a vestirem durante muito tempo, são obrigados a modificar a postura, sofrendo dores de coluna (algo tipicamente humano) e desconforto.

Além disso, muitas vezes o bichinho veste roupas pesadas e quentes em estações do ano que não são as indicadas para aqueles vestuários. Isso pode provocar até desidratação, fraqueza e irritação.

Acreditamos que cães deveriam ser sempre tratados como cachorros. Deveriam ter o direito de viver com disciplina e ordem, e ter sua natureza respeitada.
Dessa forma, continuariam sendo as criaturas que escolhemos como companheiros, há centenas de milhares de anos, quando o primeiro cachorro foi domesticado.
E você, o que pensa disso?

Fonte: Adestramento Para Cães

Viaje Com Seu Cão Em Segurança

Considerados verdadeiros membros da família, os cães comumente acompanham os seus donos durante as férias e em outras viagens recreacionais.  Sendo assim, torna-se cada vez mais importante para o proprietário entender como viajar com o seu cachorro buscando que os passeios sejam o mais proveitoso e o menos estressante possível para o animal.

De acordo com uma pesquisa feita pela empresa Trip Advisor, nos Estados Unidos, 44% dos donos de animais de estimação planejam viajar com o seu animal nos próximos 12 meses, enquanto 77% afirmaram já ter viajado acompanhado de seus pets no mínimo uma vez no ano passado.  A previsão para as próximas viagens entre donos e animais de estimação é de que 97% viajarão de carro, 12% de avião e 5% de barco.

Considerando que muitos querem viajar com seus cães, é importante entender os riscos que o animal corre em uma viagem, desde se perder dos donos até ser agressivo com uma pessoa na rua em outro país. Assim, preparar-se corretamente para viajar com o seus animais é crucial para não ter dor de cabeça na hora de relaxar e se divertir.

Como planejar a viagem com o cachorro

Incluir o cachorro na viagem agrega desafios e, ao mesmo tempo, divertimento à viagem. Dentre os preparativos para evitar dores de cabeça e reduzir os riscos de que algo saia errado, destacam-se:

Ligue para o hotel e verifique se o local aceita cães.  Todos os interessados em levar o cão na viagem devem fazer isso, mas esse ponto é especialmente importante para donos de cães de grande porte, pois alguns hotéis que dizem que aceitam cães, na verdade, só permitem a entrada de raças de pequeno porte.

Leve o cachorro ao veterinário.  O cão deve ser levado ao veterinário antes da viagem para verificar se todas as suas vacinas estão em dia e se ele está bem para encarar a jornada que está por vir. Os trajetos e a viagem em si podem ser estressantes para os animais e não se pode correr o risco de debilitar a saúde de quem já não está muito bem. Se o veterinário considerar adequado e dependendo do lugar de destino, pode valer a pena que sejam ministrados vermífugo e anti-pulgas.

Coloque plaquinha de identificação no cão com endereço e telefone do hotel.  Considerando que você não estará em casa, a pessoa que achar o seu cachorro em caso de perda deve conseguir entrar em contato com o dono facilmente. Algumas delas são feitas de forma a permitir que o dono escreva os novos dados de contato na plaquinha. Para os donos que já colocaram plaquinha de identificação no cão, garanta que elas estejam legíveis e que terá alguém para receber a ligação em caso de perda no contato da plaquinha.

Verifique o ar condicionado do carro.  Principalmente em dias quentes, é necessário verificar se o carro está com o ar condicionado funcionando adequadamente. Dependendo da temperatura do dia e da raça do cachorro, é necessário que o ar condicionado fique funcionando durante a viagem toda. Caso não esteja, garanta que o seu cachorro esteja em um local com boa ventilação, particularmente as raças braquicefálicas, tais como buldogue francês e pug.

Peça referências de petshops e clínicas veterinárias no destino. Converse com o seu veterinário e com amigos e familiares para, em casos de emergência, você precise entrar em contato rapidamente com alguém de confiança no seu local de viagem. Busque recomendações de pessoas e profissionais da área de confiança pode ser uma boa solução.

Estude quais passeios na região são apropriados para o cachorro.  Passeios recreacionais devem levar em consideração a personalidade e o nível de energia do cachorro.  Sendo assim, é necessário equilibrar passeios que são interessantes somente para pessoas –  por exemplo, comer em um restaurante – com passeios que também agradem os cães, como uma trilha ou um nado em uma boa lagoa.

Verifique se a empresa de transporte aceita cães. Algumas empresas de transporte, seja ele aéreo ou terrestre, não aceitam cães. Outras somente aceitam cães de algumas raças ou a partir de alguma idade, ou ainda aceitam algumas raças somente no compartimento de carga, cobram uma tarifa e exigem que eles tomem um sedativo para dormir durante o trajeto. Se você estiver indo de ônibus ligue diretamente para a empresa responsável e verifique se você pode levá-lo, não deixe para a última hora. Se você a

Verifique se aceitam cães no local de destino e qual a documentação exigida. A documentação exigida por cada país varia bastante, sendo que alguns lugares exigem inclusive quarentena. No caso da Espanha, por exemplo, algumas raças como American Staffordshire Terrier e Dogo Argentino não podem entrar. Alguns dos mais rígidos são a Finlândia, Inglaterra, Irlanda, Malta e a Suécia. Veja a documentação para levar o cachorro para cada país aqui.

