A Chegada De Um Novo Cão

Não há como prever como um cão vai reagir à chegada de seu novo parceiro canino.  E esta imprevisibilidade costuma deixar muitos candidatos ao segundo cão bastante ansiosos Será que ele vai sofrer muito?  Será que um dia irá me “perdoar”? Ele pode ficar doente?  O medo sempre aparece:  se o filhote é muito menor que o adulto, temos medo do adulto ferir gravemente o filhote;  se o filhote é de raça de grande e o adulto pequeno, morremos de medo do filhote não perceber sua força, e machucar o adulto. Enfim…O que pode acontecer?   O que é normal? O que pode ser considerado fora dos limites?

A primeira coisa a salientar aqui é que os cães nasceram para viver em grupos, sejam eles compostos de humanos, caninos, ou dos dois.  Por isso mesmo na grande maioria das vezes todos se ajeitam.  Porém esta fase de adaptação pode ocorrer de forma bem diferente do que imaginamos.  E isso acontece por que esperamos que os cães tenham atitudes típicas dos humanos, e não dos caninos.  Daí, muitas atitudes normais na linguagem canina  nos parecem tremendamente agressivas. 

Vamos analisar as coisas do ponto de vista deste cão que se vê tendo que dividir um território que até então era só dele.   De repente há um filhote cheio de energia, que rouba a atenção de todos.  O cão adulto deixa de ser mais um membro da matilha humana, e começa a fazer parte de uma matilha canina.  E como tal, precisa impor limites ao filhote, para mostrar que eles são muito diferentes, que o filhote lhe deve respeito, e não pode esperar que este brinque com ele como os demais irmãos de ninhada.

Ora, na linguagem canina estas mensagens são transmitidas através de rosnados, latidos, e pressionando os dentes sobre o focinho do filhote.  Muitas vezes também o adulto ignora o filhote.  Tudo isso deve ser permitido e tolerado, por mais que nos pareça cruel.  É importantíssimo que possamos permitir que o adulto estabeleça ordem entre eles.  Só assim eles poderão formar de fato uma matilha, e viver harmonicamente.

Em situações normais, não acontecem agressões físicas, ficando tudo no nível da ameaça. Porém, obviamente ter cães de tamanhos muito distintos não é muito recomendável.  Muitas vezes o cão grande pode machucar gravemente o cão pequeno, mesmo que a intenção original não seja essa.  Ainda assim, se o cão pequeno for o mais velho, não se assunte se ele dominar o filhote, mesmo que este seja 10 vezes maior que ele.  Não é o tamanho que define a liderança, é o temperamento.

Na maioria das vezes em que há maiores confusões, elas são causadas pela interferência humana.  No ímpeto de proteger o “pobre filhotinho” os humanos acabam privilegiando o filhote, mimando-o, e brigando com o cão adulto por “ser tão cruel”.  Com esta atitude só conseguimos passar a mensagem de que o líder não é o cão adulto, o que faz com que este se veja na obrigação de mostra-nos mais claramente de que o líder é ele.  Como ele faz isso?  Atacando o filhote, mostrando que ele é o mais forte.

Deixe que eles se entendam livremente.  Gradualmente o filhote vai aprendendo como deve se comportar com o outro, e as coisa vão entrando no eixos. É assim que deve ser! 

Como fazer as apresentações:

  • Se você puder, leve os dois cães a um “território neutro”.  Desta forma o adulto não irá encarar o filhote como um intruso.  O que facilitará bastante o contato entre eles.
  • Se a opção acima não for possível, uma boa alternativa é colocá-lo em cômodos separados por uma porta (fechada).  Eles não poderão se ver, pois o contato visual muitas vezes pode ser muito ameaçador, porém eles poderão sentir o cheiro  um do outro pelo vão embaixo da porta.  O que para os caninos é um ótimo cartão de visitas.  Não tenha pressa! Deixe que eles sintam o cheiro do outro tranqüilamente, sem apressá-los.  Quando perceber que eles estão bastante relaxados, abra porta de vagar para que haja um contato visual.
  • Para ajudar no entrosamento deles, pegue um pano velho e esfregue no corpo do filhote.  Então coloque este pano debaixo do prato de comida do cão adulto.  Assim o adulto irá associar o cheiro do outro a uma experiência muito prazerosa,  e diretamente ligada a sua sobrevivência. O que também irá facilitar muito a aceitação do filhote.

Outras Dicas

  • Brinque muito com o cão adulto, principalmente quando o filhote estiver por perto.  Mostre que o lugar dele no seu coração continua intacto.  Saia freqüentemente para passear só com ele, para que ele possa ter algum tempo sozinho com você.
  • Lembre-se sempre de respeitar a hierarquia da matilha, e cumprimente SEMPRE o adulto primeiro.  Da mesma forma ele deve ser alimentado em primeiro lugar.
  • Não trate nenhum dos dois como coitadinhos, fazendo concessões a eles. Não há nada de penoso nesta relação, e quanto mais claros forem os limitem que VOCÊ impuser a eles, mais rapidamente as coisas se ajeitarão entre todos.  
  • Leia as matérias “Melhorando a convivência de 2 cães na mesma casa”, e “A Importância da Liderança” e aprenda mais sobre a organização de uma matilha, e o seu papel nisso tudo.
  • As brincadeiras entre cães costumam ser bastante agressivas.  Quase sempre elas envolvem lutas ou perseguições.  É desta forme que o filhote desenvolve suas habilidades para tais atividades, e os cães costumam se distrair muito desta forma.  Portanto, a menos que haja uma situação clara de agressão, nenhuma atitude deve ser tomada.
  • Se seu cão adulto nunca demonstrou qualquer distúrbio de comportamento, não há motivo para acreditar que começaria a demonstrar a partir desta mudança em sua vida.  A chegada do novo cão não seria motivo para vir à tona um possível comportamento perverso enrustido.  Se você conhece seu cão, e ele não tem características agressivas, tudo terminará muito bem.

O mais importante:

Não sofra cada vez que o adulto rosnar para o filhote.  Ele está te ajudando a educa-lo! 

Fonte: DogTimes

Quando Posso Sair Com Meu Cão?

Quando posso sair com o filhote na rua?

Descubra quais são os cuidados mais importantes que você deve tomar antes que possa sair com o filhote de cachorro na rua.

Se você tem um filhote novinho e deseja passear na rua, é importante tomar algumas medidas preventivas para garantir sua saúde.

Será que você pode sair com seu filhote na rua antes das 3 doses da vacina polivalente?

Meu filhote já pode passear na rua? Esta é uma das perguntas mais frequentes que recebemos entre as dúvidas de leitores que são novos proprietários de filhotes de cachorros. Para quem já tem cachorro a muito tempo, pode parecer estranho o fato de muitas pessoas não saberem quando podem sair na rua com seu filhote de cachorro. Como crio cães durante toda minha vida, faço parte do grupo de pessoas que tem como certo o fato de ser absolutamente inconcebível permitir que filhotes de cachorros saiam de casa para passear na rua antes das três doses de vacina.

 

Quando posso sair com o filhote na rua?

Mas afinal, será que é mesmo imprescindível aguardar o termino de todas as doses de vacina antes de sair na rua com seu cachorro? Quanto tempo é recomendado esperar para que você possa sair de casa com segurança com seu filhote?

Quando posso sair com o filhote na rua?

É importante compreender que não é apenas saindo na rua que seu filhote fica suscetível a desenvolver doenças. Na verdade, um filhote não vacinado, não deve passear na rua nem mesmo se for levado no colo. Outros animais que passeiem na rua, podem transmitir doenças para um filhote não imunizado, por isso os cuidados devem ser ainda mais extensos do que simplesmente limitar os passeios de seu novo pet pela rua.