Dicas do que levar para viajar com o cachorro

Objetos que já são familiares ao cão devem ser levados na viagem, de forma a trazer conforto para ele.  Ao mesmo tempo, brinquedos e novos objetos devem ser levados com a intenção de distrair e entreter o cachorro.  Dentre as diversas coisas que você pode levar em uma viagem, as mais importantes são:

  1. Potes de comida e de água. Se você quiser levar um novo, bonitinho, para não fazer feio.
  2. Ração e container para transporte da ração
  3. Caixa de transporte
  4. Protetor solar, principalmente para cães com pêlo claro, pouco pêlo ou que terão bastante exposição ao sol
  5. Cobertor ou cama que podem ser facilmente lavados
  6. Shampoo e toalha, para dar banho no cachorro se for necessário
  7. Brinquedos e petiscos para distrair o cachorro durante a viagem, principalmente em momentos em que ele ficará sozinho
  8. Remédios.  Converse com o seu veterinário para ver se é necessário dar antes da viagem ou levar algum medicamento para o cachorro.  Isso é comum em casos em que o animal enjoa durante a viagem ou é alérgico à pulgas ou carrapatos
  9. Papel toalha, pano de chão e produto de limpeza.  Acidentes, como fazer xixi no lugar errado ou passar mal, acontecem e é sempre bom ter alguns produtos para limpar a sujeira.
  10. Documento do cachorro e carteira de vacinação
  11. Saquinhos para recolher cocô

Como treinar o cachorro para ficar tranquilo na viagem

Na hora da viagem, o cachorro já deve se sentir confortável com os cheiros, com os sons do motor, com a sensação do movimento, e também com a sensação de estar dentro de sua caixa de transporte.  Para essa experiência ser a mais tranquila possível, o cão já deve associar todos esses fatores presentes em uma viagem com coisas legais e positivas para ele.

Cachorros que têm pouca experiência com carros e aqueles que somente entram no carro para ir ao veterinário ou ao petshop, provavelmente, não se sentirão confortáveis com viagens desse tipo. Isso ocorre pois eles geralmente associam o carro a experiências negativas e estressantes, como, por exemplo, o banho em um petshop ou um exame clínico forçado que fizeram uma vez. Para esses casos, o trabalho inicial será de quebrar essa percepção negativa que o cão tem do carro e fazê-lo começar a associar o veículo com experiências positivas, tais como um passeio ao parque.

Para acostumar o cachorro com a caixa de transportes é importante colocá-la em um lugar onde o cachorro gosta de ficar, em um lugar fresco e ao abrigo do sol e da chuva.  Se a caixa de transportes for substituir a cama durante a viagem, coloque a caixa perto da cama do cachorro e, quando ele se sentir confortável, insira a cama dentro da caixa.  Todos os dias, o cachorro deve ser incentivado a entrar na caixa.  Quando ele entrar, recompense-o com petiscos e elogios, criando, assim, uma associação positiva com a caixa de transporte.

Em alguns casos, você pode considerar substituir a cama pela caixa, para incentivar o cão a associá-la com um lugar aonde ele pode relaxar e ficar tranquilo.

Para acostumar o cachorro com o carro, os donos precisam inicialmente abrir a porta do carro e deixar o cachorro sentir o cheiro, permitindo que ele entre no carro, explore texturas, novos cheiros e objetos que ficam no veículo.  Quando o cão se sentir confortável, coloque a caixa de transporte dentro do carro e peça que o cão entre nela.

Durante essa experiência, é importante não fechar a porta da caixa de transportes sem que o cachorro relaxe antes. Caso o animal seja preso quando estiver tenso, é possível que ele se recuse a entrar novamente.

Em um segundo momento, ligue o carro para que o cachorro se sinta confortável com os sons do veículo.  Nessa hora, peça ao cachorro para entrar dentro da caixa.  Quando o cão relaxar, será possível fechar as portas do carro e, se ele estiver calmo, dirigir por um período curto de tempo.  Fazendo isso pelo menos uma vez ao dia em diversas ocasiões antes da viagem, você ajudará o seu cão a entrar no carro e viajar tranquilamente.  Quando possível, o cachorro deve ser levado para algum lugar divertido no carro.  Desta forma, ele associará entrar no carro com chegar em um destino que ele gosta.

Cada cachorro tem o seu próprio ritmo para se acostumar com novas pessoas, sons e objetos.  Leve isso em consideração quando você for planejar uma viagem com o seu cachorro.

Para manter o cachorro calmo durante a viagem é importante ter por perto objetos familiares a eles.  Ou seja, se comprar algo de novo, como uma caixa de transportes ou um cobertor, é importante apresentar isso ao cachorro antes da viagem, quando ele está em um ambiente onde ele se sente bem, por que durante a viagem, tudo será novo.  Sendo assim, as coisas conhecidas, como a caixa, os brinquedos e um cobertor, devem ser utilizadas para trazer familiaridade e conforto ao cachorro.

Os cães que não usam a caixa de transporte devem viajar com cinto de segurança e peitoral, pois além de proteger você ao evitar que o cão te distraia, também protege o animal de paradas repentinas e curvas bruscas. Privilegia peitorais à coleiras tradicionais em situações desse tipo. Jamais use enforcadores com o cinto de segurança.

Dicas para lembrar durante a viagem com o cachorro

Durante a viagem, páre frequentemente para permitir que o cachorro saia do carro, estique as suas pernas, dê uma caminhada e faça as suas necessidades.  Esses momentos servem também para o animal explorar o ambiente e se distrair um pouco antes de entrar no carro novamente.  Nesses períodos, ofereça água ao cachorro.

Vale notar que o cachorro não deve ser alimentado algumas horas antes e nem durante a viagem, de forma reduzir as chances de ele ficar enjoado durante o trajeto.  Ao longo da viagem, converse com o seu cachorro pois em vários casos, a voz humana traz conforto em momentos de estresse e pode acalmar cães que se sentem desconfortáveis na hora de viajar.

ATENÇÃO: O carro não deve ser estacionado com um cachorro sozinho dentro jamais, principalmente em lugares muito quentes. Cães, especialmente, os braquicefálicos, morrem facilmente de insolação e dificuldades de respiração dentro de lugares que não tem muito ventilação. Sendo assim, ao parar o veículo, saia com o cachorro e deixe-o na sombra.

Fonte: Link Animal

Adaptando do Cão à Um Novo Lar

O filhote será introduzido em um mundo totalmente diferente ao que estava habituado, sendo que a melhor maneira de darmos boas vindas é controlarmos nossa expectativa e euforia para não assustá-lo ainda mais.

Chegando em casa, leve-o diretamente ao local previamente preparado. Ele vasculhará todo o local com cautela e em pouco tempo perceberá que o cantinho preparado por você (o da cama e dos brinquedos) é o mais seguro e aconchegante.

Instintivamente ele respeitará essa área, evitando fazer suas necessidades muito próximo dela.

Durante a fase de adaptação é compreensível que ele sinta a falta da família e do antigo lar, chorando um pouco nas primeiras noites. Caso isso aconteça tenha bastante paciência, seja “frio” e não vá consolá-lo. Não repreenda o filhote e muito menos leve-o para o seu quarto, pois isso certamente lhe trará maiores problemas no futuro.

Deixe um rádio ligado tocando músicas tranqüilas em volume baixo, ou mesmo um relógio mecânico para tentar aliviar o stress da solidão. Uma luz fraca de ambiente também ajuda um pouco nessas situações.

Associando momentos agradáveis ao filhote nesse novo ambiente desde sua chegada, em poucos dias ele se sentirá seguro e protegido no local escolhido. Sempre que ficar incomodado, assustado ou com sono, ele irá sozinho ao seu “Porto Seguro”.

Enxoval do cachorro
Para garantir o máximo de conforto desde sua chegada, não se esqueça de adquirir objetos e utensílios básicos que constituirão o enxoval do cãozinho:

01 – Um comedouro e bebedouro específico para o seu tamanho, fabricado com material resistente, de fácil higienização e que não possa ser virado, destruído e ingerido;
02 – Uma caixa de transporte ou cesta-cama compatível com o seu tamanho, fabricado com material resistente, de fácil higienização e que não possa ser destruído e ingerido;
03 – Uma toalha ou cobertor macio para forrar toda a cama e deixá-la bem confortável, se possível do local
onde ele estava com o cheiro da mãe e dos irmãos de ninhada;
04 – Vários brinquedos caninos adequados para o seu tamanho, fabricado com material resistente e atóxico;
05 – Um removedor de odor para higienizar o ambiente e eliminar o odor no local onde ele fizer seus dejetos;
06 – A mesma alimentação (ração) que estava sendo oferecida pelo criador;
07 – Uma coleira e uma guia adequadas para o seu tamanho, fabricado com material resistente e de fácil higienização;
08 – Acessórios e produtos para sua higiene;
09 – Bastante jornal velho para forrar o chão.

Coloque os brinquedos, o comedouro, o bebedouro e a cama com o cobertor próximos um do outro no canto mais tranqüilo do cômodo. Forre toda a área com bastante jornal, exceto na área que foi colocado a cama, comedouro e bebedouro. Está pronto o ambiente para adaptação do filhote ao novo lar.

Preparação do ambiente
Todo cãozinho é muito curioso por natureza: explora e experimenta tudo que está ao seu alcance. Como não sabe avaliar os perigos que o rodeia, é nosso dever preparar um ambiente a prova de filhotes.