Quando os filhotes chegam em seus novos lares, recomendo que a família tome as seguintes precauções:

    • Coloque na soleira externa da porta de casa um paninho embebido em uma solução de água sanitária e água para limpar a sola dos sapatos;
    • Sempre lave as mãos antes de brincar ou manipular seu filhote;
    • Se possível, evite visitas em sua casa de pessoas que tenham cães ou estejam vindo de um passeio pela rua;
    • Procure um veterinário que possa atender seu filhote em sua casa;
    • Se você tem outro cachorro, não passeie na rua com ele até que seu novo filhote esteja completamente vacinado;
    • Mantenha os sapatos que você e sua família utilizam na rua, longe do alcance de seu filhote de cachorro.

 

 Pode parecer um certo exagero a primeira vista, mas garanto que medidas simples como estas são capazes de salvar a vida de filhotes de cachorros.

Quando posso sair com meu filhote de cachorro na rua?

Quando posso sair com o filhote na rua?

Em geral, um filhote que comece a ser vacinado da forma adequada, estará completamente imunizado por volta dos 4 meses de idade. Já falamos a respeito do esquema ideal de imunização para filhotes de cachorros na coluna “Papo com a Veterinária”. Segundo a Dra Andreia Fragoso, é muito importante que todos os animais de estimação estejam vacinados da maneira correta.

A vacinação é sem a menor sombra de dúvida o método de proteção mais confiável e eficaz contra as doenças infecciosas que acometem os animais. Quanto maior for o número de cachorros e gatos que estiverem com suas carteiras de vacina em dia, maior será a proteção geral dos animais pois a imunização em massa produz o chamado “efeito rebanho.” Ou seja, quanto maior for o número de animais domésticos vacinados, menor será o risco de tornar as doenças endêmicas, protegendo inclusive os animais que não tem acesso a vacinação.

É por este motivo que os veterinários recomendam que você não leve seu cachorro para passear na rua antes que ele tome todas as vacinas indicadas, já que um filhote sem vacinação, não possui a proteção necessária para caminhar na rua sem correr riscos de contágio, ficando sujeito a adquirir doenças que poderão ser fatais. Por isso que você também não deve permitir que um filhote que não esteja totalmente imune tenha contato com outro cachorro que passeie regularmente pela rua.
Quando posso sair com o filhote na rua

Para você compreender melhor o motivo pelo qual seu filhote não deve passear na rua antes de estar totalmente imunizado, imagine, que da mesma maneira que nossos bebês, os cachorros também nascem frágeis e precisam de cuidados especiais com sua saúde durante os primeiros meses de suas vidas. Durante as primeiras semanas, a mamãe do cachorro está oferecendo para ele anticorpos e toda nutrição necessária através do leite materno. Apenas na fase de desmame, em torno da terceira ou quarta semana de vida o filhote deve ser vermifugado e vacinado. Nesta fase importante de sua vida, o filhote precisa ser examinado por um médico veterinário, para ser avaliado. Como já mencionado mais acima, particularmente, sempre sugeri que o proprietário deva solicitar que seu veterinário realize as primeiras vacinações em sua casa, a fim de evitar qualquer possibilidade, mesmo que pequena, de contagio por qualquer tipo de doença ao frequentar locais onde haja trânsito de outros animais que possam estar doentes. Filhotes não imunizados são muito frágeis, podem adoecer facilmente e clínicas veterinárias de fato, são locais que podem oferecer riscos em potencial.

É natural que os proprietários de um filhote novinho não vejam a hora de passear com ele na rua, afinal, faz parte do início do aprendizado de todos os cachorros conhecer pessoas e outros animais. Na verdade, o quanto antes você começar o processo de socialização através dos passeios na rua com seu filhote, melhor será para o desenvolvimento comportamental. No entanto, conforme comentado mais acima, seu cachorrinho precisa passar pela fase de vacinação de forma rigorosa, antes de ter a permissão de circular livremente em todo tipo de ambiente,sem que corra riscos desnecessários de contrair doenças perigosas.

Durante os primeiros meses de vida, é primordial que você mantenha seu filhote de cachorro dentro de casa e sem contato direto com outros animais de estimação que tenham como hábito passear na rua, pois os cachorros e gatos não estão livres de entrar em em contato com algum tipo de vírus. Quando um animalzinho já é imunizado, caso ele entre em contato com alguma doença na rua, não apresentará nenhum sintoma, justamente por estar imune a estas doenças, mas caso ele carregue consigo algum tipo de vírus, poderá transmiti-lo, infectando seu jovem filhote.

Os carrinhos para cachorros podem ser uma alternativa de passeios seguros com filhotes pela rua?

Quando posso sair com o filhote na rua

Quando posso sair com o filhote na rua?

Hoje em dia, os carrinhos para cachorros estão na moda e muitas pessoas acreditam que esta seja uma forma segura para promover passeios para seu novo amigo com tranquilidade. No entanto, é uma falsa impressão de segurança, pois quando um filhote entra em contato com o ambiente externo não é fácil prever tudo o que pode acontecer durante o passeio e certamente seu cachorro pode ficar exposto a potenciais fontes de contaminação.

Tenha em mente que durante os passeios, pessoas que estão na rua podem pedir para fazer carinho em seu cachorro, outros animais podem se aproximar, e apesar do carrinho para cachorro minimizar os riscos, não promove 100% de segurança contra contágio através de contato direto com pessoas e outros animais. Por isso, não são indicados para sair na rua com o filhote que não esteja completamente imunizado.

Com quantos meses um filhote pode sair na rua e ter contato com outros animais?

Quando posso sair com o filhote na rua?

Como acabamos de ver até aqui, filhotes de cachorro devem receber vacinação preventiva para ficarem completamente protegidos antes de passear na rua. Você também já sabe, que os filhotes são imunizados para que no futuro não transmitam doenças para outros animais. Já falamos aqui no blog que cachorros podem transmitir doenças para pessoas e esta, sem dúvida, também é uma questão muito importante com relação a imunização de seu filhote de cachorro. As doenças transmitidas de pessoas para cachorros e de cachorros para pessoas são conhecidas como zoonoses e estas doenças são muito perigosas, principalmente em se tratando de um cachorro novinho. Entre as Zoonoses mais incidentes, podemos destacar a Raiva e a Leptospirose.

Para que um filhote possa  sair na rua e ter contato com outros animais e pessoas ele deve estar completamente vacinado e você também deverá aguardar alguns dias após o término da última dose de vacina. Nem todas as regiões possuem a mesma indicação de doses e apenas o veterinário está apto a dizer se é ou não necessário aplicar em seu filhote de cachorro uma quarta dose de vacina. Em geral seu filhote deverá receber ao menos 3 doses da vacina.

Quais as vacinas mais importantes que meu filhote de cachorro deve tomar para poder passear na rua com segurança?

Quando posso sair com o filhote na rua?

Vacinas polivalentes e a antirrábica são as mais importantes para garantir a saúde de seu cachorro, antes de sair na rua com o filhote.

Você terá algumas opções que devem ser consideradas junto com seu veterinário. A vacina V8 ainda é utilizada por alguns veterinários, no entanto as V10, V11 e V12 são as mais modernas. Não podemos dizer que uma das vacinas é melhor do que a outra, mas sim que alguma delas será a mais indicada para o caso específico da região onde seu filhote irá viver.