Impeça seu acesso a varandas, escadas, janelas baixas, piscinas, garagens … locais de alto risco, onde um único acidente pode ser fatal.
Escolha um ambiente limpo e tranqüilo onde você possa deixá-lo a maior parte do tempo. Durante a fase de adaptação ele fará tudo nesse lugar: dormir, brincar, se alimentar e fazer suas necessidades.

A área de serviço, o quarto de empregada e a cozinha são os locais mais indicados. Esse espaço deve ser determinado de acordo com o porte, a idade do filhote e a área livre disponível dos cômodos para ele.

Retire os tapetes, lixos, objetos de decoração pequenos, fios elétricos aparentes, vasos com plantas e pedras, inseticidas, raticidas, produtos e utensílios de limpeza … tudo aquilo que seja potencialmente perigoso e esteja ao alcance do filhote.

Convivendo com a nova família
Crie e mantenha uma rotina para o filhote desde sua chegada. Estabeleça horários para comer, brincar, passear, fazer suas necessidades, cuidar de sua higiene, dormir e ficar sozinho. O cãozinho viverá muito mais feliz, calmo e equilibrado se souber o que lhe espera durante o dia.

Distribua as responsabilidades e tarefas que surgirão com o cãozinho para toda a família (principalmente as crianças), fazendo com que se crie um vínculo de amizade e respeito similar com todos os membros.

Nunca grite, provoque e nem faça brincadeiras brutas com o filhote. Ele é um “bebê”, e coisas aparentemente banais para nós pode traumatizá-lo para sempre. Respeite suas necessidades, não o perturbando enquanto estiver dormindo, descansando ou se alimentando.

Sempre que for carregá-lo, faça com que o peso de seu corpo fique bem distribuído, apoiando uma mão em seu peito entre suas patas dianteiras, e a outra segurando as patas traseiras bem próximo ao quadril.

Não tolere nem incentive atitudes e comportamentos “engraçadinhos” do cãozinho, que não serão convenientes e desejáveis em um animal adulto. Exemplos não faltam: pular exageradamente nas pessoas; implorar por comida; rosnar e atacar pessoas; destruir calçados, roupas, móveis, etc; morder nosso corpo (principalmente os dedos das mãos e dos pés); urinar e defecar em qualquer local; latir excessivamente até conseguir o que deseja; etc.

Fonte: Mania Canina

Coisas Que Aprendemos Com os Cães

Os cachorros tem um modo de viver realmente invejável. Todo mundo sabe que eles aproveitam a vida ao máximo e não se preocupam com o futuro, está aí o segredo da felicidade.

Resolvemos listar tudo que um cachorro tem pra nos ensinar sobre a arte de viver.

Prepare-se pra uma lição de vida. E aí, você está disposto a viver melhor?

1. Esqueça fazer tudo ao mesmo tempo

Quando um cachorro está fazendo alguma coisa, eles não dividem a atenção. As pessoas deviam fazer o mesmo. Pesquisadores da Universidade de Stanford descobriram que a atenção e a memória ficam muito prejudicadas naquelas pessoas que fazem tudo ao mesmo tempo.

2. Tire sonecas

Um cachorro não passa o dia todo acordado. Existem evidências que mostram que os humanos também deveriam tirar uma sonequinha de vez em quando. Um estudo envolvendo 24.000 pessoas indicou que quem tira sonecas no meio do dia tem 37% menos chances de morrer de um problema no coração. Sonecas curtas também aumentam a performance no trabalho.

3. Caminhe todos os dias

Fazer caminhadas regulares além de queimar calorias, melhora a performance do seu coração. Veja os benefícios da caminhada diária:
– Combate a depressão
– Perda de peso
– Diminui os riscos de diabetes tipo 2
– Mantém os ossos fortes
– É bom pra mente

4. Cultive amizades

Pessoas são animais sociais e a amizade tem diversos benefícios pra saúde. Pesquisadores na Austrália acompanharam 1.500 pessoas idosas por 10 anos. Aqueles com mais amigos eram 22% menos propensos a morrer do que aqueles com menos amigos.

5. Viva o momento

Viver o momento pode ser a maior lição que aprendemos com nossos cães. Seu cachorro não pensa no passado e não pensa no futuro (já viu um cachorro com insônia?). Ele acorda, alimenta-se, brinca, passeia, dorme. Cada momento pra um cachorro é um momento especial em sua vida. Por que você não faz o mesmo?

6. Não guarde rancor

“Um cão é aquele animal que lambe a sua cara mesmo você tendo deixado ele sozinho o dia todo”. Cães não guardam rancor. Não ficam chateados por nossas ações passadas. Os cães PERDOAM. Podemos brigar com eles, deixá-los sozinhos, ignorá-los. Mas formos brincar com eles, eles estarão prontos para nos receber e nos amar. Cientistas descobriram que o perdão ajuda a diminuir a pressão e reduzir a ansiedade. Além disso, pessoas que perdoam costumam ter uma auto-estima mais alta.

7.Alegre-se!

Ok, você pode não ter um rabo pra abanar, mas você pode sorrir e ter uma atitude alegre e positiva todos os dias. Seja grato pela vida que você tem. Acorde todos os dias feliz por estar vivo, isso é o suficiente. Os problemas vão passar, todos eles passam.

8. Seja sempre curioso

Existe uma frase chamada “a curiosidade matou o gato”. Mas isso não se aplica às pessoas. Pesquisadores descobriram que as pessoas mais curiosas costumam ter mais consciência do sentido de suas vidas. Outros estudos mostram que a curiosidade está ligada ao bem-estar psicológico e o aprimoramento do conhecimento e das habilidades pessoais.

9. Seja bobo!

Ter um bom senso de humor pode te trazer vários benefícios pra sua saúde. Cardiologistas da Universidade de Maryland descobriram que quem tem um bom senso de humor costumam ter corações mais saudáveis. Existem cães mais sérios e cães mais brincalhões, mas todos eles tem momentos de pura bobeira. Aprenda com eles.

10. Uma massagem sempre cai bem

O poder do toque é impressionante. A Universidade de Medicina Miami Miller descobriu que a massagem pode aliviar dor, aumentar o poder do sistema imunológico e melhorar doenças crônicas como asma e diabetes. O toque de uma pessoa amada pode ser ainda mais poderoso! Em um estudo, mulheres casadas ficaram menos ansiosas quando submetidas a um choque elétrico quando seguravam as mãos dos seus maridos.

11. Beba água sempre

Os benefícios da água são inúmeros. A maioria das pessoas sabe que temos que beber 2 litros de água por dia. Quando estamos com sede, já é tarde, significa que o corpo já está precisando da água. Um cão bebe água toda hora. Ele bebe água quando acorda, depois de comer, depois de dormir à tarde…

12. Se você ama alguém, demonstre

Os cachorros não fazem joguinhos emocionais. Quando um cachorro gosta de alguém, ele mostra isso de vários jeitos. Ninguém pode adivinhar o que você sente se você não demonstrar.

13. Brinque

Brincar não é apenas pra crianças e filhotes. Stuart Brown em seu livro “Brinque” (Play), afirma que brincar é uma necessidade básica junto com dormir e comer. Brincar melhora a inteligência, criatividade, resolução de problemas e capacidades sociais. Aprenda com seu cachorro: dedique-se a alguma atividade que não tenha nenhum propósito além da diversão.

14. Aproveite o ar livre

Uma caminhada pelo campo pode até ser o passeio ideal pra um cachorro, mas também tem muitos benefícios para nossa mente e corpo. Fazer atividades ao ar livre aumenta a disposição, os níveis de vitamina D e reduz o estresse. Que tal unir tudo isso e fazer uma atividade ao ar livre junto com o seu cachorro? Ele vai amar e você também.

15. Cuide-se

Cuidar-se ajuda a elevar a auto-estima e uma auto-estima alta muda completamente a sua forma de ver o mundo e a forma do mundo ver você. Mantenha seu cabelo cortado, cuide dos pêlos do seu corpo, corte as unhas. Você vai ver como isso vai levantar o seu astral.

16. Preste atenção na linguagem corporal

Os cães são excelentes em saber a intenção dos outros através da linguagem corporal. Humanos, nem tanto. Vários livros já foram escritos sobre a importância da leitura da linguagem corporal: “Decifrar Pessoas”,“O Corpo Fala”. Que tal ler um deles e aprender o que os outros dizem a você sem palavras?

17. Espreguice-se sempre!

Espreguiçar-se vai deixar você mais alongado e ágil, mas não para por aí. Em um estudo de 10 semanas, voluntários que não fizeram nenhum exercício além de se alongar experimentaram mudanças físicas surpreendentes. Além de melhorar a flexibilidade, eles aumentaram a força muscular, poder e resistência. Observe seu cachorro. Ele está sempre se alongando e se espreguiçando.

18. Procure sempre a sombra

Quando os cães escolhem um lugar pra descansar e relaxar, normalmente é na sombra (tirando aquele solzinho gostoso da manhã). Os dermatologistas recomendam que você não se exponha ao sol entre 10:00 e 16:00, além de usar filtro solar todos os dias, inclusive na sombra.

19. Mantenha uma rotina

Os cães gostam da segurança e da constância da rotina. Já falamos aqui no site sobre a importância de estabelecer uma rotina pro cachorro. As pessoas costumam dormir melhor quando elas dormem e acordam sempre no mesmo horário, inclusive aos fins de semana. Manter uma rotina para tomar banho, se vestir e comer também melhoram a qualidade do sono, segundo cientistas.

 

Via: Tudo sobre cachorros
Fonte: Labo Vet

Saiba Como Combater a Obesidade Canina

O aumento na incidência de obesidade deve-se principalmente ao estado de sedentarismo em que têm vivido, na atualidade, a maioria dos animais de companhia.
A obesidade canina nada mais é do que o acúmulo excessivo de gordura nas zonas de depósito de tecido adiposo. Um excesso de peso igual ou superior a 20% do normal indica, geralmente, obesidade. Para nós, humanos, os problemas de saúde começam a aparecer quando o peso se iguala ou ultrapassa os 15% da normalidade, e esse valor também pode ser aplicado aos cães.