A vacina V8 imuniza contra as seguintes doenças:

    • Cinomose
    • Coronavirose
    • Parainfluenza Canina
    • Hepatite Infecciosa Canina
    • Adenovirose
    • Parvovirose
    • Leptospirose canina (zoonose)

 

Doenças Conheça as principais doenças que podem infectar seu filhote de cachorro caso ele passeie na rua antes de estar completamente imunizado.
Cinomose A Cinomose é mais perigosa quando atinge cachorros com até 1 ano de idade, sendo altamente contagiosa através de secreções nazais, saliva e ar. No estágio inicial, um cachorro que esteja infectado pela Cinomose apresenta: febre, inapetência, indisposição, diarreia, vômitos, aumento das secreções nasal e oculares, além de problemas respiratórios. A Cinomose pode evoluir causando danos neurológicos, falta de coordenação motora e é comum que o cachorro acabe não resistindo a esta doença.
Parvovirose A Parvovirose é uma doença que infelizmente também é responsável por um grande número de mortalidade entre filhotes de cachorro. A Parvo é transmitida pela urina ou fezes de animais contaminados e os sintomas de um filhote de cachorro que esteja enfrentando esta doença são: diarreia, desidratação, inapetência e apatia.
Hepatite No caso da hepatite canina as principais vítimas desta doença são os filhotes mais novinhos entre quatro e dez semanas de vida. Os sintomas de um filhote de cachorro que esteja com hepatite são: febre, fezes e urina com sangue, sangramentos na boca e gengivas e aumento dos linfonodos.
Leptospirose A Leptospirose é uma zoonose e é transmitida basicamente através da pela de roedores, cães que vivem em regiões endêmicas estão muito mais suscetíveis a sofrer de Leptospirose. A vacinação é importantíssima, inclusive para o cachorro adulto. Os sintomas da Leptospirose são: diarreia, vômitos, inapetência e urina com sangue.

 

Para que seu filhote possa sair de casa com segurança ele deverá receber as vacinas com intervalo de 21 dias entre cada aplicação, e apenas após o término da vacinação ele receberá a vacina contra raiva, que normalmente será administrada em uma dose e uma vez ao ano. Os veterinários indicam que as vacinas devem receber um reforço anual, ou seja, todos os anos, seu cachorro deverá receber as principais vacinas, para que esteja completamente seguro. Neste assunto existe também uma segunda linha de veterinários, que possuem opiniões divergentes.

Além das vacinas convencionais, o veterinário anida pode optar por vacinas suplementares como a Giárdia, que é um protozoário que pode ser transmitido para pessoas, vacina contra gripe canina, e também contra a Leishmaniose. No entanto, estas vacinas não são extremamente necessárias caso seu cachorro viva em um ambiente onde ele não entre em contato com agentes transmissores.

Vacinas clássicas que devem ser administrada antes do filhote sair na rua

    • V8  – Vacina polivalente é a vacina mais importante para os filhotes de cachorros, protegendo-os contra sete doenças específicas e de grande perigo, que podem inclusive levar seu cachorro à morte: parvovirose, coronavirose, parainfluenza, adenovirose, leptospirose, cinomose e leptospirose.
    • V10;
    • V11 ;
    • V12;
    • V14 .

 

A diferença básica entre as vacinas V8, V10, V11, V12 e V14 (que você deverá administrar antes de seu cachorro ter permissão de passear na rua), são apenas as cepas de leptospirose, ou seja, a vacina V8 tem até oito sorovares da bactéria leptospira e assim por diante.

 

Vacina para cachorro - Esquema de vacinas para cachorros - Dra Andreia Fragoso

tabela de vacinação

Quando posso sair com o filhote na rua?

Depois de quanto tempo da vacinação meu filhote de cachorro já pode sair na rua?

    • Antes de seu cachorro sair para passear na rua ele deverá estar completamente vacinado. Após a vacinação anti-rábica mais ou menos em torno dos quatro meses de idade, tomando-se por base um esquema de vacinação ideal, como você pode conferir na tabela acima, seu cachorro já pode passear na rua com segurança. Antes de fazer o primeiro passeio pela rua com seu amigão, observe seu cachorro por alguns dias e veja se ele não tem nenhum tipo de reação alérgica ou apresenta algum sintoma que seja importante ser investigado por seu veterinário. Caso seu cachorro esteja bem disposto, outra questão importante é avaliar como está a vermifugaçãoAntes de seu cachorro sair para passear na rua, ou em qualquer ambiente externo, você também deverá vermifugá-lo.
    • Mesmo quando um cachorro já tem todas as doses de vacinas é importante ficar atento na necessidade de fazer uma vermifugação adequada a fim de controlar e prevenir a proliferação de vermes. Este tema também deverá ser abordado durante as consultas com seu veterinário a fim degarantir a total segurança de seu filhote já durante seus primeiros passeios na rua.

Banho no filhote – Quando posso levar meu filhote a um pet shop tomar banho?

    • Você não deve em hipótese alguma levar seu filhote tomar banho em pet shop antes de concluir o esquema de vacinação. Como vimos ao longo deste artigo, qualquer ambiente externo que seja frequentado por outros animais que passeiem livremente pela rua, pode ser um local que ofereça risco de contágio para um filhote que não esteja completamente imunizado.

Quando posso sair com o filhote na rua? – Considerações finais

Terminadas as três doses das vacinas polivalentes (V8, V10, V11, V12 ou V14) que são as mais importantes para sair com filhote na rua, você poderá administrar ainda, de acordo com a opinião de seu veterinário a vacina contra Tosse dos Canis, e contra a Giárdia. A vacina anti-rábica, é extremamente importante, e não deve ser excluída da carteira de vacinação de seu mascote. Mesmo a Raiva Canina sendo considerada praticamente erradicada na maior parte do Brasil e de Portugal. Atualmente, esta ainda é uma das doenças mais perigosas para os cães e não tem cura.

Em abril de 2015 a Raiva foi diagnosticada, em um paciente humano. Um homem de 38 anos, morador de Corumbá, um município da região centro oeste do Brasil, localizado a 415 km de Campo Grande. O homem contraiu a doença depois de ser mordido por um cachorro. O paciente foi transferido para a capital de Mato Grosso do Sul dia 18 de abril com diagnóstico positivo de Raiva e até a data de publicação deste artigo, estava passando por um tratamento experimental e se encontrava em coma induzido. Este tratamento inédito, salvou a vida de um jovem de 18 naos no ano de 2008 também no Brasil.

Atualmente em Corumbá, a situação de raiva é considerada crítica. A Secretaria Municipal de Saúde está recolhendo todos os animais encontrados nas ruas, que não tenham proprietários, para eutanasiá-los. Também em Corumbá , até abril de 2015, 19 pessoas tiveram algum contato com animais que apresentaram sintomas de Raiva.

Portanto vacine seu animalzinho contra raiva antes de sair nas ruas! A prevenção é sempre a melhor solução.

Fonte: Blog do Cachorro

Cinomose Canina

Cinomose canina

É uma doença infecciosa viral causada por um Morbillivirus da família Paramyxoviridae.

Esta doença é causada pelo vírus da cinomose canina que afeta principalmente os cães domésticos podendo contaminar outros animais selvagens.

A principal forma de transmissão do vírus é através de contato direto entre animais infectados por suas secreções nasais, orais, urina e também por meio de partículas disseminadas no ar causando o aparecimento dos sintomas clínicos da doença.

Após a infecção, os animais excretam o vírus nos fluidos corporais por períodos prolongados

Essa doença altamente infecciosa costuma ser aguda e febril, acometendo o sistema gastrintestinal, o sistema nervoso central (SNC), o sistema respiratório e a pele do animal.

Quando acometido o sistema gastrintestinal o aparelho digestivo é predominantemente afetado, ocorrendo inflamação na mucosa do estômago e do intestino, determinando o aparecimento de gastrite e enterite. O animal também apresenta quadros de vômito e diarreia que no início apresenta aspecto seroso tornando-se hemorrágica e purulenta no final.

Se a doença afetar o SNC causará inflamação das meninges ocorrendo meningite virótica, além dos sintomas de encefalite como: convulsão, contração muscular localizada, andar em círculos, micção e defecação involuntárias, somando-se como sinais típicos da doença.