A obesidade aumenta sensivelmente o risco de algumas doenças graves acometerem seu animalzinho de estimação. Por esse motivo, é importante conhecer a causa da obesidade no cão para iniciar o tratamento adequado.
Saiba quais são os sinais clínicos que seu animal apresenta e o que fazer em caso de obesidade, a seguir.

Como saber se um cão está obeso

Observando a forma física do cão para verificar os sinais da obesidade

É necessário que o proprietário esteja sempre atento ao seu animal, para mudanças comportamentais e alterações na conformação corporal.
O diagnóstico da obesidade em cães deve incluir um exame completo, para avaliar a presença de ascite, edema, doenças da tireoide, doenças das adrenais ou diabetes mellitus.

Descartadas quaisquer dessas doenças, uma cuidadosa comparação do peso atual do cachorro com aferições prévias ou com o peso registrado assim que o animal entrou na idade adulta poderá evidenciar um aumento anômalo de peso. Em casos de cães de raças puras, poderá ser útil a comparação com o peso padrão de animais da mesma raça.

São sinais de obesidade em cães:

  • a impossibilidade de visualização das costelas ou não senti-las, à palpação;
  • a ausência de gordura ao redor de seu pescoço, ou ausência de dobras na pele, naquelas raças que possuem tais dobras como característica;
  • a ausência de definição da linha da cintura, quando visto de cima.

O problema é mais comum em cães idosos ou em animais castrados que acabam se tornando mais sedentários, entretanto, pode acontecer com qualquer animal e em qualquer idade, se o pet quase não se exercitar ou dispuser de pouco espaço.

Observar o animal é de grande valia para a determinação da obesidade canina. Cães com peso normal apresentam, vistos de cima, o dorso em forma de uma ampulheta.

Causas da obesidade canina

As principais causas são alimentação inadequada, falta de exercícios regulares e estresse.

Os cães apresentam tendência ao acúmulo de gordura na linha da base da cauda, mas a perda de cintura devido ao excesso de gordura depositada entre o músculo e a parede abdominal ou a presença de abdômen flácido por acúmulo de gordura intra-abdominal, ou ainda, se não for possível visualizar as costelas do animal, nem as sentir na palpação, esses são os mais claros indicativos do excesso de gordura corporal.

Fonte: Nutrição Felina e Canina Manual para Profissionais – L. P. Case et all., 1998, Ed. Harcourt Brace – pág. 251)

Outros dados úteis para o diagnóstico da obesidade são a avaliação subjetiva da forma de andar, a tolerância ao exercício e o aspecto geral do animal.

A causa fundamental da obesidade é o desequilíbrio entre o consumo e o gasto energético que leva ao persistente excesso calórico, no entanto, ainda que isso pareça

óbvio, existem fatores internos (endógenos) e externos (exógenos) que podem ocorrer simultaneamente e levam a esse desequilíbrio, como você pode conferir na lista a seguir.

1. Má alimentação dos cães

Uma alimentação baseada em alimentos para humanos ou em sobras pode ser extremamente prejudicial, uma vez que causam a falta de nutrientes essenciais para a sobrevivência do animal.

Além disso, o organismo canino não processa a maioria dos alimentos que nós consumimos, como doces, alimentos industrializados e com muita gordura e condimentos.

2. Falta de exercícios dos cães

Algumas raças e idades exigem mais volume e intensidade de exercícios. Garanta que seu cão tenha o nível saudável de exercício.

3. Estresse:

Antes de comprar ou adotar um cão leia sobre a raça e faça uma autoavaliação para saber se poderá dedicar tempo e proporcionar qualidade de vida para o seu cão. Para evitar o sedentarismo, caso disponha de pouco tempo, uma alternativa é adquirir um amigo para fazer companhia para seu cachorro, adotando um novo animal.

Sobre a obesidade, é importante que seja realizado um diagnóstico completo por seu médico veterinário de confiança, antes de iniciar qualquer tratamento, pois apenas assim será possível cuidar adequadamente do seu pet.

Consequências da obesidade canina

A obesidade pode desencadear uma série de doenças e problemas respiratórios, cardíacos etc.

A obesidade canina sozinha não leva o cão a óbito, mas ela traz uma série de doenças secundárias, que tornam a vida do animal difícil e, dependendo da complexidade, podem, sim, levá-lo ao óbito.

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Você sabia que a obesidade diminui em até dois anos (-15%) a expectativa de vida de um animal?