O animal afetado também pode apresentar problemas no sistema respiratório, onde sobre a ação do vírus ocorre inflamação dos pulmões determinando o aparecimento de pneumonia, além da inflamação também diagnosticada na faringe e na laringe provocando tosse.

A forma mais benigna da doença é apresentada no modo cutâneo onde aparecem na pele do animal vesículas, pústulas e mucosas. Já nos olhos do animal desenvolve-se conjuntivite serosa.

O vírus da Cinomose é um patógeno com altos índices de mortalidade, sua letalidade é inferior apenas à raiva canina.

Embora não haja nenhuma terapia específica para a doença, que na maioria das vezes leva o animal à morte, métodos de detecção rápidos e confiáveis são extremamente críticos e essenciais para detectar a presença do vírus em níveis muito baixos, não apenas para salvar vidas, mas também para poupar tempo de análise e custo.

A vacinação como método preventivo, é a melhor forma de proteger nossos amigos contra o vírus letal da Cinomose.

Mantenha a vacinação do seu cãozinho sempre em dia!

Como Socializar Cães

Nem todos os donos de pets têm uma boa ideia de como socializar cães com outros animais e seres humanos, e isso pode se tornar um grande problema, já que, sem a capacidade de lidar bem e se comportar em situações de interação, os animais acabam tendo seus privilégios de liberdade reduzidos para que acidentes e brigas de pets sejam evitados.

Embora o serviço oferecido por adestradores possa ajudar bastante nesse processo, nem todos os proprietários tem condições financeiras de acesso a profissionais, e saber dicas de como socializar cães pode ser uma boa pedida para amenizar situações de confronto entre bichinhos de estimação.

Além de diminuir brigas com outros animais e sustos em pessoas desavisadas, a socialização dos cachorros pode trazer o benefício da diversão para os pets que se tornam mais amigáveis, pois, tendo companhia para brincar e se distrair, pode aumentar tanto a felicidade como a qualidade de vida do seu amigo de quatro patas.

Aplicar técnicas de socialização em cães ainda filhotes facilita muito o processo, no entanto, os cachorros já adultos também podem aprender a se comportar melhor na companhia de estranhos e de outros cachorros; sendo possível, inclusive, a amizade fiel entre cães e gatos – considerados “inimigos” naturais.

Se dentro de casas com mais de um pet a socialização já melhora muitos aspectos, esse cenário é ainda mais visível nas ruas; já que os passeios ao ar livre dos animais podem se tornar muito mais tranquilos e agradáveis quando o cão não se mostra agressivo em relação a qualquer tipo de pessoa ou animal que cruze o seu caminho.

 

Pela descrição, pode parecer que os animais mais antissociais são teimosos e mal-educados; no entanto, a agressão e a desconfiança desses pets ocorre – na maioria das vezes – em função da falta de entrosamento e contato com outras pessoas e seres da espécie quando ainda filhotes, causando neles a impressão de que qualquer tipo de aproximação por parte de um estranho é um sinal de grande perigo (que deve ser combatido com muitos latidos e até mordidas).

Sem noção de como educar e ajudar na socialização de seu bichinho de estimação, um dono de pet pode acabar piorando ainda mais a situação enquanto tenta ensinar seu amigão, e não é incomum presenciar cenas onde, para acalmar um cachorro agressivo, seu proprietário o encha de afagos.

No entanto, é preciso manter em foco que carinhos são tomados pelos cães como uma forma de recompensa e, portanto, ao tentar diminuir o estresse do pet com dengos, o seu dono está, na realidade, reforçando esse comportamento agressivo do cão (sem ao menos se dar conta). Confira, neste artigo, em que fatores do comportamento de seu pet você precisa ficar de olho para entender seu nível de sociabilidade, e como facilitar o convívio do pet com pessoas e outros animais.

 

A socialização de filhotes

Apostar em processos de socialização de cães ainda filhotes é uma boa opção para não precisar se preocupar com a agressividade dos pets em fase adulta. A interação de filhotes começa já no seu nascimento e, com isso em mente, é recomendado por muitos profissionais que o animal em questão não seja levado para uma família de humanos enquanto tiver idade abaixo de cerca de dois meses.

A motivação para essa indicação vem do nível de sociabilidade que o pet pode adquirir ao passar a fase inicial de sua vida na companhia da mãe e de irmãos, podendo aprender conceitos básicos de convivência e, com isso, facilitar sua interação com outros animais e seres humanos.

É importante que os donos de pets tenham bastante paciência ao tentar socializar seus cães, já que, por não terem tido contato o suficiente com o mundo, os filhotes ainda consideram boa parte das situações mais corriqueiras como alertas de perigo – o que desencadeia reações das mais diversas no animal.

Outro fator de atenção para a socialização de cães é a vacinação dos pets, que deve ser devidamente realizada (por meio da administração de todo o conjunto principal de vacinas para filhotes) antes que as técnicas mais básicas de interação sejam executadas. Isso se dá pelo fato de que, sem a medicação necessária, os animais domésticos correm o risco de adquirir uma série de doenças ao serem expostos ao mundo externo – fator imprescindível para que a eficácia do trabalho de socialização.

Da mesma forma que é recomendada a permanência dos filhotes ao lado da família nessa fase inicial de vida, também há quem indique a adoção de mais de um filhote ao mesmo tempo, pois, crescendo juntos, a interação e a sociabilidade dos cães aumenta. Entretanto, o fato de seu pet ser completamente conectado com outro animal com quem divide a casa não é garantia de que essa interação ocorra com outros animais ou pessoas desconhecidas.

 

Socializando cães adultos

Quem opta pela adoção de um pet já adulto deve buscar informações em relação ao nível de sociabilidade do pet, podendo elaborar medidas para facilitar sua interação com outros animais. Embora a socialização seja mais rápida e fácil quando o cachorro ainda é filhote e não tem comportamentos já estabelecidos, cães adultos também podem melhorar bastante as suas habilidades de interação quando bem treinados.

Uma boa pedida para iniciar o processo de socialização (e que pode tanto ser aplicada em filhotes como em cães adultos) é apresentar as situações que podem causar medo e desencadear reações agressivas no cão de uma maneira agradável, tentanto tirar da cabeça do pet a associação de determinada ocorrência com uma situação de perigo.

Levar seu pet para um parque que tenha a concentração de humanos e animais, por exemplo, pode ajudar bastante para que a socialização do pet comece. No entanto, o objetivo deste método não é o de que o cachorro chegue no local e já comece a brincar com outros amigos de quatro patas e, sim, que eles possam começar a se acostumar com este tipo de ambiente e com a presença de outras pessoas e animais nos locais em que ele circula durante seus passeios.

Deixar que o cão observe outros animais interagindo também ajuda para que ele considere a situação mais “normal” e fora da lista de perigos. Portanto, ao executar esse tipo de técnica, é importante recompensar as atitudes corretas do cão e a sua calma ao se aproximar de outros animais; assim como repreendê-lo quando houver atitudes agressivas e negativas.

 

Dicas para socializar cães

 

Conforme citado acima, boa parte dos métodos mais eficientes para socializar cachorros podem ser aplicados tanto em filhotes como em adultos e, a seguir, você confere uma lista de dicas e recomendações importantes para manter seu pet sociável e livre para encontrar outros animais e pessoas sem agressividade.

 

  • Não obrigue o cão a brincar com outros animais logo no início do processo. Ele deve poder observar o comportamento de outros pets sociáveis, e se acostumar a ambientes com pessoas e pets desconhecidos antes de interagir com eles, recebendo recompensas por bons comportamentos e repreendas por demonstrações de agressividade.
  • Ao apresentar seu cão para outros animais, certifique-se de que o outro pet é calmo e recebe bem a aproximação de amiguinhos. Acariciar o cão desconhecido pode ser uma boa opção para mostrar que ele não oferece perigo ao seu pet – no entanto, isso deve ser evitado em casos que o cachorro se mostra muito ciumento e possessivo em relação ao dono, já que ele pode se tornar ainda mais agressivo ao ver seu dono brincando com um desconhecido.
  • Introduza novas pessoas e animais na vida do seu pet de maneira gradual, e não tente apresentar muita coisa a ele de uma só vez.
  • Tenha paciência com seu pet. O processo pode não funcionar logo de início, mas a insistência e a constância trazem ótimos resultados.
  • Converse com um médico veterinário de confiança para descobrir novas técnicas e, se for possível, contrate um profissional de adestramento, pois ele pode ajudar bastante a acelerar o processo de socialização dos cães.
  • Ao executar qualquer método no sentido de ajudar seu pet a interagir com o mundo, imponha-se! O animal deve saber que é você quem está no comando, pois, somente dessa forma ele poderá entender suas recompensas e repreendas, aprendendo qual tipo de comportamento é o ideal.
  • Não permita que o cão seja agressivo quando tiver um contato mais próximo de outras pessoas ou animais. Diga “NÃO” de maneira firme, e puxe sua guia com firmeza em situações desse tipo, afagando o animal quando ele estiver mais calmo.

Cada vez que o animal se mostrar com muito medo ou muita agressividade em situações de encontro com outros pets, é sinal de que ele ainda não está preparado para uma socialização plena. É aí que a paciência se faz ainda mais importante no processo, sendo necessária a repetição das técnicas até que ele se acostume e entenda como lidar com novidades.

 

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/como-socializar-caes/

Bicho Precisa de Cuidado e Proteção

Autor: Daniel Macário | Fonte

Assim como a gente, os animais precisam de carinho, proteção, cuidado e amor. E não são apenas gatos, cachorros e peixes.

Em locais onde há espaço suficiente, dá para criar cavalos, pôneis, entre outros bichos comuns da fazenda. Seja qual for seu companheiro de estimação, o importante é proporcionar as necessidades básicas: alimentação, boa saúde, acomodação e comportamento.

Para ensinar sobre a importância de cuidar do bichinho, o Catavento Cultural e Educacional realizou grupo de palestras sobre o tema e proporcionou o contato com várias espécies. Entre os visitantes, estava Bruna Gabriela de Souza Antunes, 11 anos, de Mauá, que tem sete passarinhos em casa e ficou encantada com a minifazenda do Catavento. “Gostei de todos os animais: da ovelha, do minipônei e da minivaca”, afirma a garota, que prestou atenção aos cuidados. “Devemos cuidar bem da alimentação e da casa da vaca, pois ela produz nosso leite.”

Renan de Araújo Xavier, 11, curtiu o show de adestramento de cães. “Foi legal ver que eles aprendem a fazer todo o percurso. Parecia que estavam gostando. Até deu vontade de ter um cachorro.”

O público também aprendeu que existe dieta específica para cada espécie. Alguns animais têm restrições alimentares. Além disso, cada raça e idade têm ração adequada.

Ana Lívia de Souza Salvador Rocha, 6, aprendeu que o bichinho também precisa de atenção. “Brincar com os animais faz bem à saúde deles e à nossa.”

Só precisa lembrar que ter um bichinho em casa dá trabalho. Antes de adotá-lo, confira tudo que é necessário para proporcionar um lar saudável. Se morar em apartamento pequeno, por exemplo, não dá para cuidar de um cão muito grande. No entanto, um aquário pode ser boa opção.

Lembre que o dono também tem responsabilidades ao passear com o animal. “Devemos levar três saquinhos para limpar as fezes e nunca esquecer de sair com a coleira”, lembra Joel de Oliveira Prates, 10.

Animais ajudam em tratamento de saúde
Ter um pet em casa nos proporciona melhor qualidade de vida, segundo pesquisa da Associação de Psicologia dos Estados Unidos. Entre os benefícios estão a melhora da autoestima (gostar de si mesmo), menor preocupação no dia a dia e tranquilidade.

Em geral, quando o dono está triste, o animal faz com que ele se sinta melhor por meio de sua presença ou, até mesmo, de brincadeiras. Os bichinhos são usados, inclusive, para tratamentos terapêuticos.

A hipoterapia, por exemplo, é um método que utiliza cavalos para ajudar no desenvolvimento psicológico. Já a asinoterapia usa o contato com o burro para corrigir danos sensoriais, motores, cognitivos, afetivos e comportamentais.

Esse tipo de terapia é muito usado na infância, em pessoas com necessidades especiais, como deficientes físicos, no acompanhamento de crianças com paralisia cerebral, autismo e síndrome de Down.

Além disso, os bichinhos podem servir de companhia para pessoas que se sentem sozinhas. Os gatos, por exemplo, ajudam pessoas depressivas especialmente por meio do toque. Enquanto os cães podem servir de auxílio para o tratamento de crianças e jovens com transtornos psicomotores e de humor. Também são usados para reduzir os níveis de ansiedade em pacientes hospitalizados.

Bichinhos abandonados precisam de cuidados especiais
Abandonar animais é crime ambiental. Mesmo assim, ainda é muito comum encontrar bichinhos que foram deixados nas ruas por seus donos. No entanto, ao contrário do que muitos pensam, levar o pet para casa não é o melhor a fazer nessa situação.

O ideal é procurar um veterinário próximo, mesmo que o bichinho aparente não estar doente. Pode ser que ele esteja desnutrido ou com feridas pelo corpo. Esses problemas de saúde são comuns em animais que vivem na rua.

Apesar de muitos aparentarem ser dóceis, é importante tomar cuidado ao se aproximar. Ele pode ficar assustado com sua tentativa de o controlar e corre o risco de morder ou tentar escapar.

Se descobrir casos de maus-tratos, denuncie pelo telefone 181. Também é possível fazer reclamações por falta de higiene do dono com a Vigilância Sanitária pelo número 156. Esse tipo de atitude pode salvar a vida de muitos animais.

Principais cuidados
– Fazer carinhos positivos, como escovar os pelos, ajuda a manter o animal saudável. Conversar com ele também é prática importante. Tem de conhecer a natureza da espécie e entender que cada animal tem um jeito. Muitas vezes a agitação é uma característica dele.

– O animal precisa ficar em ambiente confortável que o proteja de vento, chuva e calor. Tem de verificar se está fora do alcance de possíveis problemas de saúde, como pulgas e carrapatos. Também é preciso adequar o espaço ao seu tamanho.

– Verifique sempre os recipientes de água e comida e não esqueça de limpá-los diariamente. Procure um nutricionista animal para saber qual é a alimentação adequada para a espécie e evite comidas gordurosas.

– O bichinho precisa ir ao veterinário pelo menos uma vez ao mês. Incentive a prática de atividades físicas, como brincadeiras com bolinhas, e leve-o para passear com frequência.

Saiba mais
Escovar cães, gatos e cavalos meia hora por dia faz bem ao animal. O contato libera a sensação de tranquilidade e melhora o humor.

Dar o mesmo alimento que comemos ao bichinho pode prejudicar sua saúde, pois possui muita gordura e sal, que podem causar danos ao organismo do pet.

Fonte: PetRede

Vai Viajar? Precisa Deixar Seu Cão Sozinho?