Os cães com sobrepeso têm risco maior de apresentar problemas crônicos de saúde, tais como:

  • problemas em articulações: os lugares mais afetados são os joelhos e cotovelos, que podem desenvolver artrites, causando dor ao animal e o impedindo de realizar diversos movimentos;
  • problemas de coluna: assim como nós, humanos, os problemas vertebrais de efeito físico por carregar um excesso de peso estão presentes em cães obesos, dificultando a prática de diversos movimentos;
  • maior risco em cirurgias: a dose de uma anestesia em um animal obeso deverá ser maior do que em um saudável, deixando o procedimento mais arriscado;
  • problemas respiratórios: por ter menos espaço para encher os pulmões, o cão apresenta intolerância ao calor e ao exercício e fica cansado mais rapidamente;
  • desenvolvimento de alterações metabólicas: a obesidade pode levar à intolerância à glicose, hiperinsulinemia (altas taxas de insulina no sangue) e diabetes. Considerou-se que nos cães, assim como nos seres humanos, a obesidade altera o equilíbrio da insulina e é fator do desenvolvimento da diabetes melito. Cães obesos e diabéticos podem desenvolver, com maior risco, pancreatite aguda (doença inflamatória do pâncreas);
  • problemas cardíacos: o excesso de peso, ao produzir um aumento do trabalho cardíaco para a perfusão em uma maior massa corporal, força o sistema circulatório. Esse aumento do trabalho cardíaco pode produzir um esforço adicional ao coração já debilitado pela infiltração de gorduras.

Tratamento e prevenção da obesidade canina

Uma boa dieta e exercícios frequentes, sempre orientados por um médico veterinário.

O objetivo do tratamento a curto prazo é o de reduzir a reserva de gordura corporal. Um programa bem sucedido de emagrecimento é um processo composto por várias etapas e exige, além do comprometimento do proprietário do animal, um plano nutricional, um programa de exercícios físicos acompanhados, o monitoramento metabólico e hormonal do paciente realizado e acompanhado pelo médico veterinário.

A seguir, entenda cada parte desse processo.

1. Dieta alimentar para cachorros

O veterinário é a pessoa mais adequada para ajustar o cardápio ao seu cachorro gordinho.

Não devemos ficar com dó e dar tudo que estamos comendo para nossos cães. Se você acha que ele vai sempre ficar com vontade, saiba que o animal vai se acostumar com o “não” e parar de pedir. Para evitar essas situações, deixe-o longe quando for fazer as refeições em família, pois assim ele não passará vontade.

O ideal é que ele faça três refeições ao dia, em porções de acordo com a raça do animal, para adquirir todos os nutrientes necessários para seu crescimento e não ganhar peso em excesso, havendo um intervalo entre as refeições.

O veterinário poderá receitar uma dieta à base de ração especial, em que haja os nutrientes necessários e quantidade certa para cada animal para que se alimente e não passe fome.

2. Sessões de exercícios

Veja, com o veterinário, exercícios para seu cão obeso.

O exercício físico ajuda a regular a ingestão alimentar. Em estudos realizados com pessoas e animais, observou-se que ,durante um exercício físico moderado mas significativo, a ingestão calórica varia proporcionalmente com o gasto energético, enquanto que a diminuição da atividade até um nível de sedentarismo produz aumento da ingestão alimentar e ganho de peso.

Entre as formas de exercício recomendadas, encontra-se caminhar, correr, atirar objetos para que os recolham ou vários tipos de brincadeiras. O importante e efetivo é que o exercício seja realizado de forma contínua durante toda a vida do animal.

Os exercícios serão recomendados pelo médico veterinário, conforme o estágio de obesidade do seu pet, já que ele pode ter dificuldade, no início, para se exercitar e não deve haver excessos.

Para quem não tem tempo ou simplesmente não gosta muito de praticar exercícios físicos, existem lugares especializados a dar esse momento de lazer aos cães, como os famosos “spas” para animais, mas é importante você reconhecer essa falha e repensar a posse responsável do animal.

Raças mais propensas à obesidade canina

Todas as raças podem desenvolver a obesidade

Não há uma raça que esteja livre da obesidade canina, e o Labrador, uma das raças mais populares no país, é um dos líderes no quesito propensão à obesidade.

Além dele, são fortes candidatos a ficarem “gordinhos”:

  • Basset Hound;
  • Beagle;
  • Bichon Frisé;
  • Cairn Terrier e outros terriers de porte pequeno;
  • Caniche Toy;
  • Cocker Spaniel Inglês e Americano;
  • Dachshund;
  • Dálmata;
  • Dogue Alemão;
  • Springer Spaniel Inglês e Galês;
  • Golden etriever;
  • Labrador;
  • Mastiff;
  • Pug;
  • São Bernardo;
  • Schnauzer Miniatura;
  • Shih Tzu;
  • Weimaraner.

 

Fonte: Bolsa De Mulher

Seu Cachorro Está Com Ciúmes?

Para saber se o cachorro está com ciúmes, um primeiro passo importante é analisar a situação da casa e descobrir se há alguma novo fator que pode estar causando essa sensação no seu pet.  Em vários casos, a entrada de uma nova pessoa ou animal na casa provoca esse sentimento no cachorro.

De acordo com o especialista Dr. Stanley Coren, os cachorros são animais sociais e o ciúmes é um sentimento que aparece em nossas interações sociais.  Além disso, os cachorros possuem o mesmo hormônio associado ao ciúmes e à inveja do que os humanos, chamado de ocitocina.

Estudos revelam que cachorros sentem ciúmes e inveja quando se sentem injustiçados

Um estudo conduzido pela Universidade de Vienna mostra que os cachorros podem ficar com ciúmes quando sentem que não estão recebendo a recompensa justa ou quando eles sentem que outra pessoa ou animal está recebendo mais do que eles.  Por exemplo, pedir para dois cachorros darem a pata mas só recompensar um pelo ato, faz com que o cachorro se sinta injustiçado por não receber a mesma recompensa pelo mesmo ato.  Como resposta, o cachorro que não recebeu a recompensa pára de dar a pata.

O psicólogo da Universidade de Portsmouth, Dr. Paul Morris, ressalta que umcachorro sente ciúmes quando o dono traz um parceiro novo para a casa.  Tão profundo é esse sentimento, aliás, que o cachorro pode sentar entre as duas pessoas e pode até se recusar dividir a atenção do dono com a nova pessoa. Diversos donos também atestam perceber que seus cães sentem ciúmes do novo bebê ou de uma criança que entrou na casa.


Bio Florais: O bebê chegouAlguns animais se sentem ameaçados pela chegada de um bebê.  Para essa fase na sua vida, considere o floral O BEBÊ CHEGOU, que induz os sentimentos de segurança e de proteção, e estimulam coragem no cachorro.


Dr. Stanley Coren confirma que várias cadelas sentem ciúmes dos seus filhotes, que recebem a atenção dos donos que antes era somente delas.  Em alguns casos, o comportamento da mãe pode até ser agressivo em relação aos filhotes por conta desse sentimento.

Sinais que o seu cachorro está com ciúmes

Os cachorros podem exibir alguns sinais físicos que mostram que eles estão com ciúmes.  Dentre eles estão:

  • Latidos excessivos quando o dono mexe com o outro animal ou pessoa.  Quando você se aproxima da pessoa ou animal que o seu cachorro tem ciúmes ele começa a latir?  Várias vezes, quando um cachorro está com ciúmes, ele late para alertar e também para receber alguma atenção do dono.  Dependendo da sua reação, você pode incentivar o seu cachorro a latir sempre que estiver com ciúmes.
  • Xixi pela casa toda.  Alguns cachorros fazem xixi para marcar o seu território ou até para chamar a atenção do dono quando estão com ciúmes.
  • Cachorro vira-lata está com ciúmes de outro cachorro da casa

    Cachorro está com ciúmes do novo cachorro da casa

    Destruir a casa, se esconder ou não sair do seu lado.  Quando o cachorro está com ciúmes, ele pode mudar o seu comportamento para chamar sua atenção. Dentre eles estão destruir os objetos da casa, comer mais, parar de comer, não sair do seu lado, ou passar o dia escondido para chamar a sua atenção.

  • Agressividade.  O estágio mais intenso de ciúmes é quando o cão apresenta sinais de agressividade, como morder ou dar patadas em uma pessoa ou animal.
  • Outras mudanças em comportamento.  Cada cachorro é diferente e, portanto, pode apresentar diferentes mudanças no seu comportamento quando está com ciúmes.  Chorar e lamber as patas, por exemplo, também podem ser sinais de ciúmes e de ansiedade. O importante é notar as mudanças no comportamento do seu animal e relatá-las para um especialista em comportamento canino.

Bio Florais: Carência e síndrome do abandonoSe o seu cachorro estiver exibindo alguns dos comportamentos acima, considere o floral CARÊNCIA E SÍNDROME DE ABANDONO.   Esse composto busca tratar o apego, a possessividade e é indicado para animais que parecem mostrar rancor, urinando em lugares impróprios, destruindo coisas, e mais.


Como tratar um cachorro que está com ciúmes

Nos casos mais extremos, é possível que um cachorro que está com ciúmes sofra também de problemas de saúde.  Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o cão pára de comer ou lambe excessivamente suas patas. Quando esse for o caso, busque não só o acompanhamento de um adestrador mas também o de um veterinário.

Ainda que seja importante que você mostre ao seu animal que não seu cão não é o único que merece a sua atenção, em vários casos, a mudança no seu comportamento quando essa nova pessoa ou animal entrou na sua casa foi muito grande. Por isso, para o seu cachorro, continuar sabendo que ele tem o seu carinho e atenção pode fazer uma grande diferença. A associação positiva com o novo membro da casa também pode ser um passo fundamental para que o cachorro deixe de ter ciúmes e comece a associar o novo membro com coisas boas, como petiscos, carinho e atenção. Por fim, busque respeitar os limites do animal e não forçar as situações e sempre consulte um profissional de adestramento para ajudá-lo. Isso pode ajudá-lo a proporcionar uma transição mais tranquila.

Foto principal: Sad Mumby por Angela N. / CC BY 2.0 
Foto: Princess Doesn’t Like the Young Pup Getting Into Her Space por Steve Baker / CC BY-ND 2.0


Fonte: Link Animal