As férias chegaram?  Está na hora de visitar a família? Ou precisa de fazer uma viagem de trabalho? E agora o que fazer? Aqui vai algumas dicas para ajudar seu cão ficar sozinho. Há sempre a possibilidade de levar o animal para um canil, mas nem sempre isso é viável. A melhor opção é deixar o animal em casa. Especialistas em comportamento animal afirmam que os animais lidam melhor com a ausência do dono quando ficam no seu território.
Pode pedir a ajuda de um amigo ou da família, mas vai precisar de fazer alguns preparativos antes de se ausentar.
A melhor opção é a sua casa
Se tiver algum amigo ou alguém da família que possa ir ou ficar em sua casa, é preferível que o animal fique no seu lar. Desta forma ele fica em território que lhe é familiar, não corre o perigo de contrair doenças de canil, e hotel para cachorro, irá ficar numa jaula pequena ou cercado durante longos períodos de tempo. Se seu cão não estiver acostumado com esses espaços, poder ter problemas.
Mantenha a rotina diária
O seu animal sofrerá menos stress se a sua rotina diária se mantiver o mais possível. A pessoa que ficar a cuidar dele deverá imitar as actividades que o dono costuma fazer com o animal (o passeio matinal e de fim de tarde por ex.).
O dono é insubstituível
A pessoa que ficar a cuidar do seu animal deve ser prevenida sobre possíveis alterações no comportamento do seu cão. Um animal que seja muito apegado ao seu dono poderá ter falta de apetite. Se este comportamento se mantiver mais de três dias, deverá ter autonomia para levar o animal a um veterinário. É obvio que essa pessoa deverá ser alguém da sua inteira confiança.
Planeja as horas de visita
Tente estabelecer a mesma rotina de horários para alimentação, brincadeiras e passeios. Sempre checar a água e comida fresca e manter limpo seu território das necessidades. Dependendo o tipo da raça do seu cão uma visita diária é suficiente, mas se o cão for de raças de alta energia deverá fazer de 2 ou mais visitas diárias com tempo para exercícios.
Território
Lembre-se que o seu amigão vai ficar durante longos períodos de tempo sozinho. Algumas coisas que nunca lhe chamaram a atenção podem tornar-se brinquedos irresistíveis. Prepare a sua casa e guarde tudo o que possa ser destruído pelo seu cão (ou perigoso para ele). Fazer um vistoria no território é sempre recomendável.
A caixa das surpresas
Arranje uma caixa e coloque lá dentro tudo que poderá ser utilizado para cuidar do seu amigão na sua ausência de preferencia objetos preferidos do seu amigão. Não esqueça também de deixar medicamentos, guloseimas, trela, telefone do seu veterinário e muito brinquedos.
Reduza a ansiedade
O seu animal pressente quando o dono se está a preparar para uma viagem. Porquê? Guarda as suas roupas em malas que cheiram a lugares desconhecidos para seu amigão e anda constantemente de um lado para o outro da casa em vez de estar assistindo televisão. Se possível, reduza o stress do animal fazendo as malas uns dias antes de partir. Assim pode voltar à sua rotina e acalma-lo. Procure sempre evitar despedidas longos, fazendo muitos carinhos, etc. Tenta ser o mais natural possível,  agir sempre da mesma forma quando deixa sua casa para ir trabalhar.

Fonte: Cão Amigão

As 7 Melhores Raças de Cães Para Viver Com Crianças

Golden Retriever

Crédito: Bigstock.

Crédito: Bigstock.

São cães inteligentes, de porte médio, com temperamento equilibrado e bastante ativos. Uma raça perfeita para crianças que querem brincar com seus animais de estimação e não apenas acariciá-los. O Golden Retriever também se destaca por gostar de brincadeiras que envolvam água, portanto banho nunca é problema e até na piscina eles se divertem.

 

Labrador Retriever

Crédito: Bigstock.

Crédito: Bigstock.

Primo do Golden Retriever, trata-se de uma raça tão simpática, protetora e brincalhona quanto a do Golden Retriever, mas tem diferenciais práticos que costumam fazer diferença na escolha de algumas famílias.  Quando adultos eles ficam com porte físico maior, o que pode exigir mais espaço, por outro lado têm pelos mais curtos o que é um alívio para quem pretende criá-los com livre acesso ao interior da casa.

 

Beagle

Crédito: Bigstock.

Crédito: Bigstock.

Um cão de pequeno porte, mas com grande energia, tanto que é recomendável adotar o costume de passeios diários ou exercícios para que ele não acabe descontando com buracos no quintal ou sapatos mordidos. Apesar disso, é um cão muito dócil e sociável. Muitos optam pelo Beagle justamente por ele não crescer muito e manter-se leve, mesmo depois de adulto, o que tranquiliza pais com crianças pequenas que brincam com o cão.

 

Collie

Crédito: Bigstock.

Crédito: Bigstock.

Tem forte instinto familiar e de propriedade, o que o torna um bom guardião. É dócil com crianças e, por ser uma raça de pastoreio, é fácil de ser treinada, podendo responder até mesmo aos comandos dos pequenos. Collies têm porte médio e pelagem exuberante, o que é muito admirada por algumas famílias e vista como problema por outras que não querem problemas com pelos.

 

Buldogue Inglês

Crédito: Bigstock.

Crédito: Bigstock.

Não costumam vencer concursos de beleza, mas são a raça ideal para quem quer companhia e tranquilidade. Você dificilmente verá um Buldogue gastar suas energias mastigando o sofá ou pegando o que não deve para fugir em seguida. Seu temperamento pacato, contudo, não o impede de ser afetuoso com crianças. É uma raça resistente, atenta e leal.

 

Bull Terrier

Crédito: Bigstock.

Crédito: Bigstock.

Um parente do Buldogue, mas com muito mais energia. Resistência é outra característica marcante da raça. Um Bull Terrier suporta longas caminhadas, horas de brincadeiras e não se incomoda com os abraços e agarrões que crianças adoram dar em seus cães. Se treinado desde cedo, pode se tornar um animal bastante obediente.

 

Setter Irlandês

Crédito: Bigstock.

Crédito: Bigstock.

Um cão para crianças cheias de energia, que queiram correr e brincar muito em espaços abertos. Apesar da pelagem longa, o Setter Irlandês é um cão veloz e atlético. Alguns criadores dizem que seu temperamento “indomável” torna o adestramento mais difícil, mas ele está longe de ser feroz ou perigoso. Pelo contrário, é bastante sociável e sempre procura estar perto das pessoas da casa.

Fonte: Sempre Família

Meu Cachorro Lambe Tudo, Isso É normal?

Porque os cachorros lambem? O que realmente significa quando um cachorro te lambe?

Alguns cães são lambedores clássicos, acabam lambendo tudo que está à sua frente, outros podem simplesmente lamber você, como se roubassem um beijinho ocasional. O ato de lamber pode ser resultado de diversos tipos de emoções caninas, que podem variar desde a felicidade até o medo. Em geral, quando um cachorro te lambe, a atitude dele é inofensiva. Você até pode querer questionar este comportamento lambedor com seu adestrador ou mesmo com seu veterinário. Geralmente questões comportamentais, como um alto grau de ansiedade, podem exigir alguma ajuda veterinária, e por que não, também de seu adestrador, afinal, em casos de cães que se lambem excessivamente, pode acabar resultando em problemas sérios, como feridas na pele.

Porque os cachorros lambem seus donos?

Cachorros lambem seus donos por muitos motivos

Cachorros lambem seus donos por muitos motivos e a maioria das pessoas acredita que é uma forma que o cachorro utiliza para demonstrar carinho, não é verdade? Geralmente é isso mesmo, cães certamente lambem seus donos para demonstrar afeto. Quando o seu cachorro te lambe, quando você chega em casa, certamente esta é uma maneira que ele tem de lhe demonstrar amor, para que você sinta que ele está muito feliz em rever você, mas nem sempre, quando um cachorro lambe seu dono, ele está querendo demonstrar amor. Vamos falar um pouco mais sobre isso a seguir.

Porque meu cachorro lambe?

Cachorros lambem seus donos para demonstrar carinho

Talvez seu cachorro esteja lambendo você pois você tem um gosto bom

Você já teve vontade de comer pipocas ou batata frita? Muitas vezes este desejo acontece pois você está com necessidade de suprir uma carência de potássio em seu corpo.  Sua pele possui um sabor salgado natural, e se você ainda estiver um pouco suado, a quantidade de sal em sua pele pode aumentar consideravelmente. Em casos de cachorros que acabam ficando com uma mania de sentar ao seu lado e lamber seu braço obsessivamente, provavelmente ele está apenas curtindo o sabor salgado de sua pele. Em geral o cachorro irá lamber você até que todo esse resíduo salgado desapareça.

 

Seu cachorro pode estar lambendo você porque ele está feliz

Talvez seu cachorro esteja lambendo você pois ele está se sentindo feliz

O ato de lamber para um cachorro, é a primeira manifestação de carinho que ele sente em sua vida. A mamãe de seu cachorrinho, provavelmente costumava lambê-lo da cabeça aos pés, até que ele adormecia em um sono profundo. Quando seu cachorrinho era um filhotinho ele lambia sua mãe para pedir comida e ele reconhecia seus irmãos pelo cheiro da lambida de sua mãe. De fato,cães utilizam lambidas como um mecanismo muito importante para suas inter relações e explorações do mundo a sua volta, principalmente durante os primeiros meses de sua vida. Então, naturalmente, o ato de lamber para um cão, remete a uma memória positiva que envolve conforto e carinho. Quando um cachorro lambe ele libera o hormônio do prazer, chamado endorfina. Por este motivo, geralmente os cães tendem a lamber como uma demonstração de carinho. Provavelmente quando seu cão te lambe, ele está feliz e ao te lamber, deseja que você compartilhe com ele esta felicidade.

Talvez seu cachorro esteja lambendo tudo para demonstrar dominância

Todo mundo sabe que os cachorros naturalmente seguem um tipo de ordem social dentro de seu grupo, ou no caso, de sua família. Então, podemos dizer de uma forma bem simplificada, que na cabecinha de seu cão, alguém tem que ser o líder. Alguns cães podem utilizar este comportamento de lamber, para impor sua autoridade sobre sua família. Quando um cãozinho quer se colocar como o líder de seu grupo familiar, muitas vezes, ele pula em cima das pessoas e tenta lamber o rosto delas, neste caso, a melhor maneira de agir é virar o rosto e desencorajar seu cão a repetir este comportamento apenas ignorando ele.

Geralmente, quando um cãozinho adota este tipo de comportamento, ele está apenas tentando se colocar no comando, subindo o mais alto possível em você para que ele se sinta superior. É realmente importante desencorajar uma atitude como esta. Em geral, passeios de coleira são bastante úteis para começar a mostrar ao cão qual deve ser o seu comportamento em relação a sua família. Provavelmente, a energia que você ou seus familiares estão usando para falar com seu cão, está sendo equivocada e ele está confundindo as coisas. Neste caso, pesquise mais sobre o assunto e se não conseguir resultados sozinho, busque o quanto antes a ajuda de um especialista em comportamento canino para corrigir este comportamento. Tenha em mente, que a ansiedade, ou comportamentos obsessivos em seu cão, geralmente são motivados, ou por falta de exercício, afinal cães precisam gastar energia ou por mensagens erradas, que passamos ao nosso amigão.
Porque os cachorros lambem? O que realmente significa quando um cachorro te lambe?

Talvez seu cachorro esteja lambendo tudo como um sinal de ansiedade

Cães que adquirem um comportamento de lamber as coisas, pessoas ou a si mesmos de forma compulsiva, podem estar com problemas relacionados a ansiedade. Se o seu amigo peludolambe tudo que encontra a sua frente, como brinquedos, mobílias, pessoas que visitam a casa, é possível que ele esteja estressado.

Se você se identificou com este quadro, seria interessante reservar um período do dia para modificar os hábitos de seu amigão. Todos os cães necessitam gastar energia e para isso caminhadas também são uma grande ajuda, não só para se exercitar, mas também para focar a energia em coisas diferentes. Cães vivenciam tudo o que acontece ao seu redor e principalmente aqueles cães que passam o dia em locais agitados, com grande movimentação de pessoas, ou em lugares compactos, precisam muito poder passear ao ar libre e exercitar suas pernas para poder espairecer suas mentes. O exercício irá, não apenas acalmá-lo, mas também aliviar grande parte do stress de seu dia a dia.
Brinquedos de forrageamento podem ajudar o cachorro que lambe tudo

Você já reparou que cães que vivem na rua, normalmente não apresentam desvios de comportamento? Sabe por que isso acontece? Na natureza os cães e seus parentes, como os lobos, são animais andarilhos, eles precisam caminhar, é da natureza deles!

Quando você estiver fora de casa ou se for impossível para você fazer uma caminhada em determinado dia, procure proporcionar para seu cachorro alguma forma de distração dentro de casa. Uma boa ideia é colocar alguns petiscos (ou até mesmo uma pequena porção de ração seca) em brinquedos interativos que exigem que o cachorro role o brinquedo para obter o alimento, estes brinquedos são chamados de brinquedos de forrageamento (forrageamento é a busca e a exploração de recursos alimentares. É uma habilidade particularmente importante pois afeta a aptidão do animal, influenciando diretamente a sobrevivência.), estes brinquedos são muito interessantes pois despertam os instintos do cachorro e estimulam suas habilidades de caça. Procure proporcionar uma certa diversificação dos brinquedos, trocando-os ou se possível reciclando os brinquedos com frequência para que seu cão não fique entediado com todos eles.

Por que cachorros lambem tudo?

Por que meu cachorro lambe tudo?

Como você pôde observar até agora, seu cachorro usa sua língua com a intenção de explorar o mundo. A língua é para seu cachorro, algo muito parecido com o que nossas mãos sãos para nós.  Eles lambem para fazer carinho, lambem para sentir o gosto das coisas, lambem para explorar, lambem para reconhecer pessoas e animais, lambem para demonstrar submissão, lambem para demonstrar dominância, lambem quando estão estressados, etc. É importante compreender que lamber é uma atitude completamente normal entre os cachorros. E se seu cão simplesmente lamber as coisas de uma forma natural, não tem com o que você se preocupar. No entanto, alguns cães acabam exagerando um pouco em toda esta lambeção e aí você deve ficar alerta. Se seu cachorro persegue você e sua família a todo tempo, em qualquer lugar que você vá, lambendo insistentemente, ou mesmo, se uma visita chega em casa e ele não consegue parar de lamber esta pessoa, provavelmente existe um comportamento obsessivo acontecendo com seu cão.
Será que seu cachorro está te lambendo para que você dê mais atenção para ele?

Se seu cachorro é um lambedor compulsivo, você também deve observar como você tem reagido quando seu cachorro te lambe. Será que você pode ter falado com ele em um tom doce enquanto ele se lambia? Isso pode ser um problema. Questione-se se você não pode ter acabado (no entendimento de seu cão), elogiando aquele comportamento de lamber de alguma forma. Será que seu cão pode estar te lambendo com a intenção de que você dê mais atenção para ele? Certifique-se de dar carinho e atenção para seu cachorro, em qualquer circunstâncias, isso inclui o comportamento de lamber, somente nos momentos em que ele estiver demonstrando-se calmo, para não incentivar comportamentos indesejados.

Fonte: Blog do Cachorro

Porque Alguns Cães Ofegam o Tempo Todo?

Cães costumam arfar com frequência, pois é o modo que eles têm para se resfriar. Eles ofegam quando o clima está quente ou após fazer exercícios. Ofegar é também um sinal do aumento da respiração, que acontece quando os cães ficam animados. Nessas circunstâncias, isso é completamente normal. Entretanto, se o seu cão estiver ofegando muito, além dessas circunstâncias, pode ser um sinal preocupante.

Respiração

A respiração primária dos cães se dá pelo nariz. Às vezes, quando a temperatura está alta ou se o cão se exercitou recentemente, precisará de mais ar e, dessa forma, começará a respirar pela boca ou ofegar. Isso permite que mais ar circule, oxigenando o sangue. Arfar também permite a perda de calor, através da evaporação, o que ajudará o cão a esfriar sua temperatura corporal.

Ofegação em excesso

A ofegação pode ser uma preocupação, se for excessiva ou não aparente estar relacionada às circunstâncias mencionadas. Se, por exemplo, a temperatura não for alta e o seu cão não estiver se exercitando, a ofegação repentina e em excesso deve ser investigada mais a fundo. Se o seu cão estiver excitado, ansioso ou nervoso, esse estado de espírito pode ser a explicação. Do mesmo modo que, se houver uma cadela grávida perto de dar à luz, a ofegação indica que ela entrou em trabalho de parto.

Razões médicas para a ofegação excessiva

Algumas doenças e medicamentos fazem os cães ofegarem. Cães que estão prestes a vomitar também costumam arfar bastante. Às vezes, cães vomitam porque comeram ou beberam muito e rápido demais ou ofegam e vomitam por questões médicas. Um início súbito de ofegação excessiva que não está relacionado à temperatura, ao exercício ou ao humor e que não desaparece após dez minutos pode ser um indicativo de insolação ou envenenamento. Se houver qualquer motivo para suspeitar de uma razão médica para a respiração ofegante, a boca e a língua do cão devem ser inspecionados, para verificar se estão se tornando azuladas; caso isso aconteça, o cão deve ser levado imediatamente ao veterinário.

Ofegação específica da raça

Cães braquicefálicos, como boston terriers, bulldogs e pugs, têm a mandíbula superior compactada ou os focinhos curtos. Esses cães ofegam mais porque seus palatos mole são empurrados mais para trás na cabeça, o que causa a constrição da faringe e torna a respiração mais difícil.

Fonte: Ehow

Bons Motivos Para Passear Com Seu Cão

Frequentemente ouvimos donos de cães duvidando e questionando a real necessidade dos passeios diários com os peludos. Não é raro a gente ouvir coisas como:

- Minha casa é grande, ele tem acesso a tudo.
- Tenho um quintal amplo, ele pode correr e brincar quanto quiser.
- Ele nunca fica sozinho em casa, sempre tem gente prá ficar com ele.
- É claro que ele pode fazer xixi em casa, o jornalzinho está sempre pronto.
- A gente sai de carro e de vez em quando ele vem com a gente.

Bem, essas e outras frases fazem parte da rotina de muitos donos de cães. É claro que não fazem por mal, mas há muitos motivos importantes para levar seu peludo para passear. Com certeza ele terá uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos.


Um cachorro que tem acesso à casa toda é muito bom, mas se o único mundo que ele conhece é sua casa, prepare-se para ter um vigia tempo integral. O grande problema desses cães é que o mundo ao redor torna-se ameaçador. O cachorro só conhece sua casa e as pessoas que moram com ele, ou seja, ele não vai ser sociável o suficiente para viver em sociedade. Cada vez que ele tiver que sair ( veterinários, viagens, etc ), vai ser um estorvo para os donos, pois a atenção terá que ser dobrada e os cuidados redobrados.

A socialização do cachorro é fundamental para qualquer situação. Muda desde a maneira dele se comportar na rua ou em lugares estranhos até a maneira como ele recebe visitas em casa. Quem já passou pela experiência de visitar amigos que tenham um cachorro que não foi devidamente socializado sabe o quão desagradável se torna essa situação. Então, donos que amam seus peludos, nada como passeios diários para torná-lo amado pelos seus amigos também.

Esse é apenas um dos vários motivos. Para quem pensa que tem um quintal grande e o peludo vai correr e brincar o dia todo, más notícias. O cachorro só corre e brinca pelo quintal quando estimulado, ou seja, quando alguém fica com ele jogando bolinha, fazendo companhia e correndo, ou simplesmente, em outras palavras, obriga-o de forma gostosa a fazer exercícios. Um outro cão pode ser também estimulante, mas nesse caso você deve ter vários outros cuidados.

A falta de caminhadas diárias pode tornar o cão hiperativo e destruidor. O cão tem uma energia quase inesgotável e, se ele não gastar pelo menos um pouco dessa energia nesse tipo de exercício, pode direcioná-la para outras atividades, na maioria das vezes politicamente incorretas como por exemplo destruir móveis, roer batentes, portas, mesas e cadeiras ou simplesmente correr alucinadamente pela casa correndo o risco de, além de derrubar tudo, se machucar.

Na verdade, existem inúmeras razões para tornar o passeio com o peludo parte da rotina diária de vocês, inclusive o vínculo que se fortalece quando o animal sabe que vai passear com você, que será uma atividade agradável entre ele e o dono, uma troca, um momento que eles dividem, além disso, ninguém pode negar que uma caminhada é extremamente saudável para os bípedes também.

Bem, todos os cães, independente de raça, precisam de uma dose diária de exercícios para manter a forma e a saúde. A quantidade desse exercício varia de acordo com raça, idade e tamanho.

Na verdade, conforme você for fazendo dos passeios uma rotina, você mesmo vai perceber as necessidades de vocês dois. Inclusive se você for sempre aos mesmos lugares, terá muitas trocas de experiência com outros donos que também frequentam esses mesmos lugares. Depois você vai perceber que o cachorro é um excelente relações públicas nos passeios, isso já deu até casamento…

Quando você adquire um cachorro, adquire junto uma lista de responsabilidades e uma nova rotina. Alimentação, carinho, cuidados, banhos, visitas ao veterinário, inclua nessa rotina seus passeios diários. O cachorro é resistente a variações climáticas, então nada de se acomodar porque tá muito frio ou ficar com preguiça porque tá muito calor. Com certeza seu peludo vai curtir e agradecer com muito carinho.

Bem, agora um assunto que gera muitas discussões, a coleira. Evite sair com seu cachorro solto. Eu sei que é realmente gostoso andar com o cão ao nosso lado sem guia, dá uma sensação de poder, amor incondicional, parceria e reciprocidade. Mas tenhamos sempre em mente que o cão, assim como todos os outros animais, é imprevisível. Qualquer coisa que chamar a atenção dele pode fazê-lo sair em disparada, principalmente se a “coisa” em questão for uma sedutora cadelinha no cio e seu animal for um conquistador. Pode aparecer um pequeno animal que lhe chame a atenção e, nessa hora, o instinto de caça fica mais aguçado. Pode um cachorro bravo estar passeando na guia e o seu vai dar um “oi, amigo” e sair machucado. Tudo isso sem contar a quantidade de cachorros atropelados que vemos por aí.

Se a sua reclamação é que o cachorro puxa muito e você se cansa demais, nada como um bom treinamento para fazê-lo andar ao seu lado. Procure conhecer a coleira Gentle Leader, que não deixa o cachorro puxar, não enforca o animal e ao mesmo tempo age mostrando que você é o líder da matilha, sem acabar com nossos braços. Alguns veterinários brasileiros já conhecem e indicam seu uso.

Bem, se você se animou e resolveu virar um atleta junto com seu cão, leve-o ao veterinário e certifique-se que ele não tenha nenhum problema cardiológico ou respiratório, assim como nas juntas ou ossos. De preferência avise que você vai começar com essa atividade e peça um check-up do seu companheiro.

Agora é só juntar os acessórios, colocar seu tênis mais confortável e começar e se divertir. BOM PASSEIO !!!!!!!

PS: Não se esqueça do saquinho para catar os “presentes” que nosso amigo deixa pelo caminho.

Fonte: Web Animal